APAV e Carmen entram em battles musicais contra o ódio (com vídeo)
Malabá, ACE, M7, Papillon ou Estraca são alguns dos nomes do hip hop português e internacional que se juntam à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e transformam as conhecidas rap battles num embate contra o ódio.
Pedro Durães
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Malabá, ACE, M7, Papillon ou Estraca são alguns dos nomes do hip hop português e internacional que se juntam à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e transformam as conhecidas rap battles num embate contra o ódio. É o movimento #respectbattles, cujo conceito criativo desenvolvido pela Carmen tem como mote as rap battles, que “têm o ódio como génese e são batalhas musicais onde são trocadas ofensas e insultos, à semelhança do que acontece na relação entre quem odeia e quem é alvo desse ódio”. “Aqui, os protagonistas são colocados frente-a-frente com as vítimas, mas, em vez de gritarem palavras de ódio, gritam palavras de respeito. Cada uma das batalhas espelhadas na campanha representa um dos quatro crimes de ódio identificados: racial, LGBTi+, religião e migrantes/refugiados”, explica a agência criativa do YoungNetwork Group.
“Os crimes de ódio são um dos tipos de crime menos reportados às autoridades, devido a barreiras que impedem as vítimas de dar este passo. Ao darmos um twist a essas batalhas, transformando-as numa luta contra o ódio e não contra as pessoas, chegamos ao conceito desta campanha”, descreve João Lázaro, presidente da APAV, apontando a intenção de “com esta iniciativa combater e criminalizar o ódio com integração e igualdade, combater o ódio com respeito e transformar estas batalhas numa luta positiva de transmissão de mensagens que promovam o empowerment das vítimas”.
Cada um dos artistas protagoniza um filme da campanha, que marca presença, além da televisão, também em imprensa, rádio, online e redes sociais (Facebook, Instagram, YouTube). Para lá de Portugal, a campanha da APAV contra o ódio chegará além-fronteiras ao ser veiculada também no Reino Unido, Malta, Áustria, Itália e Suécia. “Esta causa desafiou-nos, durante o processo de desenvolvimento do conceito, a ir cada vez mais longe na concretização da criatividade e o resultado traduziu-se numa campanha universal que vai transformar o respeito e os direitos humanos na nova tendência e mostrar ao mundo a criatividade nacional”, sublinha Ana Luísa Paiva, chief operations officer do YoungNetwork Group.