Lego promete acabar com estereótipos de género nos seus brinquedos
Os brinquedos da Lego vão deixar de estar identificados como sendo “para menino” ou “para menina”, com a marca dinamarquesa a prometer que não contribuirá para perpetuar estereótipos de género através dos seus produtos.
Pedro Durães
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Os brinquedos da Lego vão deixar de estar identificados como sendo “para menino” ou “para menina”, com a marca dinamarquesa a prometer que não contribuirá para perpetuar estereótipos de género através dos seus produtos. “Os benefícios da brincadeira criativa, como o aumento da confiança e das capacidades de criar e comunicar, são sentidos por todas as crianças e, ainda assim, vivemos estereótipos antiquados que rotulam actividades como sendo adequadas para um só género em específico”, lamenta Julia Goldin, chief marketing officer do Lego Group num comunicado onde a marca anuncia que irá remover este tipo de estereótipos dos seus brinquedos, quer ao nível do desenvolvimento de produto quer da comunicação.
A decisão surge na sequência de um estudo encomendado pela marca dinamarquesa a pretexto do Dia Internacional da Menina, das Nações Unidas, que se assinalou esta segunda-feira, onde se concluiu que sete em cada 10 rapazes, contra quatro em cada 10 raparigas, tem preocupações com a possibilidade de vir a ser ridicularizado por brincar com materiais identificados como sendo mais adequados “para meninas” e 74% acreditam mesmo que há brincadeiras só para meninas. A partir do estudo, realizado em vários mercados junto de mais de sete mil pais e crianças com idades entre os 6 e os 14 anos, a empresa conclui que os estereótipos nos brinquedos podem alimentar preconceitos e prejudicar o desenvolvimento das crianças, comprometendo-se a desenvolver brinquedos mais inclusivos.
Embora não entre em detalhes sobre o tipo de mudanças que serão levadas a cabo, a empresa assegura ter endereçado um manual sobre diversidade e inclusão às equipas de marketing e de design de produto.