APSTE acusa autarcas de Trás-os-Montes de manterem “postura umbiguista que poderá custar milhares de postos de trabalho”
A decisão de proibir a realização de eventos nos municípios de Trás-os-Montes, alerta a Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE), pode colocar em causa a retoma do sector e representa um risco para centenas de empresas e milhares de postos de trabalho.
Pedro Durães
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A decisão de proibir a realização de eventos nos municípios de Trás-os-Montes, alerta a Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE), pode colocar em causa a retoma do sector e representa um risco para centenas de empresas e milhares de postos de trabalho. Numa altura em que decorrem testes-piloto para encontrar soluções que garantam a viabilidade da realização de eventos, a associação questiona a tomada de posição do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIM), que decidiu por unanimidade não autorizar a realização de eventos, actividades ou manifestações de qualquer ordem nos nove municípios da região.
“As autoridades centrais, em conjunto com outros protagonistas da cultura e dos eventos em Portugal, incluindo a nossa associação, estão neste momento bastante empenhados em tentar garantir a retoma de sectores altamente afectados pelo surgimento da covid-19, mas algumas figuras do poder local parecem mais preocupados em manter esta postura umbiguista que poderá custar milhares de postos de trabalho”, acusa Pedro Magalhães, presidente da APSTE, argumentando que “há regras, há eventos a acontecer, por isso esta decisão não tem qualquer fundamento”.
Lembrando que, em 2018, as autarquias de todo o país foram responsáveis por um investimento na ordem dos 469,8 milhões de euros em actividades culturais e criativas, Pedro Magalhães afirma que “não é difícil concluir que as autarquias são um dos motores principais destas actividades”. “Se todos os municípios adoptarem este tipo de tomadas de posição, o que será das economias regionais que estão tão dependentes do turismo, tão ligado aos eventos, durante os próximos meses e depois de um ano tão duro?”, questiona o presidente da APSTE.
“O governo tem de intervir de alguma forma, apelando ao bom senso dos 308 autarcas nacionais, sobretudo porque, tal como referi, actualmente não há motivos que justifiquem decisões tão intransigentes que serão altamente penalizadoras”, defende Pedro Magalhães.