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Duarte Elvas elege a série 'Nós Tivemos Sorte', da Disney+, como o trabalho que mais o marca recentemente FOTO DR
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“Trago uma perspetiva europeia aos projetos”

Duarte Elvas, diretor criativo do estúdio de design e pós-produção Sarofsky, está a desenvolver projetos para a Amazon, o A24 e a Max. Em Chicago, onde vive e trabalha, diz ter mais tempo para pensar e calma para criar, revela ao M&P na rubrica de Portugal Para o Mundo

Luis Batista Gonçalves
Duarte Elvas elege a série 'Nós Tivemos Sorte', da Disney+, como o trabalho que mais o marca recentemente FOTO DR
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“Trago uma perspetiva europeia aos projetos”

Duarte Elvas, diretor criativo do estúdio de design e pós-produção Sarofsky, está a desenvolver projetos para a Amazon, o A24 e a Max. Em Chicago, onde vive e trabalha, diz ter mais tempo para pensar e calma para criar, revela ao M&P na rubrica de Portugal Para o Mundo

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Além de ter desenvolvido anúncios para as marcas Nike, Apple, Jeep, Absolut e Spotify, Duarte Elvas, diretor criativo do Sarofsky, estúdio de design e pós-produção publicitária e audiovisual, também tem o nome nas fichas técnicas de filmes como ‘Capitão América: O Soldado do Inverno’ e de séries ‘Brooklyn Nine-Nine’, ‘Animal Kingdom’ e ‘Beef’.

Nos Estados Unidos, onde vive e trabalha há 12 anos, a capacidade de trabalho que adquiriu em Portugal tem-se revelado uma mais-valia. Duarte Elvas partilha com o M&P a experiência enquanto profissional expatriado, na rubrica De Portugal Para o Mundo.

Trabalhar fora de Portugal era uma ambição ou houve uma circunstância a determinar a saída?

Trabalhar nos Estados Unidos era uma ambição que tinha desde muito novo. A minha família sempre viajou bastante e apercebi-me cedo que o mundo não é assim tão grande e que queria conhecer mais.

No secundário, tive a oportunidade de ir estudar um ano para os Estados Unidos, não olhei para trás e a minha família sempre me apoiou. Licenciei-me em cinema e televisão, no Savannah College of Art and Design, antes de voltar para Portugal, em 2011. É aí que começa a minha carreira como ‘motion designer’.

Onde é que trabalhou em Portugal?

Trabalhei principalmente para a D&D Audiovisuais, para a Iniziomedia e para a SP Televisão, mas também com outros estúdios em projetos pontuais. A certa altura, senti necessidade de aprender mais e de dar um passo maior na minha carreira. Foi então que, em 2013, decidi voltar aos Estados Unidos para fazer um mestrado em ‘motion design’ e fiquei cá.

Em termos profissionais, quais são as diferenças entre trabalhar em Portugal e nos Estados Unidos?

A maior diferença tem a ver com os orçamentos. Há um investimento maior por parte dos clientes, o que permite o acesso a mais e melhores recursos, tanto a nível de equipamento como de talento. Em Portugal, fazem-se milagres com os orçamentos disponíveis, o que pode ser muito gratificante, por vezes. Contudo, sinto que a maior parte das produções aqui nos Estados Unidos são pensadas com mais tempo e sem requerer tantas horas extraordinárias.

Há menos stresse?

Sim. Noto aqui, no geral, uma boa disposição e uma atitude positiva que fazem com que ir trabalhar se torne um pouco mais fácil, mas isto também pode ter a ver com o estúdio onde trabalho.

O diretor criativo do estúdio de design e pós-produção Sarofsky vai para os Estados Unidos para estudar cinema, televisão e ‘motion design’ FOTO DR

Quais são as mais-valias e os obstáculos que ser português tem no seu trabalho?

Nunca senti que a minha nacionalidade tenha causado qualquer obstáculo a nível profissional. Mas as mais-valias são bastantes. Sinto que trago uma sensibilidade diferente, uma perspetiva europeia, aos projetos. Por ter trabalhado em Portugal, aprecio mais certas coisas que são banais para alguém que só conhece esta forma de trabalhar. Isso torna-me mais resiliente e ajuda-me a relativizar em situações que, por vezes, são complicadas.

Isso tem também a ver com o facto de ter começado a viajar cedo?

Viajar é fundamental para quem trabalha em atividades criativas. Vir de um sítio diferente é, por si só, uma mais-valia. O facto de não conhecer ninguém quando vim morar para Chicago obrigou-me a concentrar-me mais no trabalho e a dedicar-me à minha atividade profissional sem qualquer distração, pelo menos nos primeiros anos.

Quais são as particularidades da sua área de atividade, em termos de desafios e de diferenças, em relação ao mercado português?

O ‘motion design’ é uma indústria que só se tornou ‘mainstream’ há pouco tempo. Tem crescido a um ritmo alucinante e há cada vez mais jovens designers a interessar-se e a explorar este meio. Há talento fenomenal em Portugal e no resto da Europa a criar trabalhos incríveis. O trabalho que fazemos pode ser visto em ‘spots’ publicitários, filmes, séries, documentários, vídeos musicais, instalações e em muitas outras formas de expressão artística, tanto em Portugal como nos Estados Unidos.

Sendo mercados distintos, o trabalho que vos pedem também é muito diferente?

O grande desafio e a grande diferença é a escala e a quantidade de projetos americanos, que são gigantes e numerosos, quando comparados com os do mercado português. Pesa um pouco a responsabilidade de trabalhar num filme ou numa série que vão ser vistos por milhões de pessoas em todo o mundo. Mas, ao mesmo tempo, também é extremamente gratificante vermos o nosso trabalho reconhecido por tanta gente. Parte da razão por que decidi vir para este lado do mundo foi para encontrar oportunidades que me pareciam impossíveis em Portugal, na altura. Hoje, com a possibilidade de trabalho remoto, é possível estar em qualquer parte do mundo com acesso à internet e encontrar as mesmas oportunidades.

Ter ido morar sozinho para Chicago obriga Duarte Elvas, que entra para o estúdio Sarofsky como estagiário, a focar-se no trabalho FOTO DR

Qual é o momento que o mercado norte-americano atravessa na sua área de atividade?

Durante a pandemia, houve um grande ‘boom’ no meio dos ‘motion graphics’. Não podendo haver filmagens, muitas marcas recorreram à tipografia e à animação para contar histórias. Depois da euforia dos últimos anos, perante a incerteza que se sentia no clima económico, houve uma queda na procura e muitos estúdios fecharam. Essa situação levou muitos designers a tentar a sorte como freelancers, o que levou a uma saturação do mercado. Lentamente, a situação está a melhorar.

Mesmo com o crescimento inteligência artificial (IA)?

Sim, a IA está a mudar a forma como trabalhamos. Não tenho uma visão fatalista e penso que vai ter de haver uma adaptação. Aconselho todos os profissionais da minha área a aprender a usar a IA, pois os que a souberem utilizar vão ter uma enorme vantagem sobre os outros. Esta grande revolução não nos deve impedir de nos focarmos na nossa humanidade, no que nos une e diferencia das máquinas. Estas mudanças irão afetar a nossa linguagem visual e criar novos estilos e tendências, o que me parece estimulante.

Que funções desempenha atualmente e que projetos tem em mãos?

Sou líder criativo no estúdio de design e pós-produção. Comecei como estagiário há cerca de 12 anos, depois de ter terminado o mestrado. Fui crescendo profissionalmente e, neste momento, estou a trabalhar em duas longas-metragens, uma para a Amazon e outra que irá estrear no verão, além de estar a colaborar em duas séries, uma para a A24 [estúdio de cinema independente norte-americano fundado por Daniel Katz, David Fenkel e John Hodges] e outra para a Max.

Estou também a desenvolver gráficos para uma conferência. É normal ter vários projetos em simultâneo, mas dependo muito dos produtores, que gerem as entregas e que não deixam que os vários projetos interfiram uns com os outros.

Qual foi a experiência profissional que teve nos Estados Unidos que mais o marcou?

Houve, até hoje, vários trabalhos que me marcaram, todos por razões muito diferentes. A série ‘Brooklyn Nine-Nine’ marcou-me por ser o meu primeiro ‘main title’ a ser emitido nos Estados Unidos e a longa-metragem ‘Capitão América: O Soldado do Inverno’, por ser o primeiro filme da Marvel em que colaborei.

A série ‘Animal Kingdom’ marca a minha primeira vez a realizar para a Sarofsky. Destaco ainda ‘Beef’, pela surpresa que foi ver esta maravilhosa série ganhar vida.

Há um projeto que o tenha marcado mais?

Não consigo eleger só um. Ultimamente, a série ‘Nós Tivemos Sorte’ [disponível em Portugal no Disney+] foi a que mais me marcou. Não só pelo resultado, de que muito me orgulho, mas por todo o processo desde que começámos o conceito, nomeadamente o ‘pitch’ com alguns dos melhores designers e ilustradores do mundo, as amizades que se formaram e a colaboração com os produtores da série e com os descendentes da família retratada.

Tudo isto, aliado à própria história, que é incrível, tornou este projeto numa grande responsabilidade, resultando numa experiência única e inesquecível.

Do que é que tem mais saudades, em relação ao mercado português?

Apesar de preferir trabalhar no mercado norte-americano, sinto muitas saudades das pessoas com quem trabalhei em Portugal. Gostava de ter trazido comigo várias delas. É incrível o nível e a qualidade que conseguimos atingir com tão poucos recursos. A dedicação, a paixão e o esforço da nossa comunidade criativa são inigualáveis.

Pensa regressar?

Penso frequentemente em regressar. Gosto tanto de trabalhar nos Estados Unidos como de viver em Portugal. Quando vou a Portugal, fico perto da praia, nas Azenhas do Mar, um local que para mim é o paraíso. Sonho com o dia em que possa voltar e ficar mais tempo perto das pessoas mais importantes, do mar e da nossa comida, que é deliciosa.

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‘Retail media’ é mais eficaz em espaços comerciais pequenos

A atenção captada pelos ecrãs de ‘retail media’ é 4,5 vezes maior nas superfícies comerciais menores. Ao contrário dos estabelecimentos grandes, as lojas de conveniência tendem a gerar mais interações

O ‘retail media’ é mais eficaz em espaços comerciais pequenos, avança o ‘In-store Retail Media Attention Study’. De acordo com o estudo, da Lumen Research em colaboração com o retalhista britânico Co-op, a atenção captada pelos ecrãs de ‘retail media’ é 4,5 vezes maior nas superfícies comerciais com uma área menor.

Segundo a análise, a possibilidade de os suportes de comunicação instalados no interior dos espaços serem vistos duplica nas lojas de menores dimensões. “Os suportes de ‘retail media’ em lojas pequenas têm um impacto quatro vezes superior na recordação da marca do que os das lojas de grande formato, porque os compradores exploram mais as lojas, revisitando várias vezes os corredores”, conclui a Lumen Research.

O estudo, elaborado com base num inquérito junto de uma amostra de 60 consumidores, após visitas de dez a 15 minutos a superfícies comerciais de diferentes dimensões e tipologias, analisa também o comportamento dos participantes durante as compras.

“Os compradores usaram óculos de rastreio ocular para medir a atenção às exposições dos media presentes nas lojas durante as compras. Após completarem a missão, preencheram um inquérito online avaliando a sua recordação das exposições, o reconhecimento da marca e a intenção futura de compra da marca”, explica o estudo.

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Judas faz colaborações com diretores criativos convidados

Denominada coLab, a iniciativa desdobra-se em edições que se prolongam por vários meses. Durante esses períodos, os diretores criativos convidados trabalham e colaboram estreitamente com a equipa da Judas nos projetos da agência

A Judas inicia um novo ciclo de colaboração com diretores criativos convidados, com o intuito de promover a troca de experiências entre os designers portugueses mais conceituados e a equipa da agência, num ambiente dinâmico e colaborativo.

Denominada coLab, a iniciativa divide-se em edições com a duração de vários meses, durante os quais os diretores criativos convidados trabalham e colaboram estreitamente com a equipa da Judas nos projetos da agência. O projeto também visa explorar novas perspetivas, abordagens e processos, criando um ambiente propício à renovação criativa.

O primeiro a subir ao palco é Diogo Potes que, em cerca de 20 anos de carreira, colabora com vários estúdios e agências de design em Lisboa, nomeadamente RMAC, Alva e Solid Dogma, onde é diretor criativo e chefe de design durante sete anos. Em 2023, funda o Studio Potes, focado na tipografia experimental e na direção de arte.

Diogo Potes tem um percurso que inclui projetos de identidade institucional e de marcas, design editorial, cartazes, tipografia experimental, ilustração e direção de arte arquitetónica. Entre os trabalhos de destaque, destacam-se colaborações com o Lux Frágil, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Museu Berardo, o Festival Iminente e a Red Bull.

Nos próximos meses, Diogo Potes vai colaborar com a equipa criativa da Judas, contribuindo com a sua experiência para acelerar a procura de soluções inovadoras para os projetos da agência. Esta parceria pretende marcar uma nova fase de evolução da Judas, que introduz novos processos criativos e uma nova abordagem ao design e à comunicação visual.

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Publicis reforça gestão e obtenção de dados com aquisição da Lotame (com vídeo)

A aquisição consolida a estratégia do Publicis de apostar em dados baseados em identidades. Com a junção da Lotame ao portefólio de ativos focados em dados, o grupo expande os perfis individuais para 4 mil milhões e atinge cerca de 90% dos consumidores adultos com acesso à internet

O Publicis Groupe adquire a Lotame, plataforma norte-americana de gestão de dados, para complementar o portefólio de ativos focados em dados, que pretende combinar com inteligência artificial (IA) para ajudar os clientes a alcançar os consumidores com maior eficácia.

A aquisição consolida a estratégia do Publicis de apostar em dados baseados em identidades, uma abordagem de segmentação e personalização de marketing que se baseia na recolha de fontes de dados primárias para construir perfis de pessoas reais. A Lotame vem reforçar a base de dados do Publicis alojada na Epsilon, agência do grupo que fornece dados à ‘holding’ sobre 2,3 mil milhões de pessoas a nível mundial.

Nos termos do acordo, a Lotame, fundada em Columbia, Maryland, em 2006, vai manter a denominação e a estrutura atuais. A plataforma trabalha com quatro mil marcas e editores em 109 países e conta com 150 funcionários. A Lotame dá à ‘holding’ francesa acesso a cerca de 1,6 mil milhões de perfis de consumidores, permitindo ao Publicis expandir os perfis individuais para 4 mil milhões e atingir cerca de 90% dos consumidores adultos com acesso à internet mundialmente, refere o Publicis em nota de imprensa.

Investimento contínuo em dados e IA

Embora os termos financeiros da aquisição não tenham sido mencionados, Arthur Sadoun, presidente e CEO do Publicis Groupe, revela num vídeo de 20 minutos dedicado aos funcionários que o Publicis investe 1,5 mil milhões de dólares (€1,3 mil milhões) em dados e tecnologia nos últimos seis meses e reitera que o grupo vai gastar entre 800 e 900 milhões de dólares (€737 e €829 milhões) em aquisições de IA e tecnologia em 2025.

Este negócio aumenta a capacidade do Publicis em termos de dados nas regiões da Europa, Médio Oriente e África (EMEA), bem como na região da Ásia-Pacífico (APAC). Scott Hagedorn, diretor de soluções do Publicis, revela que a ‘holding’ não tinha uma cobertura de dados tão significativa na APAC como desejava antes da aquisição. “Isto dá-nos uma presença muito forte na APAC, onde muitos outros grupos têm tido dificuldade em implementar uma estratégia de identidade”, declara Scott Hagedorn à Ad Age.

No vídeo dedicado aos funcionários, Arthur Sadoun descreve como a Lotame será integrada na plataforma de IA da empresa, a CoreAI, lançada em janeiro de 2024. O CEO do Publicis Groupe também refere que a IA “não é nada sem dados”, salientando que quanto mais dados a empresa tiver em diferentes pontos de contacto com o consumidor, melhor poderá fornecer conteúdo personalizado em larga escala.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Diogo Stilwell integra júri do Young Lions Ucrânia

“Sabendo de todos as dificuldades que este povo tem sofrido nos últimos três anos, é bom sentir que contribuímos para alguma normalidade, nem que seja a avaliar ideias”, refere ao M&P Diogo Stilwell (na foto), criativo da Dentsu Portugal

Diogo Stilwell, criativo da Dentsu Portugal, integra o júri de Imprensa dos prémios de criatividade Young Lions Ucrânia, que são retomados em 2025 após três anos de paragem. Ainda sem data marcada, a reunião de jurados acontece em Kiev, mas os convidados estrangeiros vão avaliar os trabalhos remotamente.

“O facto de um país em guerra estar a recuperar os prémios e de termos um português convidado é um grande privilégio. Sabendo de todos as dificuldades que este povo tem sofrido nos últimos três anos, é bom sentir que contribuímos para alguma normalidade, nem que seja a avaliar ideias. É um sinal de que a criatividade resiste até nas piores tempestades”, refere ao M&P Diogo Stilwell.

Além do criativo português, os trabalhos na categoria de Imprensa vão ser avaliados por Bogan Teodoresco, diretor criativo da VML&R; Mariana Peluffo, diretora criativa executiva da Sweep Picking; Serhii Malyk, cofundador e diretor criativo da Angry, e Jelena Fiskus, cofundadora e diretora criativa executiva do Studio Sonda.

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Havas põe CTT a entregar encomendas nas ondas da Nazaré (com vídeos)

Com direção criativa executiva de Paulo Pinto, direção de produção de Raquel Gomes da Costa, direção de arte de Alexandre Meneses e redação de Gonçalo Paiva, a campanha (na foto) é produzida pela Casper Films e realizada por Flávio de Sousa

A nova campanha dos CTT, idealizada pela Havas, põe um carteiro a entregar uma encomenda nas ondas da Nazaré. Com direção criativa executiva de Paulo Pinto, direção de produção de Raquel Gomes da Costa, direção de arte de Alexandre Meneses e redação de Gonçalo Paiva, o filme da campanha, produzido pela Casper Films e realizado por Flávio de Sousa, mostra que os CTT fazem entregas onde for preciso.

“É uma ideia simples de uma marca que, apesar de ter mais de 500 anos de história, se reinventa e se mantém relevante não só através do serviço que presta, mas também das histórias que conta”, explica Filipa Nascimento, diretora de comunicação e de marca dos CTT, citada em comunicado de imprensa.

O anúncio, com produção executiva de João Cabezas, é protagonizado pelo surfista Tony Laureano, que na semana de ondas gigantes na Nazaré perde a prancha no mar. A equipa que o apoia pede aos CTT para lhe entregarem uma prancha de substituição rapidamente, com o carteiro a deslocar-se a toda a velocidade numa mota de água para que o surfista não perca nem mais uma onda.

“A Nazaré é o palco da maior onda do mundo, o lugar onde poucos ousam entrar. Este é o sítio ideal para demostrar a capacidade de entrega dos CTT onde for preciso, no momento em que ela é mais necessária”, sublinha Paulo Pinto, diretor criativo executivo da Havas, citado do documento. A campanha, que está a ser divulgada nas redes sociais, pretende reforçar o posicionamento dos CTT como operador logístico e de comércio eletrónico.

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Filipe Rodrigues é o novo diretor digital da Havas Media Network

“Há um desafio claro de apoiar os nossos clientes na sua jornada de evolução e transformação digital, de os ajudar a inovar e fazer crescer os seus negócios”, diz Filipe Rodrigues (na foto), até aqui diretor de digital e de inovação da Arena Media

Filipe Rodrigues é o novo diretor digital da Havas Media Network, assumindo a gestão e transformação digital das agências de media do grupo e respetivos clientes.
“Assumir a liderança de uma área que é fundamental nas estratégias de comunicação das marcas, num grupo de agências que é líder de mercado, mas que nem por isso deixa de inovar e de se preparar para o futuro, é um enorme privilégio e orgulho, que vem acompanhado com um também enorme sentido de responsabilidade”, salienta Filipe Rodrigues, citado em comunicado de imprensa.
Licenciado em publicidade e marketing pela Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) e com um curso de criatividade publicitária na Restart Creative Education, ao longo da carreira desempenha funções no WPP e na Havas Media Network, tendo sido diretor de digital e de inovação da Arena Media nos últimos quatro anos.
“Há um desafio claro de apoiar os nossos clientes na sua jornada de evolução e transformação digital, de os ajudar a inovar e fazer crescer os seus negócios, mas também de capacitar da melhor forma as nossas equipas para responder aos desafios estruturais que a área digital atravessa”, esclarece Filipe Rodrigues.
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Marcas de luxo exploram potencial do digital, mas não descuram lojas físicas

A transmissão de desfiles de moda de marcas de luxo no LinkedIn quintuplica em três anos, com marcas como Dior (na foto), Balenciaga e Louis Vuitton a procurar atrair os utilizadores de redes sociais. A abertura de lojas nas principais artérias comerciais europeias é outra das estratégias, que inclui Lisboa

As marcas de luxo, a braços com quebras nas vendas que se acentuam depois da pandemia, estão a recorrer cada vez mais ao LinkedIn para transmitir os desfiles de moda e às redes sociais para mostrar as novas coleções, procurando atrair as novas gerações de consumidores e os utilizadores destas plataformas. A abertura de lojas nas principais artérias comerciais europeias é outra das estratégias para recuperar o negócio.

De acordo com um estudo realizado pela rede social profissional, entre 2021 e 2024 as transmissões de desfiles de moda em direto quintuplicaram, com marcas como Dior, Balenciaga e Louis Vuitton a procurarem conectar-se com consumidores com um perfil económico mais elevado. Segundo a análise, 85% das marcas de moda de luxo estão presentes no LinkedIn, usando a rede para divulgar produtos, não se ficando apenas pelas publicações corporativas.

“A moda de alta qualidade, outrora reservada para revistas de luxo e montras exclusivas, está agora a dar passos ousados ​​para o mundo profissional, exatamente onde os marcos de carreira e as compras de luxo colidem, com 67% dos utilizadores a comprar roupa depois de serem promovidos”, sublinha Stephanie Barret, diretora global de luxo do LinkedIn, citada no estudo.

À semelhança do que fazem no Instagram, a Cartier, a Chanel e a Jacquemus exibem muitas das novas criações na rede social profissional. No entanto, de acordo com a análise, a transmissão dos desfiles no LinkedIn Live, onde ficam disponíveis, gera um envolvimento maior.

Os quatro primeiros desfiles da Louis Vuitton, um dos exemplos apontados, fazem o número de seguidores da marca crescer 45%, passando dos 940.000 para os 1,36 milhões e evoluindo para os atuais 2,8 milhões, em cinco anos.

27% dos produtos de luxo são comprados nas redes sociais

Entre 2023 e 2024, segundo o LinkedIn, o número de seguidores das dez maiores marcas de luxo cresce 17%. Numa altura em que 27% dos consumidores que adquirem produtos de marcas de luxo através das redes sociais usam sobretudo o Instagram e no TikTok, o LinkedIn procura atrair uma nova vaga de influenciadores digitais com a transmissão dos desfiles de moda.

No Reino Unido, segundo o relatório ‘Beyond the Runway’, elaborado pelo grupo WPP, cerca de 40% dos consumidores que têm tendência a deixarem-se influenciar revelam ter em conta as opiniões pessoais dos influenciadores digitais, incluindo as posições políticas que muitos reservam para o LinkedIn e o X, antes de comprarem os produtos de beleza e moda de luxo que promovem.

“As marcas devem adaptar-se a este cenário em evolução, dando prioridade a parcerias autênticas com influenciadores e criando experiências de compra perfeitas que correspondam às expetativas ‘on-demand’ dos consumidores de luxo de hoje”, recomenda Rahul Titus, diretora de marketing de influência global da Ogilvy, citada no estudo.

Marcas de luxo investem em localizações privilegiadas

Apesar da aposta nas redes sociais, as marcas de luxo continuam a investir em lojas físicas, procurando concentrar as aberturas nas principais artérias comerciais. De acordo com o estudo ‘European Luxury Retail – Report 2025’, realizado pela Cushman & Wakefield, a Avenida da Liberdade, em Lisboa, regista a abertura de lojas de cinco marcas de luxo em 2024.

Além da marca de moda italiana Paul & Shark, que abre uma loja de 190 metros quadrados no edifício Liberdade 242, a marca de design de mobiliário Molteni&C inaugura a primeira ‘flagship’ em Lisboa. A Patek Philippe, em parceria com a David Rosas, abre a primeira boutique no edifício Liberdade 12. A IWC Schaffhausen, em parceria com o Grupo Tempus, também se estreia com uma boutique própria, na mesma avenida.

Após uma extensa renovação, a Cartier reabre em Lisboa em 2024 e a loja do antigo edifício do Diário de Notícias está arrendada “a uma marca a divulgar brevemente, com abertura prevista para este ano”, revela a Cushman & Wakefield em comunicado de imprensa.

“A Avenida da Liberdade é o destino por excelência das marcas de luxo internacionais, e o facto de estar no prime CBD [Central Business District] – onde se localizam as sedes das grandes empresas e hotéis de cinco estrelas – cria o habitat perfeito para estas marcas. Alguns edifícios têm boas fachadas e áreas que vão ao encontro dos requisitos das marcas, mas o grande desafio continua a ser o número de unidades disponíveis”, comenta Maria José Almeida, associada da Cushman & Wakefield Portugal e especialista em retalho de luxo.

A análise da consultora internacional revela que 83 novas lojas de comércio de luxo abriram nas 20 principais artérias da Europa em 2024, face às 107 identificadas na edição do estudo referente a 2023. A Via Montenapoleone, em Milão, é apontada como o destino de retalho mais caro do mundo, devido ao valor das rendas.

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Sugestões para ler, ver e escutar da edição 975 do M&P (com vídeos)

O livro ‘Construir uma Storybrand — Crie Mensagens Claras e Atraia a Atenção dos Seus Clientes’, de Donald Miller, a minissérie ‘Jerry Springer: Lutas, Câmara, Ação’, do realizador Luke Sewell para a Netflix e o podcast Guess Who Talks, da Guess What, são alguns dos destaques

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Construir uma Storybrand — Crie Mensagens Claras e Atraia a Atenção dos Seus Clientes

O livro Construir uma Storybrand, de Donald Miller, fundador e CEO da empresa de construção de marca StoryBrand, é dedicado a empresas e profissionais que desejam comunicar mensagens de forma clara e cativante, através do ‘storytelling’. Partindo do princípio de que uma mensagem clara e distinta melhora a forma como se estabelece uma ligação com os clientes, o autor explora sete elementos universais do ‘storytelling’ que fornecem uma vantagem competitiva na construção de uma marca.

Com exemplos práticos e estratégias aplicáveis a qualquer setor, o autor ensina a simplificar a mensagem de uma marca, para que esta seja facilmente compreendida e a criar mensagens mais eficazes para os diferentes canais de comunicação. Esta obra é uma referência essencial para quem quer criar uma identidade forte, comunicar com impacto, fortalecer o relacionamento com os clientes e destacar-se num mercado de narrativas saturadas.

Autor Donald Miller
Editora Self
Lançamento Junho de 2022
Páginas 224
Preço €17,98

A Arte de se Destacar — 7 Passos para Ser a Pessoa em Quem os Outros Apostam

Nesta obra, Suneel Gupta, empreendedor e apresentador de televisão norte-americano, partilha os segredos há muito guardados por produtores de filmes vencedores de Óscares, congressistas norte-americanos, líderes militares, estrelas da culinária, capitalistas de risco, fundadores de startups e executivos de empresas, para explorar como conquistar credibilidade e captar a atenção num mundo competitivo através de uma estratégia de sete passos.

Com uma abordagem acessível, o livro ensina a construir uma influência autêntica, demonstrando que não basta ser talentoso e que é fundamental saber comunicar valor.

Autores Suneel Gupta e Carlye Adler
Editora Vogais
Lançamento Fevereiro de 2025
Páginas 240
Preço €16,65

Ver

Jerry Springer: Lutas, Câmara, Ação

Esta série documental composta por duas partes revela os bastidores do polémico programa norte-americano The Jerry Springer Show. Através de depoimentos de produtores e ex-convidados, o documentário revela como o ‘talk show’ incentivava confrontos explosivos e comportamentos extremos para aumentar as audiências e apresenta uma análise instigante sobre os limites da ética no entretenimento televisivo.

Formato Documentário em minissérie
Realizador Luke Sewell
Estúdio Minnow Films
Distribuidora Netflix
Plataforma Netflix
Lançamento Janeiro de 2025

O Atentado de 5 de Setembro

 

Este filme retrata o atentado terrorista durante os Jogos Olímpicos de Munique em 1972, através da perspetiva da equipa de transmissão desportiva da ABC. Destaca ainda a tensão e os dilemas éticos enfrentados pelos jornalistas, ao cobrir em tempo real a crise dos reféns israelitas. Esta acaba por ser a primeira transmissão de sempre de um atentado em direto, com audiências que chegam quase a mil milhões de pessoas, testemunhando o impacto dos media em eventos históricos.

Formato Thriller/Drama
Realizador Tim Fehlbaum
Estúdio Paramount Pictures
Distribuidoras Paramount Pictures e Constantin Film
Plataforma Apple TV+
Lançamento Fevereiro de 2025

Escutar

Guess Who Talks

 

Guess Who Talks é o novo podcast da Guess What dedicado ao papel e impacto da comunicação. Mensalmente, convidados de vários setores abordam temas como a comunicação na área da saúde, igualdade, liberdade, literacia mediática e sustentabilidade, entre outros. No primeiro episódio do podcast da agência de comunicação e relações públicas do grupo GW, Domingas Carvalhosa, presidente da APECOM, analisa as principais tendências no setor da comunicação e alguns dos desafios para 2025.

The Science of Social Media

 

The Science of Social Media é um podcast criado pela plataforma de gestão de redes sociais Buffer, que oferece uma visão aprofundada do marketing nas redes sociais. Semanalmente, a equipa da Buffer responde a perguntas e explora estratégias e táticas de marketing para ajudar as empresas a crescer através das redes sociais. O podcast abrange uma série de tópicos, desde a análise à estratégia, e inclui entrevistas com especialistas do setor.

Perpetual Traffic

 

Neste podcast são exploradas e apresentadas diferentes estratégias de marketing digital, com destaque para o tráfego pago. Criado pela equipa da DigitalMarketer, plataforma de desenvolvimento de competências de marketing, este podcast fornece informações sobre como aumentar o número de ‘leads’ e vendas, bem como ensina a criar campanhas publicitárias eficazes em plataformas como o Facebook, o Google, o TikTok e o Instagram.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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YouTube lança subscrição mais acessível para concorrer com Netflix

Com um preço de 7,99 dólares por mês, o Premium Lite disponibilizar a maioria dos vídeos da plataforma sem anúncios, à exceção dos vídeos de música. Até recentemente, a forma como o YouTube e a Netflix obtêm receitas não se cruza, mas a situação está a alterar-se

O YouTube está a lançar um novo plano de assinatura nos Estados Unidos. Com um preço de 7,99 dólares por mês (€7,40), a subscrição Premium Lite disponibiliza a maioria dos vídeos sem anúncios, à exceção dos vídeos de música. À medida que compete pelo setor do vídeo online, o YouTube está a rivalizar com a Netflix em termos de audiência.

Para verem vídeos de música sem anúncios, os utilizadores continuam a ter de subscrever o atual plano Premium, com o custo de 13,99 dólares (€12,95), que também permite fazer transferências offline e reproduzir vídeos em segundo plano. “Nas próximas semanas, também vamos disponibilizar o Premium Lite a todos os utilizadores nos nossos atuais países piloto: Tailândia, Alemanha e Austrália”, avança o YouTube no blogue oficial. O Premium Lite é alargado a outros países ainda em 2025, noticia o The Information.

Até recentemente, a forma como o YouTube e a Netflix obtêm receitas não se cruza, contudo, essa situação está a alterar-se. A Netflix é o maior serviço de ‘streaming’ por número de subscritores e está a tentar tornar-se um intermediário publicitário relevante, enquanto o YouTube é o principal operador de publicidade em vídeo e que está a tentar expandir o serviço das subscrições.

Ao anunciar o novo plano de subscrição, o YouTube alega ter 125 milhões de subscritores a nível mundial para o YouTube Premium e o YouTube Music, um número inferior aos 300 milhões de subscritores da Netflix, ainda que o YouTube seja uma plataforma gratuita em primeiro lugar.

Resta saber se a aposta num modelo de negócio mais orientado para subscrições faz sentido. Ao subscreverem uma assinatura sem anúncios no YouTube, os utilizadores deixam, por definição, de estar disponíveis para ver anúncios. Se o número de pessoas que subscreverem os planos de assinatura for elevado, o negócio de publicidade do YouTube será prejudicado.

A administração do YouTube está ciente dessa possibilidade, de acordo com o The Information, mas a lógica por trás da medida é que existem demasiados vídeos para o valor praticamente ilimitado de investimento publicitário disponível.

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Morreu José António Saraiva, fundador do Sol e ex-diretor do Expresso

“Nunca me senti jornalista. No jornal as pessoas mais velhas tratavam-me por ‘Zé António’ e as mais novas por ‘arquiteto’ ou ‘diretor’. Como arquiteto senti-me um deus”, escreve José António Saraiva no início da última crónica no Sol, a 28 de fevereiro, intitulada ‘Não é uma despedida’

José António Saraiva, um dos fundadores do Sol e conselheiro editorial do jornal, e ex-diretor do Expresso, morreu esta quinta-feira, 6 de março, aos 77 anos, vítima de um cancro fulminante, noticia o jornal onde assina a última crónica, a 28 de fevereiro.

“Nunca me senti jornalista. No jornal as pessoas mais velhas tratavam-me por ‘Zé António’ e as mais novas por ‘arquiteto’ ou ‘diretor’. Como arquiteto senti-me um deus. Ver um sítio e imaginar para ali uma construção, desenhá-la, acompanhar a edificação, ver um edifício onde antes não havia nada e saber que vai ali ficar por umas dezenas de anos. Um jornal compra-se e deita-se no caixote do lixo no dia seguinte. Um jornalista é um funcionário que pode influenciar pessoas, mas não deixa uma marca, um marco no lugar”, escreve José António Saraiva no Sol, no parágrafo de abertura da crónica intitulada ‘Não é uma despedida’.

Na última crónica, José António Saraiva resume o seu percurso, contando que começa a escrever nos jornais com 17 anos, pelas mãos de Mário Castrim, no Diário de Lisboa Juvenil. Colabora depois com o Diário de Lisboa, A Bola, o Espaço T Magazine, A República, o Portugal Hoje, “até que um dia, em plena Praça do Rossio, em Lisboa”, Vicente Jorge Silva o convida para ser colaborador do Expresso, onde chega a diretor, cargo ocupado durante 22 anos, até à saída para ir fundar o Sol.

José António Saraiva é filho do ensaísta, historiador e crítico literário António José Saraiva e sobrinho do historiador José Hermano Saraiva. Completa o curso de arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em 1973, profissão que exerce entre 1968 e 1983, quando colabora com Manuel Tainha. Passa no Centro de Formação da RTP como professor de Escrita para Televisão, entre 1977 e 1980, e realiza o documentário ‘O 25 de Abril – Três Anos Depois’.

É diretor do Expresso de 1983 a 2005, fundador e diretor do semanário Sol entre 2006 e 2015 e ganha o Prémio Luca de Tena de jornalismo ibérico do diário espanhol ABC, em 2005. É também professor convidado da Universidade Católica no Instituto de Estudos Políticos, onde leciona entre 2000 e 2015 a cadeira de Política Portuguesa, tendo publicado livros de política e história, e quatro romances. Uma das obras mais polémicas é o ‘Eu e os Políticos’.

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