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M&P 954: Entrevista com Vhils + Especial Apostas Online

Uma conversa com Vhils, a propósito da colaboração artística com a Mini, a falta de dados de sustentabilidade na publicidade digital e um dossiê especial sobre apostas online são alguns dos destaques na mais recente edição do M&P

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Uma conversa com Vhils, a propósito da colaboração artística com a Mini, a falta de dados de sustentabilidade na publicidade digital e um dossiê especial sobre apostas online são alguns dos destaques na mais recente edição do M&P

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Na edição 954 do Meios & Publicidade destaca-se uma entrevista com Vhils, a propósito da mais recente colaboração do artista, também conhecido como Alexandre Farto, com a Mini, marca automóvel da qual é embaixador. Em conversa com o jornalista Luis Batista Gonçalves, Vhils fala sobre o que mais o desafia e entusiasma nas parcerias colaborativas com marcas, e sobre a Solid Dogma, agência criativa que cofundou.

Na rubrica De Portugal Para o Mundo, Tiago Carvalho, diretor-geral da divisão de produtos profissionais da L’Oréal na região Sapmena, partilha a experiência de trabalhar a partir de Singapura.

A ascensão e a inovação no mercado das apostas online são o ponto de partida do dossiê especial desta edição, em que os responsáveis de alguns operadores do setor, como Betclic, Solverde.pt e Betano Portugal, partilham os desafios e as oportunidades desta indústria. Publicidade programática, análise de dados e influenciadores digitais são alguns dos principais investimentos de marketing das empresas de apostas online, num mercado em que a personalização é determinante.

João Ferreira, partner da Deloitte, escreve, por seu lado, um artigo de opinião sobre o papel da hiperautomação na personalização em larga escala, em que salienta a importância do tratamento de quantidades de dados cada vez maiores.

A questão dos dados, aliás, é transversal a outras áreas do marketing, em que a sua ausência impede as agências criativas de terem campanhas digitais mais sustentáveis, escreve o jornalista Daniel Monteiro Rahman, com base num estudo da IAB Europe, entidade europeia para o setor do marketing e da publicidade digital.

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FunnyHow realça portugalidade da Amarguinha em campanha (com vídeo)

Para o lançamento das novas variedades de licores da gama cremosa da marca (na foto), a Casa Redondo, que distribui a Amarguinha, volta a recorrer à agência criativa da campanha anterior e continua a recusar estrangeirismos. A promoção está a ser feita em televisão, digital e exterior

À semelhança do que aconteceu com o lançamento de Amarguinha Creme, licor cremoso à base de amêndoa, a Casa Redondo, empresa que distribui a marca, escolhe novamente a FunnyHow como agência criativa da campanha que dá a conhecer as novas variedades da gama cremosa da Amarguinha, Tarte de Amêndoa e Caramelo e Chocolate com Amêndoas, que se juntam à Amarguinha Creme Original.

A campanha, que está a ser divulgada em televisão, digital e exterior, realça a portugalidade da marca, voltando a recusar estrangeirismos para a promover. “Podia ser ‘petit gâteau’, preferimos um copinho de chocolate” e “Podia ser ‘crème brûlée’, preferimos o caramelo no ponto” são os dois ‘slogans’ que se juntam a “Cream é não provar”, mensagem que transita da primeira ação de comunicação promocional.

“Essa afirmação é recuperada numa campanha multimeios, reforçando o tom de voz indulgente e hedónico da marca e a origem portuguesa, agora para falar de toda a gama cremosa”, refere em comunicado de imprensa a Casa Redondo, que também distribui marcas nacionais como Licor Beirão, Aldeia Velha, The FoxTale Gin, Caipirão e Per Se.

 

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Ana Bernardino, uma das novas coordenadoras de redação do Bauer Media Audio Portugal, ao lado de Teresa Mota, diretora de informação da empresa, que também promoveu Catarina Leite, à direita, a coordenadora de redação

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Bauer Media promove Ana Bernardino e Catarina Leite a coordenadoras de redação

“São jornalistas com uma longa experiência, com uma reconhecida capacidade de trabalho e com qualidades técnicas e humanas que serão muito importantes nesta fase de crescimento da informação das nossas rádios”, justifica Teresa Mota, diretora de informação da Bauer Media

Ana Bernardino e Catarina Leite são as novas coordenadoras de redação da Bauer Media Audio Portugal. A promoção das duas jornalistas acontece numa altura em que a empresa, que detém a Rádio Comercial, a M80, a Cidade FM e a Smooth FM, reforça a aposta na informação com a renovação dos sites das rádios.

“A Ana e a Catarina são jornalistas com uma longa experiência, com uma reconhecida capacidade de trabalho e com qualidades técnicas e humanas que serão muito importantes durante esta fase de crescimento da informação das nossas rádios”, refere Teresa Mota, diretora de informação da Bauer Media, citada em comunicado de imprensa.

Além destas promoções, a Bauer Media está também a renovar, as páginas de notícias das rádios Comercial, M80, Cidade FM e Smooth FM. A empresa salienta que a atualização nas plataformas digitais permite que os ouvintes acedam facilmente às principais notícias nacionais e internacionais, além de informações úteis, como o trânsito nas horas de maior movimento ou a meteorologia detalhada por distrito, simplificando o acesso omnicanal, seja no telemóvel, PC ou tablet.

As mudanças, que ocorrem seis meses após Teresa Mota ter assumido o cargo de diretora de informação da Bauer Media Audio Portugal, pretendem “alicerçar o crescimento contínuo da redação, garantindo a excelência na produção de conteúdos ‘on air’ e online, fortalecendo a nossa presença no mercado”, segundo a responsável.

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X Corp exclui Unilever de ação judicial contra anunciantes

A Unilever revela que a rede social detida por Elon Musk se comprometeu a garantir a “segurança e o desempenho” das suas marcas na plataforma. Na ação judicial contra a Federação Mundial de Anunciantes, que agora exclui a Unilever, o X alega que os acusados conspiraram para reter milhares de milhões de dólares em investimento publicitário na plataforma

A X Corp, empresa que detém a rede social X (antigo Twitter), excluiu a Unilever da ação judicial contra a Federação Mundial de Anunciantes e alguns dos seus membros (como a CVS Health e a Mars), de acordo com o processo judicial apresentado a 11 de outubro, noticia o The Wall Street Journal. A ação judicial, intentada em agosto, alega que os acusados conspiraram para reter milhares de milhões de dólares em investimento publicitário no X, para forçar a plataforma a manter determinados padrões de segurança.

A Unilever, cujo portefólio de marcas inclui a Dove, a Hellmann’s e a Axe, entre outras, revela em comunicado de imprensa que o X se comprometeu a garantir a “segurança e o desempenho” das suas marcas na plataforma. A empresa refere ainda que pretende que as suas marcas continuem a anunciar no X. Numa publicação nesta plataforma, a rede social liderada por Elon Musk, por seu lado, confirma que vai manter a parceria com a Unilever.

Entre novembro e dezembro de 2022, pelo menos 18 marcas associadas à federação deixaram de fazer publicidade no X (que na época ainda se denominava Twitter), quer nos Estados Unidos como no resto do mundo, de acordo com o processo. Dezenas de outros membros da federação reduziram os gastos com anúncios na rede social, até 2023. “A Unilever não deixou de anunciar no X fora dos Estados Unidos”, revela, no entanto, um porta-voz do X, citado no The Wall Street Journal.

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8000Kicks promove calçado vegano em Nova Iorque

Além da campanha em Times Square (na foto à dir.), amplificada por histórias nas redes sociais, a marca portuguesa de calçado também desenvolveu uma ação de marketing de influência com o pugilista Mike Tyson (na foto, à esq.)

A marca portuguesa 8000Kicks, que fabrica calçado vegano resistente à água produzido com cânhamo, deu nas vistas em Nova Iorque, marcando presença em cartazes um pouco por toda a cidade, incluindo um dos grandes painéis publicitários de Times Square. A iniciativa, destinada a promover a coleção colaborativa 8000Kicks x Ecosapiens, foi depois amplificada através de histórias nas redes sociais.

A empresa, que exporta mais de 80% da produção para os Estados Unidos, também desenvolveu uma ação de marketing de influência com Mike Tyson, ator e lutador profissional. Na véspera de um combate com o pugilista Jake Paul, a 8000Kicks ofereceu-lhe um par de calçado, produzido em Portugal.

A fotografia do desportista com o modelo, desenvolvido em parceria com a Royal Queen Seeds e a revista Cannabis Now e fabricado propositadamente, foi depois partilhada nas redes sociais das três organizações, no final de setembro.

Antes de promover a marca com recurso a Mike Tyson, a 8000Kicks andou por Lisboa e, em colaboração com a Tabu CBD, empresa que comercializada produtos derivados da canánis, espalhou pela capital portuguesa meio milhar de plantas de cânhamo, explicando que podem ser usadas para fabricar têxteis, materiais de construção, produtos de papel e bioplásticos, além de servirem de cama para gado.

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O acordo que garante o apoio da LVMH à F1 foi assinado, em Paris, por Greg Maffei, presidente e CEO da Liberty Media, e por Bernard Arnault, presidente e CEO da LVMH (ao centro), na companhia de Stefano Domenicali, presidente e CEO da Fórmula 1 (à esq.) e Frédéric Arnault, CEO da LVMH Watches (à dir.)

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Depois da Fórmula 1, LVMH investe no futebol

Bernard Arnault (na foto, sentado à dir.), presidente e CEO do maior grupo de marcas de luxo, acordou a compra da maioria do clube Paris FC, cerca de uma semana depois de assinar o patrocínio à Fórmula 1 por dez anos, a partir de 2025

Depois de ter assinado um contrato que garante o patrocínio da LVMH à Fórmula 1 durante dez anos, Bernard Arnault, presidente e CEO do grupo empresarial que detém marcas como Loewe, Dior, Hublot, Chaumet, Givenchy, Bulgari, Fendi, Louis Vuitton, TAG Heuer e Moët & Chandon, entre outras, prepara-se para investir, pela primeira vez, no futebol, avança o WWD.

Através da Agache, uma das empresas do grupo, o empresário terá estabelecido um acordo com a Red Bull, que detém clubes como o RB Leipzig, na Alemanha, e o FC Red Bull Salzburg, na Áustria, para adquirir 55% do Paris FC. O documento, que deverá ser tornado público esta semana, contempla ainda a compra posterior de mais 15% das ações do clube.

A notícia do investimento no futebol surge nove dias após a assinatura do acordo de patrocínio à Fórmula 1, que se inicia em 2025 e se estende até 2035. Os pormenores da parceria serão apenas divulgados no início do próximo ano, mas a empresa que organiza a prova já revelou que abrange as marcas Louis Vuitton, Moët Hennessy e TAG Heuer.

“Desde o nascimento da Fórmula 1, em 1950, até aos dias de hoje, a LVMH e as suas ‘maisons’ fazem parte do desporto. Com esta nova parceria, tanto a F1 como a LVMH estão entusiasmadas por escrever novos capítulos desta história incrível, com cada ‘maison’ envolvida a trazer a sua experiência, herança e energia para a colaboração”, refere o comunicado conjunto, emitido após a assinatura do acordo.

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Gallo diversifica negócio para crescer

As conservas em azeite (na foto) são o mais recente segmento de negócio que a Gallo está a explorar. A marca, que exporta 70% da produção de azeite, é a protagonista da rubrica O Que é Nacional, dedicada a marcas nacionais

Alma Portuguesa é o nome da coleção especial de azeite virgem extra que a Gallo está a lançar no mercado nacional, homenageando Lisboa, a azulejaria, o fado e ícones de Portugal, como o coração de filigrana, a andorinha e a sardinha, através dos elementos gráficos que surgem nos rótulos das quatro garrafas.

A coleção é a primeira novidade que a marca apresenta desde que, em 2023, para chegar a mais consumidores, apostou no lançamento de conservas de peixe produzidas com azeite virgem extra 100% português.

Apesar de ter começado a diversificar a oferta em 2007, com a comercialização de vinagres e depois de temperos picantes em 2012, só no ano passado é que a Unilever Fima, empresa que atualmente detém a insígnia, decidiu sair da zona de conforto para investir numa nova categoria de produtos.

“A entrada no mercado das conservas não só representa uma expansão da marca como também reforça o compromisso com os princípios de qualidade e de autenticidade, conjugando o seu ‘know-how’ na produção de azeite com o foco no desenvolvimento de inovações”, explica ao M&P fonte oficial da Gallo.

Apesar de também comercializar azeitonas verdes embaladas, inteiras com ou sem caroço e fatiadas, o foco principal do negócio continua, no entanto, a ser o azeite, com o Gallo Azeite Virgem Extra Reserva a absorver a maior fatia do orçamento de promoção da insígnia, que a empresa não divulga.

De acordo com um estudo da Euromonitor International, a Gallo é a primeira marca portuguesa de azeite e a terceira maior do mundo, fruto da presença em 26 mercados, sendo o brasileiro o maior. A notoriedade no Brasil levou a empresa a abrir uma filial em São Paulo. “As vendas internacionais representam, hoje, 70% do negócio”, informa a mesma fonte.

O Instagram é uma das redes sociais que a Gallo inclui no planeamento de meios

Embora adaptada aos mercados a que se destina, a comunicação global da insígnia, maioritariamente assente nas redes sociais, muitas vezes através da divulgação de vídeos de receitas e recomendações culinárias, valoriza sempre a portugalidade da marca.

Em alguns países, os nomes dos rótulos surgem em português nas garrafas, embora também integrem a descrição na língua dos consumidores a que se destinam. “Equilibramos a história centenária com uma abordagem moderna e sofisticada”, afirma ainda fonte oficial da marca.

O Galo cantou e a Gallo nasceu

Embora as origens da insígnia remontem a 1860, a Gallo só é registada em 1919, numa altura em que já exporta para o Brasil o azeite que produz em Abrantes, no Ribatejo. A origem do nome estará no galo que, um dia ao acordar, o empresário Victor Guedes, terá ouvido a cantar, dias após a aquisição, à União Industrial, do lagar que esteve na origem do negócio da produção de azeite.

De origem galega, o empreendedor decidiu registá-la com dois L, para lhe dar um cunho de sofisticação, adotando o galináceo como logótipo da marca, uma opção que se mantém até hoje.

Em 1989, após uma maratona de negociações, a Fima, ‘joint-venture’ entre a Unilever e a Jerónimo Martins, adquire a Gallo. Após a fusão entre a Fima, a Lever e a Iglo/Olá, a marca passa a integrar a Unilever Jerónimo Martins, que volta a mudar de nome, assumindo a designação de Unilever Fima, em 2018.

Nos Estados Unidos, os azeites com o logótipo da Gallo são comercializados com a marca Victor Guedes, que se apresenta como “a marca de azeite número um em Portugal e a terceira maior no mundo”, tal como salienta a insígnia nos materiais promocionais que divulga em Portugal.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Audiências semanais: RTP1 e TVI aumentam ‘share’

Na semana de 7 a 13 de outubro, o consumo televisivo registou uma ligeira descida. A TVI lidera com 15,1% de quota, seguida da SIC (13,8%) e da RTP1 (12,1%)

O consumo global de televisão decresce ligeiramente esta semana, registando uma quebra de cerca de três minutos por dia face à semana anterior, sendo agora de cinco horas e 28 minutos diárias. Nas contas do share de audiência, a RTP1 e a TVI registam esta semana crescimento dos seus respetivos shares, ao contrário de SIC, do cabo e da categoria Outros, que perdem quota, embora com diferentes níveis de variação.

Desta forma, a RTP1 regista um aumento de quota e tem agora 12,1% de share, a SIC decresce de forma muito ligeira e tem esta semana 13,8%, ao contrário da TVI, que reforça e atinge os 15,1% de share semanal. O cabo e a categoria Outros estão ambos em tendência de quebra, com o cabo a descer até aos 40,6% de quota e a categoria Outros, que inclui o visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos, a cair para 17,1% de quota semanal.

Na tabela dos canais de cabo mais vistos da semana, CMTV e CNN Portugal continuam a ocupar os dois primeiros lugares do pódio, que tem esta semana o Star Channel na terceira posição. Nos lugares que se seguem estão a SIC Notícias, Star Movies, SIC Mulher, Globo, Hollywood e o extinto TVI Reality, entretanto rebatizado V+. A encerrar o top 10 está, esta semana, o AXN, de regresso à tabela dos mais vistos da cabo.

 

 

Com a entrada em campo da seleção nacional de futebol para mais uma jornada da Liga das Nações, a transmissão do jogo ‘Futebol-Liga das Nações/Polónia x Portugal’, na RTP1, lidera sem surpresas o ranking dos programas televisivos mais vistos da semana. Seguem-se três conteúdos do novo reality show da TVI: ‘Secret Story’, ‘Secret Story – Especial’ e, ainda, ‘Secret Story – Os Rivais’.

A fechar o top cinco da semana está o ‘Jornal da Noite’, da SIC. O programa ‘Doa a Quem Doer’, da CMTV, lidera a tabela da programação da oferta cabo da semana, ao qual se seguem ‘Investigação CM/A Obra da Revolta’, ‘Grande Jornal – Noite’ e ‘Jornal de Portugal’. Na última posição deste ranking, mais uma vez totalmente composto por programas da CMTV, encontramos ainda o ‘Jornal 7’.

Data Insights, Havas Media Network

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H&M tenta travar queda de vendas com eventos, ativações e colaborações na música

A marca sueca de moda está a lançar uma coleção com a cantora britânica Charli XCX (na foto), associando a colaboração a festas promocionais na Europa e nos Estados Unidos. No terceiro trimestre do ano fiscal de 2024, os lucros da H&M diminuem 30% e a faturação global cai 3%, subindo apenas no sul da Europa (1%)

A H&M está a investir em eventos, ativações e colaborações musicais para travar a quebra global nas vendas, que no terceiro trimestre do ano fiscal de 2024 atinge os 3%, com os lucros a caírem 30%. A marca sueca de moda está a lançar uma coleção em colaboração com a cantora britânica Charli XCX . Para divulgar a parceria, tem apostado em festas em Londres, Paris e Nova Iorque. Até novembro, seguem-se outros eventos de música, em Berlim, Hamburgo, Munique, Milão e Estocolmo.

“Estamos a definir uma nova direção para a marca através de uma série de eventos e ativações que criam momentos de surpresa e espanto”, afirma Linda Li Steiner, diretora de cliente da H&M nos Estados Unidos, citada em comunicado de imprensa. Venus X, Ian Isiah, Guillaume Berg, Dam Funk e Heron Preston são alguns dos artistas de música confirmados nas próximas festas da marca, onde também se ouvirão as canções de Charli XCX.

A ideia é reforçar a ligação aos consumidores, promovendo intercâmbios culturais e apelando à livre expressão através da música e da moda, numa altura que a marca perde terreno em bastantes mercados. Nos países nórdicos, entre 1 de julho e 30 de setembro, as vendas caem 9%, enquanto no leste europeu recuam 4%. No mercado norte-americano, a descida é de 2%, abaixo dos 5% registados na Ásia, Oceania e África.

Em contraciclo, nos países do sul da Europa, onde Portugal se inclui, as vendas cresceram 1%, ficando abaixo de valores registados em trimestres anteriores. Numa altura em que se multiplicam os estudos, como o realizado pela EventTrack, que revela que 85% dos consumidores ficam mais predispostos a comprar produtos depois de participarem em eventos de ativação de marcas, a H&M procura tirar partido das festas de música para inverter a tendência de descida de vendas.

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Substack quer ser plataforma de financiamento de criadores de conteúdos

A plataforma de ‘newsletters’ independentes (na foto) tem procurado influenciadores, criadores de conteúdos e ‘podcasters’ para aderirem aos seus serviços, com base em subscrições. A ideia é perder a dependência do formato de texto, no qual o Substack é criado e que é cada vez mais difícil de monetizar

O Substack está a tentar mudar de rumo. A plataforma de ‘newsletters’ independentes, lançada em 2017, está a posicionar-se como uma plataforma central, para pagar a criadores de todo o tipo, sem estar ligada ao ciclo das notícias. A ideia é perder a dependência do formato de texto, no qual é criado e que é cada vez mais difícil de monetizar, noticia o Semafor, site cofundado em 2022 por Ben Smith, ex-editor-chefe do BuzzFeed News e colunista de media do The New York Times, e Justin B. Smith, ex-CEO do Bloomberg Media Group.

Em 2023, o Substack soma mais de um milhão de subscritores pagos. A empresa revela ao Semafor que a cobertura em direto de grandes eventos noticiosos, como a saída de Joe Biden da corrida à candidatura presidencial e os respetivos debates presidenciais, aumentou em milhões as receitas de subscrição dos seus editores. A empresa, no entanto, ainda não é lucrativa e escusa-se a declarar quanto aumentou de receitas, desde os 9 milhões de dólares (€8,2 milhões) registados em 2022.

Para evitar fracassar na mesma medida que concorrentes como o Medium, o Substack está a tentar tornar-se menos numa plataforma de jornalismo e mais num sistema de mecenato para criadores de conteúdos, com base em subscrições. Nos últimos meses, a empresa tem procurado influenciadores, criadores de conteúdos e ‘podcasters’ para convencê-los a aderir à plataforma. A empresa pretende ser o principal veículo de apoio financeiro aos criadores de conteúdos, independentemente do meio.

Este reposicionamento coloca o Substack em concorrência mais direta com serviços como o Patreon, site norte-americano de financiamento coletivo que, em grande parte, ainda se apresenta mais como uma forma de apoiar financeiramente artistas e músicos do que como a base de um sistema de subscrições.  A estratégia do Substack é ficar com uma percentagem de 10% dos pagamentos, uma taxa mais elevada do que os 8% do Patreon. Mas também permitir que os ‘Substackers’ fiquem com as suas listas de emails, oferecendo flexibilidade aos criadores de conteúdos que queiram oferecer subscrições pagas, sem ficarem presos a uma plataforma específica.

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49% da geração Z prefere comprar produtos de marcas que patrocinam eventos de música ao vivo

“Para os anunciantes, isto representa uma oportunidade única de chegar a audiências altamente empenhadas nestes momentos da vida que, de outra forma, seriam inalcançáveis”, argumenta Adrian Bingham, diretor de vendas na Austrália e Nova Zelândia do Spotify, plataforma que fez o estudo ‘Culture Next’

Para as marcas que se esforçam por estabelecer a relevância entre os consumidores da geração Z, a música, os concertos e, em particular, os festivais de música podem atuar como um canal essencial, de acordo com a última edição do ‘Culture Next’. Este relatório do Spotify Advertising, que analisa a forma como a geração Z interage com a plataforma de música, revela que 49% dos consumidores desta geração têm mais probabilidades de comprar algo de uma marca que patrocina eventos de música ao vivo.

“Não se trata apenas de presença, trata-se de melhorar a experiência de uma forma que seja autêntica”, argumenta Grace Kao, diretora global de marketing comercial do Spotify, citada na Campaign. “Vimos que as marcas que colocam a música no centro da sua estratégia de marca criam ligações mais fortes e significativas com os consumidores”, acrescenta. De acordo com a análise, 74% dos inquiridos da geração Z assistiram a um concerto ou a um espetáculo de música ao vivo no último ano, enquanto cerca de metade afirma ter participado numa festa de apresentação presencial de um novo álbum ou canção.

O relatório que tem por base dados exclusivos do Spotify e inquéritos a 7700 participantes da geração Z e ‘millenials’ em 16 países, revela ainda que 77% dos inquiridos da geração Z “se sentem mais em sintonia” com marcas que criam listas de reprodução de música ligadas a “estados de espírito e momentos específicos”. 72% dos entrevistados da geração Z também consideram que confiam os seus dados pessoais ao Spotify, mais do que a outras aplicações.

Da mesma forma que as listas de reprodução, as preferências de marca da geração Z podem transformar-se em opções a serem tomadas ao longo das suas vidas. Segundo avança o relatório, 43% da geração Z garante que teria mais probabilidades de se envolver com uma marca no futuro se esta criasse listas de reprodução personalizadas para celebrar os marcos da vida.

“O Spotify é considerado o principal ‘must-have’ para o consumidor comum”, de acordo com uma pesquisa da Hub Entertainment. “Para os anunciantes, isto representa uma oportunidade única de chegar a audiências altamente empenhadas nestes momentos da vida que, de outra forma, seriam inalcançáveis”, argumenta Adrian Bingham, diretor de vendas do Spotify na Austrália e Nova Zelândia, citado no Mumbrella.

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