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10 campanhas que marcaram o ano

Estes são alguns dos projectos que seguimos com atenção ao longo de 2018. Confira a lista

Rui Oliveira Marques
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10 campanhas que marcaram o ano

Estes são alguns dos projectos que seguimos com atenção ao longo de 2018. Confira a lista

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Estes são alguns dos projectos que seguimos com atenção ao longo de 2018

1. A melhor de um festival
Apesar da abundância de festivais de música e das milhares de pessoas que arrastam, as suas comunicações não costumam ser memoráveis. O filme a promover o Neopop, festival de música electrónica de Viana do Castelo, foi uma rara excepção ao registar em menos de duas semanas quase 200 mil visualizações e 3500 partilhas no Facebook. O filme mostra a música techno a sair do recinto do festival e a misturar-se com as tradições da capital do Alto Minho. Na base está uma música que mistura o folclore minhoto com a electrónica, da autoria de Moullinex. A criatividade é da Partners, com produção da Show Off e realização de Bruno Ferreira. O festival aproveitou o balanço para promover uma petição para elevar Viana do Castelo a Capital do Techno.

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2. A mais polémica
O Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre a campanha da Direcção-Geral de Saúde e a associação Capazes apresentou uma queixa na Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género por, segundo os argumentos, recorrer a dois estereótipos “mais redutores da mulher: a menina princesa e a mulher mãe”. Em causa o spot que se baseia na curta-metragem Opte por Amar Mais, da autoria de André Badalo e que conta a história de uma mãe com cancro do pulmão, que continua a fumar. Já debilitada e sem conseguir largar o vício do tabaco, a mãe diz à filha que imita os seus gestos: “Uma princesa não fuma”. A história foi escrita por Fátima Ferraz e Beatriz Silva (alunas de Audiovisual da Escola Profissional de Artes, Tecnologia e Design), tendo sido produzida pela Original Features.
https://www.youtube.com/watch?v=FAeTgXS4sBA

3. A ligada ao futebol
Um “mééééé” (ou ‘maaaaaais’ em francês, se preferirem) que começa na Rússia, chega a Portugal e que só é interrompido quando entra em cena Rui Patrício. A campanha da Galp de apoio à selecção nacional no Mundial de Futebol da Rússia, foi bem recebida pelos adeptos e destacou-se da dos concorrentes que disputam o território do futebol. Assinada pelo O Escritório, foi produzida pela Garage e realizada por Roger Serrasqueiro. No site do M&P foi a notícia sobre uma campanha de publicidade mais lida este ano e ganhou, entretanto, o grande prémio nos Prémios Comunicação M&P 2018.

4. A maior em outdoor
Pode ser considerado o maior outdoor português do ano, ainda por cima apresentado no outro lado do Atlântico. As ondas gigantes da Nazaré foram promovidas pelo Turismo de Portugal num painel electrónico de 30 metros, instalado em Times Square (Nova Iorque). A ideia era posicionar Portugal como destino de surf. Assistiram à activação da campanha o primeiro-ministro António Costa e os recordistas de surf da onda da Nazaré, Garrett McNamara e Rodrigo Koxa. A criatividade teve assinatura da Partners.

5. A da arte urbana
O lançamento da cerveja Coruja esteve a cargo da Solid Dogma, que convocou nove artistas para darem corpo ao projecto através de intervenções em Lisboa, Porto e Braga. Numa fase inicial não foi revelada a autoria das intervenções assinadas pelo colectivo Coruja. Depois a marca revelou a identidade dos artistas e inaugurou uma exposição dos seus trabalhos, dando o pontapé de saída ao arranque de uma plataforma de apoio à arte pública e urbana. Foi ainda instituído o Prémio Coruja para as Artes, que terá periodicidade anual.

6. A do WhatsApp
Descrito como o primeiro WhatsApp bar do mundo, o projecto Jameson St. Patrick’s Bar foi desenvolvido pela Fuel e pela Mindshare e consistia num espaço virtual em que os consumidores podiam ganhar convites para o evento Jameson Arraial St. Patrick’s. Grupos de quatro amigos registavam-se no site, depois um barman convidava-os para irem para o WhatsApp. A participação dos membros do grupo no WhatsApp dava direito a prémios, sendo que aqueles que tivessem mais pontos ganhavam entradas para o festa. O projecto do Primeiro WhatsApp Bar do Mundo tem sido distinguido em vários festivais de criatividade.

fox-life-palavra-mulher7. A do meio televisão
Em comparação com as congéneres internacionais, as marcas portugueses são tímidas em abordar questões sociais ou políticas. Este ano a Fox Life deu um bom exemplo ao criar uma acção que não tinha como objectivo promover a sua programação, mas sim ir ao encontro de uma causa do seu público-alvo. O canal juntou-se ao dicionário Priberam para redefinir o significado da palavra ‘mulher’. A definição que constava no dicionário já não reflectia a evolução do papel da mulher na sociedade, pelo que foi criado o movimento A Palavra Mulher Definida Por Nós e a plataforma digital www.palavramulher.pt para recolher contributos para actualizar o significado.  Projecto desenvolvido pela Fox Creative, a unidade criativa dos canais Fox.

visao8. A do meio imprensa
Não é uma campanha tradicional, mas é demonstrativo da capacidade de reinvenção do meio imprensa. A propósito do 25º aniversário a Visão organizou o evento Visão Fest que decorreu durante dois dias no Capitólio, em Lisboa. A programação, baseada nos conteúdos da revista e nos seus colaboradores, assentou em conversas, debates, concertos, momentos de humor e exposições de acesso gratuito. Havia ainda um espaço Visão Júnior. A Visão não está sozinha neste esforço de levar a publicação aos seus leitores. Sublinhe-se que outras revistas têm promovido eventos e que Público organizou o Festival P em Lisboa em Setembro de 2017 e no Porto em Março.

9. A mais emotiva de Natal 1
Uma história que remete para o imaginário do Natal e com uma imagem próxima da do cinema. O filme de Natal da NOS, desenvolvido pela Havas e produzido pela Ministério dos Filmes, com realização de Marco Martins, transformou o centro de Guimarães num território à medida de uma história com crianças, um rato e uma caixa mágica. Destaque também para a banda sonora de Nuno Maló.

10 A mais emotiva de Natal 2
Questões sociais e familiares como bullying, divórcio e amor na terceira idade já foram tema para as campanhas de Natal da Vodafone. Desta vez a marca entrou num território inédito na publicidade ao colocar a madrasta como figura central da campanha de Natal da Vodafone. O filme, criado pela JWT, com produção da Krypton e realização de Augusto Fraga, conseguiu ser no final do ano dos casos (cada vez mais raros) de colocar os consumidores a falar sobre o seu conteúdo nas conversas de café.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

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O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Perplexity já permite fazer compras

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’, que permite encomendar. Os restantes utilizadores terão acesso a outras funcionalidades de compras através de IA

O Perplexity AI, motor de pesquisa com base em inteligência artificial (IA), está a lançar uma nova funcionalidade que permite aos subscritores do plano Pro comprarem um produto diretamente na plataforma, noticia o The Verge.

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’ que permite encomendar automaticamente o produto em causa, utilizando as informações de envio e faturação registadas.

De acordo com o Perplexity, todos os produtos adquiridos através da funcionalidade ‘Buy with Pro’ têm portes de envio gratuitos. Para os produtos que não suportam a nova funcionalidade, a Perplexity redireciona os utilizadores para a página web do comerciante para concluir a compra.

Quando questionada pelo The Verge sobre se o Perplexity recebe alguma comissão das vendas efetuadas através do ‘Buy with Pro’, Sara Platnick, porta-voz do Perplexity afirma que “de momento, não recebemos”, acrescentando ainda que “não há qualquer elemento comercial” na funcionalidade.

Os utilizadores que não assinam o plano Pro vão poder, no entanto, ter acesso a outras funcionalidades de compras através de IA, incluindo novos painéis de produtos recomendados que aparecem ao lado das pesquisas relacionadas com produtos.

Para os utilizadores nos Estados Unidos, estes painéis mostram uma imagem do produto e do preço, juntamente com descrições escritas através de IA das principais caraterísticas e avaliações de um produto.

 

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ERA recorre ao humor para atrair gerações Y e Z (com vídeo)

“A campanha, com seis monólogos e 20 ‘sketches’, foi pensada para os nativos de canais digitais, para preencher a lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal

Protagonizada pelo humorista Guilherme Duarte (à esquerda na foto), ‘ERA só o que faltava’, a nova campanha multicanal da ERA, recorre ao humor e ao nonsense para atrair as gerações Y e Z. Para além de seis monólogos, apresenta 20 ‘sketches’, que, através de uma abordagem cómica, expõem situações caricatas, vividas no dia a dia por agências imobiliárias, agentes e clientes.

“Esta é uma campanha assumidamente de ‘branded content’, uma vez que foi pensada na sua génese para os nativos de canais digitais nos quais será divulgada ao longo dos próximos meses. Quisemos preencher uma lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal.

Com criatividade de Guilherme Duarte, da Setlist e da Pepper, que também desenvolveu o plano de meios, a campanha tem gestão de conteúdos de Marisa Martins, gestão de marketing digital de Diogo Alves e gestão de marca de Gonçalo Almeida. A Setlist, a agência especializada na gestão de artistas que gere a carreira de Guilherme Duarte, assume a produção da campanha, em parceria com o humorista.

Os monólogos são divulgados periodicamente, até fevereiro do próximo ano, no canal de YouTube da ERA Portugal. Os ‘sketches’ estão disponíveis nas redes sociais Facebook, Instagram e TikTok da consultora imobiliária, com o canal da empresa nesta plataforma a ser lançado com o arranque da campanha. Os vídeos também ficam disponíveis nos perfis de Guilherme Duarte.

“Acreditamos que serão estes vídeos mais curtos, e mais partilháveis, que nos ajudarão a obter maior alcance, mas, como conteúdo, os episódios completos serão as estrelas da campanha. Como é a nossa primeira campanha focada num público mais jovem, isto obriga-nos a uma reinvenção da comunicação a nível do conteúdo e dos canais utilizados”, esclarece Mariana Coimbra. O ‘timing’ da campanha procura acompanhar a atualidade nacional.

“Aproveitando a entrada em vigor das isenções de IMT e Imposto de Selo, e a adesão da banca à garantia pública, acreditamos que se trata de uma boa altura para a marca ERA se aproximar deste ‘target’, com uma marca jovem, leve e descontraída, que ajudará a simplificar todo o processo”, refere a responsável. Para atingir o público-alvo, a consultora imobiliária aposta numa abordagem disruptiva.

“Temos uma campanha diferente pela abordagem ousada e quase provocadora, diria, sobretudo para um setor tão conservador na publicidade como o imobiliário. Fugimos do institucional e do familiar. Tivemos a coragem de brincar com as fragilidades do setor e de rirmos de nós próprios, juntamente com os nossos clientes e concorrentes. Todos os conteúdos serão adaptados a cada canal, para que cresçam organicamente”, afirma Mariana Coimbra.

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Natal da Coca-Cola divide opiniões (com vídeos)

Em causa está a alegada frieza do primeiro anúncio de Natal da Coca-Cola, criado totalmente com inteligência artificial (na foto). “Sem alma” é uma das críticas. Mas há quem elogie a conquista tecnológica

A Coca-Cola nos Estados Unidos trabalhou com três estúdios de inteligência artificial (IA), Secret Level, Silverside AI e The Wild Card, para criar o ‘The Holiday Magic is coming’, uma versão moderna do anúncio de sucesso da Coca-Cola ‘Holidays Are Coming’ de 1995.

Este é também a primeira campanha de Natal em que a Coca-Cola recorre a IA generativa, o que está a dividir opiniões junto da comunidade criativa e de utilizadores de redes sociais, noticia a Ad Age.

Alguns criticam o anúncio e consideram a criatividade da IA “sem alma”, enquanto outros elogiam a conquista tecnológica que os anúncios da Coca-Cola representam para a indústria criativa.

“Este é o anúncio de IA generativa mais impressionante que já vi até à data”, sustenta Mathias Ramos Sr., diretor de arte da agência britânica de marketing Gravity Global, citado na Ad Age.

“Embora não tenham conseguido nada que se aproxime da perfeição, este é um passo enorme na direção certa para a IA, e estão a estabelecer o cenário para outros seguirem e a mostrar o que é realmente possível. Admiro a abordagem de não procurar a perfeição, uma vez que a tecnologia ainda não chegou a esse ponto, mas de testar realmente os limites do que será o futuro da publicidade”, acrescenta Mathias Ramos Sr..

O ‘spot’ original de 1995 mostra vários camiões da Coca-Cola iluminados com luzes de Natal, a atravessar climas invernosos para chegar a uma pequena cidade para as festas de fim de ano. Os novos anúncios partilham temas semelhantes aos do original, como os camiões vermelhos iluminados, os cenários de neve e cidades pitorescas decoradas para as festas, mas tudo criado por IA.

“Mantemos as nossas raízes na nossa origem e no que a Coca-Cola representa como marca, mas depois ligamos os pontos ao futuro e à tecnologia”, explica Pratik Thakar, vice-presidente da The Coca-Cola Company e diretor global de IA generativa, acrescentando que “esse foi o ponto de partida para os anúncios”.

Mas as reações aos anúncios também surgiram com críticas ao aspeto visual e a sensação da IA, sobretudo num anúncio para a época natalícia. “Sem vida”, “sem alma”, “arrepiante” e “distópico” foram apenas algumas das palavras nos comentários de uma publicação no Instagram da Secret Level, um dos estúdios de IA responsável pelo anúncio.

“Chegaremos a um momento em que a IA poderá ser usada para criar anúncios de televisão mágicos, mas esse momento claramente não é agora”, enfatiza Tor Lemhag, diretor criativo executivo da agência norte-americana criativa Dunn&Co, acrescentando que “ao ver isto, estou a tentar decifrar porque é que não sinto nada”.

“Será que é porque as coisas passam de perfeitas num momento para completamente estranhas no momento seguinte?”, questiona Tor Lemhag. “Talvez seja porque as pessoas, embora por vezes pareçam bastante reais, não o são, e o nosso cérebro sabe-o. Ou será simplesmente porque tudo aparenta ser mais intenso do que as coisas que realmente merecem destaque. Talvez seja o conjunto de todos estes fatores, mas a magia é tudo menos real: está morta”, acrescenta o diretor criativo executivo da Dunn&Co.

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Catarina Furtado é o rosto da nova campanha da Cofidis (com vídeos)

Com direção criativa da Judas, produção da Krypton, realização de Fred Oliveira e fotografia de Pedro Ferreira, a campanha inclui televisão, digital, redes sociais e múpis e tem a Initiative no planeamento de meios

Catarina Furtado (na foto) é a protagonista da nova campanha da Cofidis. A apresentadora de televisão, atriz e ativista e a sociedade financeira assinaram um contrato de colaboração por dois anos. O primeiro resultado da parceria é a campanha omnicanal ‘De Pessoas Para Pessoas’, divulgada em televisão, digital, redes sociais e múpis, com planeamento de meios da Initiative.

Com direção criativa da Judas, produção da Krypton, realização de Fred Oliveira e fotografia de Pedro Ferreira, os filmes publicitários mostram Catarina Furtado a viver momentos de superação, com o suporte de uma rede de apoio integrada.

“A equipa de produção adotou inovações tecnológicas, como a utilização de três câmaras a filmar em simultâneo, incluindo uma câmara de alta velocidade e uma grua para suspensão da protagonista, criando uma experiência visual imersiva e autêntica”, explica a Cofidis em comunicado de imprensa.

Assente na proximidade e no compromisso social, através de estratégias de aconselhamento financeiro que promovem a educação financeira, a campanha é amplificada nas redes sociais.

“Catarina Furtado representa exatamente os valores em que acreditamos: responsabilidade, confiança e proximidade. Mais do que tudo, queremos que as pessoas saibam que podem contar connosco em todas as fases da sua vida e que os seus sonhos estão em boas mãos”, refere Sébastien Haquette, diretor-geral da Cofidis Portugal, citado no documento.

O acordo assinado também contempla um apoio financeiro da Cofidis à Corações Com Coroa, organização não-governamental criada pela apresentadora, que passa a incluir a educação financeira nas ações de empoderamento feminino que dinamiza.

“Estou muito entusiasmada por me juntar à Cofidis, numa campanha que reflete o compromisso e a importância da responsabilidade, quer individual, quer da própria marca no apoio financeiro. Acredito que ajudar as pessoas a tomar decisões informadas e conscientes sobre as suas finanças, através de um acompanhamento financeiro sério, faz toda a diferença”, refere Catarina Furtado, citada no comunicado.

 

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Bens de empresa de Cristina Ferreira vão ser penhorados

A decisão surge na sequência da condenação da apresentadora da TVI (na foto) a pagar mais de €3,3 milhões à SIC, pela quebra de contrato com a televisão do grupo Impresa, numa decisão do tribunal de Sintra a 11 de junho

Os bens da empresa Amor Ponto, detida por Cristina Ferreira, vão ser executados num montante até €4,7 milhões, por decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, noticia a TSF, citando notificações a que a Lusa teve acesso.

A penhora surge na sequência da condenação da apresentadora da TVI, que a 11 de junho viu a Amor Ponto ser condenada pelo tribunal de Sintra a pagar mais de €3,3 milhões à SIC pela quebra de contrato com a televisão do grupo Impresa, absolvendo Cristina Ferreira. A apresentadora recorreu da decisão, mas não pediu efeitos suspensivos, nem apresentou caução com garantias bancárias, de acordo com a TSF, que cita fontes contactadas pela Lusa.

A Amor Ponto foi constituída em 2008, como Cristina Ferreira Sociedade Unipessoal, e adotou a atual denominação em 2019, tendo tido ainda a denominação de Cristina Ferreira, Lda. De acordo com dados de junho, a Amor Ponto conta com três acionistas: Cristina Ferreira, António Jorge Ferreira, o pai, e a Docasal Investimentos, empresa que conta com estes dois acionistas.

À Amor Ponto foi reconhecido um crédito de €220.668, já com juros, devido a “valores titulados por faturas emitidas e vencidas, respeitante a pagamentos de comissões de publicidade e de passatempos”. Segundo o tribunal, o contrato entre SIC e a Amor Próprio não era livremente revogável.

Recorde-se que em setembro de 2020, a SIC deu entrada com um processo contra Cristina Ferreira, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa. Em causa esteve a saída da SIC da apresentadora para regressar à TVI, de onde tinha saído cerca de dois anos antes.

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Francisca Oliveira assume direção-geral da Judas

Com a contratação da nova diretora-geral (na foto), os sócios fundadores da agência assumem funções estratégicas. João Correia Pereira direciona-se para as áreas de novos negócios, estratégia e inovação, enquanto Vasco Thomaz centra-se na direção criativa

Francisca Oliveira regressa à Judas como diretora-geral, numa altura em que a empresa renova o coletivo de gestão da agência criativa. Rubén Barros passa a liderar a equipa de publicidade como supervisor criativo, Sara Vitorino assume o cargo de diretora de ‘brand voice’ e Gastão Maya ocupa a direção financeira.

Com a criação da nova estrutura diretiva, os sócios fundadores da Judas dedicam-se a áreas estratégicas essenciais para a expansão da agência. “João Correia Pereira direciona o foco para as áreas de novos negócios, estratégia e inovação, enquanto que Vasco Thomaz foca-se na direção criativa”, explica a Judas em comunicado de imprensa.

A nova diretora-geral, que esteve no arranque da Judas e consolidou depois a carreira em agências como VML e JWT, volta à empresa com a ambição de potenciar o crescimento acelerado e contínuo, que a agência tem tido nos últimos anos.

“A Judas sempre foi uma agência marcada pela diferença e pela autenticidade. A minha visão é aprofundar esta essência única, enquanto oferecemos ainda mais estrutura e inovação aos processos da agência”, afirma Francisca Oliveira, citada em comunicado.

A intenção é reforçar a oferta da agência e diversificar a inovação de processos. “A Francisca representa o espírito da Judas, sendo que a sua entrada marca uma fase de consolidação e expansão que reflete o que somos e o que queremos ser para os nossos clientes”, refere João Correia Pereira, sócio fundador da agência.

A chegada de Francisca Oliveira configura uma aposta na criatividade como diferencial competitivo. “Acreditamos que são as boas ideias que realmente destacam as marcas num mercado cada vez mais automatizado. A nomeação da Francisca inaugura uma nova fase de inovação para a Judas, que permanece empenhada em criar experiências autênticas e memoráveis para os clientes”, refere Vasco Thomaz, sócio fundador da agência, citado no documento.

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H3 provoca rivais em campanha da Dentsu (com vídeo)

“Pode ser considerada uma ação de marketing de guerrilha, mas procurámos desafiar alguns restaurantes a aliarem-se a nós com o objetivo de colocar todos os portugueses a falar da receita que nos une, a francesinha”, explica Pureza Morais Cabral, diretora de marketing da Real Food

Com criatividade da Dentsu Creative, a campanha digital que o H3 está a promover para anunciar o À La Francesinha recorre ao marketing de guerrilha para divulgar a nova proposta gastronómica da marca de restauração. Procurando reacender o debate em torno daquela que é melhor francesinha de Portugal, a Real Food, que detém a marca H3, identificou alguns dos principais concorrentes e foi colar cartazes personalizados à porta de cada um deles.

O resultado é um vídeo que está a circular nas redes sociais, que é parte da campanha que está a ser amplificada no digital, através da divulgação de inquéritos de rua, passatempos e marketing de influência.

A intenção é promover uma discussão comparativa no Instagram e no TikTok, através de conteúdos originais e nativos nos perfis de influenciadores como Mariana Azevedo, Carla Sofia, Mariana Baptista e Pedro, O Bom Garfo, no âmbito da estratégia de marketing de influência digital desenvolvida pela Nei.

“Esta até pode ser considerada uma ação de marketing de guerrilha, mas, na verdade, procurámos desafiar alguns restaurantes, como por exemplo o Dote, o Marco, a Taberna Belga e o Lucimar, a aliarem-se a nós com o objetivo de colocar todos os portugueses a falar da receita que nos une, a francesinha”, explica Pureza Morais Cabral, diretora de marketing da Real Food, citada em comunicada de imprensa.

Até dia 27, a aplicação móvel do H3 vai oferecer pontos a dobrar na compra do novo menu, para acelerar a habitual oferta de refeições grátis à décima refeição. A campanha também contempla o envio de SMS personalizados para a base de dados dos clientes da marca, de acordo com o perfil e os hábitos de consumo, procurando medir os níveis de agrado do À La Francesinha.

“Temos toda a estratégia de comunicação orientada para o cliente, sabendo que só assim fortalecemos a marca H3 e a tornamos na preferida dos portugueses”, salienta Pureza Morais Cabral, citada no documento. O novo hambúrguer, que reinterpreta o sabor da francesinha tradicional através do molho suculento, está disponível nos restaurantes da marca e no serviço de entrega ao domicílio.

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