CTT lançam o primeiro crypto selo português
Os CTT lançaram, esta terça-feira, o primeiro crypto stamp (cripto selo) português. “Caravela”, emitido em formato físico e NFT, vai ter benefícios exclusivos para colecionadores, asseguram os Correios. Sob o […]
Sandra Xavier
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Os CTT lançaram, esta terça-feira, o primeiro crypto stamp (cripto selo) português. “Caravela”, emitido em formato físico e NFT, vai ter benefícios exclusivos para colecionadores, asseguram os Correios.
Sob o tema “Navegando à descoberta do Futuro”, o crypto stamp terá uma emissão total de 40 mil exemplares, com um valor facial de 9,90 euros: 30 mil em formato físico, com o seu “gémeo” digital, em NFT, e 10 mil exemplares exclusivamente digitais, disponíveis na plataforma da StampsDaq. Na versão física, à venda na loja física e na loja online dos CTT, o comprador recebe um cartão com o selo físico e um código numérico de 10 dígitos. Este código deverá ser inserido na plataforma StampsDaq para permitir o acesso digital ao selo NFT correspondente.
Para Raul Moreira, diretor de filatelia dos CTT, “os CTT têm mantido, ao longo dos seus 170 anos enquanto emissores oficiais de selos, uma excelente reputação de desenvolvimento tecnológico e de inovação artística. Fomos os primeiros no mundo a emitir um selo em cortiça, os primeiros a produzir selos em tecido de seda, os primeiros igualmente a incluir LED’s remotamente ativados nos selos e ainda os primeiros a inserir num bloco filatélico uma folha de grafeno – forma cristalina do carbono – onde estava gravado um poema de Miguel Torga que era lido através de uma aplicação. Esta aposta faz parte da nossa missão de sermos altamente inovadores nos selos que lançamos e acreditamos que este cripto selo vai apelar tanto aos nossos antigos colecionadores como aos novos. Escolhemos a StampsDaq como parceiro para o selo digital porque partilhamos uma visão comum sobre o futuro da filatelia.”
“A nossa parceria com os CTT é um marco importante para a StampsDaq e constitui para nós uma validação do nosso modelo de negócio por um dos mais importantes operadores postais europeus”, afirma Andrii Shapovalov, CEO da StampsDaq, que acrescenta: “Todos os elementos da cadeia de valor filatélica são preciosos, mas os colecionadores são os que mais devem beneficiar, e estou satisfeito por os CTT terem a mesma visão e estratégia para que isso aconteça. As possibilidades oferecidas pela blockchain irão complementar e definitivamente melhorar a experiência tradicional de recolha de selos permitindo novas, autênticas e gratificantes oportunidades para os colecionadores.”
Os NFT são ficheiros digitais que podem ser equiparáveis a peças de arte com determinado valor de mercado, estando assentes em blockchain, uma estrutura que armazena registos transacionais do público em geral sob a forma de bases de dados para garantir a autenticidade e a segurança.
O selo digital fica acessível na crypto wallet e pode ser pago com Matic – a criptomoeda nativa da rede Polygon ou utilizando um cartão de crédito. Assim que o NFT é acedido deve ser guardado na crypto wallet, que permite o armazenamento do selo e a sua consulta a qualquer momento.
Esta aposta dos CTT na inovação na filatelia insere-se, segundo a empresa, numa estratégia de longo prazo que passará por uma maior exploração e integração de novas experiências filatélicas, reforçando a componente do colecionismo ao papel prático do selo.