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Inversão de expetativas em contexto de gestão de crise

‘FCK’ (na foto), campanha da Kentucky Fried Chicken que causa polémica em 2018, é a que Diogo Stilwell gostaria de ter feito. ‘Long Live The Queen’, para a revista Sábado, é a que mais gostou de fazer, revela na rubrica do M&P Como É Que Não Me Lembrei Disto?

Luis Batista Gonçalves
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Inversão de expetativas em contexto de gestão de crise

‘FCK’ (na foto), campanha da Kentucky Fried Chicken que causa polémica em 2018, é a que Diogo Stilwell gostaria de ter feito. ‘Long Live The Queen’, para a revista Sábado, é a que mais gostou de fazer, revela na rubrica do M&P Como É Que Não Me Lembrei Disto?

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Apesar de viver com o futuro em mente, Diogo Stilwell, redator da Dentsu Creative Portugal, não negligencia o passado, defendendo que a nostalgia causada pelos anúncios publicitários impactantes deveria ser alvo de estudo. Ao longo do tempo, são muitas as campanhas que o marcam e inspiram, embora existam momentos em que a criatividade desaparece. Nessas alturas, procura relativizar as coisas, esperando que o bloqueio criativo termine.

Qual é a campanha publicitária que gostaria de ter feito?

A campanha ‘FCK’ da Kentucky Fried Chicken (KFC). Podiam ser muitas outras, como a dos rótulos coloridos da Super Bock, a da devolução do quadro ‘Adoração dos Magos’ de Domingos Sequeira ao Museu de Arte Antiga, praticamente todos os filmes publicitários antigos da PlayStation, as campanhas ‘Palau Pledge’, ‘SickKids VS: Undeniable’ e ‘Notes’ da Take Note, entre muitas outras.

A lista é longa, mas, sendo o M&P um jornal, achei que fazia todo o sentido escolher uma campanha publicitária que foi criada para ‘print’.

Quais são as razões dessa escolha?

Na altura em que a campanha foi lançada, em 2018, a Kentucky Fried Chicken teve de fechar lojas, porque ficou sem frango. Na altura, encerrou 540 dos 900 restaurantes, no Reino Unido. Foi um escândalo. Alguns clientes chegaram a ligar para a polícia a contestar os encerramentos.

Esta campanha foi um sucesso tão grande que se chegou a especular que a Kentucky Fried Chicken tinha inventado a falta de frango só para a lançar. Considero-a uma obra-prima da publicidade, uma vez que resolve um problema, é verdadeira e é inteligente.

O que é que lhe chamou mais a atenção na campanha?

É uma campanha ‘KFCing clever’. Admiro a inversão de expetativas em contexto de gestão de crise e gosto do facto de a inscrição “We’re sorry” aparecer num tamanho de letra maior, para reforçar a sinceridade do pedido de desculpas da marca aos clientes.

Esta campanha inspirou-o a nível criativo?

Inspirou-me a nível criativo, porque o contexto é tudo. Grande parte do que consideramos valioso no mundo está associado às histórias que existem em torno dos objetos e dos conceitos que valorizamos. É por isso que temos aqueles desenhos miseráveis dos nossos filhos colados na porta do frigorífico. Valorizamo-los porque são nossos e porque há esse envolvimento.

Qual é a campanha que fez que mais o concretizou profissionalmente?

Tenho medo de absolutos. Ainda assim, felizmente, tenho a sorte de me ser difícil escolher a campanha que mais me concretizou. Mas, dado que sugeri anteriormente uma de imprensa, elejo outra de ‘print’, ‘Long Live The Queen’. Foi uma peça que a Dentsu fez para a revista Sábado, para celebrar o jubileu de platina da Rainha Isabel II de Inglaterra.

 

 

Estranhamente, desta vez, ao contrário do que costuma ser habitual, foi um processo linear, divertido e com poucos solavancos. Foi muito divertido ver a peça, que foi desenvolvida em apenas 12 horas, pronta e publicada num curto espaço de tempo. Apesar de nunca ter recebido confirmação oficial do Palácio de Buckingham, disseram-me que Sua Majestade adorou.

Como é que chegou à ideia e avançou para a execução?

Foi uma campanha de muita sorte. Gosto sempre que quem veja as minhas campanhas possa aprender algo com elas. Naqueles dias antes das celebrações do jubileu, não se falava de outra coisa. Proativamente, queríamos dar os parabéns à rainha, ao mesmo tempo que representávamos a magnitude do seu feito.

A muita sorte vem do facto do gráfico temporal dos tempos de reinado de todos os reis de Inglaterra encaixar perfeitamente no contorno da coroa. O resto é história. Aliás, no caso desta campanha, tudo é história, literalmente.

É a única campanha que fez a envolver a realeza e a aristocracia?

Não, também estive envolvido em ‘Devolver o Sporting aos Aristocratas’, uma campanha feita para que o Sporting CP fosse o primeiro clube do mundo a ter uma liderança dinástica. O primeiro presidente da dinastia seria D. Duarte Pio, um homem de méritos incontestáveis que, ainda em criança, já trauteava “Curva belíssima”, um dos hinos da Juventude Leonina.

Em que consistia essa campanha?

Houve uma altura em que o Sporting CP precisava de uma higienização presidencial. Juntamente com outro amigo aristocrata, propusemos algo tão inédito quanto inevitável.

Desenvolvemos uma campanha presidencial com uma longa lista de propostas, que incluía medidas como trocar os azulejos do Tomás Taveira por ouro e madeira, contratar dois mordomos por camarote, proibir a entrada no estádio de pessoas de ‘leggings’ e molas no cabelo e tornar obrigatório que os jogadores tivessem um ‘de’ no nome das camisolas, passando a apresentar-se com nomes como Adrien de Silva e João de Mário. Se procurarem, ainda encontram essa campanha no Facebook.

As campanhas atualmente estão mais ou menos criativas?

A nostalgia, apesar de muito frequente, é ainda uma área com pouca investigação. Na publicidade, a nostalgia também existe, acabando a passagem do tempo por fazer uma triagem. Esse é um luxo que não temos no presente. É verdade que havia campanhas péssimas há 20 anos e que há ideias incríveis a surgir todos os dias. Mas o contrário também é verdadeiro.

O que é que faz quando não tem ideias?

Volto ao princípio e inspiro-me na campanha ‘FCK’, da Kentucky Fried Chicken. Se uma cadeia mundial de frango frito pode ficar sem frango, porque é que não posso ficar sem ideias? É aceitar e respeitar o processo. Um dia somos o pombo, no outro somos a estátua. Temos sempre de acreditar que melhores dias virão. No processo criativo, não é diferente.

Ficha técnica

Campanha ‘FCK’
Cliente Kentucky Fried Chicken
Agência Mother London
Diretores criativos executivos Ana Balarin e Hermeti Balarin
Diretores criativos Richard Tahmasebi e Pilar Peace
Planeamento estratégico Andy Ballantyne-Gilbert
Designer Jon Gregory
Planeamento de media Blue 449
País Reino Unido
Ano 2018

 

Ficha técnica

Campanha ‘Long Live The Queen’
Cliente Sábado
Agência Dentsu Creative
Diretor criativo executivo Ivo Purvis
Diretor de arte João Mescas
Redator Diogo Stilwell
País Portugal
Ano 2022

 

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Passe o Dia dos Namorados com a iServices

Para assinalar o Dia dos Namorados, a iServices preparou uma campanha especial para os seus clientes: de 7 a 14 de fevereiro, todas as compras acumulam o dobro dos pontos no Cartão Cliente iServices. Portanto, durante esta semana, cada 1€ gasto equivale a 2 pontos, que podem ser trocados por descontos em compras futuras.

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Media

Serviços de ‘streaming’ têm taxa de cancelamento de 6%

Conteúdos pontuais de grande impacto, como o Super Bowl ou o combate entre Jake Paul e Mike Tyson, são os que mais fazem regressar os espectadores a plataformas como a Netflix (na foto), por exemplo, após o cancelamento da subscrição

A taxa de cancelamento dos serviços de ‘streaming’ é, em média, de 6% nas diferentes plataformas, de acordo com o relatório da Samba TV. Uma percentagem considerada razoável para um serviço de ‘streaming’, segundo a Cross Screen Media, plataforma de ativação e marketing em ‘connected TV’, tendo ainda em conta que o cancelamento acontece regularmente, com estes serviços a serem considerados como compras ocasionais.

Segundo a análise da empresa de medição de audiências Samba TV, os conteúdos pontuais de grande impacto, como o Super Bowl ou o combate entre Jake Paul e Mike Tyson, por exemplo, são os que mais fazem regressar os espectadores às plataformas, após o cancelamento da subscrição.

O relatório indica que o número de horas que os espectadores norte-americanos dedicam ao visionamento de conteúdos em plataformas de ‘streaming’ aumenta 56%, enquanto o consumo de televisão linear aumenta apenas 8%. No mesmo período, 43% do total de assinantes de plataformas de ‘streaming’ escolhem um plano com anúncios, à semelhança do que acontece com 56% dos novos subscritores.

Os dados da Samba TV destacam o impacto da publicidade nas audiências, em que os telespectadores expostos a anúncios e autopromoções dos programas disponíveis em ‘streaming’ têm sete vezes mais probabilidades de ver o programa do que aqueles que não são impactados por essas campanhas.

Na televisão linear, metade dos lares são expostos a quase 150 anúncios por dia, enquanto a outra metade vê apenas dez, o que revela uma distribuição ineficaz da publicidade na televisão tradicional.

Os agregados familiares com rendimentos elevados veem menos 12 a 15 anúncios por dia do que os restantes, o que representa uma oportunidade para os anunciantes ajustarem as estratégias e alcançarem eficazmente este segmento de consumidores, que está cada vez mais focado no ‘streaming’ e menos na televisão convencional.

Com a crescente adesão a serviços de ‘streaming’ com anúncios, a escala, o inventário e a diversidade das oportunidades publicitárias em ‘connected TV’ continuam a expandir-se. Para maximizar o retorno do investimento, os anunciantes devem apostar em estratégias omnicanal que equilibrem alcance e frequência, garantindo um impacto eficaz neste ecossistema digital, conclui o relatório da Samba TV.

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Só é criatividade o que cria valor para o consumidor

“Na nossa essência, existimos como um intermediário criativo entre as marcas e os consumidores. O nosso objetivo é utilizar a criatividade para aproximar os dois”, diz Shaun McIlrath, ex-diretor criativo executivo da Iris e classificado na Business Insider como um dos dez melhores criativos do mundo

A criatividade tem um papel fundamental na criação de valor, mas é necessária uma definição mais ampla de criatividade, que consagre a crença de que “só é criativo se criar valor” e em que o processo de construção da marca seja visto através da lente da experiência do cliente, segundo uma análise do World Advertising Research Center (WARC).

Ao criar experiências mais valiosas para os clientes, cria-se mais valor para as marcas, o que obriga a que a experiência do cliente não seja uma disciplina isolada, mas o ponto de partida para tudo o que é pensado, conclui a análise.

As experiências negativas dos clientes estão a aumentar, de tal forma que esta é uma das tendências analisadas no relatório anual Marketer’s Toolkit da WARC, que conclui que a deterioração da qualidade do serviço de apoio ao cliente é agora uma questão crítica para os profissionais de marketing. Até marcas estabelecidas como a Nike e a Starbucks podem cometer erros quando dão prioridade à eficiência e à transação em detrimento da qualidade da experiência do cliente.

Para resolver este problema, Shaun McIlrath, ex-diretor criativo executivo da Iris e classificado entre os dez melhores criativos do mundo pela Business Insider, sugere que os ‘marketers’ alarguem e alterem a definição do que é a criatividade na publicidade. “A criatividade na publicidade deve centrar-se na criação de valor para os consumidores, em vez de se limitar a entretê-los. Na nossa essência, existimos como um intermediário criativo entre as marcas e os consumidores. O nosso objetivo é utilizar a criatividade para aproximar os dois”, argumenta Shaun McIlrath, citado no WARC.

Segundo o WARC, as marcas devem perguntar-se: “como podemos criar uma experiência mais valiosa para os nossos clientes?” em vez de “como podemos extrair mais valor do consumidor?”. A análise do WARC revela ainda que, como existe um imperativo comercial secundário relacionado com a comunicação, sobretudo nos dias de hoje, o facto de o valor ser viral significa que as pessoas vão partilhá-lo, pelo que não é necessário um orçamento destinado de media para o promover.

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Comunicação

Bárbara Veríssimo na direção global de comunicação e eventos da Emergn

Na consultora global especializada em serviços digitais, Bárbara Veríssimo terá a responsabilidade de gerir a comunicação interna, ’employer branding’, relações públicas, eventos globais e os conteúdos editoriais

Bárbara Veríssimo é a nova diretora global de comunicação e eventos da Emergn, consultora global especializada em serviços digitais, ficando com a responsabilidade de gerir a comunicação interna, ’employer branding’, relações públicas, eventos globais, bem como os conteúdos editoriais de toda a empresa.

“Acredito no poder da comunicação para criar narrativas envolventes sobre as empresas e as suas pessoas. O meu objetivo é impactar positivamente tanto ‘stakeholders’ internos quanto externos e gerar um posicionamento de marca autêntico, impulsionando vendas e fortalecendo a reputação da Emergn”, diz Bárbara Veríssimo, que ficará a liderar a partir do ‘hub’ de tecnologia que a Emergn têm no Porto.

Bárbara Veríssimo ingressa na Emergn em 2023, como gestora de comunicação interna, ascendendo depois a gestora de marketing global, cargo em que lidera a estratégia de eventos globais, o marketing digital e a comunicação corporativa. Na nova função, terá também a responsabilidade de definir e implementar a estratégia de marketing da Emergn para o mercado português, além de gerir fornecedores, orçamentos e equipa.

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OMD reposiciona-se para o ‘retail media’, ‘connected TV’, marketing de influência e IA

Com a mudança estratégica, acompanhada por um novo logótipo (na foto), a rede de agências de meios do grupo Omnicom pretende contribuir para as vendas incrementais das marcas e conquistar quota de mercado, capitalizando a experiência e recursos tecnológicos acumulados

A OMD Worldwide tem um novo posicionamento de marca, focado na capacidade da rede global de agências de media do grupo Omnicom de tirar partido das tendências emergentes em ‘retail media’, ‘connected TV’, marketing de influência e pesquisa através de inteligência artificial (IA) generativa. Assente na assinatura ‘We Create What’s Next’, o novo posicionamento é acompanhado por uma nova identidade de marca e respetivo logótipo.

O objetivo da mudança estratégica é contribuir para as vendas incrementais das marcas e conquistar quota de mercado, capitalizando a experiência e os recursos tecnológicos da OMD, para antecipar as mudanças no setor e as tendências. “A OMD vai tirar partido das vantagens exclusivas do grupo Omnicom em termos de IA, dados e tecnologia, bem como a especialização em comércio, criadores de conteúdos e ‘connected TV’, e a experiência na inovação do modelo operacional da agência. Tudo isto será colocado ao serviço de soluções criativas de media que ajudam a construir as marcas dos nossos clientes e a fazer crescer os seus negócios”, explica George Manas, CEO da OMD Worldwide, citado na imprensa internacional.

A nova identidade visual é apresentada durante uma reunião internacional, transmitida em direto para cerca de 14 mil funcionários da OMD em cerca de cem países. Durante o evento, George Manas destaca o desempenho dos novos negócios da OMD em 2024, ano em que a empresa fatura 1,8 mil milhões de dólares (€1,74 mil milhões) com novos contratos e adiciona ao portefólio clientes como a Gap, a Michelin, a AliExpress e a Turkish Airlines.

“‘We Create What’s Next’ envia uma mensagem clara às nossas equipas, aos nossos parceiros de marca e ao mercado em geral: A OMD está a construir a posição de liderança e o legado de inovação, para reimaginar a forma e o espaço onde as marcas podem conquistar os consumidores na próxima década”, acrescenta George Manas.

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Digital

OpenAI rejeita proposta de Elon Musk para comprar ChatGPT

Consórcio liderado pelo dono do X está disposto a pagar cerca de €94,4 mil milhões à OpenAI pelo ChatGPT (na foto). A empresa tecnológica rejeita, para já, a oferta e contrapropõe com a proposta de compra do X, por €9,44 mil milhões

A OpenAI não está interessada em vender o ChatGPT a Elon Musk por 97,4 mil milhões de dólares (cerca de €94,4 mil milhões), tendo reagindo à proposta do consórcio liderado pelo investidor norte-americano com uma contraproposta de compra do X.

“Não, obrigado, mas compramos o Twitter [antigo nome do X] por 9,74 mil milhões de dólares (cerca de €9,44 mil milhões), se quiserem”, escreve Sam Altman, CEO da OpenAI, numa publicação no X. Segundo a BBC, apesar de a resposta pública do CEO da OpenAI, o negócio ainda não está posto de parte, podendo vir a concretizar-se se o valor da proposta subir.

Com esta proposta, Elon Musk indica a vontade de regressar à OpenAI, empresa que cofunda em 2015 com Sam Altman, como uma organização sem fins lucrativos, saindo em 2018 para criar a concorrente xAI, em 2023. A proposta do consórcio liderado pelo dono do X surge numa altura em que a empresa detentora do ChatGPT está num processo de transição para se posicionar como uma empresa inovadora e competitiva.

O valor proposto é inferior aos 157 mil milhões de dólares (cerca de €152,1 mil milhões) que a OpenAI vale, em outubro de 2024, quando é divulgada uma ronda de financiamento. De acordo com a BBC, a empresa vale atualmente 300 milhões de dólares (cerca de €290,7 mil milhões).

A intenção de compra do ChatGPT por Elon Musk, formalizada a 10 de fevereiro, segunda-feira, abrange todos os ativos da empresa de inteligência artificial (IA).

 

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Marketing

Solverde.pt renova patrocínio à seleção portuguesa de voleibol feminino

“A marca continuará presente em todas as camisolas das jogadoras da seleção portuguesa de voleibol (na foto), incluindo na Golden League de Voleibol, onde se estreiam este ano, e nos jogos de apuramento para o Campeonato da Europa 2026”, revela a Solverde.pt

A Solverde.pt acaba de renovar o vínculo como patrocinador principal da seleção portuguesa de voleibol feminino. O novo acordo assinado com a Federação Portuguesa de Voleibol tem a duração de um ano, estendendo-se até 31 de dezembro de 2025.

“A renovação deste patrocínio reforça o nosso apoio contínuo ao desporto em Portugal, particularmente ao voleibol feminino, que tem vindo a crescer e a alcançar novas metas. Depois da extraordinária conquista da Silver League, queremos continuar este compromisso, num ano em que se abrem portas a novos desafios para o voleibol nacional”, salienta Manuel Violas, administrador da Solverde.pt, citado em comunicado de imprensa.

Após a conquista da Silver League de Voleibol, em 2024, a seleção nacional de voleibol feminino garante, pela primeira vez, a participação na Golden League de Voleibol, permitindo à Solverde.pt, que patrocina a equipa desde outubro de 2023, continuar a marcar presença nas camisolas das jogadoras da equipa sénior e nos materiais oficiais dos jogos da seleção disputados em território nacional.

“O voleibol feminino português atingiu um novo patamar com a qualificação para a Golden League. Este apoio contínuo da Solverde.pt é importante para consolidar o desenvolvimento da modalidade e dar visibilidade ao esforço das nossas jogadoras”, sublinha Vicente Araújo, presidente da Federação Portuguesa de Voleibol, citado no documento.

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Media

Media britânicos ganham no digital com aumento de resultados

Formatos digitais têm crescimento acima da média no terceiro trimestre de 2024, com as visualizações online a subirem 15,2%, as redes sociais 17,8% e as pesquisas 12,6%. Publicidade em empresas de media recua 5,7% e no cinema a cai 26,1%

Os media britânicos estão a reforçar a aposta no digital para aumentar as audiências e potenciar as receitas. A tendência é apontada no último relatório da Advertising Association, com o World Advertising Research Center (WARC), que revela que as editoras apostam cada vez mais em extensões digitais, como resposta ao crescimento moderado do mercado publicitário, que em 2025 não deve ir além dos 6,9%.

O valor apontado é inferior ao apurado para o ano passado. Segundo o estudo, no terceiro trimestre de 2024, os gastos com publicidade no Reino Unido aumentam 9,7%, cerca de 1,4 pontos percentuais acima da previsão anterior, divulgada em outubro, atingindo um total de 10,6 mil milhões de libras (cerca de €12,7 mil milhões).

O crescimento é potenciado pela comercialização dos formatos digitais, que registam novamente um crescimento acima da média no terceiro trimestre de 2024, com as visualizações online a aumentarem a uma percentagem de 15,2% ao ano, as redes sociais a registar um crescimento anual a rondar os 17,8% e as pesquisas a crescerem cerca de 12,6% a cada 12 meses.

“Embora as previsões mostrem que os gastos publicitários com televisão permanecem praticamente estáveis, subindo apenas 0,4% em 2024, o ‘video-on-demand’ regista um crescimento muito mais forte, na ordem dos 12,4%. Da mesma forma, as extensões digitais de ‘out-of-home’ e de áudio beneficiam de um crescimento mais rápido do que o observado ao nível total”, refere o relatório.

Em termos de valores acumulados, em 2024, o gasto total em publicidade no mercado britânico aumenta 12,2%, para 30,1 mil milhões de libras (cerca de €36,1 mil milhões), com as empresas de media a registarem um declínio de 5,7% e o cinema a registar a maior queda, com uma redução do investimento publicitário de cerca de 26,1%.

Fruto da previsão de crescimento de 6,9% para este ano ,apontada pela Advertising Association e corroborada pelo WARC, o valor do mercado publicitário britânico deverá aproximar-se dos 43,5 mil milhões de libras (cerca de €52,2 mil milhões) em dezembro de 2025, com os suportes digitais a absorverem grande parte do investimento, antevê o relatório.

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Paez nomeia novo diretor executivo, abre duas lojas e aposta em Espanha

Diogo Vieira Borges (na foto) regressa à marca de alpargatas fabricadas na Argentina e com sede em Portugal, estando previsto o aumento da equipa de direção nas áreas de operações, lojas e comércio eletrónico, no primeiro trimestre de 2025

Diogo Vieira Borges é o novo diretor executivo da Paez, regressando à marca de alpargatas fabricadas na Argentina e com sede em Portugal desde 2019, onde já tinha ocupado o cargo de diretor comercial e de marketing, durante seis anos.

Com um percurso nos setores de marketing, publicidade e imobiliário, entre 2013 e 2019, Diogo Vieira Borges está de volta para liderar a marca, a equipa, a relação com cerca de 200 pontos de venda, acelerar a área B2B – incluindo chegar a mais mercados – e consolidar o negócio no mercado nacional e em Espanha, com o objetivo de vender cem mil pares de Paez em 2025, avança a marca em comunicado de imprensa.

“Regressar a esta marca, que foi a minha casa durante seis anos, não é bem uma continuidade é um recomeço, pois nos últimos anos o paradigma dos negócios, nomeadamente de moda e consumo, mudou radicalmente. A própria marca viveu uma grande transformação. Quando entrei na Paez, o foco era monoproduto, nas alpargatas que fizeram renascer a categoria e a moda, nomeadamente em Portugal. Regresso a uma marca mais plural e transversal em termos de produto, categorias e coleções, para todos os momentos e estações do ano”, refere Diogo Vieira Borges, citado em comunicado de imprensa.

Formado em marketing e publicidade no Instituto Superior de Comunicação Empresarial (ISCEM), o diretor executivo da Paez faz um percurso em que ocupa posições-chave na liderança de equipas de marketing e vendas, passando por grandes e médias agências criativas como a FCB, Havas, Terra Design e o grupo Ativism. Tem também experiência em empresas no setor imobiliário, como a JLL e a Norfin. Na área de moda e experiências de luxo, passa ainda pela Lohad.

Em 2025, a Paez prevê inaugurar duas ‘flagship stores’, que se juntam às de Lisboa (Campo de Ourique), Porto (Passeio dos Clérigos) e El Corte Inglés Lisboa. A zona de Alvalade e o Strada Outlet são as localizações estratégicas, mas o plano é apostar em mais localizações para ‘pop-up stores’ e novos pontos de vendas, nomeadamente em Espanha, que representa 25% das vendas (Portugal representa 65%).

A base da operação da Paez conta ainda com Carolina Jarnac, como diretora criativa e designer de produto, e Luís Gaivão na direção de marketing e comunicação, estando previsto o aumento da equipa de direção, no primeiro trimestre de 2025, nas áreas de operações, lojas e comércio eletrónico.

 

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Jéssica Lourenço promovida a diretora de marketing da Sekurit Service e da Glassdrive

Na empresa há quatro anos, a até agora coordenadora de comunicação externa e corporativa da Saint-Gobain Solutions assume novas funções. “O profundo conhecimento da empresa e da sua dinâmica no mercado são essenciais para este novo desafio”, refere Jéssica Lourenço (na foto)

Jéssica Lourenço é a nova diretora de marketing e desenvolvimento de novos negócios da Saint-Gobain Sekurit Service Portugal e da Glassdrive Portugal, acumulando a direção de marketing de ambas as marcas. Na empresa há quatro anos, a até agora coordenadora de comunicação externa e corporativa da Saint-Gobain Solutions tem como missão de reforçar o negócio das duas marcas no mercado nacional.

“O profundo conhecimento da empresa e da sua dinâmica no mercado são essenciais para este novo desafio, que abraço com total dedicação e sentido de responsabilidade. O objetivo desta nova etapa é dar continuidade ao trabalho já desenvolvido, fortalecendo ainda mais a cultura Saint-Gobain na Glassdrive”, afirma Jéssica Lourenço, citada em comunicado de imprensa.

Licenciada em marketing pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu e pós-graduada em marketing digital pela Aveiro Digital School, Jéssica Lourenço desempenha, ao longo da vida profissional, funções na indústria do retalho, passando pela empresa E.Leclerc Portugal, onde desempenha várias funções na área do marketing.

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