Marketing

Catarina Barata é a nova gestora de marca da MediaMarkt

A antiga coordenadora de comunicação de marca da BMW transita para o retalho de equipamentos eletrónicos. “Levo comigo um porta-bagagens cheio de aprendizagens”, refere Catarina Barata (na foto)

Luis Batista Gonçalves
Marketing

Catarina Barata é a nova gestora de marca da MediaMarkt

A antiga coordenadora de comunicação de marca da BMW transita para o retalho de equipamentos eletrónicos. “Levo comigo um porta-bagagens cheio de aprendizagens”, refere Catarina Barata (na foto)

Sobre o autor
Luis Batista Gonçalves
Artigos relacionados
Supermercados Apolónia comunicam com a Taylor
Marketing
Apple perde mil milhões de dólares por ano com streaming
Digital
Sugestões para ler, ver e escutar da edição 976 do M&P
Media
Quando o intervalo é o novo episódio
BRANDED
A Inteligência Artificial na orquestração do crescimento das marcas
BRANDED
O que pode ler na edição 977 do M&P
Media
Cannes Lions anuncia Apple como Creative Marketer of the Year
Marketing
Mattel ameaça domínio da Lego nos blocos de construções
Marketing
M&P 977: Entrevista com Nuno Santos (VML) + Licor Beirão ganha no TikTok + Tendências do SXSW
Edição Digital
Lucro da Media Capital sobe para €9,3 milhões em 2024
Media

Catarina Barata é a nova gestora de marca da MediaMarkt, assumindo o cargo após uma passagem de cerca de cinco anos pela BMW. A antiga coordenadora de comunicação da marca troca a indústria automóvel pelo retalho de equipamentos eletrónicos.

“Foi uma viagem cheia de curvas e contracurvas, retas emocionantes, ‘pit stops’ importantes e conquistas que me ajudaram a crescer, tanto a nível profissional como pessoal. Levo comigo um porta-bagagens cheio de aprendizagens”, relata Catarina Barata, que integrou o júri da última edição dos Prémios Eficácia 2024, na publicação que faz nas redes sociais antes de abraçar o novo cargo.

PUB

Com um bacharelato em marketing, no IADE, Catarina Barata tem formação em programação neurolinguística e marketing digital. Ao longo da carreira profissional, passa pela Impala, Havas, Carat, Amnet e Edit, transitando depois para o Lidl, onde coordena o marketing digital, antes de ingressar na BMW.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Artigos relacionados
Supermercados Apolónia comunicam com a Taylor
Marketing
Apple perde mil milhões de dólares por ano com streaming
Digital
Sugestões para ler, ver e escutar da edição 976 do M&P
Media
Quando o intervalo é o novo episódio
BRANDED
A Inteligência Artificial na orquestração do crescimento das marcas
BRANDED
O que pode ler na edição 977 do M&P
Media
Cannes Lions anuncia Apple como Creative Marketer of the Year
Marketing
Mattel ameaça domínio da Lego nos blocos de construções
Marketing
M&P 977: Entrevista com Nuno Santos (VML) + Licor Beirão ganha no TikTok + Tendências do SXSW
Edição Digital
Lucro da Media Capital sobe para €9,3 milhões em 2024
Media
Marketing

Supermercados Apolónia comunicam com a Taylor

A Taylor, agência de comunicação que faz parte do grupo Youngnetwork, reforça a sua carteira de clientes ligados à área retalho, enquanto os Supermercados Apolónia dão mais um passo estratégico na expansão e crescimento de marca

A agência de comunicação Taylor acrescenta ao seu portfólio de clientes os Supermercados Apolónia, ficando responsável pela consultoria de comunicação, relações públicas, assessoria de imprensa e marketing de influência desta empresa, com o intuito de consolidar o seu prestígio no setor do retalho alimentar em Portugal.

A Taylor, agência de comunicação que faz parte do grupo Youngnetwork, reforça assim a sua carteira de clientes ligados à área retalho, enquanto os Supermercados Apolónia dão mais um passo estratégico na expansão e crescimento de marca.

Para Tânia Tadeu, Diretora-Geral da Taylor, esta colaboração representa uma oportunidade única de trabalhar uma marca com um ADN tão distinto: “O nosso desafio é aumentar o reconhecimento desta marca icónica do Algarve, a nível nacional, de forma a trilhar caminho para uma futura expansão, construindo para isso narrativas que reforcem a sua ligação com os clientes e que reflitam a sua dedicação à qualidade”.

A marca quer continuar a apostar na sua diferenciação e ser percepcionada como o verdadeiro supermercado para todos, onde disponibiliza desde os produtos mais comuns aos mais especiais. É na aposta desta mensagem e na construção do seu ‘brand awareness’, a nível regional e nacional, que a parceria com a Taylor pretende reforçar.

Ângela Sarmento, Diretora de Marketing da marca, sublinha a importância de uma comunicação alinhada com a identidade da marca: “Acreditamos que a experiência e a criatividade da Taylor serão fundamentais para fortalecer a nossa comunicação. Queremos apostar numa estratégia de comunicação alinhada com os nossos objetivos de negócio para aumentar o conhecimento do que somos, um supermercado para todos. Além disso, a aposta no crescimento da nossa loja on-line e no lançamento do cartão cliente continuarão a ser uma das nossas prioridades para este ano. Contamos com a Taylor para nos ajudar a alcançar os melhores resultados possíveis”.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Digital

Apple perde mil milhões de dólares por ano com streaming

A Apple gasta cerca de 4,5 mil milhões de dólares (€4,1 milhões) em produção de conteúdos por ano e apesar de ter cerca de 45 milhões de subscritores, os conteúdos da Apple representam menos de 1% do total de visualizações provenientes de serviços de streaming nos Estados Unidos

A Apple está a perder mais de mil milhões de dólares (€921 milhões) por ano com a Apple TV+, segundo um relatório divulgado pelo site The Information, mas não confirmado oficialmente pela marca. A plataforma de streaming, lançada no final de 2019, é atualmente o único serviço de subscrição da Apple que não é rentável.

Os últimos cinco anos têm sido de mudança neste setor, com várias empresas de media a registarem perdas avultadas.
A Apple investe cerca de 4,5 mil milhões de dólares (€4,1 milhões) em conteúdos para Apple TV+ por ano desde 2019, mas reduziu já esse valor em cerca de 500 milhões no último ano. Apesar de ter cerca de 45 milhões de subscritores, segundo o relatório do The Information, e confirmado por duas fontes anónimas, os conteúdos da Apple representam menos de 1% do total de visualizações provenientes de serviços de streaming nos Estados Unidos.

A Netflix lidera o setor com 301,63 milhões de utilizadores, seguida pelo Disney+ (124,6 milhões) e pela Warner Bros Discovery (116,9 milhões).

A Apple, liderada por Tim Cook, mantém um silêncio estratégico sobre o desempenho da Apple TV+. Nos relatórios trimestrais, a plataforma é agrupada sob o termo coletivo “serviços”, juntamente com outros serviços de subscrição como Apple Music, Apple Arcade, Apple Fitness, Apple Books, App Store, iCloud ou Apple Pay e outros. Neste capítulo, são registadas receitas de 96 mil milhões de dólares (€88 mil milhões) para o ano fiscal de 2024.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

Sugestões para ler, ver e escutar da edição 976 do M&P

O livro ‘Código-Fonte/> O Meu Começo’, de Bill Gates, o documentário ‘The Final Copy of Ilon Specht’, do realizador Ben Proudfoot e o podcast ‘Comunicar, Comunicar, Comunicar’, são alguns dos destaques

Ler

Código-Fonte/> O Meu Começo

Código-Fonte não é sobre a Microsoft, a Fundação Gates ou o futuro da tecnologia. É o relato na primeira pessoa de como Bill Gates se torna no que é hoje, desde a infância. É a história da avó que lhe desperta a paixão pelo raciocínio lógico, dos pais ambiciosos e esforçados, das primeiras verdadeiras amizades e da morte súbita do melhor amigo.

É também a história das lutas para se integrar na sociedade e da descoberta da informática, da adolescência com escapadelas noturnas a um centro informático e da residência universitária onde desencadeia uma revolução, que muda o mundo. Bill Gates conta estas histórias, num retrato de vida íntimo nunca revelado.

Autor Bill Gates
Editora Ideias de Ler
Lançamento Fevereiro de 2025
Páginas 352
Preço €19,80

Feel-Good Productivity: Como Ser Produtivo Sem Stress — E Aproveitar Mais a Vida

Temos tendência a pensar que o segredo da produtividade é o trabalho árduo. Mas e se houver outra forma? Ali Abdaal, médico especialista em produtividade com um milhão de seguidores no Instagram, conhece um caminho mais simples e feliz para alcançar o sucesso, ancorado não na disciplina, mas na alegria.

Neste livro, o autor revela como a ciência do método ‘feel-good’ pode ser transformador de produtividade e dá a conhecer os três energizantes ocultos que sustentam a produtividade ‘feel-good’, os três bloqueadores que é preciso ultrapassar para bater a procrastinação, e os três sustentadores que previnem o ‘burnout’ e ajudam a alcançar uma satisfação duradoura.

Autores Ali Abdaal
Editora Vogais
Lançamento Fevereiro de 2024
Páginas 304
Preço €16,97

Ver

The Final Copy of Ilon Specht

 

The Final Copy of Ilon Specht é um documentário que relata os últimos momentos de Ilon Specht, a mente criativa por trás do icónico slogan da L’Oréal ‘Porque Eu Mereço’, criado em 1973. Com duração de 22 minutos, a curta-metragem destaca a vida e o impacto de uma das pioneiras da publicidade, cuja contribuição transforma para sempre a indústria publicitária.

Formato Documentário
Género Biografia
Realizador Ben Proudfoot
Estúdios Traverse32 e Breakwater Studios
Distribuidora Traverse32
Plataformas YouTube e Prime Video
Lançamento Março de 2025

A Rede Antissocial: Os Memes da Desordem

Este documentário explora a forma como o fórum online anónimo 4chan evolui para um centro de desinformação e radicalização. Apresenta o impacto da cultura dos memes e a ascensão do QAnon, movimento conspirativo que propaga teorias falsas e influencia eventos reais.

Com entrevistas e análises perspicazes, o documentário demonstra o impacto que um simples meme pode ter na sociedade contemporânea e questiona o poder da internet como instrumento de desinformação.

Género Documentário em filme
Realizadores Arthur Jones e Giorgio Angelini
Estúdio Boardwalk Pictures
Distribuidora Netflix
Plataforma Netflix
Lançamento Março de 2024

Escutar

Comunicar, Comunicar, Comunicar

No ano em que celebra 25 anos de carreira na área da comunicação, Ângela Teixeira, consultora, assessora de imprensa e relações públicas, lança o podcast Comunicar, Comunicar, Comunicar. Este projeto quer inspirar, esclarecer e munir profissionais, estudantes e empresários de ferramentas práticas para melhorar a comunicação.

Com episódios quinzenais, aborda temas como a importância da comunicação na sustentabilidade, a rentabilidade dos negócios e o papel das relações públicas nas empresas.

The Diary of a CEO

The Diary of a CEO, apresentado pelo empresário britânico Steven Bartlett, que funda a empresa de marketing de redes sociais Social Chain em 2014, é um dos podcasts mundiais mais ouvidos sobre negócios, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal.

Com entrevistas a profissionais e especialistas de várias áreas, aborda histórias de sucesso, desafios e estratégias para alcançar objetivos. Recentemente, Steven Bartlett entrevista personalidades como Reid Hoffman, CEO do LinkedIn, e o youtuber MrBeast.

Isto Não É Mais Um Podcast

Criado pela Fundação GDA, agora em parceria com o Observador, é conduzido por Francisco Cipriano, especialista em financiamento europeu, e estreia a terceira temporada. Ao longo de seis episódios quinzenais, o podcast dá a conhecer o programa Europa Criativa.

O destaque da nova temporada vai para o projeto Music360, plataforma que procura assegurar uma distribuição mais justa dos direitos de autor e conexos aos criadores, através de protocolos de medição.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
Filipe Neves, Managing Director da Arena Media
BRANDED

Quando o intervalo é o novo episódio

Com a ascensão das plataformas de streaming, acreditava-se que o futuro do entretenimento seria livre de interrupções publicitárias.

Brand SHARE

Durante os primeiros anos, um dos principais fatores de atração ao consumidor desses serviços foi precisamente a ausência de anúncios, um grande contraste com aquilo a que o espectador estava habituado na televisão tradicional.

No entanto, a verdade é que este cenário está a mudar de forma acelerada. Grandes serviços como a Netflix, a Disney+ e a Amazon Prime Video já adotaram planos de subscrição com anúncios, em troca de um valor mensal mais baixo, um movimento estratégico em resposta à necessidade de diversificar a fonte das receitas, combater a perda de subscritores e oferecer opções mais acessíveis. Mas não foi certamente um passo dado sem o descontentamento e críticas de algumas pessoas.

A pergunta e o foco destas plataformas passaram a ser, então, como podem elas captar a atenção de um público cada vez mais disperso, avesso a qualquer tipo de interrupções e, sejamos sinceros, com uma capacidade de atenção reduzida?

Foi então que os anúncios “à la carte” surgiram como uma tentativa de tornar o intervalo mais apelativo e menos intrusivo. Ao contrário dos tradicionais blocos publicitários lineares, estes anúncios são personalizados com base nos interesses, comportamentos e histórico de visualização de cada utilizador. Com os avanços da inteligência artificial e do machine learning, é possível criar campanhas ajustadas de forma tão precisa, que já é possível transformar a publicidade em algo relevante e, por vezes, até numa extensão do próprio conteúdo.

Imaginemos um espectador que acompanha uma série de ficção científica. Esse espectador poderá tem maior probabilidade de ter interesse em anúncios de produtos tecnológicos ou estreias de filmes e séries do mesmo género, enquanto outro, que esteja mais interessado em programas de culinária, será impactado por campanhas de alimentação saudável, refeições gourmet ou eletrodomésticos de cozinha. Mas nem só o consumo de conteúdos poderá ditar a segmentação de anúncios, e a Amazon Prime Video aí parte à frente, pois todo o ecossistema de consumo no Market Place Amazon define interesses e padrões de consumo ainda mais fiéis.

Esta personalização consegue reduzir significativamente a sensação de interrupção forçada, tornando a experiência do consumidor mais fluida e agradável. E, na verdade, para as marcas, trata-se de uma oportunidade única de comunicar diretamente com o seu público-alvo, aumentando as probabilidades de conversão e envolvimento.

Não obstante, é preciso ter em mente que esta fragmentação levanta uma questão fundamental: o que acontece ao impacto e à notoriedade das marcas quando se perde a massificação das campanhas publicitárias? No passado, os anúncios transmitidos em canais generalistas e em horário nobre alcançavam milhões de pessoas em simultâneo, criando momentos de discussão coletiva e consolidando a imagem das marcas no imaginário popular.

Recordemos campanhas icónicas que marcaram gerações e se tornaram parte do património cultural como as campanhas de Natal da Popota, a assinatura “Pescanova, o bom sai bem” (que desafio a ler sem cantarolar), a Worten que tem tudo e mais não sei o quê, ou a NOS que colocou o país a cantar um dos hinos dos enormes Queen. Hoje, a hiperpersonalização pode diluir essa força, uma vez que cada espectador vê conteúdos distintos, fragmentando a experiência coletiva e tornando mais difícil para as marcas atingirem um público vasto de forma simultânea.

O caso do cinema oferece um exemplo interessante para refletir sobre esta transformação. Durante décadas, os intervalos eram parte integrante da experiência cinematográfica, proporcionando aos espectadores um momento para recarregar energias e, para as marcas, uma oportunidade única de comunicar num ambiente imersivo e cativado. Com a eliminação dos intervalos e a duração crescente dos filmes – que hoje ultrapassam frequentemente as três horas – perdeu-se esse espaço privilegiado de comunicação direta. O espaço de cinema, e o foco de atenção que as plateias entregam à grande tela, era muitas vezes usado pelas marcas e agências como barómetro de agradabilidade das campanhas mais especiais. Era comum estar em sala para “ouvir a reação das pessoas”, e o intervalo era uma boa ocasião para tal.

Já, em contrapartida, eventos como a Super Bowl demonstram como o intervalo pode ser elevado a um verdadeiro espetáculo que vive por si só. Neste caso, os anúncios não são encarados como uma mera interrupção, mas sim como uma parte integrante do evento, antecipados com entusiasmo tanto pelo público como pelos meios de comunicação social. As marcas investem somas astronómicas e fazem um all-in criativo para criar campanhas cinematográficas, emocionantes e memoráveis, que consigam gerar repercussão global e tornar-se fenómenos virais nas redes sociais. Este modelo é a prova de que, quando bem executados, os intervalos publicitários podem deixar de ser uma distração para se tornarem um momento de entretenimento em si mesmos.

Aqui, e na realidade norte americana, falamos de um verdadeiro fenómeno que conjuga massas com inserção dinâmica de anúncios personalizados. Mas o fenómeno do break do Super Bowl, este ano não ficou pelos écrans, alastrou-se inclusive ao estádio onde uma campanha da financeira Rocket colocou o Caesars Superdome a cantar o clássico Take Me Home, Country Roads. Quando termina o anúncio e a transmissão corta para o estádio, a música está a ser cantada num follow up perfeito do break, num fenómeno claro de massas.

E a inteligência artificial tem tido (e, certamente, continuará a ter) um papel essencial enquanto ferramenta capaz de redefinir o papel dos anúncios em streaming. Para além de permitir uma segmentação mais precisa, a tecnologia possibilita a criação de campanhas dinâmicas e adaptáveis em tempo real, que interagem com as preferências e o estado emocional do espectador em tempo real. Imaginemos um futuro em que o próprio anúncio responde às reações do utilizador, ajustando o tom, o ritmo e até a narrativa de acordo com o envolvimento demonstrado no momento. Neste Super Bowl que falei acima muitos desses passos estão a ser dados. Em vez de serem um incómodo, os intervalos podem tornar-se um complemento natural e quase orgânico à experiência do utilizador.

Outro caminho promissor é a criação de anúncios mais cinematográficos, com elevada qualidade de produção e narrativas cativantes que se assemelham a curtas-metragens. Em vez de recorrer a mensagens comerciais convencionais, as marcas podem explorar histórias envolventes que emocionam, inspiram e permanecem na memória do público. Esta abordagem aproxima a publicidade do próprio conteúdo de entretenimento, desfazendo as barreiras entre ambos e aumentando significativamente a aceitação dos anúncios. Se vamos servir um anúncio a la carte podemos algumas vezes servir um prato especial.

Num mundo de atenção fragmentada e de múltiplas distrações, o grande desafio é transformar a publicidade em entretenimento puro e relevante e obviamente tornando as marcas apetecíveis. E, para isso, o caminho das marcas é a aposta em experiências imersivas e inovadoras que dialoguem com a audiência de forma mais autêntica e personalizada. É necessário compreender que os consumidores de hoje estão mais informados, exigentes e seletivos do que nunca, e apenas as campanhas que oferecem valor real, seja de interesse no produto seja na mensagem, conseguem captar a sua atenção. Os meios estão cada vez mais preparados, e estamos cada vez mais atentos.

O futuro dos anúncios em streaming não está em evitá-los, mas sim em reinventá-los. O sucesso dependerá da capacidade de criar experiências publicitárias que não interrompam a narrativa, mas que acrescentem valor e enriqueçam o momento para o espectador. Se as marcas conseguirem transformar os intervalos em momentos tão irresistíveis quanto o próximo episódio, o potencial de impacto e de ligação emocional com o público será ilimitado.

 

Filipe Neves

Managing Director da Arena Media

Sobre o autorBrand SHARE

Brand SHARE

Mais conteúdos
Sérgio Oliveira Head of Business Transformation Publicis Groupe Portugal
BRANDED

A Inteligência Artificial na orquestração do crescimento das marcas

Por ocasião do 35º aniversário do Público, tive a oportunidade de conversar com a Margarida Silva da FNAC, e descobrimos que o primeiro trabalho da Margarida havia sido na Publicis, e o meu primeiro trabalho havia sido na FNAC, mais propriamente na FNAC Online, uma daquelas coincidências que dificilmente a Inteligência Artificial iria entender.

Brand SHARE

Trabalhar num retalhista online no longínquo ano 2000 foi uma experiência que com o passar dos anos se vai tornando cada vez mais divertida, agora que falamos em conceitos tão interessantes como Analytics, Mobile, Programático ou claro, Inteligência Artificial. Com a segurança que o assunto já prescreveu, posso agora revelar que nesse Natal de 2000, enviei o respetivo postal das festividades para a base de dados de registos, com todos os utilizadores no campo do “To” do email, algo que se bem me lembro me valeu uma reprimenda ligeira, e no máximo 2 reclamações dos clientes, por oposição a um expectável período de cadeia nos tempos que correm.

Também coloquei online uma série de artigos e produtos do Janita Salomé, assumindo que era uma mulher, mas eu estava cansado, ok? Aproveito para lhe pedir desculpa, na eventualidade de ser assinante desta publicação.

Deixando para trás os tempos em que o Mar Morto ainda se encontrava só doente, o presente do marketing está a ser marcado pela disrupção introduzida pela Inteligência Artificial, provocando uma revolução irreversível e uma necessidade de combater a ilusão do Hype.

Muitas marcas ainda olham a IA como uma ferramenta futurista, mas o verdadeiro jogo do marketing moderno acontece nos bastidores, onde algoritmos analisam volumes colossais de dados para prever comportamentos, personalizar mensagens e otimizar investimentos publicitários em tempo real.

O consumidor moderno é um enigma em constante mudança à espera de ser decifrado, e a única forma de compreendê-lo de verdade é com a ajuda das máquinas. A Epsilon, adquirida pela Publicis em 2019, é um divisor de águas nesse sentido, permitindo que as marcas atinjam os consumidores com precisão, no momento certo e com a mensagem exata. Isso não é apenas marketing eficiente, mas uma mudança na relação entre marcas e pessoas, integrando interações online e offline, e eliminando os silos dos walled gardens que historicamente fragmentaram as experiências do consumidor.

Mas a IA não se resume apenas à abordagem das Agências ao Data Marketing. As principais Holdings da indústria estão a desenvolver plataformas que combinam IA, automação e dados para otimizar decisões de marketing em tempo real. Diferente dos modelos tradicionais, que exigem ciclos demorados de análise e execução, estas novas respostas a briefings e desenvolvimento de estratégias, antecipam oportunidades e ajustam caminhos continuamente para maximizar o impacto e a eficiência. Ao conectar fontes de dados fragmentados e transformar insights em ações automatizadas, estas plataformas permitem
campanhas dinâmicas que aprendem e evoluem sozinhas. No novo cenário do marketing, não basta reagir – é preciso prever. E esse poder deve e pode ser entregue às marcas, tornando as agências mais relevantes que nunca no seu papel de consultoras e de parceiras estratégicas.

Com grandes poderes aparecem também maiores responsabilidades. Transparência, privacidade e ética são elementos essenciais para a sobrevivência das marcas no longo prazo. O uso irresponsável da IA pode levar a desastres de reputação e a crises de confiança com o público. É necessário garantir conformidade com regulamentos como o GDPR, construindo modelos que respeitam a diversidade e eliminam vieses.

Concluindo, usar tecnologia avançada para gerar conteúdos dinâmicos que se ajustam em tempo real ao comportamento do consumidor, deixará de ser responsabilidade exclusiva do meio digital como o conhecemos. Campanhas programáticas que aprendem e evoluem sozinhas, anúncios que se ajustam ao humor e ao momento do consumidor, e mensagens que parecem feitas sob medida, farão parte desta nova realidade. A IA generativa será o próximo grande salto, permitindo a criação de conteúdos originais de forma quase instantânea. Vivemos tempos extraordiniários nesta indústria, e a atração de talento continuará a ser um dos principais campos de batalha no curto prazo.

Sérgio Oliveira
Head of Business Transformation
Publicis Groupe Portugal

Sobre o autorBrand SHARE

Brand SHARE

Mais conteúdos
Media

O que pode ler na edição 977 do M&P

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca os resultados da campanha digital da marca de beleza Etat Pur, que junta Lia e Andreia, ex-concorrentes do ‘Secret Story’, para recriarem a discussão que tiveram há oito anos

Na edição 977 do M&P, Nuno Santos, CEO da VML, fala sobre o crescimento da agência proveniente das contas internacionais e faz o balanço da fusão, em 2024, da VMLY&R com a Wunderman Thompson.

Em entrevista exclusiva ao M&P, Nuno Santos revela que a VML Portugal cresce 17%, em 2024, com a maioria do crescimento atribuído ao trabalho para fora. A agência, que acaba de ganhar o ‘branding’ do Euro 2028, quer duplicar o volume de negócios até 2030.

Na análise da Snack Content Portugal, o Licor Beirão ganha nas interações no TikTok, com a Água das Pedras, Frize, Sumol e Mimosa a completarem o top 5 do ranking das marcas de bebidas nacionais com mais ‘engagement’ no TikTok.

Na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?, Joana Antunes, redatora da Fuel, revela que a ‘Clowns’ da BBH, para a Audi, é a campanha que gostava de ter feito.

Na rubrica De Portugal Para O Mundo, dedicada a profissionais expatriados, Catarina Lamelas Moura, repórter sénior da publicação especializada Infrastructure Investor Deals, em Nova Iorque, conta o percurso que faz desde que chega aos Estados Unidos, em 2019, para fazer um mestrado em jornalismo.

Na opinião, Pedro Simões Dias, fundador da Comporta Perfumes e advogado de proteção de direitos de marcas, traz um novo ângulo ao caso da marca Pipy, de Cristina Ferreira.

Caroline Jurdi, CEO da CJ Hub, agência brasileira de ‘branding’, marketing digital e design, escreve sobre as tendências apresentadas na última edição do festival SXSW.

Vitor Dourado, diretor de investimento da Havas Media Network Portugal, argumenta que as rádios locais são uma fonte confiável de notícias e um espaço para a divulgação de tradições e artistas regionais.

O dossier especial é dedicado às formas como a inteligência artificial está a redefinir a publicidade, transformando dados em campanhas personalizadas.

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca os resultados da mais recente campanha digital da Etat Pur, que junta Lia e Andreia, ex-concorrentes do ‘Secret Story’, da TVI, para recriar uma das discussões mais marcantes entre participantes em ‘reality shows’ em Portugal.

Esta campanha prova que retomar uma discussão polémica pode correr bem. Os vídeos da marca francesa de beleza viralizam nas redes sociais e, à hora de fecho da edição impressa do M&P, a campanha conta com cerca de um milhão de visualizações e perto de 50 mil gostos, de acordo com os dados fornecidos pela Etat Pur, que garante ter somado mais de mil novos seguidores, em cinco dias.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Marketing

Cannes Lions anuncia Apple como Creative Marketer of the Year

A distinção é atribuída em função do número de Leões, durante um período de tempo sustentado. Em 2024, a Apple ganha cinco Leões com a campanha ‘Shot on iPhone’ (na foto) e recebe um Leão de Ouro e um de Prata com a campanha ‘Relax: Tractor’

O Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions nomeia a Apple como Creative Marketer of the Year de 2025, título atribuído anualmente, desde 1992, ao anunciante com o maior número de Leões, durante um período de tempo sustentado. Esta é a segunda vez (a primeira é em 2019) que a empresa de tecnologia é distinguida.

“A Apple promove uma cultura que dá prioridade à criatividade e à inovação, o que se reflete na profunda compreensão do marketing com significado. Esta distinção tem como objetivo reconhecer os anunciantes que são ousados, corajosos e que desafiam os padrões — e a Apple continua a fazê-lo em grande escala”, salienta Simon Cook, CEO da Lions, citado em comunicado de imprensa.

Ao longo dos anos, a Apple recebe vários Leões pelas campanhas que promovem os seus produtos e serviços. Em 2024, vence cinco Leões com a campanha ‘Shot on iPhone’ e um Leão de Ouro e um de Prata com a campanha ‘Relax: Tractor’, em categorias como experiência e ativação da marca, ‘digital craft’, entretenimento, cinema, saúde e bem-estar, e media.

“Estamos incrivelmente gratos por esta honra, que destaca a paixão e a criatividade de uma equipa extraordinária”, enfatiza Tor Myhren, vice-presidente de comunicações de marketing da Apple, acrescentando que “a Apple sempre esteve na intersecção entre as artes liberais e a tecnologia, e trabalhamos arduamente para canalizar a nossa criatividade para conteúdos que inspirem os nossos utilizadores a desbloquear a própria criatividade”.

Nos últimos três anos, a Apple tem-se classificado consistentemente entre os três primeiros classificados na distinção Brand of the Year do Cannes Lions. Os vencedores anteriores da distinção Creative Marketer of the Year incluem a AB InBev, Burger King, Coca-Cola, Google, Heineken, IKEA, Mars e McDonald’s.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Foto DR
Marketing

Mattel ameaça domínio da Lego nos blocos de construções

A Mattel ambiciona liderar nos brinquedos e lança o primeiro ‘set’ de blocos de construções em maio. A Lego, que domina a categoria que está em expansão acelerada, aumenta as receitas em 13%, para €9,96 mil milhões, em 2024

A Mattel vai começar a comercializar ‘sets’ de blocos de construções para competir com a Lego, que domina esta categoria de produto há décadas. A empresa norte-americana, detentora de marcas como a Barbie e a Hot Wheels, pretende liderar o setor dos brinquedos e, para tal, está a introduzir a linha Brick Shop, que concorre diretamente com os conjuntos de construção da Lego, que aumenta as receitas de vendas em 2024.

“O nosso compromisso é oferecer conjuntos de construção que superem as expectativas dos construtores, com designs incríveis, detalhes autênticos e preços acessíveis”, enfatiza Roberto Stanichi, vice-presidente executivo da área de veículos e conjuntos de construção da Mattel, em comunicado de imprensa.

Atualmente, a Lego fabrica conjuntos concebidos para agradar a uma grande variedade de grupos demográficos, incluindo crianças e adultos. A empresa, que outrora era conhecida por vender brinquedos para crianças, tem vindo a expandir o alcance ao longo dos anos, passando a criar produtos com um apelo mais vasto.

A Lego tem vindo a expandir o alcance dos produtos, para chegar a uma maior variedade de grupos demográficos FOTO DR

Apesar de existirem imitações genéricas no mercado, a empresa sediada em Billund, na Dinamarca, constrói um negócio multimilionário a partir dos pequenos ‘tijolos’. Nos últimos anos, a Lego tem vindo a apostar em parcerias com ‘franchises’ de entretenimento, como Star Wars e Harry Potter, bem como em linhas como a Lego Technic, concebida para proporcionar uma experiência de construção mais desafiante e realista.

Estas apostas têm dado frutos. Em 2024, a empresa aumenta as receitas em 13%, para 74,3 mil milhões de coroas dinamarquesas (€9,96 mil milhões), e as vendas ao consumidor em 12%, face a 2023, impulsionadas, segundo um comunicado de imprensa, pela “forte procura e pelo diversificado portefólio de produtos, que contempla construtores de todas as idades e interesses”.

O lucro da empresa sobe 5%, para 13,8 mil milhões de coroas dinamarquesas (€1,85 mil milhões) e a quota de mercado também cresce significativamente de acordo com a Lego, “a liderar consistentemente o mercado de brinquedos em declínio”. A Mattel quer uma fatia desse bolo e vai lançar o primeiro conjunto em maio, com mais para vir mais tarde, embora o tema do primeiro conjunto e o respetivo preço ainda não tenham sido revelados. Os conjuntos da Lego podem custar até várias centenas de euros.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
Edição Digital

M&P 977: Entrevista com Nuno Santos (VML) + Licor Beirão ganha no TikTok + Tendências do SXSW

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca os resultados da campanha digital da marca de beleza Etat Pur, que junta Lia e Andreia, ex-concorrentes do ‘Secret Story’, para recriarem a discussão que tiveram há oito anos

Na edição 977 do M&P, Nuno Santos, CEO da VML, fala sobre o crescimento da agência, proveniente das contas internacionais e faz o balanço da fusão, em 2024, da VMLY&R com a Wunderman Thompson.

Em entrevista exclusiva ao M&P, Nuno Santos revela a VML Portugal cresce 17%, em 2024, com a maioria do crescimento atribuído ao trabalho para fora. A agência, que acaba de ganhar o ‘branding’ do Euro 2028, quer duplicar o volume de negócios até 2030.

Na análise da Snack Content Portugal, o Licor Beirão ganha nas interações no TikTok, com a Água das Pedras, Frize, Sumol e Mimosa a completarem o top 5 do ranking das marcas de bebidas nacionais com mais ‘engagement’ no TikTok.

Na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?, Joana Antunes, redatora da Fuel, revela que a ‘Clowns’ da BBH, para a Audi, é a campanha que gostava de ter feito.

Na rubrica De Portugal Para O Mundo, dedicada a profissionais expatriados, Catarina Lamelas Moura, repórter sénior da publicação especializada Infrastructure Investor Deals, em Nova Iorque, conta o percurso que faz desde que chega aos Estados Unidos, em 2019, para fazer um mestrado em jornalismo.

Na opinião, Pedro Simões Dias, fundador da Comporta Perfumes e advogado de proteção de direitos de marcas, traz um novo ângulo ao caso da marca Pipy, de Cristina Ferreira.

Caroline Jurdi, CEO da CJ Hub, agência brasileira de ‘branding’, marketing digital e design, escreve sobre as tendências apresentadas na última edição do SXSW.

Vitor Dourado, diretor de investimento da Havas Media Network Portugal, argumenta que as rádios locais são uma fonte confiável de notícias e um espaço para a divulgação de tradições e artistas regionais.

O dossier especial é dedicado às formas como a inteligência artificial está a redefinir a publicidade, transformando dados em campanhas personalizadas.

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca os resultados da mais recente campanha digital da Etat Pur, que junta Lia e Andreia, ex-concorrentes do ‘Secret Story’, da TVI, para recriar uma das discussões mais marcantes entre participantes em ‘reality shows’ em Portugal.

Esta campanha prova que retomar uma discussão polémica pode correr bem. Os vídeos da marca francesa de beleza viralizam nas redes sociais e, à hora de fecho da edição impressa do M&P, a campanha conta com cerca de um milhão de visualizações e perto de 50 mil gostos, de acordo com os dados fornecidos pela Etat Pur, que garante ter somado mais de mil novos seguidores, em cinco dias.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

Lucro da Media Capital sobe para €9,3 milhões em 2024

“Este significativo aumento resultou de um crescimento de 7% dos rendimentos com publicidade, assim como do desempenho do segmento de produção audiovisual”, explica a Media Capital. Rendimentos operacionais crescem 17%, para €176,9 milhões

O lucro da Media Capital aumenta em 2024, para €9,3 milhões de euros, face ao crescimento de €300 mil registado em 2023.
Os rendimentos operacionais sobem 17% para €176,9 milhões, informa o grupo de media no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), citado pela Lusa.

“Este significativo aumento resultou de um crescimento de 7% dos rendimentos com publicidade, assim como do desempenho do segmento de produção audiovisual”, esclarece a dona da TVI, da CNN Portugal e do V+, salientando que “o ano ficou marcado por um ganho não recorrente, referente à tentativa de compra de uma distribuidora de televisão, processo esse que acabou por não se concretizar”.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) também cresce no ano em que a TVI recupera a liderança das audiências. “O consolidado do grupo ajustado de gastos líquidos com provisões e reestruturações atingiu os €24,4 milhões”, avança a Media Capital, especificando que o número representa “um aumento de 135% face a 2023, para o qual contribuíram, de forma muito positiva, todos os segmentos de negócio”.

O resultado operacional ascende aos €15,3 milhões, face aos €1,9 milhões registados em 2023. Segundo ainda o comunicado, os resultados financeiros da produção audiovisual também registam “uma melhoria expressiva face ao ano anterior”, sendo que os rendimentos operacionais “apresentaram um aumento de 17% para €46,9 milhões, essencialmente motivado pela parceria com a Prime Video”.

“Se há algo que 2024 nos mostrou é que, quando nos desafiamos a ir mais longe, conseguimos, pelo que acreditamos que 2025 seja mais um ano de crescimento, inovação e ambição”, refere o comunicado da Media Capital. O grupo inicia no próximo ano um processo de mudança de instalações estratégico, transferindo a Plural para a Media City, em Mem Martins, seguindo-se a TVI e a CNN Portugal, com novos estúdios, em 2027.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.