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Audiências: Big Brother lidera ranking global de programação

Nas quotas de audiência da última semana, a TVI mantém a liderança, enquanto a RTP1 e Outros são os únicos canais que registam um aumento, com a SIC, TVI e Cabo a mostrarem a tendência contrária e a perderem quota semanal. O pódio dos canais mais vistos na televisão por cabo regista uma alteração com o canal TVI Reality a subir até ao terceiro lugar, ficando a CMTV e a CNN Portugal nas duas primeiras posições, respetivamente

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Audiências: Big Brother lidera ranking global de programação

Nas quotas de audiência da última semana, a TVI mantém a liderança, enquanto a RTP1 e Outros são os únicos canais que registam um aumento, com a SIC, TVI e Cabo a mostrarem a tendência contrária e a perderem quota semanal. O pódio dos canais mais vistos na televisão por cabo regista uma alteração com o canal TVI Reality a subir até ao terceiro lugar, ficando a CMTV e a CNN Portugal nas duas primeiras posições, respetivamente

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O consumo global de TV volta ao clima de recuperação na semana de 13 a 19 de maio e aumenta de forma significativa, crescendo cerca de 20 minutos por dia, para as 5h27m diárias.

Nas contas da quota de audiência semanal, a TVI mantém a liderança da semana, enquanto a RTP1 e Outros são os únicos canais que registam aumento de quota, com a SIC, TVI e Cabo a mostrarem a tendência contrária e a perderem quota semanal.

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Desta forma, a RTP1 reforça e chega aos 10,7%, ao contrário do que acontece quer com a SIC, que desce até aos 13,8% de quota semanal, quer com a TVI, que decresce também e tem esta semana 16,0% de quota.

O Cabo também desce ligeiramente, ficando nesta semana com 41,2% de quota, Outros (que inclui o visionamento em ‘time shift’, streaming e vídeo/jogos) reforça quota e tem agora 16,7% de quota semanal.

As duas primeiras posições do ranking dos canais mais vistos do cabo continuam a pertencer à CMTV e à CNN Portugal, mas há alterações no lugar que se segue, com o canal TVI Reality a subir até ao terceiro lugar do pódio.

Nas posições seguintes estão a STAR Channel, SIC Notícias, Hollywood, STAR Movies e Globo. Nas últimas posições do Top 10 encontram-se a SIC Mulher e a TVI Ficção.

No pódio da tabela de programação global, há dose tripla do reality show da TVI, com programas de diferentes dias, com Big Brother – Especial na primeira posição, seguido por Big Brother e por Big Brother – O Duelo.

Nas posições restantes estão o programa de humor dos serões de domingo da SIC Isto é Gozar com Quem Trabalha, e ainda a novela da TVI, Cacau.

O programa da CMTV Doa a Quem Doer lidera o ranking dos programas mais vistos no cabo na última semana, seguido dos desportivos Duelo Final / Rio Ave X Benfica e Golos: Primeira Parte/ Rio Ave X Benfica.

Nas posições remanescentes do Top 5 da semana estão os informativos Grande Jornal – Noite e o Jornal 7, mais uma vez com a tabela a ser totalmente ocupada por conteúdos da CMTV.

Data Insights, Havas Media Network

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Bad Bunny é o rosto da campanha de primavera da Calvin Klein

Fotografada por Mario Sorrenti, a campanha está a ser divulgada nas redes sociais e nos media com um vídeo que mostra Bad Bunny (na foto) com os novos modelos de roupa interior a dançar ao som da canção ‘EeO’

Bad Bunny é o rosto da campanha de primavera da Calvin Klein. Para além de uma produção fotográfica assinada por Mario Sorrenti, a nova coleção de roupa interior masculina da marca está a ser divulgada nas redes sociais e nos media com um vídeo que mostra o artista porto-riquenho a dançar ao som de uma das suas canções, ‘EeO’.

“Há muito que esta campanha estava a ser preparada. É muito gratificante vê-la agora a ganhar vida. Ter sido fotografada e filmada em Porto Rico, onde nasci, torna-a ainda mais especial e genuína”, salienta Bad Bunny, citado em comunicado de imprensa.

Além do site, as imagens da produção fotográfica também vão ser exibidas nas lojas da marca em vários países. “Esta campanha é icónica em todos os aspetos”, afirma a Calvin Klein no documento. Antes de Bad Bunny, Jeremy Allen White, Justin Bieber, Jeremy Pope, Shawn Mendes e Mark Wahlberg deram a cara pela marca em campanhas anteriores.

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Skinny recorre à IA e transforma cliente em embaixadora digital

“É um gesto ousado, mas também inteligente, permitindo-nos fazer anúncios criativos e divertidos de forma mais económica”, salienta Matt Bain, diretor de marketing e de dados da operadora móvel neozelandesa de baixo custo

Liz Wright (na foto), cliente da Skinny, é a nova embaixadora desta operadora móvel neozelandesa de baixo custo e vai protagonizar as campanhas da marca até 2027. Recorrendo à inteligência artificial (IA), a Skinny opta por criar uma versão digital de uma das suas clientes, para representar e promover a marca.

“Faremos qualquer coisa para manter os preços baixos e os clientes felizes. Estamos sempre em busca de formas inteligentes de poupar dinheiro aos clientes. Em vez de pagar por um embaixador de marca famoso e caro, decidimos usar a IA para clonar digitalmente um dos nossos clientes mais felizes e usar a sua aparência para criar a mais recente embaixadora digital”, explica a Skinny no website da marca.

Além da imagem, a engenheira de telecomunicações residente na região de Bay of Islands também dá a voz à Skinny, tendo sido selecionada entre 300 candidatos da Nova Zelândia. “Não estamos a substituir pessoas por clones de IA, porque Liz Wright está a trabalhar diretamente com a nossa equipa”, garante Matt Bain, diretor de marketing e de dados da Skinny, citado no Stuff.

“A nossa estratégia é ter preços baixos e clientes satisfeitos. Criar um clone de IA de um dos nossos consumidores fez todo o sentido. É um gesto ousado, mas também inteligente, permitindo-nos fazer anúncios criativos e divertidos de forma mais económica”, explica Matt Bain. Em paralelo com a voz e expressão de Liz Wright, a tecnologia utilizada pela Skinny captou a personalidade da neozelandesa de 64 anos.

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Ana Relvão chega a Munique em 2011 e funda o estúdio Relvãokellermann, em 2014, com Gerhardt Kellermann. Fotos Gerhardt Kellerman
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“Um produto relevante deve oferecer uma experiência ao utilizador que o distinga”

Gumpo (mobiliário de escritório), J*GAST (cozinhas), Samsung (equipamentos eletrónicos e eletrodomésticos) e Ligre (pequenos eletrodomésticos) são algumas das marcas que Ana Relvão (na foto) trabalha no estúdio de design que detém em Munique, revela ao M&P na rubrica De Portugal Para o Mundo

Catarina Nunes

O mercado alemão encontra-se numa fase de transformação, que reflete o que se passa no resto do mundo. “Um consumo mais consciente, maior interesse em sustentabilidade, incluindo estratégias de economia circular e uma procura crescente por produtos de alta qualidade e durabilidade”, explica Ana Relvão, designer industrial que trabalha em Munique desde 2011.

A sócia fundadora do estúdio Relvãokellermann estuda na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, mas a inquietação de querer perceber além do que tinha como garantido leva-a até à Alemanha. No percurso soma passagens pelos estúdios de Miguel Vieira Baptista, Stefan Diez e Designaffairs, até fundar com o fotógrafo e designer industrial Gerhardt Kellermann um estúdio que atua nas áreas de design industrial, direção de arte e consultoria.

Soma prémios como iF Design Awards e iF Gold Awards, German Design Awards e German Design Award Gold, Monocle Design Award, IDEA Award Bronze, Red Dot Award, bem como os Stylepark Selected Awards e o Kitchen Innovation Award. Aquilo em que acredita é que “um produto relevante deve oferecer uma experiência ao utilizador que o distinga dos restantes”.

Equipamentos eletrónicos e mobiliário são as áreas dos projetos mais recentes, com destaque para a Samsung Electronics, com a qual colabora desde 2018

Trabalhar fora de Portugal era uma ambição ou qual foi a circunstância que determinou a saída?

Olhando para trás, diria que é sobretudo a curiosidade o que me leva para fora de Portugal, uma inquietação que me empurra para o desconhecido e para perceber além do que tinha como garantido.

Havia um programa de bolsas para um estágio profissional, em qualquer parte do mundo. Depois de enviar, sem sucesso, inúmeras candidaturas para Nova Iorque – como que num ato de desespero -, decidi remeter o meu portefólio para os três estúdios de design que mais admiravam na Europa. Em menos de oito horas, chega-me uma proposta para uma entrevista em Munique. Correu bem, e parti.

Onde é que trabalhava e em quê, antes de mudar de país?

Estudei nas Belas-Artes, em Lisboa, e tive a oportunidade de estagiar e colaborar com o Miguel Vieira Baptista, que continua a ser um dos meus designers favoritos a nível mundial.

Paralelamente, iniciei um percurso independente e fundei, com o designer Ricardo Roque, a Oficina Design Studio. Os nossos projetos giravam em torno de pequenas edições de mobiliário e do design social.

Quais são as diferenças entre trabalhar em Lisboa e em Munique?

Quando cheguei a Munique, em 2011, encontro algo que procurava: rigor. Rigor no desenho e nas relações profissionais. O design era abordado de uma forma mais profissional do que em Portugal. Encontro também várias pessoas com as quais me identifiquei intelectualmente.

Hoje em dia, não digo que isto ainda seja verdade, falta-me o contacto profissional com Portugal para afirmar com certeza. O que sei é que Munique tem mantido um foco forte no design industrial, mas há já alguns anos que oiço falar de Lisboa como uma cidade onde as grandes marcas olham com interesse, onde há um movimento crescente.

Qual é o projeto mais recente que tem entre mãos?

Os nossos projetos são, por norma, confidenciais. Neste momento temos vários em curso, mas não os podemos revelar. São sobretudo nas áreas de equipamentos eletrónicos e mobiliário. O último projeto foi para a Samsung Electronics, com quem colaboramos desde 2018.

Quais são as marcas e empresas com as quais trabalha e como chega a elas?

No estúdio, acreditamos que ‘bom trabalho traz trabalho de volta’ e todo o nosso percurso tem sido assim: as marcas veem o nosso trabalho e entram em contacto com propostas de projeto.

Algumas das marcas com as quais mais colaboramos neste momento são a Gumpo, em mobiliário de escritório, a J*GAST em cozinhas, a Samsung em equipamentos eletrónicos e eletrodomésticos, e a Ligre em pequenos eletrodomésticos.

Trabalha alguma marca ou empresa portuguesa?

Infelizmente, neste momento não temos nenhuma parceria ativa com marcas portuguesas.

Quais são as mais-valias e os obstáculos que o ser portuguesa tem no seu trabalho?

A mais-valia mais evidente está na língua: os portugueses têm uma facilidade notável em compreender outras línguas, sobretudo espanhol e italiano.

O português, por outro lado, dificultou-me a aprendizagem do alemão, pois são idiomas estruturalmente incompatíveis, tanto em lógica como em sonoridade. Curiosamente, o bavierense aproxima-se mais do português nos sons, o que me fez absorver expressões locais com muita naturalidade. Isso facilitou a minha integração com empresas da região, mas também me criou tiques linguísticos, que ainda hoje não consegui eliminar do meu alemão.

“Não gosto de fazer planos a longo termo, o futuro tem o hábito de contrariar as certezas”

Quais são as particularidades do design industrial na Alemanha?

Quando cá cheguei existiam 11 mil designers, só em Munique. A competição existe a um número e nível muito mais elevado do que em Portugal. Mas se um designer encontra maneira de se destacar pelo seu trabalho, existem muito mais meios interessados em comunicá-lo e torná-lo visível para o resto do mundo. Sei que em Portugal se faz muito bom design, mas existe o problema da comunicação cá para fora.

Qual é o momento que o mercado alemão atravessa em termos de consumo, inovação de produto e design?

O mercado alemão encontra-se numa fase de transformação, que reflete o que se passa no resto do mundo: um consumo mais consciente, maior interesse em sustentabilidade, incluindo estratégias de economia circular e uma procura crescente por produtos de alta qualidade e durabilidade.

Quando estudei design tive uma ótima professora em sustentabilidade, a Ana Thudichum Vasconcelos, que me ensinou desde cedo que um produto que não fosse projetado considerando o seu impacto sustentável, não seria um bom produto.

Desde sempre tentei encontrar as formas mais corretas, de acordo com cada paradigma. Felizmente, mais marcas e designers desenvolvem produtos nesse sentido; infelizmente, ainda muito acontece só a nível de ‘green washing’.

Qual é a experiência profissional mais marcante que teve na Alemanha, pela negativa e pela positiva?

A experiência que mais me marcou pela negativa foi um projeto em que senti que não me alinhava com o pensamento da equipa. Acredito que um produto relevante deve oferecer uma experiência ao utilizador que o distinga dos restantes. No entanto, a equipa com que trabalhava na altura apostava tudo no ‘storytelling’. O resultado final baseou-se nessa abordagem e, ainda hoje, considero que foi o pior projeto em que estive envolvida.

Pela positiva, são demasiadas experiências para escolher uma só. Mas destaco o momento em que recebemos dois prémios de ouro (e meio) nos iF Design Awards, um dos prémios de design mais relevante a nível mundial: um pela máquina de café Youn que desenhámos para a Ligre, outro pelo equipamento de mobiliário Pony, para a Gumpo, e o ‘meio’ por um produto da linha de eletrodomésticos de cozinha Infinite Line, da Samsung, onde fomos responsáveis pelo forno, sendo que os designers internos fizeram os restantes produtos da linha. Nesse ano, apenas a Apple nos ultrapassou, levando três prémios de ouro para casa.

Em termos profissionais, do que é que tem mais saudades em relação a Portugal?

Em Portugal, o ritmo de desenvolvimento de um projeto é mais lento, e isso não é necessariamente uma coisa má. Por vezes, as ideias precisam de tempo para amadurecer e tempo é algo que tenho dificuldade em encontrar em Munique.

Pensa regressar a Portugal e porquê?

Não é algo que exclua, mas também não é algo que planeie. Não gosto de fazer planos a longo termo, o futuro tem o hábito de contrariar as certezas, e prefiro deixar que seja o caminho a dizer para onde devo ir.

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SOS Voz Amiga ajuda em várias línguas com campanha da Uzina

O programa ‘Saved in Translation’, em parceria com a Samsung, presta agora o serviço de apoio telefónico em cerca de 21 línguas e é comunicado com uma campanha com planeamento de meios da Starcom (OOH) e da Cheil (digital)

A Associação SOS Voz Amiga está a disponibilizar a linha de apoio em cerca de 21 línguas, em parceria com o programa ‘Saved in Translation’, com a tradução em tempo real da Galaxy AI, da Samsung. O novo serviço é promovido com uma campanha da Uzina, com planeamento de meios da Starcom (OOH) e da Cheil (digital).

O serviço automático de intérprete em tempo real disponibilizado à Voz Amiga terá também vídeos de apresentação da parceria e uma ativação offline, que inclui autocarros decorados em Lisboa e Porto.

“A tecnologia tem o poder de aproximar as pessoas e derrubar barreiras. Com esta parceria, a Samsung reforça o seu compromisso de tornar a IA accessível para todos, neste caso garantindo que, através dela, mais pessoas podem ter acesso ao apoio emocional de que precisam, sem obstáculos linguísticos”, explica Nuno Parreira, diretor-geral da Samsung Portugal, citado em comunicado.

No âmbito desta parceria, a Samsung oferece à Associação SOS Voz Amiga 60 smartphones equipados com Galaxy AI, permitindo que os voluntários utilizem o sistema para traduzir chamadas em tempo real.

“Com esta parceria, damos um passo essencial para tornar a nossa linha de apoio mais inclusiva e acessível. O aumento do número de imigrantes em Portugal impõe a necessidade de adaptação dos nossos serviços, assegurando que ninguém seja deixado para trás devido a barreiras linguísticas ou falta de recursos”, explica Francisco Paulino, presidente da SOS Voz Amiga, citado em comunicado.

SOS Voz Amiga
Todos os dias das 15h30 às 00h30
Tel. 213 544 545 – 912 802 669 – 963 524 660

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Guinness celebra St. Patrick’s Day com campanha e ativações

O desfile de gaitas de foles (na foto) é amplificado com ações em bares e uma campanha da Leo Burnett Lisboa, com planeamento de meios da Dentsu Media e estratégia de marketing de influência da SamyRoad. Rodrigo Gomes e Luana do Bem promovem a iniciativa

A Guinness celebra o St. Patrick’s Day no sábado, 22 de março, com um conjunto de iniciativas que têm como elemento central um desfile de gaitas de foles em Lisboa, com cerca de 500 músicos de oito bandas portugueses e três espanholas. Comunicação ‘above-the-line’, ativações em pontos de venda, marketing de influência e uma campanha publicitária complementam a estratégia da marca de cerveja.

A ativação de marca é amplificada com ações em pontos de venda em oito bares em Lisboa (Bar Liverpool, O’Gilíns Irish Pub, Cheers Irish Pub Lisbon, The Meeting Point Irish Pub Lisbon, The George, The Couch Sports Bar Cais, O Bom O Mau e O Vilão e The Corner Irish Pub) com oferta de merchandising exclusivo.

“O St. Patrick’s Day é uma festa vibrante e, este ano, a Guinness quer trazê-la para junto dos portugueses, com experiências envolventes dentro e fora dos pontos de venda”, refere Rita Torres, gestora de marketing de marcas em incubação e representações comerciais da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, citada em comunicado de imprensa.

A iniciativa que celebra o santo padroeiro da Irlanda (a 17 de março) também é comunicada com uma campanha com criatividade da Leo Burnett Lisboa e planeamento de meios da Dentsu Media, sendo divulgada em exterior e digital, 23 de março, para reforçar a visibilidade da marca. O radialista e apresentador de televisão Rodrigo Gomes e a humorista Luana do Bem, embaixadores da marca, divulgam a iniciativa, numa estratégia de marketing de influência desenvolvida pela SamyRoad.

O desfile, na avenida da Liberdade a partir das 15h30, é acompanhado por um autocarro de dois andares customizado pela Guiness, onde convidados da marca poderão acompanhar o desfile de um ponto de vista privilegiado. O percurso, aberto ao público sem necessidade de compra de bilhetes, culmina no Rossio, onde um mercado temático e performances musicais dão continuidade à festa irlandês.

Para assinalar o St. Patrick’s Day em Portugal, a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, que distribui a marca no mercado português, estabeleceu ainda parcerias com plataformas de ‘e-retail’, para oferecer brindes e amostras através da Glovo e da plataforma de comércio eletrónico do El Corte Inglés.

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Kevin Huh é o novo presidente e CEO da LG Portugal

Nos últimos três anos, Kevin Huh (na foto) ocupa o cargo de vice-presidente da área de vendas e marketing de áudio a nível global, coordenando a estratégia internacional para expandir a presença da LG em vários mercados

Kevin Huh é o novo presidente e CEO da LG Portugal, sucedendo a Aiden Seo. Com cerca de 25 anos de experiência e liderança global na LG, Kevin Huh tem um percurso mais marcado nas operações de vendas e marketing, com foco no mercado norte-americano.

“Com a forte reputação da LG no mercado global, tenho plena confiança de que podemos continuar a inovar e a oferecer aos consumidores portugueses os melhores produtos e soluções. Juntos, com o apoio da minha equipa, vamos reforçar mais a nossa posição de líderes em diversos segmentos de produto e trabalhar de forma a alcançar posições cimeiras em novas categorias”, refere Kevin Huh, presidente e CEO da LG Portugal, citado em comunicado de imprensa.

Formado em literatura espanhola, em 1995, pela Hankuk University of Foreign Studies em Seul, na Coreia do Sul, Kevin Huh inicia a trajetória na LG em 1999, na gestão de produtos de televisão e áudio, tendo liderado o setor entre 2003 e 2008. Durante este período, é responsável pelo lançamento da primeira OLED TV no mercado norte-americano.

Nos últimos três anos, entre 2022 a 2024, ocupa o cargo de vice-presidente da área de vendas e marketing de áudio a nível global, coordenando a estratégia internacional para expandir a presença da LG em vários mercados, no segmento de áudio.

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Unilever investe 50% do orçamento publicitário em marketing de influência

“Criar sistemas de marketing onde outros consumidores possam falar pelas marcas, em larga escala, é incrivelmente importante. Influenciadores, celebridades e ‘tiktokers’ são as vozes que importam””, defende Fernando Fernandez, CEO da Unilever, desde março

A Unilever prepara-se para investir 50% do orçamento publicitário em marketing de influência. A intenção é revelada por Fernando Fernandez, CEO da Unilever, que em março substitui o neerlandês Hein Schumacher na liderança da empresa. Em 2025, o investimento em publicidade da Unilever vai crescer 15,5%.

“Há cerca de 19 mil códigos postais na Índia e 5.764 municípios no Brasil e quero ter, pelo menos, um influenciador em cada um desses sítios. Em alguns, quero ter uma centena”, justifica Fernando Fernandez, CEO da Unilever, citado no The Drum.

A intenção da empresa é multiplicar o número atual influenciadores digitais por 20. “Os nossos gastos em marketing passaram de 13% em 2022 para perto de 16% este ano, sendo que nas redes sociais o investimento cresce de 30% para 50% do gasto total. Trabalharemos com 20 vezes mais influenciadores em 2025”, revela.

Numa conversa com Warren Ackerman, diretor de investigação de produtos de consumo europeus do Barclays, naquela que foi a primeira intervenção pública após assumir o cargo, Fernando Fernandez revela que os maiores mercados da empresa são os primeiros a reforçar o investimento em marketing de influência.

“Hoje, as mensagens das marcas, por definição e por defeito, são recebidas com ceticismo quando vêm diretamente de entidades corporativas, pelo que criar sistemas de marketing onde outros consumidores possam falar pelas marcas, em larga escala, é incrivelmente importante. Influenciadores, celebridades e ‘tiktokers’ são as vozes que importam”, defende.

Presente em cerca de 190 países, a Unilever tem um portefólio de marcas que integra a Knorr, Axe, Ben & Jerry’s, Cif, Lux, Magnum, Omo, Rexona, Sunlight, Vasenol, Domestos, Surf, Comfort, Linic, Presto, Sun e Sunsilk. Estados Unidos e Índia são os maiores mercados da empresa de produtos de grande consumo.

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Summa faz ‘rebranding’ da RAR Açúcar

A marca atualiza o logótipo e o ‘packaging’ (na foto), associando um ‘storytelling’ a cada um dos produtos do portefólio. A primeira fase de comunicação nas redes sociais é desenvolvida pela agência Savvy

A nova imagem da RAR Açúcar, desenvolvida pela Summa, tem como objetivo unificar visualmente as diferentes gamas e fortalecer a imagem da marca. A campanha de publicidade está ainda a ser finalizada, mas a primeira fase de comunicação nas redes sociais é desenvolvida pela agência Savvy.

A empresa de refinação e comercialização de açúcar aposta agora num logótipo mais jovem e contemporâneo, com um azul vibrante, colocado nas embalagens como um ‘brand block’, presente em todos os produtos do portefólio: açúcar branco, amarelo, fino e mascavado cristais, macio escuro e macio claro.

Marco Castro, diretor comercial e de marketing da RAR Açúcar, refere, citado em comunicado de imprensa, que “este ‘rebranding’ representa um marco significativo na nossa trajetória, refletindo o compromisso contínuo com a inovação e excelência. As novas embalagens não só são mais contemporâneas e apelativas, como também incorporam informações detalhadas sobre a melhor utilização de cada produto”. ”

Esta mudança de identidade visual da RAR visa solidificar a ‘brand equity’ da marca junto dos consumidores e é uma homenagem à história e tradição, acompanhando a modernidade e as exigências do consumidor atual. “Além disso, estamos a reforçar a aposta na sustentabilidade, utilizando materiais recicláveis e promovendo práticas ambientais responsáveis. Acreditamos que esta nova identidade visual irá fortalecer ainda mais a nossa ligação com os consumidores, transmitindo uma imagem de confiança, modernidade e responsabilidade”, acrescenta Marco Castro.

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Ricardo Preto deixa direção criativa da Amorim Luxury

“Vou sair porque quero fazer outras coisas. Tinha um contrato de exclusividade e não quero trabalhar só para uma empresa”, revela Ricardo Preto (na foto), que se mantém em funções até 15 de junho

O criador de moda Ricardo Preto deixa a direção criativa da Amorim Luxury a 15 de junho, cerca de três anos depois de assumir o cargo, no final de 2021. A notícia é avançada pelo jornal Público, que revela que o designer deixou de trabalhar em regime de exclusividade para o grupo de Paula Amorim em janeiro, apesar de se ter comprometido a desenhar mais três coleções para a marca Paula e de concluir os projetos que tem em curso.

“Vou sair porque quero fazer outras coisas. Tinha um contrato de exclusividade e não quero trabalhar só para uma empresa. Estou com outras ambições”, declara Ricardo Preto, citado no Público.

O grupo de moda e restauração refere que “após vários anos de uma feliz colaboração de sucesso, esta decisão foi tomada de forma conjunta, ambas as partes concordam que o crescimento futuro será por caminhos distintos”. A Amorim Luxury, segundo o Público, encontra-se em processo de seleção para a nova direção criativa da marca Paula, “a qual será anunciada em breve”.

Com formação em arquitetura pela Universidade Lusíada, o criador fez um curso de alta costura com a mestre Maria Emília Sobreira e outro de malas e acessórios, na Central Saint Martins, em Londres, chegando a desenhar colecções para a marca espanhola Amarras e de acessórios para a Perteguaz. Trabalhou também com os criadores nacionais Dino Alves e Osvaldo Martins.

Depois de ter sido diretor criativo das lojas de departamento Rustan’s, nas Filipinas, e de ter apresentado coleções na ModaLisboa de 2006 a 2021, Ricardo Preto regressou a Portugal para assumir a direção criativa da Amorim Luxury, que detém a cadeia de lojas Fashion Clinic, a marca Paula e os restaurantes JNcQUOI.

O estilista, que trabalhou como vitrinista e produtor em revistas de moda (como a Máxima e a Umbigo) no início da carreira, dedicou grande parte do último ano à criação de coleções para a marca Paula, que é a segunda mais vendida nas lojas da Fashion Clinic, em Lisboa, Algarve, Comporta e Porto.

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“Mais do que sermos líderes, temos uma ambição maior e acima das vendas”

As vendas totais da Xiaomi em Portugal sobem 16% em unidades, em 2024, com a Xiaomi a crescer 50% e a Redmi sem oscilação. A quota em ‘smartphones’ é de 30%, com o predomínio do Redmi Note, diz Tiago Flores (na foto), CEO da Xiaomi em Portugal

Catarina Nunes

A propósito do lançamento de dois novos ‘smartphones’, com o objetivo de premiumizar os produtos Xiaomi e o ecossistema Human, Car, Home – que conecta os equipamentos destas três áreas de estilo de vida –, Tiago Flores, CEO da Xiaomi Portugal, revela ao M&P a estratégia seguida para afirmar a marca chinesa em Portugal, onde o carro elétrico ainda não tem data de lançamento.

O desafio da segmentação de duas marcas distintas (Xiaomi e Redmi) debaixo da marca ‘umbrella’ Mi, as quotas de mercado em Portugal e a nível global, e a adequação dos produtos à diretiva europeia Ecodesign são outros dos temas abordados.

Tiago Flores revela ainda que a Xiaomi tem uma ambição maior e acima de ser líder nos ‘smartphones’: ser disruptiva na conectividade dos equipamentos pessoais e de casa com o automóvel, tendo como foco a experiência do consumidor.

Estão a lançar dois novos telemóveis Xiaomi na gama 15. O que é que distingue um do outro e como é que se posicionam?

Estes equipamentos inserem-se no segmento premium, onde colocamos a maior tecnologia de hardware e de software, para premiumizar os produtos de ‘smartphones’ e de ecossistema, dentro da estratégia Human Car Home, definida há cerca de dois anos, que é a primeira grande revolução no posicionamento da marca.

Temos todos os equipamentos ligados à internet e adicionámos no ano passado o último pilar, que é o Car. Já tínhamos Human, com equipamentos pessoais como ‘smartphones’, tablets, relógios, bandas e trotinetes elétricas; e a parte de Home, com todos os eletrodomésticos conectados e as câmaras de vigilância.
Os novos ‘smartphones’ trazem uma proposta de valor muito acima aos do ano passado e pretendem entregar a melhor experiência de fotografia, onde se integra a parceria com a Leica.

Quando é que o carro vai chegar a Portugal?

Não será em 2025, mas não temos ainda o ‘roadmap’ do negócio de automóveis para mercados internacionais, nem para Portugal.

Qual é a estratégia de marketing para o lançamento dos novos equipamentos em Portugal?

Estes equipamentos são da gama Xiaomi, que está inserida na experiência premium em termos de tecnologia, em que estabelecemos como territórios a fotografia e a gastronomia, com o Guia Michelin, em que conectamos o conceito de experiência premium com a alta gastronomia.

Temos projetos de criação de conteúdos locais para campanhas digitais. Na última edição trabalhámos com o Rui Caria, fotojornalista Leica, e com o César Mourão, que além de ator é apaixonado por fotografia e fotografa com Leica, mas ainda não sabemos se agora vamos trabalhar com eles.
O tema a interpretar é ‘Human Passions’ e o resultado será levado para as nossas redes sociais, enquanto testemunho de como é que se pode tirar partido deste tipo de equipamento.

Vão ter comunicação em outros suportes?

Esse é o nosso conteúdo local, em que exploramos o tema global fazendo a interpretação para o nosso território local. Temos uma campanha multimeios, desde 2 de março, com digital, publicidade exterior em grandes formatos e ponto de venda – operadores, retalho tradicional e lojas Xiaomi.

Têm alguém em Portugal que seja embaixador da marca ou que crie conteúdos?

Temos com a submarca Redmi, que tem produtos de entrada e de segmento médio, e a estratégia é muito focada no digital e em microinfluenciadores da geração Z, que criam conteúdo com os nossos equipamentos numa perspectiva de cocriação, que usamos nas nossas redes sociais e campanhas digitais.

Esses cocriadores são da área da tecnologia ou de outras áreas, como o ‘lifestyle’?

Cobrimos vários pilares, como ‘lifestyle’, tecnologia e viagens, com um leque o mais abrangente possível dentro dos territórios que trabalhamos, muito focados na fotografia e no ‘lifestyle’.

Além do Bernardo Almeida, trabalham com outros youtubers?

No YouTube trabalhamos com o Nuno Agonia e com o Bernardo Almeida, que são os mais relevantes, mas trabalhamos também com o Filipe View e com o Toni Vicente.

Vão ter outros lançamentos mais importantes?

Temos três grandes momentos: o lançamento do Xiaomi no primeiro semestre, uma derivação desta tecnologia dentro do segmento Xiaomi, no segundo semestre, e o lançamento dos Redmi.

Qual é o montante a investir nesses lançamentos?

Não revelamos o orçamento de comunicação, mas tem acompanhado o desenvolvimento do negócio, em que temos crescido mais do que o mercado e atingimos os objetivos. Junto do ‘headquarter’ temos captado mais investimento para Portugal, para promover os equipamentos e melhorar a forma como estamos junto do consumidor.

Dobráveis estão aquém das expetativas

Vão apostar em telefones dobráveis em tríptico, como a Samsung, ou mantêm-se nos modelos com uma dobra?

Lançámos os equipamentos com uma dobra há cerca de quatro anos, na China. No ano passado lançámos nos mercados internacionais esse formato ‘flip’ e temos planos para continuar a expansão com mais portefólio de produto dobrável. ‘Triple fold’ não será apresentado, seguramente, este ano.

Os dobráveis têm algum eco junto dos consumidores, em termos gerais?

Em termos de perspectiva de utilização ou de comunicação é um formato que ganhou muito interesse por parte dos consumidores, mas do ponto de vista do mercado não teve uma penetração tão rápida como a indústria estava a projetar.

Qual é a barreira?

Os utilizadores apontam a vantagem de um ecrã maior – distinguido os ‘flips’ [dobrável compacto] dos ‘folds’ [expansão do ecrã], que é o que faz um ‘smartphone’ passar quase para o formato de tablet – como demasiado específico e o equipamento ser demasiado grande quando está fechado. Nos ‘flips’, isto não se coloca porque o formato é para ser de alta mobilidade.
Se calhar o mercado posicionava estes equipamentos em outro segmento de preço, o que faz com que também o custo ainda seja uma barreira.

Qual é a quota de mercado que têm com a Redmi, no segmento médio e baixo?

Temos quotas acima dos 45%, por trazermos para estes segmentos tecnologia topo de gama a preço justo.

O consumidor associa a Redmi à Xiaomi?

Inicialmente houve uma maior dificuldade de perceção entre o que é Xiaomi e o que é Redmi. Ao longo do percurso da marca Mi como ‘umbrella’ é cada vez mais evidente para o consumidor que há dois grandes segmentos de produto, um que são os topos de gama e os ‘premium experience’ que são os Xiaomi, e o segmento da Redmi.
Fizemos isto através de comunicação, com campanhas locais dedicadas a Xiaomi e a Redmi, que, no entanto, são comunicadas nas mesmas plataformas da Mi.

Qual é a primeira marca a aparecer, Xiaomi ou Redmi?

Na verdade é a Mi, com o primeiro telefone, o Mi 1, em 2010.

Era mais próximo da Xiaomi ou da Redmi, ou seja, era mais topo de gama ou gama média/baixa?

Nem um nem outro. Tem a génese da filosofia da empresa, porque pela primeira vez é possível na China democratizar um ‘smartphone’. O Mi 1 trazia características topo de gama a um preço muito justo. Foi vendido apenas no mercado chinês e exclusivamente online.

Crescer no segmento alto

A Redmi tem uma quota de mercado acima de 45%. E a Xiaomi?

Com Xiaomi, a penetração ainda é diminuta, não é acima dos 5%.

O objetivo é crescer dentro do segmento da Redmi ou no segmento mais alto, com Xiaomi?

Aproveitando para fazer uma introdução para a resposta, com os números do ano passado: em 2024 crescemos cerca de 16% em unidades. Os segmentos que mais crescem são os segmentos da Xiaomi, que crescem 50% em unidades face a 2023. Em 2025, a Xiaomi será o segmento de produto dentro dos ‘smartphones’ que vai apresentar o maior crescimento.

Os 16% de aumento é só com a Xiaomi ou inclui a Redmi?

É o total com Redmi.

O segmento alto é onde a Xiaomi tem mais dificuldade em conquistar mercado. É um segmento prioritário?

Vamos continuar a investir nesse equipamento em R&D, na parceria de longo prazo com a Leica e para produzir melhores experiências em termos de portefólio. Em segundo lugar, queremos que esses equipamentos tenham cada vez mais expressão.
Ou seja, apresentamos equipamentos no primeiro e no segundo semestre, mas consideramos que dentro destes períodos podemos alargar o número de equipamentos no segmento alto, com outros formatos, novas configurações de ecrã e novos segmentos dentro destas linhas.

Em terceiro lugar, queremos que esteja em conexão com os outros equipamentos do ecossistema. Temos mais de 800 milhões de equipamentos conectados, globalmente, e quanto mais o nosso ecossistema for conectado e fácil de ligar, também a procura por novos equipamentos topo de gama será uma realidade. Para partilhar uma curiosidade: na China, a partir do momento em que lançámos o carro, as vendas da Xiaomi dispararam automaticamente, ou seja, o posicionamento da marca ao entrar na indústria automóvel também sobe.

Vender para um segmento mais alto tem a ver com a perceção da marca?

Exatamente. A introdução da plataforma automóvel posiciona a marca de outra forma e a integração desses equipamentos numa propriedade Xiaomi é uma experiência totalmente diferente. Quando se entra no veículo, há o reconhecimento do utilizador que está conectado com o ‘smartphone’ e todas as experiências de software estão integradas, o que cria um valor adicional para o consumidor. Isto será uma das vertentes de desenvolvimento futuro da marca neste segmento.

Quanto é que a Xiaomi investe globalmente em pesquisa e desenvolvimento?

O nosso compromisso para 2025 são cerca de 30 biliões de RMB (€4 mil milhões), em 2024 investimos 24 biliões de RMB (€3,15 mil milhões).

A Xiaomi ainda enfrenta algumas falhas no software. Como é que isto impacta a perceção da marca e a adesão dos consumidores?

Estamos no top em termos de avarias e de fiabilidade de software, de acordo com dados auditados pelos operadores de telecomunicações em Portugal. Temos tido um desenvolvimento muito grande do nosso software MIUI, que é a ‘skin’ que assenta sobre o Android, e tem tido um investimento muitíssimo significativo com a integração do HyperOS, novo sistema operativo que liga o Human Car Home.

Os problemas são precisamente com o HyperOS. Terão a ver com falhas a nível internacional e não em Portugal?

Provavelmente em Portugal não existiram, mas podem ter existido quando se fez a atualização dos equipamentos antigos dos utilizadores. Pode ter sido numa atualização que foi reportada alguma falha do sistema.

O trabalho de perceção da marca passa por afinação do software?

Não, aliás, o nosso software é reconhecidamente um dos mais leves em termos de sistema operativo, ocupa muito pouco espaço de memória num equipamento móvel. É muito fluido e tem um código que aumentámos, com o Xiaomi Opera OS, mais de 30% a velocidade do software em termos de experiência. Também na conectividade entre os equipamentos, o atraso no comando de um equipamento para o outro foi melhorado, que é um dos aspetos mais determinantes no desenvolvimento do nosso ecossistema Human Car Home.

Xiaomi tem 30% do mercado

Em termos dos resultados do quarto trimestre de 2024, que ainda não foram apresentados, estimativas da Bloomberg indicam que a Xiaomi terá crescido em todos os segmentos, mais na Internet das Coisas, 10,7%, e nos carros elétricos, que vêm de uma base menor, seguido dos serviços de internet e dos ‘smartphones’, que sobem 5%. Qual é a situação em Portugal, apesar de não terem ainda carros nem serviços de internet?

Em Portugal, só a linha Xiaomi cresce 50%, em unidades. No total, o número de unidades que vendemos em 2024 versus 2023 cresce 16%.
A Redmi é partida em vários segmentos: a Redmi Note cresce 16% e a Redmi Número, que são os mais baratos, ficaram ‘flat’ em relação ao ano passado.

A Xiaomi sem a Redmi cresce 50%. A quantas mais unidades corresponde esse crescimento?

O número total em Portugal não revelamos. A base era pequena.

Quais são as quotas de mercado em Portugal?

Com esses resultados atingimos uma quota em ‘smartphones’’ em unidades, de 30%, com o predomínio do Redmi Note.

Quais são os resultados nas outras áreas de negócio em Portugal?

No ecossistema, a receita cresce 50%, estou a falar em valor e não em unidades. Não temos carros, mas temos a outra panóplia de equipamentos. A mais emblemática no ano passado em ecossistema são as televisões, seguida dos relógios inteligentes, que têm um crescimento muito expressivo com quota em unidades acima dos 30%.
Temos a família da mobilidade urbana, com as trotinetes elétricas a pesar cerca de 18% nas receitas do ecossistema e uma quota de cerca de 35% a nível nacional.

Temos ainda a parte de aspiração, com os robôs e aspiradores que podem ser controlados pelos ‘smartphones’. Depois há os equipamentos de áudio e os tablets, em que os crescimentos foram muitíssimo grandes, porque não tínhamos quase portefólio de tablets.

Em termos de divisão da receita é 60% para ‘smartphones’ e 40% para tudo o que não sejam ‘smartphones’. O nosso grande objetivo é ter um balanço de 50-50 entre as duas grandes famílias, com os ‘smartphones’ com 50% e tudo o resto com os restantes 50%. Mas não queremos decrescer as vendas dos ‘smartphones’, queremos aumentar em muitas novas famílias do ecossistema.

É mais fácil crescer nas famílias de ecossistema do que nos ‘smartphones’?

Não, tem a ver com a estratégia de digitalização do utilizador e de amplificação do Human Car Home. Existem muito mais famílias fora dos ‘smartphones’ do que nos ‘smartphones’. Comercializamos em Portugal cerca de 30% das categorias que comercializamos na China. Existem 70% de categorias que não estão nos mercados internacionais.

Em Portugal não temos, por exemplo, as máquinas de lavar, os frigoríficos, o ar-condicionado nem os equipamentos de ‘lifestyle’ de desporto. O que temos feito, ano após ano, é introduzir nos mercados internacionais novas categorias. Umas são mais prioritárias do que outras e serão sempre aquelas que estão ligadas a equipamentos que já estão disponíveis. Os frigoríficos, as máquinas de lavar e o ar-condicionado são equipamentos mais fáceis de introduzir no mercado internacional do que outros equipamentos.

Os frigoríficos e as máquinas de lavar são as próximas categorias a lançar em Portugal?

Não temos ainda esse planeamento. Quando falamos em ir para mercados internacionais não é a questão de vir para Portugal, é o sair da China.

Portugal é relevante em termos estratégicos ou não estamos no mapa da Xiaomi na China?

Somos um país bastante relevante, não só por estarmos inseridos numa plataforma ibérica, mas acima de tudo pela presença e notoriedade da marca, e resultados nas outras famílias de produto. Somos uma região em termos ibéricos e um país como território de prioridade no ‘headquarter’.

Tem números concretos em relação a esses indicadores?

Quando comparamos a nossa quota de mercado de ‘smartphones’, em Portugal é cerca de 30%, na Europa é cerca de 15% e de 30% em Espanha. Em termos de notoriedade, os últimos resultados indicam que a consideração e a preferência em Portugal são, em termos de mercados internacionais, um dos mais relevantes em termos de posicionamento de marca junto do consumidor.

Houve algum trabalho nesse sentido ou tem a ver com o consumidor nacional ser mais experimentalista?

Há dois fatores determinantes. Primeiro, a marca teve uma grande exposição e interesse online. Somos um mercado onde o consumidor é altamente desenvolvido do ponto de vista da plataforma online. Não quer dizer que compre muito online versus outros países, mas é um consumidor muito informado e conectado com o digital.

Por que razão é a Xiaomi e não a Huawei a beneficiar desse contexto local?

O primeiro patamar é que os portugueses são muito digitais e a Xiaomi nasce como uma marca de serviços digitais. O MIUI nasce porque a Xiaomi começa a produzir software para outras marcas de telemóveis, no que diz respeito à utilização do Android.

Em segundo lugar, comparando com outras regiões na Europa, a Xiaomi é a marca que teve o desenvolvimento mais rápido a nível de parceiros comerciais locais e de lojas próprias. Temos 18 lojas próprias em Portugal, com venda exclusiva de produtos Xiaomi, que permitiram que o consumidor nacional conhecesse a marca e que houvesse um ponto de contacto para todo o ecossistema que foi trazido para Portugal.

As lojas físicas ainda têm impacto nas vendas, apesar da digitalização das compras?

Porque é a parte humana e a da experiência da marca. Esse fator é determinante e é o ‘layer’ associado à rápida disseminação da marca. O interesse que já havia no online provoca essa procura, que desperta a atenção também de retalhistas e operadores de mercado, o que contribui para o desenvolvimento muito rápido da penetração em outros pontos de venda que não os da própria marca.

O desafio da diretiva europeia Ecodesign

Como é que Xiaomi está a preparar a remodelação do portefólio, para se ajustar à diretiva europeia Ecodesign, que entra em vigor no segundo semestre?

Essa é uma questão super atual e muito interessante. A normativa Ecodesign obriga todos os fabricantes e agentes de mercado a desenvolver a arquitetura dos ‘smartphones’ e equipamentos de uma forma que cumpra essa legislação. A Xiaomi já tem vindo a adequar-se e o portefólio vai cumprir a 100% com as normas do Ecodesign, que serão integradas em Portugal.

Os novos modelos que estão a lançar agora já cumprem essa diretiva?

Sim. O ponto mais visível tem a ver com o ciclo de carregamento da bateria, que tem de ser maior, e os equipamentos têm de ter uma tecnologia melhor, para providenciar esse ciclo de carregamento. A ideia é que o consumidor possa ter o equipamento por mais tempo e com melhores funcionalidades.
Por outro lado há a questão do ciclo de vida, em que a Comissão Europeia diz que equipamentos deste segmento têm de ter no mínimo X número de ciclos de carregamento, que corresponde, em termos teóricos, a X anos de utilização.

Isso significa aumentar quantos anos no ciclo de vida?

Depende dos modelos e da descodificação dos ciclos. Uma normativa mais recente já implementada recomendou a extensão da garantia do equipamento de dois para três anos, nos Estados da União Europeia. Nem todos adequaram esta normativa, mas o Estado português adequou, na perspetiva de aumentar o ciclo de vida do equipamento.

Isso agora materializa-se nas baterias, na proteção ao pó e à água que os equipamentos têm de ter, que é a proteção de resistência IP68. Todos os nossos equipamentos vão ter um ‘claim’ de resistência, não só à água e ao pó, mas também do vidro frontal, que modificámos para ser mais resistente às quedas.

Vão ter de retirar equipamentos do portefólio?

Não, a partir dessa determinada data, os equipamentos que sejam colocados no território nacional têm de cumprir essa normativa. Isto significa que a Comissão Europeia autoriza que os equipamentos que já estão no mercado continuem a ser vendidos. Não se refere aos equipamentos em ‘stock’, mas aos novos que vão ser colocados no mercado.

Quanto é que a Xiaomi está a investir para estar em conformidade com essas matérias?

Do ponto de vista de R&D exige a adequação a estas normativas, com os telefones a terem características melhores e mais adequadas em todas as linhas de produto. Em alguns equipamentos e segmentos será mais desafiante do que em outros, porque os topo de gama já têm há muitos anos esse tipo de características. O investimento que referi em R&D para 2025 já inclui os investimentos no Ecodesign.

Nº 3 no mundo, nº2 em Portugal

A Xiaomi é a marca número três em ‘smartphones’ a nível mundial e com crescimento mais acelerado, entre 2022 e 2024, segundo a Counterpoint Research, chegando a ultrapassar as vendas da Apple em unidades, em agosto de 2024. É possível a Xiaomi chegar à liderança, com uma posição fraca nos Estados Unidos?

Não consigo fazer grandes considerações a nível global, sobre territórios que não sejam Portugal. O que posso dizer é que a Xiaomi, mais do que a ambição de sermos líderes em termos de equipamentos móveis, tem uma ambição maior e acima das vendas de ‘smartphones’ em unidades.

A ambição, e já falámos aqui nisso, é ter uma estratégia disruptiva face a outros fabricantes, com a Human Car Home, que neste momento só é possível com a Xiaomi. Não se perspetiva que num curto ou médio prazo exista outra tecnológica com a penetração e ecossistema que a Xiaomi tem para desenvolver este tipo de estratégia, que posiciona o consumidor no centro da atuação, olhando para ele de forma 360º.
Há grandes e diferentes dinâmicas a acontecer, dependendo das regiões. Dando o caso ao contrário: a Samsung é um dos líderes globais e não vende no mercado chinês.

O mercado norte-americano continua a ser maior em termos de consumo?

Em unidades de ‘smartphones’, o mercado chinês é maior do que o norte-americano. Mesmo no segmento alto, o consumo é maior.

Mas há limitações na conquista dos Estados Unidos, na perspetiva da guerra geopolítica tecnológica entre ambos os países.

Por esse ponto não consigo comentar, mas esta nossa visão poderá posicionar-nos independentemente da questão do território. O posicionamento transversal com a Human Car Home vai possibilitar termos crescimentos e desenvolvimentos tecnológicos, também na área dos ‘smartphones’, mais rápidos do que os nossos parceiros da indústria, devido à aglutinação de novas tecnologias de integração.

Para chegar ao consumidor não basta ter a tecnologia, há a construção de marca, que tem sido a fragilidade das marcas chinesas no ocidente.

Esse caminho vai-se fazendo, região a região, país a país, com velocidades distintas, mas a empresa só tem ainda 15 anos, quatro anos em Portugal. O que continua a ser uma pedra basilar e altamente consistente na estratégia desde a fundação é a criação de um ecossistema inteligente a preço justo. Com isto temos conseguido fazer essa diferenciação. Mas, como diz e bem, a marca tem de ser construída e terá andamentos diferentes em determinadas regiões

Será mais fácil crescer a marca na Europa, até pelas dinâmicas EUA/China?

Sim, a marca está presente na Europa há muito tempo e já tem uma ‘pegada’ de consumidores bastante relevante. Essa é uma dinâmica quase natural.

Falou-me nas vendas em unidades em Portugal. E em valor?

Não lhe consigo dar.

Qual é a posição da Xiaomi no ranking em Portugal?

É a número dois em unidades, a seguir à Samsung e à frente da Apple, em ‘smartphones’, desde 2021, quando entramos e passamos de uma quota de 10% para 21%.

Incluindo os equipamentos Redmi, que não concorrem com a Apple?

Sim. Não temos culpa que a Apple só produza equipamentos acima de mil euros. Trabalhamos todos os segmentos de mercado, o que significa que temos uma proposta de valor para todos os segmentos, desde os cem euros até aos €1499.
O que a Samsung e a Apple fazem é lançar um equipamento novo, mas continuam a comercializar equipamentos dos anos anteriores, com um preço mais descontado.

A Xiaomi tem sempre à venda apenas as novidades?

Mantemos sempre em linha só os novos equipamentos. Queremos ter uma estratégia de portefólio de construção de proposta de valor, em que todos os segmentos que têm novos equipamentos ocupam os ‘slots’ em termos de preço.
No primeiro semestre lançamos os novos equipamentos com este posicionamento e, quando lançarmos os do segundo semestre – que são equipamentos ligeiramente mais baixos -, vão ocupar uma outra fatia de preço.
Se mantivesse os antigos, iria conflituar com outro equipamento novo, que tem um preço semelhante.

A posição que têm no mercado beneficia de operarem com mais do que uma marca para segmentos diferentes, consolidando quota de mercado?

Claro. O mercado é o mesmo, é o mercado de ‘smartphones’, com determinados tipos de consumidores. É como nos automóveis: há marcas que ficam só num segmento, outras que têm o portefólio todo e outras que se especializam no luxo e no alto luxo.
Nos ‘smartphones’ é muito similar.

Há mais marcas de telemóveis com marcas para segmentos diferentes?

Existem nomenclaturas diferentes dentro da marca. Por exemplo, a Oppo, que também é chinesa, tem a marca Reno para o segmento de gama média e para o topo de gama tem o X-Series. A Samsung é mais transversal, mas tem a Galaxy S para os topos de gama e a Galaxy A para os de média gama.
O que pode fazer alguma confusão é que a nossa assinatura de marca, que é Mi, não coincide com nenhuma das submarcas.

Como é comunicam, nomeadamente fora da China, essa segmentação tendo em conta que a marca ‘umbrella’ não está nos produtos?

É uma segmentação mais próxima do grande consumo, onde a empresa têm várias marcas posicionadas para determinados ‘targets’ de consumidor e não se canibalizam. Fazemos a segmentação pela comunicação: a Redmi fala para a geração Z, um consumidor totalmente distinto do da Xiaomi, que é mais velho e sofisticado.

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

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