Só é criatividade o que cria valor para o consumidor
“Na nossa essência, existimos como um intermediário criativo entre as marcas e os consumidores. O nosso objetivo é utilizar a criatividade para aproximar os dois”, diz Shaun McIlrath, ex-diretor criativo executivo da Iris e classificado na Business Insider como um dos dez melhores criativos do mundo

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A criatividade tem um papel fundamental na criação de valor, mas é necessária uma definição mais ampla de criatividade, que consagre a crença de que “só é criativo se criar valor” e em que o processo de construção da marca seja visto através da lente da experiência do cliente, segundo uma análise do World Advertising Research Center (WARC).
Ao criar experiências mais valiosas para os clientes, cria-se mais valor para as marcas, o que obriga a que a experiência do cliente não seja uma disciplina isolada, mas o ponto de partida para tudo o que é pensado, conclui a análise.
As experiências negativas dos clientes estão a aumentar, de tal forma que esta é uma das tendências analisadas no relatório anual Marketer’s Toolkit da WARC, que conclui que a deterioração da qualidade do serviço de apoio ao cliente é agora uma questão crítica para os profissionais de marketing. Até marcas estabelecidas como a Nike e a Starbucks podem cometer erros quando dão prioridade à eficiência e à transação em detrimento da qualidade da experiência do cliente.
Para resolver este problema, Shaun McIlrath, ex-diretor criativo executivo da Iris e classificado entre os dez melhores criativos do mundo pela Business Insider, sugere que os ‘marketers’ alarguem e alterem a definição do que é a criatividade na publicidade. “A criatividade na publicidade deve centrar-se na criação de valor para os consumidores, em vez de se limitar a entretê-los. Na nossa essência, existimos como um intermediário criativo entre as marcas e os consumidores. O nosso objetivo é utilizar a criatividade para aproximar os dois”, argumenta Shaun McIlrath, citado no WARC.
Segundo o WARC, as marcas devem perguntar-se: “como podemos criar uma experiência mais valiosa para os nossos clientes?” em vez de “como podemos extrair mais valor do consumidor?”. A análise do WARC revela ainda que, como existe um imperativo comercial secundário relacionado com a comunicação, sobretudo nos dias de hoje, o facto de o valor ser viral significa que as pessoas vão partilhá-lo, pelo que não é necessário um orçamento destinado de media para o promover.