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O RCP faz falta?

Três blocos noticiosos diários e música dos anos 60 e 70 são os conteúdos que desde o início desta semana estão a ser emitidos nas frequências do Rádio Clube Português (RCP).

Ana Marcela
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Três blocos noticiosos diários e música dos anos 60 e 70 são os conteúdos que desde o início desta semana estão a ser emitidos nas frequências do Rádio Clube Português (RCP). Lançada em 2007 a rádio de ‘palavra’, a grande aposta na área radiofónica do grupo Prisa após ter assumido o controlo accionista da Media Capital, chegou ao fim do primeiro trimestre com uma Audiência Acumulada de Véspera (AAV) de 0,7 por cento e no último Bareme Rádio já não apareceu. A quarta estação mais ouvida da Media Capital Rádios (MCR) nunca, nos mais de três anos de existência, conseguiu cumprir as ambições iniciais de no segundo ano ultrapassar as suas concorrentes, entenda-se a TSF. O fim foi ditado pela “inviabilidade económica” de um projecto “tecnicamente complexo e dispendioso” e que, “na actual conjuntura, se tornou inviável”, justificou o grupo em comunicado, onde também anunciava o despedimento de 36 colaboradores no âmbito de uma reestruturação ditada pelo encerramento da estação. O fim do RCP não parece ter surpreendido o mercado. “Este fim mostra, à semelhança de outras notícias do género que têm surgido recentemente, que os projectos têm de ser muito bem estruturados, altamente relevantes para os consumidores a que se dirigem e montados em estruturas de custos muito eficientes”, afirma André Freire de Andrade. “Aparentemente, estas premissas não foram aplicadas no projecto do RCP, que não se conseguiu afirmar como alternativa real à TSF”, sintetiza o CEO da Carat.

“O projecto nunca descolou, apesar dos esforços do João Adelino Faria na primeira fase”, diz, por seu turno, Manuel Falcão, numa referência ao profissional que deu a cara pela informação do projecto até Junho de 2008. “Pessoalmente acho que existia uma falta de definição clara do projecto – era muito híbrido, penso que por sugestão dos especialistas espanhóis de rádio da Prisa, que quiseram replicar um modelo que funciona em Espanha mas que aqui não funciona”, acrescenta o director-geral da Nova Expressão. “O nosso mercado não é igual ao espanhol e claro que falharam. O que se anuncia, em substituição, é muito próximo daquilo que foi a Nostalgia, que era uma estação interessante do ponto de vista comercial”, afirma.

“É difícil equacionar o impacto deste encerramento, nomeadamente porque acontece num momento em que o mercado se depara com outras questões do mesmo género. Em algumas situações não termina com soluções tão definitivas, mas a verdade é que a análise económica dos projectos é uma verdade transversal a vários produtos e sectores”, comenta, Patrícia Araújo. “Com o encerramento do RCP, do ponto de vista dos ouvintes, serão audiências que procurarão plataformas alternativas que preencham os seus interesses. Do ponto de vista da indústria de media, e tendo em conta o momento em que acontece, terá o impacto minimizado”, considera a strategic planning director & product development da Starcom MediaVest. Um ponto de vista partilhado por André Freire de Andrade. Para o responsável da Carat, o fecho da estação não terá “nenhum” impacto no mercado publicitário. “Os investimentos serão redistribuídos pelos outros players do mercado”, acredita.

Combina a rádio com informação?

“Há sempre lugar para projectos com qualidade. Mas têm de ter qualidade”, diz apenas Paulo Baldaia, director da TSF, quando instado a comentar o encerramento do Rádio Clube, projecto que se posicionou inicialmente como concorrente da estação do grupo Controlinveste mas cujo encerramento, no seu entender, “não beneficia ninguém”. “Quanto mais oferta e mais qualidade melhor” para o sector de rádio como um todo, na medida em que promove a concorrência e a exigência, argumenta o director da TSF, considerando ainda que “o fim do RCP é uma repetição da história em que voltou a aparecer um projecto que tentou destronar a TSF”, lembrando o gorado projecto da Central FM, para o qual saíram quadros da estação.

Para José Luís Ramos Pinheiro “não é possível separar o encerramento de títulos de imprensa, ou de rádios, da crise e do seu impacto nos vários sectores da economia e nos órgãos de comunicação social”. Todavia, para o administrador da R/Com, grupo que detém a Rádio Renascença, isso “não quer dizer que não haja espaço para novos projectos na imprensa e na rádio”.

Mas dado que as estações ditas de palavra parecem ter dificuldade em afirmar-se em termos de audiências, quando comparadas com projectos de índole mais musical, será que este tipo de projectos estão condenados à partida no mercado português? Não haverá um tecto de audiências que limita os projectos com estas características? “Há um tecto”, admite José Luís Ramos Pinheiro, que relembra que “há maneiras diferentes de fazer projectos” e que “diferentes circunstâncias” podem ditar ou não o sucesso de um projecto de informação radiofónica. Ou seja, o fim de um projecto com determinadas características não condena à partida futuros outros projectos com teor semelhante, defende. Paulo Baldaia relembra que uma rádio de informação tem custos mais elevados do que uma rádio musical, frisando que em termos de audiências a questão se coloca mais em termos de qualidade do que de quantidade das mesmas. O histórico da rádio que dirige dá conta de audiências invariavelmente na ordem dos 4 a 5 pontos de AAV, números que, embora mais modestos do que estações musicais, não parecem impactar negativamente os investidores, como de resto indiciam os números de investimento da MediaMonitor, onde a estação lidera à frente da RFM ou da Rádio Comercial, por exemplo. “Existem grupos de consumidores para quem a informação é o tipo de conteúdo que gostam de ouvir e que efectivamente os cativam e, para estes, obtêm-se não só audiências significativas, como níveis de afinidade pertinentes, dependendo dos objectivos que as marcas tenham ao comunicar”, comenta Patrícia Araújo. “Os comportamentos sociais evoluem no sentido de dar prioridade ao entretenimento, não anulando, contudo, a importância da informação”, diz a strategic planning director & product development da Starcom MediaVest.

Projectos de cariz mais informativo podem ser interessantes para os anunciantes mas só se “estiverem bem segmentados”, argumenta Manuel Falcão. “Não se pode é estar a falar para decisores de manhã, para donas de casa a seguir ao almoço e para classes C/D ao fim da tarde”, acrescenta. “Mas a TSF é uma concorrência difícil de bater, tem-se aperfeiçoado e é a rádio de referência noticiosa. A TSF é muito interessante como instrumento de comunicação publicitária porque tem públicos muito bem definidos e fiéis”, afirma. “Os projectos são apelativos para os anunciantes sempre e só na medida das audiências que conseguem captar e no valor que essas audiências possam ter para a comunicação das marcas”, comenta André Freire de Andrade. “A rádio tem inovado muito na forma de divulgar marcas, indo além do spot tradicional de maneira muito interessante, com uma forte integração dentro dos conteúdos. Se tal é relativamente fácil de fazer na música e entretenimento, é muito mais difícil de ser feito em projectos de informação, pelo que existe por este motivo alguma limitação na captação de receitas publicitárias”, aponta o CEO da Carat.

– História de um fim (há muito) anunciado

Quando arrancou em 2007 as ambições eram elevadas: em dois anos, Luís Osório, director do renovado Rádio Clube Português, queria ultrapassar as audiências da TSF. O objectivo nunca foi atingido e em Julho deste ano o formato RCP tal como o conhecíamos terminou. Para a frequência o grupo prepara uma nova marca mas, quando contactado pelo M&P, não se mostrou disponível para prestar mais informação sobre o que o futuro reserva. Também Luís Osório não quis comentar o fim do projecto.

Inviabilidade económica, motivada pelas fracas audiências, ditaram o fim do projecto que nos cerca de três anos e meio de existência nunca ‘descolou’. Um formato de “rádio de tertúlia”, desadequado ao mercado português, e até a inexperiência da equipa no meio rádio, de acordo com algumas fontes ouvidas pelo M&P, poderão ter contribuído para essa dificuldade de construir audiência. E os problemas da rádio começaram a manifestar-se publicamente em 2008, quando profissionais contratados para dar a cara pela estação começam a abandonar o projecto, como foi o caso de Ana Sousa Dias, João Adelino Faria ou Artur Cassiano, estes dois últimos peças importantes nas manhãs informativas da estação. No Verão do ano passado Luís Osório sai a direcção da estação, que passa a ser assegurada por Vítor Moura, uma nomeação que surge no meio de notícias que davam conta de um desinvestimento do grupo no projecto e que se traduzia na redistribuição das frequências do RCP por outra estação do grupo: a M80. O processo foi ‘oficializado’ em Janeiro deste ano e justificado com a “estratégia da Media Capital Rádios de reajustamento dos seus produtos ao público-alvo”. Pelo meio, em Outubro de 2009, a estação sofre, nas palavras de Vítor Moura, um “upgrade” do conceito de rádio de palavra. “Uma rádio mais urbana, mais cosmopolita, mais informativa, mais rigorosa, mais atenta às pessoas. Uma rádio mais virada para fora” era o RCP que iria surgir em Outubro com a nova grelha, descrevia o director da estação, em entrevista ao M&P, e com uma “equipa pequena, mas extremamente polivalente”. “As pessoas que cá estão, mesmo sendo menos do que há um ano ou dois, são as essenciais para garantir um produto destes, mesmo que seja mais ambicioso”, dizia o responsável. No dia da apresentação da nova grelha, o grupo anuncia o despedimento de 10 colaboradores, a sua grande maioria afectos ao Rádio Clube. Apesar das mudanças introduzidas na grelha, a estação vê cair as suas audiências quase na mesma proporção em que a M80, com quem foi feita a troca de emissores, vê subir o seu número de ouvintes. De acordo com Bareme Rádio, no primeiro trimestre o RCP apresentava uma Audiência Acumulada de Véspera (AAV) de 0,7 por cento, valor que representa uma queda de 53,3 por cento face a igual período do ano passado, e de 41,67 por cento face à vaga anterior. Nesse mesmo Bareme, a M80 foi a rádio que mais subiu, fixando a sua AAV nos 3 por cento: mais 42,86 por cento face à última vaga e 57,89 por cento face a igual período do ano passado. No segundo trimestre o RCP já não vem referido.

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Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative, o spot (na foto) foi realizado por Pedro Varela. Além da televisão e da rádio, a campanha é divulgada em digital e nos supermercados Pingo Doce

O bolo-rei da Versailles, que este an0 está à venda no Pingo Doce, é a estrela do anúncio de Natal da cadeia de grande distribuição da Jerónimo Martins.

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative Media, o filme publicitário, realizado por Pedro Varela, mostra um avô numa aldeia a recordar o período em que vivia em Lisboa e celebrava o Natal com um bolo-rei da Versailles. O septuagenário é surpreendido pela neta, que o informa que já não precisa de ir à capital para se voltar a deliciar com o bolo-rei da Versailles.

Além da televisão e da rádio, a campanha está a ser divulgada em digital e nos supermercados do retalhista. O filme terá declinações ao longo das próximas semanas, divulgando a oferta de produtos que o Pingo Doce tem para esta época.

“Esta campanha tem como protagonista o bolo-rei, criado em parceria com a Versailles, mas possui a elasticidade para conseguir abranger outros produtos tradicionais da época, como o bacalhau, o peru ou as iguarias de Natal da nossa marca. Acima de tudo, queremos reforçar que somos o supermercado de proximidade e que as famílias podem confiar em nós para encontrarem tudo o que necessitam para esta altura do ano, com produtos de qualidade e as melhores oportunidades de poupança”, explica Luís Lobato Almeida, diretor de marca do Pingo Doce, citado em comunicado de imprensa.

A edição especial do bolo-rei da Versailles está à venda, em exclusivo, nas lojas Pingo Doce desde dia 17. “Quando surgiu esta ideia de o criarmos em conjunto, fez-nos todo o sentido porque, desta forma, conseguimos levar um pouco da nossa história e da pastelaria tradicional a todo o país, em parceria com uma marca que partilha dos mesmos valores que nós”, refere Sérgio Nunes, sócio-gerente da Versailles.

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Novo Banco patrocina revista dos 40 anos da Blitz

A revista comemorativa em papel chega às bancas a 29 de novembro. O banco patrocina ainda o disco eleito como o melhor da música portuguesa dos últimos 40 anos, o ‘Viagens’ de Pedro Abrunhosa

O Novo Banco está a patrocinar a edição especial da Blitz nos 40 anos da revista portuguesa sobre música, reforçando a aposta e o posicionamento do banco no setor da música.

No âmbito da parceria, o Novo Banco patrocina o disco que foi eleito como o melhor da música portuguesa dos últimos 40 anos, o ‘Viagens’. O disco de Pedro Abrunhosa, de 1994, é destacado na edição comemorativa, marcando também presença na grande festa da Blitz, a 12 de dezembro, no Meo Arena, em Lisboa.

Para além de recuperar grandes momentos do jornal que em 2006 assume o formato de revista mensal, e do site ao longo destas quatro décadas, a edição especial delineada por Miguel Cadete, diretor da Blitz, coloca em destaque os 40 melhores discos de música portuguesa, publicados entre 1984 e 2023.

Fundado em novembro de 1984 pelos jornalistas Manuel Falcão (primeiro diretor), Rui Monteiro, Cândida Teresa (diretora gráfica até ao final de 1999) e por João Afonso de Almeida (até 1985), o Blitz foi o primeiro jornal nacional dedicado à atualidade musical. A revista de colecionador chega às bancas a 29 de novembro, em formato de papel.

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Um terço dos portugueses está a gastar mais em compras online

Tendência deverá manter-se, sobretudo “devido à aposta das marcas nas vendas através das redes sociais, que se alinha com os hábitos e preferências de consumo da população”, diz Tiago Kullberg, diretor-geral e sócio da BCG Portugal

Um terço dos portugueses (33%) gastou mais em compras online em 2024 face a 2023, e destes, um em cada três admite ter gasto bastante mais, de acordo com o estudo ‘Consumer Sentiment Survey 2024’, da Boston Consulting Group (BCG).

A análise, que examina os hábitos dos consumidores portugueses em relação ao comércio eletrónico, revela uma diferença de 11% entre aqueles que gastaram mais e aqueles que gastaram menos (22%).

O estudo, que tem por base uma amostra de mil portugueses acima dos 18 anos, representativa da população nacional em Portugal continental, indica que 94% dos inquiridos fazem compras online e destacam a facilidade em comparar produtos e o acesso a melhores preços e descontos.

Estas são apontadas como as principais razões para optar por esta via em detrimento do comércio tradicional, por 60% e 50% dos inquiridos, respetivamente, seguidas da maior conveniência (46%) e maior variedade de produtos (38%) que esta opção acarreta.

“A maioria dos portugueses já faz compras online e esta tendência deverá manter-se, sobretudo devido à aposta das marcas nas vendas através das redes sociais, que se alinha com os hábitos e preferências de consumo da população”, enfatiza Tiago Kullberg, diretor-geral e parceiro da BCG Portugal.

De acordo com a análise da BCG, as categorias favoritas dos portugueses no comércio eletrónico são viagens, roupa e acessórios, e tecnologia. Em contrapartida, decoração e mobiliário, brinquedos e jogos e bens de luxo são as menos privilegiadas pelos inquiridos para compras através da internet.

Além de comprarem mais online, a maioria dos portugueses (54%), com destaque para os adultos entre os 18 e os 34 anos (73%), passam, em média, mais de uma hora por dia nas redes sociais, valor que não se alterou face ao ano passado. Destes, 40% planeiam diminuir o seu tempo nas redes, percentagem que se mantém em relação às expectativas manifestadas em 2023 e que não se concretizaram este ano.

Segundo dados obtidos pela DataReportal, avançados no estudo da BGC, o Youtube (73%), o Facebook (58%) e o Instagram (57%) são as redes sociais mais utilizadas pelos portugueses, sendo o Instagram e o LinkedIn (48%), aquelas que apresentam um maior crescimento em 2024, com mais 6 pontos percentuais, respetivamente, face a 2023.

O estudo reporta ainda que em 2024, a maioria (82%) dos portugueses utilizou o MB Way, sendo esta proporção a que mais cresceu entre os serviços financeiros digitais face a 2023 (+5%). A percentagem de utilização deste sistema de pagamento é de 94% nos jovens adultos entre os 18 e os 34 anos. 88% dos inquiridos revelam usar a aplicação móvel do banco (+3% face a 2023), 79% recorrem ao website do banco (-2% face a 2023) e 29% utilizam uma carteira digital.

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José Guerreiro reforça departamento criativo da Lisbon Project

O diretor de arte (na foto) coordena a supervisão criativa da parte visual dos projetos da agência de comunicação e marketing, nas áreas de ‘branding’ e digital, e da conceção de ambientes para ações de ativação de marca, em parceria com Filomena Bonecas

A Lisbon Project está a reforçar o departamento criativo com a contratação de José Guerreiro como supervisor criativo. Em parceria com Filomena Bonecas, o diretor de arte coordena a componente visual dos projetos da agência de comunicação e marketing, nas áreas de ‘branding’ e digital,  e da conceção de ambientes para ações de ativação de marca.

“É desafiante acompanhar a evolução de cada projeto e apresentar novas soluções, mais eficientes, que permitam responder melhor às necessidades de cada cliente”, declara José Guerreiro, citado em comunicado de imprensa.

José Guerreiro inicia a carreira como designer em 2016, na produtora Live Act, antes de passar por agências como Wolt e EuroM, já como diretor de arte. Na Lisbon Project coordena agora uma equipa de cinco pessoas, que trabalham marcas como Alfa Romeo, Bentley, Citroën, DS Automobiles, Kronos Homes, Lamborghini, Peugeot, Vinhos do Alentejo e Zoo de Lisboa.

“O perfil do novo supervisor criativo vem adicionar profundidade à componente estratégica da agência, devido à enorme cultura visual e capacidade que o José Guerreiro tem de transmitir e materializar conceitos diferenciadores”, salienta Filipa Oliveira, diretora executiva da Lisbon Project, citada no documento.

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Perplexity já permite fazer compras

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’, que permite encomendar. Os restantes utilizadores terão acesso a outras funcionalidades de compras através de IA

O Perplexity AI, motor de pesquisa com base em inteligência artificial (IA), está a lançar uma nova funcionalidade que permite aos subscritores do plano Pro comprarem um produto diretamente na plataforma, noticia o The Verge.

Ao procurar um produto através do Perplexity AI, os membros Pro nos Estados Unidos têm agora a opção ‘Buy with Pro’ que permite encomendar automaticamente o produto em causa, utilizando as informações de envio e faturação registadas.

De acordo com o Perplexity, todos os produtos adquiridos através da funcionalidade ‘Buy with Pro’ têm portes de envio gratuitos. Para os produtos que não suportam a nova funcionalidade, a Perplexity redireciona os utilizadores para a página web do comerciante para concluir a compra.

Quando questionada pelo The Verge sobre se o Perplexity recebe alguma comissão das vendas efetuadas através do ‘Buy with Pro’, Sara Platnick, porta-voz do Perplexity afirma que “de momento, não recebemos”, acrescentando ainda que “não há qualquer elemento comercial” na funcionalidade.

Os utilizadores que não assinam o plano Pro vão poder, no entanto, ter acesso a outras funcionalidades de compras através de IA, incluindo novos painéis de produtos recomendados que aparecem ao lado das pesquisas relacionadas com produtos.

Para os utilizadores nos Estados Unidos, estes painéis mostram uma imagem do produto e do preço, juntamente com descrições escritas através de IA das principais caraterísticas e avaliações de um produto.

 

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Cristina Ferreira trava execução de sentença de primeira instância da SIC

“Já não está em causa a minha saída da SIC, uma decisão consciente sobre a minha carreira e sobre a minha vida. Está em causa o meu caráter e nunca me poderão acusar de faltar aos meus compromissos”, afirma a apresentadora da TVI (na foto) em comunicado

Cristina Ferreira prepara-se para travar a execução de sentença de primeira instância da SIC, após ter visto os bens da empresa Amor Ponto, que criou com o pai, António Ferreira, penhorados na sequência da condenação da apresentadora, diretora e acionista da TVI, que terá de pagar mais de €3,3 milhões à SIC pela quebra unilateral de contrato, a 17 de julho de 2020.

“Sobre as últimas notícias, importa apenas esclarecer que foi a SIC que executou a sentença de primeira instância, apesar de a mesma ainda estar pendente de recurso e, por isso, poder vir a ser revertida. Trata-se de uma iniciativa da SIC, apenas desta e não do Tribunal [Judicial da Comarca de Lisboa Oeste], dirigida à sociedade Amor Ponto”, esclarece Cristina Ferreira, no comunicado que publicou nas redes sociais, em reação à notícia avançada pelo Correio do Manhã.

“A Amor Ponto irá usar o mecanismo legal que lhe permite suspender esta iniciativa da SIC, enquanto se aguarda serenamente pela decisão que vier a incidir sobre o recurso interposto”, refere ainda o documento. O julgamento que opõe Cristina Ferreira à SIC iniciou-se a 8 de novembro de 2023 e terminou a 11 de junho, com a condenação da apresentadora, que tem evitado abordar publicamente o assunto, em primeira instância.

“O processo é do domínio da justiça e apenas pela justiça deverá ser julgado. Não contribuirei, de forma alguma, para precipitar ou alimentar um julgamento público que, para mim, é privado. Já não está em causa a minha saída da SIC, uma decisão consciente sobre a minha carreira e sobre a minha vida. Está em causa o meu caráter e nunca me poderão acusar de faltar aos meus compromissos”, afirma ainda Cristina Ferreira no comunicado.

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BA&N faz parceria com consultora SEC Newgate

“A colaboração permite-nos reforçar a capacidade de entregarmos aos clientes serviços de comunicação e ‘public affairs’ nas mais importantes regiões do mundo”, refere Armandino Geraldes, CEO da BA&N

A BA&N e a SEC Newgate assinaram uma parceria estratégica, com a agência de comunicação portuguesa a integrar a estrutura da consultora multinacional de comunicação e assuntos públicos, enquanto afiliada. O acordo permite à agência liderada por Armandino Geraldes aumentar a cobertura geográfica na prestação de serviços de comunicação e ‘public affairs’ e beneficiar do conhecimento, tecnologia e metodologias da SEC Newgate.

A empresa internacional, por seu lado, reforça a presença no mercado português, “com capacidade de atuar de igual forma nos mercados africanos de língua oficial portuguesa e consolidando a presença no continente europeu, a par com a presença nos restantes continentes, incluindo a América Latina e o Brasil em particular”, explica a BA&N em comunicado de imprensa.

O entendimento estratégico, sem prazo de vigência definido, apurou o M&P, favorece o intercâmbio entre as duas empresas ao nível de ‘research’ e ‘insight’, através da utilização de ferramentas de ‘data science’ avançadas.

“Este acordo contribuirá para que a BA&N e a SEC Newgate prestem um melhor serviço ao cliente local e globalmente. A BA&N está totalmente alinhada com o nosso posicionamento, entregando um serviço diferenciado e com um foco permanente na entrega do melhor resultado ao cliente. Para nós, é muito importante a presença em Lisboa, nomeadamente enquanto ‘hub’ para o mundo de língua portuguesa”, afirma Fiorenzo Tagliabue, CEO da SEC Newgate, citado no documento.

O grupo internacional integra o top 5 das maiores empresas europeias do setor, sendo a vigésima maior empresa a nível mundial, de acordo com um ranking da PRovoke, com uma faturação consolidada de 103,6 milhões de dólares, cerca de €99,1 milhões, no primeiro semestre do ano, fruto de um crescimento de 13% face ao mesmo período de 2023.

“Este acordo é muito relevante para a BA&N porque gera oportunidades para a companhia e para os seus clientes. A BA&N reforça, assim, a sua capacidade de entregar aos seus clientes serviços de comunicação e ‘public affairs’ nas mais importantes regiões do mundo”, refere Armandino Geraldes, citado no comunicado de imprensa.

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António Zambujo é o embaixador dos vinhos da Vidigueira

Além de beneficiar do impacto mediático do artista, a escolha pretende capitalizar a ligação de António Zambujo (na foto) à região, onde possui um projeto vínico e dinamiza um projeto cultural

António Zambujo é o novo embaixador dos vinhos da Vidigueira. Para além de promover a produção vitivinícola do município, o cantor e compositor é a atração principal de Vinhos da Vidigueira, evento gastronómico que o mercado municipal do concelho acolhe a 29 de novembro.

“Este convite é parte de uma iniciativa que visa promover e valorizar os vinhos do concelho, capitalizando na empatia e forte ligação afetiva do cantor ao setor vinícola”, refere a Câmara Municipal de Vidigueira, em comunicado de imprensa da Oitto, agência que representa António Zambujo.

Além de beneficiar do impacto mediático do artista, a escolha pretende capitalizar a ligação do intérprete à região, onde possui um projeto vínico e dinamiza um projeto cultural.

“Com esta parceria, a Câmara Municipal de Vidigueira procura não só valorizar e dar visibilidade à tradição e qualidade dos vinhos locais, mas também sublinhar a importância da cultura vinícola como parte integrante da identidade do concelho e da região”, refere o documento.

Nascido em Beja, António Zambujo tem sido um dos embaixadores informais do Alentejo ao longo da carreira. “É com muita alegria que me associo aos vinhos da Vidigueira, vinhos que já represento com muito orgulho e alegria. É uma região que me é muito cara e tudo farei para ajudar na sua divulgação”, garante o cantautor.

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ERA recorre ao humor para atrair gerações Y e Z (com vídeo)

“A campanha, com seis monólogos e 20 ‘sketches’, foi pensada para os nativos de canais digitais, para preencher a lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal

Protagonizada pelo humorista Guilherme Duarte (à esquerda na foto), ‘ERA só o que faltava’, a nova campanha multicanal da ERA, recorre ao humor e ao nonsense para atrair as gerações Y e Z. Para além de seis monólogos, apresenta 20 ‘sketches’, que, através de uma abordagem cómica, expõem situações caricatas, vividas no dia a dia por agências imobiliárias, agentes e clientes.

“Esta é uma campanha assumidamente de ‘branded content’, uma vez que foi pensada na sua génese para os nativos de canais digitais nos quais será divulgada ao longo dos próximos meses. Quisemos preencher uma lacuna na comunicação do mercado imobiliário português para um público mais jovem”, explica ao M&P Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal.

Com criatividade de Guilherme Duarte, da Setlist e da Pepper, que também desenvolveu o plano de meios, a campanha tem gestão de conteúdos de Marisa Martins, gestão de marketing digital de Diogo Alves e gestão de marca de Gonçalo Almeida. A Setlist, a agência especializada na gestão de artistas que gere a carreira de Guilherme Duarte, assume a produção da campanha, em parceria com o humorista.

Os monólogos são divulgados periodicamente, até fevereiro do próximo ano, no canal de YouTube da ERA Portugal. Os ‘sketches’ estão disponíveis nas redes sociais Facebook, Instagram e TikTok da consultora imobiliária, com o canal da empresa nesta plataforma a ser lançado com o arranque da campanha. Os vídeos também ficam disponíveis nos perfis de Guilherme Duarte.

“Acreditamos que serão estes vídeos mais curtos, e mais partilháveis, que nos ajudarão a obter maior alcance, mas, como conteúdo, os episódios completos serão as estrelas da campanha. Como é a nossa primeira campanha focada num público mais jovem, isto obriga-nos a uma reinvenção da comunicação a nível do conteúdo e dos canais utilizados”, esclarece Mariana Coimbra. O ‘timing’ da campanha procura acompanhar a atualidade nacional.

“Aproveitando a entrada em vigor das isenções de IMT e Imposto de Selo, e a adesão da banca à garantia pública, acreditamos que se trata de uma boa altura para a marca ERA se aproximar deste ‘target’, com uma marca jovem, leve e descontraída, que ajudará a simplificar todo o processo”, refere a responsável. Para atingir o público-alvo, a consultora imobiliária aposta numa abordagem disruptiva.

“Temos uma campanha diferente pela abordagem ousada e quase provocadora, diria, sobretudo para um setor tão conservador na publicidade como o imobiliário. Fugimos do institucional e do familiar. Tivemos a coragem de brincar com as fragilidades do setor e de rirmos de nós próprios, juntamente com os nossos clientes e concorrentes. Todos os conteúdos serão adaptados a cada canal, para que cresçam organicamente”, afirma Mariana Coimbra.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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“Cream é não provar” as novas Amarguinhas Creme

A algarvia Amarguinha volta a inovar com duas surpresas: Amarguinha Creme de Tarte de Amêndoa e Caramelo e Amarguinha Creme de Chocolate com Amêndoas.

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Reavivando o mote da campanha que nos apresentou a Amarguinha Creme original, os novos sabores chegam com o toque da marca – bastante português. “Podia ser um petit gâteau, preferimos um copinho de chocolate” e “Podia ser crème brûlée, preferimos o caramelo no ponto” são duas das várias frases que realçam o contraste entre os estrangeirismos e a tradição de portugalidade da Amarguinha.

Estes novos sabores vêm reforçar a indulgência a que nos permitimos no final da refeição. Quem sabe, até, se não se tornam nos grandes substitutos da tradicional sobremesa? Na nova Amarguinha Creme de Tarte de Amêndoa e Caramelo, o toque aveludado do caramelo contrasta na perfeição com as características da amêndoa amarga.

Já na Amarguinha Creme de Chocolate com Amêndoas, as notas robustas de cacau surpreendem em combinação com o sabor típico da Amarguinha. Importante é agitar – e bem! – para que fique no ponto.

A Amarguinha chega-nos, assim, com uma campanha multimeios que recupera o mote anterior: “Cream é não provar”, para dar continuidade à inovação de sabores da gama cremosa com que nos têm vindo a habituar – desta vez, surpreendendo com sobremesas em estado líquido.

Como é tradição Amarguinha, os novos sabores também devem ser consumidos bem frescos ou com gelo. No caso particular da Amarguinha Creme de Chocolate com Amêndoas, é reforçada a necessidade de agitar bem antes de servir, de forma a garantir que o cacau se dissolva de forma perfeita.

Disponível nos locais habituais e online, a Amarguinha convida todos a partilhar (e a ceder à indulgência) que é o seu mau-feitio cremoso. Até porque “Podia ser um cream. Preferimos um creme, dois cremes, três cremes…”.

A Amarguinha

A Amarguinha é uma marca histórica portuguesa, tendo sido pioneira na sua Amêndoa Amarga algarvia.

Além da gama Creme, a Amarguinha está disponível na versão Original, Limão e Sour – o primeiro cocktail em lata da marca.

Em 2023, a marca voltou a ser pioneira, lançando o “(provavelmente) primeiro Licor Creme de Amêndoa Amarga do Mundo”, um ritmo de inovação que não quer abandonar, surpreendendo-nos agora com mais dois Cremes no portefólio.

 

 

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