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O marketing alternativo em tempos de crise

  Que os dados não são animadores para o investimento publicitário na imprensa, não é novidade. E eis a prova. Só a preços de tabela, e sem contar com os […]

Filipe Pacheco
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O marketing alternativo em tempos de crise

  Que os dados não são animadores para o investimento publicitário na imprensa, não é novidade. E eis a prova. Só a preços de tabela, e sem contar com os […]

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Que os dados não são animadores para o investimento publicitário na imprensa, não é novidade. E eis a prova.

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Só a preços de tabela, e sem contar com os descontos feitos pelos departamentos comerciais, os investimentos publicitários tiveram, em Fevereiro, descidas a rondar os 15 por cento face ao período homólogo do ano anterior. As previsões das agências de meios para este ano também não trazem razões que façam sorrir o sector. Se não, vejamos.

Estávamos no período posterior à eclosão da crise, e a Initiative previa reduções entre os 10 e os 15 por cento para a imprensa. O Omnicom Media Group, com projecções um pouco menos pessimistas, fazia uma discriminação entre a imprensa diária e a não diária, mas nem por isso exorcizava algum do pânico instalado, hoje, em algumas das empresas de media do país. Uns perspectivam o fecho de títulos. Outros procuram a fórmula que sustente um modelo de negócio. Ainda há aqueles a quem, independentemente do cenário e das circunstâncias, tal como em qualquer empresa, é pedido que alavanquem as vendas, que contrariem a tendência de queda em alguns segmentos de imprensa e que, em suma, tragam mais receitas para as editoras.

É também conhecida a inevitabilidade das campanhas de brindes e produtos associados como forma dos jornais e revistas “piscarem” o olho ao leitor quando estão em banca. Houve quem resistisse a esse fenómeno, alegando tratarem-se de tácticas que desvalorizariam o produto principal exposto nas bancas: os jornais e as revistas.

Mas até o último dos resistentes, José António Saraiva, que quis fazer um Sol sem acções promocionais, se vergou à lógica do mercado e viu-se obrigado a introduzir uma colecção de livros de história no jornal, sucedendo-se desde então várias acções promocionais.

Ou seja, o fenómeno tornou-se da tal forma generalizado que, face à conjuntura actual, importa perceber se as editoras estarão ou não a acompanhar, no investimento em marketing, a tendência de quebra que se está a verificar no mercado ou, por que não, se estarão ou não a ponderar uma inflexão nas suas estratégias. Isto quando não há semana em que não surjam novas acções promocionais, sejam elas com livros, faqueiros ou produtos de cosmética, consoante o posicionamento do título. Em relação ao Sol, não foi possível saber qual a estratégia que o título pretende implementar para esta área de negócio ao longo do ano, por não ter havido possibilidade do M&P entrar em contacto com os seus responsáveis.

A Sábado, do grupo Cofina, optou, em 2008, pelo lançamento da Biblioteca Sábado. Em Janeiro deste ano decidiu dar continuidade à iniciativa, já na quarta, edição que se prolongou até 6 de Março. A Lolita, de Vladimir Nabokov, só a título de exemplo, era uma das obras que, numa das quintas-feiras, os leitores, a troco de um euro, poderiam adquirir adicionalmente com a revista. Seguindo a mesma lógica, o Correio da Manhã, título da Cofina que acabou o ano de 2008 na liderança do APCT, passou a distribuir, a partir de 4 de Março, uma colecção de 16 volumes sobre a Guerra Colonial. Estes são só dois casos que vêm dar corpo aos objectivos traçados pelo departamento de marketing da holding presidida por Paulo Fernandes para 2009. Ou seja, “aumentar as vendas em bancas e manter as receitas no marketing alternativo”, diz Maria João Costa Macedo, directora de marketing da Cofina.

A Cofina, segundo o relatório e contas, obteve uma subida das receitas em marketing alternativo de 58 por cento, traduzida num encaixe 22 milhões de euros no final de 2008. Discriminando os números por segmentos, os jornais tiveram o crescimento mais significativo, 68,8 por cento, fruto de um valor em receitas de quase 14 milhões de euros. Mais baixo, mas não menos significativo, foi o desempenho desta área de negócio nas revistas. Com 8,3 milhões de euros facturados no final do ano, a holding teve uma subida de 43 por cento. Números que não justificam, tal como acontece em outras empresas, um desinvestimento em acções marketing, pois, como assegura Maria João Costa Macedo, a Cofina “vai manter os orçamentos relacionados com brindes e produtos de valor acrescentado”. Na sequência da estratégia implementada pelo departamento de marketing, a Sábado iniciou, a meio do mês, a mais uma acção de marketing alternativo, com o lançamento da colecção Aprender. Um conjunto de CD Rom com conteúdos oficiais para o 1º ciclo foi a forma encontrada para manter a política de captação de receitas nesta área de negócio do grupo.

A Cofina não discrimina, contudo, os custos desta área de negócio.

Mas há quem assuma que se há cortes a fazer nas despesas, estes são para ser transversais a todas as áreas. Em Março, Francisco Pinto Balsemão, presidente da Imprensa, fazia um claro diagnóstico à situação actual do sector:

“Trabalhámos num cenário de queda acentuada no mercado”, afirmou. A frase refere-se ao orçamento que o grupo preparou para enfrentar os desafios que lhe vão ser colocados ao longo do ano. Um plano de redução de custos em “pelo menos 10 milhões de euros” foi o anunciado por Balsemão, e que, além da redução da massa salarial de alguns funcionários, passa também, entre outros pontos, pela redução do orçamento de marketing do grupo.
Mas, independentemente da conjuntura de crise, a estratégia de redução do investimento em produtos alternativos já vinha de trás. Essa é a leitura que pode ser feita do relatório de contas da Impresa de 2008. Em produtos associados, a área editorial da holding fechou o ano de 2008 com receitas a rondar os 4,2 milhões de euros, uma quantia 23 por cento mais baixa que os cerca de 5 milhões alcançados em 2007. Segundo é justificado no documento, esta diminuição ficou a dever-se a uma política de desinvestimento no “lançamento de novos produtos” alternativos.

Mónica Balsemão, directora de marketing da Impresa Publishing, refere-se a um esforço de poupança extensível a várias áreas do grupo. “Encaramos isso como um desafio, que nos motiva para soluções ainda mais criativas. Na inovação não há poupança”, diz. Nessa linha de raciocínio, dá o exemplo de uma acção de “marketing cruzado”, com o lançamento de uma colecção de filmes de Pedro Almodovar em dois títulos da Impresa: o Expresso e a Visão. O objectivo base é sempre o mesmo: aumentar as vendas em banca e captar receitas a partir destes produtos. Mas não só. Segundo Mónica Balsemão, a “estratégia de marketing da Impresa Publishing é hoje muito mais vasta”, já que também se pretende “ir ao encontro de novos targets e fortalecer ainda mais as nossas marcas”. “Temos marcas muito valiosas e trabalhamo-las nas novas plataformas, para que sejam líderes também aí”, acrescenta.

A distribuição de DVD também é uma táctica recorrente em títulos como o Público e o Diário de Noticias, mas tanto os responsáveis pelo marketing do título da Sonaecom como do grupo Controlinveste não quiseram responder às questões colocadas pelo Meios & Publicidade.

Na Entusiasmo Media, a ideia é manter o número acções de marketing editorial, pois, como adianta Luís Penha e Costa, administrador da empresa, a editora só coloca este tipo de iniciativas em bancaquando são a custo zero. A distribuição de livros na revista Os Meus Livros é um exemplo recente, pois, apesar de o mercado estar saturado destas iniciativas, diz, o “leitor compra sempre mais quando há um produto associado” à revista. “Só damos coisas que tenham a ver com o core business dos títulos e que sejam do interesse do leitor adquirir”, esclarece.

Ainda assim, o administrador da Entusiasmo Media tece críticas à generalização deste tipo de acções. “É necessário pôr todos de acordo e acabar de vez com os brindes. Na Apimprensa [Associação Portuguesa de Imprensa] temos de propor de vez que se acabe com as promoções extra”. E porquê? “Estamos a habituar mal os leitores. No dia em que acabem os brindes, as revistas sofrem uma quebra de vendas”, defende.

No portfolio do grupo Motorpress, a Pais&Filhos e a Bebe d’Hoje são as revistas às quais se juntam ofertas de capa para “manter e captar vendas”. E, mesmo em cenário de crise, Cristina Cândido, directora de marketing do grupo, garante que, em 2009, os orçamentos são para manter. A responsável rejeita assim a ideia que o mercado esteja saturado deste tipo de acções, pois, ao que diz, “a preocupação que a Motorpress tem em relação aos brindes das revistas Pais&Filhos e Bebe d’Hoje é que sejam produtos que tenham afinidade com o seu leitor”.

Em relação a esta questão, Mónica Balsemão responde: “O mercado nunca está saturado de inovação. Está mais exigente e temos que ser mais criativos e isso é um desafio muito estimulante”.

E avança com exemplos: “Temos apresentado propostas inovadoras como a recente colecção frente e verso da Visão ou a acção com as quatro personalidades que desenharam quatro carros exclusivos para o Expresso, que se mostraram muito eficazes”.

Maria João Costa Macedo é da mesma opinião. “Não sentimos que o mercado esteja saturado, achamos que existe muita oferta e concorrência, por isso temos que ser muito criativos e inovadores para continuarmos a surpreender os leitores”, defende. A recessão económica, longe de retrair o investimento, é entendida como uma oportunidade de negócio para a Cofina. “Nesta altura de crise, as acções de marketing de circulação são eficazes, pois oferecem aos leitores oportunidades excepcionais de adquirem revistas com bons brindes, ou de adquirirem produtos de marketing alternativo, pois existe uma boa relação entre qualidade preço”, explica. Os DVD´s infantis comercializados ao preço de 1,95 euros ilustram o raciocínio da responsável pelo marketing do grupo dirigido por Paulo Fernandes.

Mónica Balsemão defende ainda a possibilidade de inovar em acções de marketing alternativo no seio do panorama editorial português. Evoca os casos do mês Oceanos da Visão e do mês Rainha da Caras. Falando só da primeira, através de uma acção que se insere na política de responsabilidade da empresa, foi possível à Visão entregar, na edição do ano passado, 100 mil árvores a várias câmaras municipais do país no âmbito do projecto Visão Verde. Na temática dos Oceanos foram distribuídos gratuitamente dois livros e o mesmo número de posters aos leitores. Como opção, e por um preço unitário de 8,95 euros, juntou-se uma colecção de três DVD da BBC O Mar é Azul. “Aliar a vertente editorial com a do marketing é essencial para o êxito das acções. Ou seja, o marketing tem que estar completamente adequado ao produto editorial e ao que os seus leitores esperam de cada publicação”, explica Mónica Balsemão. E termina: “Num mercado que parece cada vez mais saturado de ofertas e brindes, a Impresa Publishing tem marcado a diferença, implementando iniciativas temáticas onde, por um lado, o leitor tem acesso ao melhor conteúdo editorial e, por outro, recebe uma determinada oferta que tem a ver com o conteúdo editorial que leu”.

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

A empresa compradora, a Live Nation Entertainment, aceita o compromisso de uma política comercial “aberta, transparente e não discriminatória” na Meo Arena, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o seu “congelamento” nos próximos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC

A profissional espanhola regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. O português, até agora diretor de talentos e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, é o novo diretor de operações globais

Tiago Vidal (na foto, à dir.) é o novo diretor de operações globais da LLYC. Além de continuar a liderar as áreas de talento e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, o anterior diretor de talentos e tecnologia passa a supervisionar o marketing, a comunicação, a governança ambiental, social e corporativa (ESG) e a equipa de integração, procurando maximizar os retornos dos investimentos em crescimento inorgânico.

“A nomeação de Tiago Vidal consolida a nossa estratégia de talento, tecnologias de informação, comunicação e integração numa mesma área, com o objetivo de continuar a impulsionar a nossa estratégia de crescimento e avançar no processo de transformação da empresa”, explica Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A promoção do responsável português ocorre na altura em que a espanhola Luisa García (na foto, à esq.) regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. No novo cargo, irá focar-se na inovação e na integração da oferta de soluções de ‘corporate affairs’, num portefólio que já conta com uma componente de tecnologia e inteligência artificial (IA) aplicada.

“Esta área de atuação engloba serviços como reputação corporativa e liderança, comunicação financeira e operações corporativas, gestão de crises e riscos, ESG, pessoas, talento e cultura, bem como assuntos públicos, assuntos europeus, ‘advocacy’ e diplomacia corporativa, contribuindo com 60% do total das nossas receitas operacionais”, refere a LLYC no documento.

Luisa García, que acaba de ser considerada uma das mulheres mais influentes de Espanha pelas publicações espanholas Forbes e Yo Dona, continua a exercer o cargo que ocupava no conselho de administração da LLYC, que integra desde 2021.

“É com grande entusiasmo que lidero a melhor equipa de especialistas em comunicação e assuntos públicos em Espanha, Portugal, Bruxelas, América Latina e Estados Unidos. Acompanhados pelos melhores profissionais em criatividade e com toda a potencialidade dos desenvolvimentos da IA da LLYC, o nosso compromisso é ajudar os nossos clientes a tomar decisões conscientes e audazes num contexto cada vez mais desafiante, em que a incerteza veio para ficar”, afirma a nova CEO global de assuntos corporativos.

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‘Outlets’ superam retalho nas vendas de produtos de luxo

“O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company

Os ‘outlets’ já superam o retalho tradicional nas vendas de produtos de luxo, afirma um estudo internacional da consultora Bain & Company, realizado em parceria com a associação de marcas de luxo italiana Altagamma.

A base global de clientes de luxo está a encolher, face à contínua incerteza económica, ao aumento de preços e ao declínio na lealdade dos clientes às marcas, particularmente entre as gerações mais jovens, refere a Bain em comunicado de imprensa.

“Numa altura em que as lojas retalhistas de luxo estão a verificar uma queda acentuada do tráfego de visitantes, o canal de ‘outlet’ está a ter um desempenho superior, impulsionado pela busca dos consumidores por compras de valor. O canal está a ganhar popularidade como uma entrada preferida no mercado”, aponta o estudo.

À beira da primeira desaceleração desde a grande recessão de 2009, o mercado de bens pessoais de luxo deverá desvalorizar 2% em comparação com o ano passado. Ainda assim, deverá registar vendas a rondar os €1,5 mil milhões em 2024. “Este mercado permanece relativamente estável face a 2023, com uma taxa de crescimento anual estimada entre -1% e 1%”, revela o documento.

As áreas de crescimento identificadas no segmento do luxo são a hospitalidade e a gastronomia, apesar de a redução da procura por parte da geração Z, a menos leal às marcas, se estar a acentuar. “O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos, por opção ou por terem sido forçados a deixar de consumir estes bens. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o estudo, as experiências de luxo continuam a manter-se em alta, à medida que os consumidores transferem os gastos para experiências de viagem e eventos sociais, favorecendo tratamentos pessoais e bem-estar, em detrimento de bens tangíveis. A cosmética e o ‘eyewear’ são as exceções à regra.

“Os produtos de beleza, particularmente as fragrâncias, continuam a ter um bom desempenho, numa altura em que os consumidores gravitam em direção a pequenas indulgências. O mercado ótico também está a viver um momentum positivo, com os consumidores atraídos pela crescente criatividade das marcas e por marcas especializadas de alta qualidade”, salienta o estudo.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

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Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative, o spot (na foto) foi realizado por Pedro Varela. Além da televisão e da rádio, a campanha é divulgada em digital e nos supermercados Pingo Doce

O bolo-rei da Versailles, que este an0 está à venda no Pingo Doce, é a estrela do anúncio de Natal da cadeia de grande distribuição da Jerónimo Martins.

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative Media, o filme publicitário, realizado por Pedro Varela, mostra um avô numa aldeia a recordar o período em que vivia em Lisboa e celebrava o Natal com um bolo-rei da Versailles. O septuagenário é surpreendido pela neta, que o informa que já não precisa de ir à capital para se voltar a deliciar com o bolo-rei da Versailles.

Além da televisão e da rádio, a campanha está a ser divulgada em digital e nos supermercados do retalhista. O filme terá declinações ao longo das próximas semanas, divulgando a oferta de produtos que o Pingo Doce tem para esta época.

“Esta campanha tem como protagonista o bolo-rei, criado em parceria com a Versailles, mas possui a elasticidade para conseguir abranger outros produtos tradicionais da época, como o bacalhau, o peru ou as iguarias de Natal da nossa marca. Acima de tudo, queremos reforçar que somos o supermercado de proximidade e que as famílias podem confiar em nós para encontrarem tudo o que necessitam para esta altura do ano, com produtos de qualidade e as melhores oportunidades de poupança”, explica Luís Lobato Almeida, diretor de marca do Pingo Doce, citado em comunicado de imprensa.

A edição especial do bolo-rei da Versailles está à venda, em exclusivo, nas lojas Pingo Doce desde dia 17. “Quando surgiu esta ideia de o criarmos em conjunto, fez-nos todo o sentido porque, desta forma, conseguimos levar um pouco da nossa história e da pastelaria tradicional a todo o país, em parceria com uma marca que partilha dos mesmos valores que nós”, refere Sérgio Nunes, sócio-gerente da Versailles.

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