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Apenas 22% dos estrategas acham que os clientes estão alinhados na avaliação de ideias criativas

Embora a maioria (79%) dos estrategas de marketing veja o seu papel como um tradutor entre equipas e clientes, parece haver uma falta de alinhamento em determinadas áreas essenciais, de acordo com o relatório ‘Future of Strategy’, do WARC

Daniel Monteiro Rahman
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Apenas 22% dos estrategas acham que os clientes estão alinhados na avaliação de ideias criativas

Embora a maioria (79%) dos estrategas de marketing veja o seu papel como um tradutor entre equipas e clientes, parece haver uma falta de alinhamento em determinadas áreas essenciais, de acordo com o relatório ‘Future of Strategy’, do WARC

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Apenas 22% dos estrategas de marketing consideram que os clientes estão em sintonia quanto à forma de avaliar as ideias criativas, com 48% a discordarem, de acordo com o relatório anual ‘Future of Strategy’ do World Advertising Research Center (WARC), que analisa as dificuldades e as oportunidades dos estrategas de marketing, bem como os seus sentimentos em relação ao estado da profissão.

O relatório, elaborado a partir de um inquérito a mil estrategas de marketing seniores a nível internacional, revela que embora a maioria (79%) dos estrategas de marketing inquiridos veja o seu papel como um tradutor entre equipas e clientes, parece haver uma falta de alinhamento em determinadas áreas essenciais. A análise salienta que apenas 29% acham que existe um alinhamento sobre a forma de medir a eficácia das campanhas de marketing, com 44% a discordarem.

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Existe também uma falta de articulação a nível da linguagem, de acordo com o estudo, sendo que 68% dos estrategas concordam que compreendem a linguagem que os seus clientes utilizam para descrever os seus objetivos comerciais, mas apenas 30% acham que os clientes compreendem a linguagem que os estrategas utilizam para descrever ideias e percepções.

“O relatório anual ‘Future of Strategy’ analisa a forma como a profissão do estratega de marketing está a evoluir, as maiores causas de impacto na função e os valores fundamentais que os estrategas podem trazer, para ajudar os profissionais de marketing a obter uma compreensão mais realista das pessoas e das tendências culturais”, explica Lena Roland, diretora de conteúdos do WARC Strategy.

Embora as hipóteses de desenvolver um bom projeto sejam reduzidas, quando os profissionais não estão de acordo, uma forma de os estrategas ultrapassarem esta lacuna é compreenderem a vertente comercial do negócio do cliente, por isto garantir que estão a trabalhar para as métricas que interessam, aponta o relatório do WARC.

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Inteligência Artificial no E-commerce: Estudo prevê impacto positivo de 31 mil milhões de dólares em 2025

Personalização, eficiência e vendas potenciadas por tecnologia que promete revolucionar a experiência de compra online em 2025.

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A Inteligência Artificial (IA) é uma das principais tendências para 2025 e está a afirmar-se como uma ferramenta essencial para o crescimento do e-commerce. Num cenário global em que se estima que 2,9 mil milhões de consumidores adquiram bens online — representando 36% da população mundial — a IA desempenha um papel fundamental, contribuindo em cerca de 31 mil milhões de dólares (1,1%) para o crescimento total do sector em 2025, de acordo com dados da Statista.

Este impacto é explicado pela expansão do mercado global de IA, com estimativas a apontar para um valor de 244 mil milhões de dólares em 2025 e podendo atingir uns impressionantes 827 mil milhões até 2030. Este facto faz com que as tecnologias de Inteligência Artificial sejam um tema incontornável para empresas de todos os sectores, em especial para o e-commerce.

Para Marcelo Caruana, Head de Marketing da E-goi — plataforma de automação de marketing omnichannel e inteligência artificial — estas conclusões não surpreendem: “A utilização de inteligência artificial em e-commerces é uma mais-valia, pois a tecnologia permite impulsionar a relação com os clientes, aumentar o número de vendas e optimizar processos.”

O estudo da Statista reforça esta posição ao indicar que mais de 50% dos e-commerces já adoptaram soluções baseadas em IA, sendo que 30% contam com uma integração total. Isto demonstra como a IA se está a tornar num factor de competitividade no sector.

Neste contexto, a E-goi demonstra o impacto positivo das soluções de IA nos e-commerces, com resultados de clientes que implementaram soluções nas suas lojas online:

  • A Salsa Jeans registou um aumento de 73% no ticket médio ao utilizar a ferramenta Send Time Optimization, uma funcionalidade que envia a mensagem para cada destinatário na melhor hora e no melhor dia.

  • Um retalhista de brinquedos na Península Ibérica obteve um aumento de 24% na taxa de conversão com campanhas baseadas em Next Best Offer (NBO), uma ferramenta de IA que analisa o comportamento do cliente para sugerir produtos/conteúdos relevantes, melhorando a experiência do utilizador.

  • Um e-commerce na América Latina registou um crescimento de 7% na taxa de cliques em campanhas personalizadas.

Estes casos exemplificam como a IA está a revolucionar o e-commerce, oferecendo ferramentas avançadas para optimizar vendas e o engagement do cliente, e evidenciam a importância de adoptar soluções de inteligência artificial.

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APMEDIO reage a acusações da CCPJ

“Uma interpretação equivocada motivou o ataque público injustificado, que repudiamos”, condena a Associação Portuguesa dos Media Digitais Online, que aproveita a resposta pública ao comunicado para questionar a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista

A Associação Portuguesa dos Media Digitais Online (APMEDIO) soube do comunicado da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) que repudia incentivo à criação de setores informativos sem jornalistas através do M&P e reage com um comunicado de imprensa onde classifica as acusações como “infundadas e desproporcionadas”.

“Lamentamos profundamente a interpretação errada da CCPJ relativamente à nota interna de acesso restrito divulgada no site da APMEDIO. Esclarecemos que é exclusivamente destinada a profissionais que fazem do jornalismo a sua principal função. Trata-se de uma comunicação interna com caráter meramente informativo, sem qualquer intenção de ser transformada em comunicado ou divulgada para o exterior, como acabou por acontecer. Esta interpretação equivocada motivou o ataque público injustificado que repudiamos veementemente”, alega o documento.

A APMEDIO acusa a CCPJ de afirmar que “a procura da credibilização através do jornalismo para procurar transmitir mensagens de natureza comercial e/ou promocional pode ser legítima para os profissionais do marketing, mas os jornalistas e restantes detentores de títulos emitidos pela CCPJ têm
o dever legal de recusar funções ou tarefas suscetíveis de comprometer a sua independência e integridade profissional do Estatuto do Jornalista”.

“É incompreensível que a CCPJ, ao mesmo tempo que emite este tipo de declarações, permita práticas que contradizem claramente os princípios defendidos no próprio estatuto. Um exemplo evidente são os casos da NiT e da New in, plataformas mediáticas onde jornalistas detentores de carteira profissional produzem conteúdos comerciais e promocionais”, condena a APMEDIO, constituída por representantes de 22 títulos digitais.

“A APMEDIO sabe que várias queixas foram apresentadas à entidade responsável pela emissão de títulos, mas, até à data, nada foi feito. Esses profissionais continuam a atuar de forma contrária ao que a CCPJ define como sendo o dever ético e legal do jornalismo”, lamenta a organização, que também levanta dúvidas quanto à mudança de nomenclatura em cartões de outras associações em situações que identificou.

“Em tempos, foi reportado à CCPJ que certas associações usavam, nos seus sites, a designação Cartão Press para identificar os seus associados. Após o alerta da APMEDIO, essa designação foi alterada para Cartão de Associado, o que demonstra que a nossa associação está atenta e procura garantir as boas práticas. No entanto, questionamos a inércia da CCPJ perante esta e outras questões, sem nunca prestar esclarecimentos objetivos sobre os seus critérios de avaliação”, informa a APMEDIO, que exige uma retratação à CCPJ.

“Não admitiremos ataques públicos infundados que coloquem em causa a integridade da nossa associação ou dos profissionais que representamos. Exigimos uma reavaliação por parte da CCPJ sobre as suas declarações e práticas, com base na imparcialidade e na isenção que deve nortear a sua atuação”, refere ainda o comunicado da APMEDIO.

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Bankinter recorre a grupo de apoio fictício para promover contas (com vídeo)

Na origem da nova campanha (na foto) estão as conclusões de um estudo que revela que a maioria dos inquiridos se mostra reticente em mudar de banco e que apenas uma minoria admite ter tomado a decisão, tendo por base critérios que favorecem os consumidores

Com conceito criativo da Altavia Pixel Portugal, produção da Fast Forward e planeamento de meios da Havas Media, ‘Clube dos Quase’, a nova campanha do Bankinter, dá a conhecer um grupo de apoio fictício que reúne pessoas, de várias idades, que partilham o facto de terem estado prestes a optar por condições mais bancárias favoráveis do que as que tinham, mas que acabam por não o fazer, sem motivo racional.

É neste contexto que surge um dos intervenientes a anunciar que mudou finalmente de banco, para o Bankinter, apontando a Conta Mais Ordenado como motivo para a tomada de decisão. Na origem da nova campanha do banco espanhol estão as conclusões do estudo Basef Banca, elaborado pela Marktest, que revela que a maioria dos inquiridos se mostra reticente em mudar de instituição bancária.

Segundo a análise, apenas uma minoria admite ter tomado a decisão tendo por base critérios que favorecem os consumidores, como é o caso da Conta Mais Ordenado e da Conta Bankinter Online, as contas à ordem sem comissões e remuneradas que o Bankinter está a promover.

“A relação de proximidade com os clientes, as soluções inovadoras e competitivas, bem como a forma criativa de comunicarmos, são características indissociáveis do Bankinter. É neste contexto que surge esta nova campanha, mais emocional e disruptiva, que destaca duas soluções diferenciadas no mercado, que se adequam às necessidades cada vez mais atuais dos clientes”, justifica Alberto Ramos, gestor do Bankinter em Portugal, citado em comunicado de imprensa.

Divulgada em televisão, digital e exterior, a campanha publicitária omnicanal está a ser amplificada com a divulgação de dois cartazes nas montras e no interior das dependências bancárias do Bankinter espalhadas pelo país.

A Conta Mais Ordenado, isenta de comissões e com uma remuneração de 5% no primeiro ano, acaba de ser distinguida pelo quarto ano consecutivo e pela sétima vez em oito anos como Melhor Conta Ordenado do país, nos Prémios Cinco Estrelas. Já a Conta Bankinter Online, exclusiva para novos clientes e com uma remuneração de 2%, é distinguida, em 2025, pelo segundo ano consecutivo, como Produto do Ano, na categoria Contas Digitais.

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Alberto Rui Pereira, Francisco Teixeira, Luís Mergulhão, Fernanda Marantes, Maria Carvalho, Pedro Baltazar, Samuel Godinho (da esq. para a dir.) e Marta Machado são os CEO de agências de meios distinguidos por Luís Ferreira e Luís Santana, diretor geral comercial da Medialivre e CEO da Medialivre

Media

Medialivre lança novas áreas de negócio de vídeo e ativações para marcas (com vídeos)

A aposta nas duas novas áreas da Boost Solutions é anunciada durante a terceira edição de um evento anual da Medialivre, que este ano distingue pela primeira vez oito CEO de agências de meios (na foto), além dos 30 melhores anunciantes do grupo de media

Catarina Nunes

O Boost Studio, focado na produção de conteúdos de vídeo, e o Boost Experience, dedicado a ativação de marca com amplificação, são as duas novas áreas de negócio a lançar em 2025 pela Boost Solutions, unidade de projetos especiais da Medialivre.

O objetivo do Boost Studio é a produção de conteúdos criativos, enquanto o Boost Experience pretende transformar campanhas em experiências imersivas para os consumidores. “Continuamos a apostar na inovação como motor de crescimento, criando iniciativas que respondem às necessidades específicas de cada cliente”, refere ao M&P Luís Ferreira, diretor-geral comercial da Medialivre, que destaca o desempenho da Boost Solutions, unidade de soluções de comunicação personalizadas para anunciantes, que em 2024 representa cerca de 30% das receitas totais da Medialivre.

A aposta nas duas novas áreas da Boost Solutions é anunciada durante a terceira edição do evento anual da Medialivre, a 23 de janeiro no Pestana Palace Lisboa, dedicado às agências de meios e anunciantes que trabalham com o grupo de media. Nesta ocasião, a Medialivre introduz uma nova distinção, em que são homenageados oito CEO de agências de meios.

Na lista deste ano incluem-se Alberto Rui Pereira (Mediabrands), Fernanda Marantes (Havas Media Group Portugal), Francisco Teixeira (GroupM), Luís Mergulhão (Omnicom Media Group), Maria Carvalho (Publicis Groupe), Marta Machado (Mediagate), Pedro Baltazar (Nova Expressão) e Samuel Godinho (Dentsu). Estes líderes de agências de meios são distinguidos com a entrega de uma caricatura personalizada, da autoria do cartunista Vasco Gargalo.

No top 30 dos melhores anunciantes da Medialivre os eleitos na edição deste ano são o Aldi, Altice Meo, Banco BPI, Betclick, Continente, EDP, Ediclube, El Corte Inglés, Estoril Sol Digital, Fidelidade, Generali Tranquilidade, GML Interactive, Lactogal, Lidl, L’Oréal, McDonald’s, Nos, Novo Banco, Pingo Doce, Procter&Gamble, Santander Portugal, SIVA, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Sociedade Central de Cervejas, Sociedade Ponto Verde, Solverde, Stellantis, Unilever, Vodafone e Worten.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Drew Barrymore e Orlando Bloom estreiam campanha da MSC no Super Bowl (com vídeo)

A nova campanha da MSC Cruises nos Estados Unidos, protagonizada pelos dois atores (na foto), inicia-se com o trailer do anúncio que representa a estreia da marca de cruzeiros no intervalo publicitário do Super Bowl, a 9 de fevereiro

Drew Barrymore e Orlando Bloom protagonizam a nova campanha da MSC Cruises nos Estados Unidos, idealizada pela agência criativa Highdive, que mostra os dois atores a bordo do MSC World America, navio de cruzeiros que começa a operar em Miami a partir de abril.   

O filme publicitário de um minuto, que é revelado a 9 de fevereiro, representa a estreia da marca no Super Bowl, como parte da estratégia de crescimento nos Estados Unidos. O trailer de 16 segundos, que já está disponível, mostra Drew Barrymore sentada ao piano, num dos momentos da viagem, a cantar “Holiday”, um dos primeiros êxitos de Madonna, enquanto Orlando Bloom observa, encostado ao piano.

“A dinâmica divertida entre Drew e Orlando no nosso anúncio ‘Big Game’ é uma ótima representação do MSC World America, que combina design europeu e experiências autênticas com tudo o que os americanos esperam de um cruzeiro, para oferecer férias inigualáveis”, afirma Suzanne Salas, diretora de marketing, de comércio eletrónico e de vendas da MSC Cruises USA, citada em comunicado de imprensa.

O anúncio foi gravado no Top Sail Lounge do MSC Yacht Club, uma área exclusiva disponível dentro dos navios da MSC Cruzeiros. O MSC World America, a maior embarcação da marca, é usado em cruzeiros de sete noites nas Caraíbas, fazendo escala na Ocean Cay MSC Marine Reserve, ilha privada nas Bahamas usada para experiências e ativações de marca da MSC Cruises.

 

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Anunciantes voltam a investir no TikTok, mas estão reticentes após suspensão

As marcas de menor dimensão estão a reagir mais rapidamente, para aproveitar o aumento do retorno do investimento, mas os grandes anunciantes continuam reticentes devido às questões políticas associadas ao TikTok

O TikTok está a dar sinais de um impulso renovado nos investimentos publicitários, após a suspensão temporária da plataforma nos Estados Unidos a 18 de janeiro. Dados recentes indicam um aumento no número de marcas a retomarem as campanhas na rede social, mas os maiores anunciantes estão hesitantes em regressar ao ritmo habitual de investimentos, optando por redefinir as estratégias, face à instabilidade no TikTok, segundo a Ad Age.

A 23 de janeiro, o tráfego de anúncios do TikTok monitorizado pela MikMak, plataforma de marketing de comércio eletrónico, atinge 16%, após ter descido até 0% durante a interrupção do serviço. A MikMak trabalha com marcas que compram espaços publicitários em várias plataformas, incluindo Meta, Google, TikTok, Pinterest e Snap, e deteta tendências à medida que o sistema capta o tráfego resultante dos gastos publicitários. A Tinuiti, parceira de marketing do TikTok, relata, por sua vez, que 70% dos anunciantes já estão a publicar campanhas na rede social.

Simultaneamente, o custo por mil impressões (CPM) diminui 29% em relação à semana anterior à suspensão, criando um cenário semelhante aos “primeiros tempos de arbitragem” na plataforma, em que os custos eram baixos e os retornos elevados, refere Christina Freel, da agência de marketing digital Wpromote. Em janeiro, o CPM do TikTok cai 24% face ao mesmo período de 2023, enquanto as taxas de cliques aumentam 14% e o custo por ação diminui 47%, segundo dados da Wpromote.

Segundo a MikMak, as marcas mais pequenas estão a reagir mais rapidamente para aproveitar o aumento do retorno do investimento, mas os grandes anunciantes continuam reticentes devido às questões políticas associadas à rede social. “As marcas mais pequenas e independentes não estão sujeitas ao mesmo nível de escrutínio interno que as grandes marcas, sobretudo quando as grandes plataformas tecnológicas já não se limitam aos média, mas também à política”, revela Rachel Tipograph à Ad Age, acrescentando que “vários anunciantes de marcas da Fortune 1000 nos setores dos alimentos, bebidas, cuidados pessoais e beleza estão a verificar um aumento significativo no seu tráfego pago no TikTok nos últimos dias”.

Os criadores de conteúdo, por seu lado, também estão a reavaliar a sua presença na plataforma. A mensagem ‘pop-up’ que acolheu os utilizadores do TikTok quando regressaram à plataforma: “Como resultado dos esforços do Presidente Trump, o TikTok está de volta aos Estados Unidos!” – e o elogio do CEO do TikTok, Shou Zi Chew, a Donald Trump, em resposta à decisão do Supremo Tribunal de manter a proibição do TikTok, está a causar preocupação a vários criadores de conteúdos, que desconfiam da transparência do algoritmo e temem censura política após o regresso da plataforma. Esta situação está na origem de dezenas de vídeos que discutem a mudança de opinião sobre a plataforma. A plataforma nega, no entanto, ter alterado as suas políticas.

Apesar da prorrogação de 75 dias concedida pela administração norte-americana para o TikTok negociar a continuidade nos Estados Unidos, o futuro da aplicação permanece incerto. Para já, a rede social demonstra sinais de resiliência, mas as marcas continuam a ponderar os riscos num mercado publicitário cada vez mais condicionado por fatores políticos e económicos.

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Audiências semanais: RTP1, SIC, TVI e ‘Outros’ em queda

Na semana de 20 a 26 de janeiro, o cabo é o único canal que reforça a quota de audiência, com 41,5%. A CMTV continua destacada na liderança dos mais vistos no cabo, mas a CNN Portugal está de regresso ao segundo lugar, por troca com o Star Channel

Esta semana, o consumo global de televisão regista um crescimento acentuado face à semana passada, aumentando cerca de 16 minutos por dia, sendo agora de 5h50m diárias. Nas contas do ‘share’ semanal, a televisão por cabo é o único canal que regista um reforço da quota de audiência, ao contrário de RTP1, SIC, TVI e ‘Outros’, que apresentam todos um decréscimo no ‘share’ semanal.

Dessa forma, a RTP1 regista uma descida do ‘share’ e tem agora 11,2% de quota semanal, a SIC também desce e fica com 14% de ‘share’, com a TVI a seguir o mesmo comportamento, embora com uma descida de apenas uma décima, tem esta semana 15% de quota.

O cabo é o único canal que reforça, atinge os 41,5% de quota de audiência, com o ‘Outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos) também a baixar, tem esta semana 17% de quota semanal.

A CMTV continua destacada na liderança dos mais vistos no cabo, mas a CNN Portugal está de regresso à vice-liderança, por troca com o Star Channel, que ocupa o terceiro lugar do pódio. Nas posições que se seguem encontram-se a SIC Notícias, Hollywood, Globo, Star Life, SIC Mulher e Star Movies. Destaque ainda para a presença do canal News Now no Top 10 da semana, na décima posição.

Numa semana sem transmissões de jogos de futebol em canal aberto, o programa de humor de Ricardo Araújo Pereira e equipa, na SIC, ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha’, ocupa a primeira posição no top de programas mais vistos. Seguem-se o ‘Jornal da Noite’, também da SIC, o ‘reality show’ da TVI, com ‘Secret Story Desafio Final – Especial’ e ‘Secret Story Desafio Final’, e ainda o concurso de final de tarde da RTP1 ‘O Preço Certo’, que encerra o top 5 da semana.

Na oferta do cabo, mais uma vez, é o programa desportivo da CMTV ‘Duelo Final/Benfica X Barcelona’, que lidera o ranking dos programas mais vistos, a que se segue o informativo “Notícias CM”. As posições restantes são ocupadas por programas desportivos dedicados à jornada europeia: ‘Golos: Segunda Parte/Benfica X Barcelona’, ‘Liga d’Ouro/Champions’ e ‘Golos: Primeira Parte/Benfica X Barcelona’, tudo conteúdos da CMTV.

by Data Insights, Havas Media Network

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LG tem novas soluções de publicidade para a hotelaria

“O nosso objetivo passa por fornecer aos clientes B2B globais um software de sinalética diferenciado através da LG Business Cloud, permitindo a gestão remota de ‘displays’ e a distribuição personalizada de conteúdo”, refere Paik Ki-mun, diretor da LG Media Entertainment Solution Company

A LG DOOH Ads, para produtos de sinalética digital, e a LG Pro: Centric Stay, direcionada para empresas de alojamento local, são as duas novas ferramentas da LG Business Cloud, plataforma online que faz a gestão e operação dos ‘displays’ comerciais e televisões LG em hotéis.

Projetada para responder às crescentes necessidades dos clientes B2BA,  a LG Business Cloud vai apresentar-se com a versão otimizada na Integrated Systems Europe (ISE) 2025 em Barcelona, de 4 a 7 de fevereiro. “Com a chegada do LG DOOH Ads e do LG Pro: Centric Stay à LG Business Cloud, as empresas podem agora gerir os seus ‘displays’ digitais de forma mais eficiente”, sustenta Paik Ki-mun, diretor de ‘information display business’ da LG Media Entertainment Solution Company, citado em comunicado de imprensa, salientando que  “o nosso objetivo passa por fornecer aos clientes B2B globais um software de sinalética diferenciado através da LG Business Cloud, permitindo a gestão remota de ‘displays’ e a distribuição personalizada de conteúdo.”

“A LG DOOH Ads disponibiliza aos clientes uma solução abrangente, personalizável e de fácil utilização para publicidade gráfica comercial. Os utilizadores podem definir parâmetros importantes, como região, preço e tipos de anúncio, pelo que o LG DOOH Ads vai selecionar automaticamente os anúncios adequados para a exibir. Isto reduz a necessidade de serem as empresas a encontrar e garantir anunciantes”, refere a LG em comunicado de imprensa, acrescentado que a solução de publicidade da LG dá aos utilizadores a flexibilidade de exibir anúncios que adquiriram de forma independente.

A LG DOOH Ads utiliza tecnologia avançada de câmaras com IA para analisar os dados dos espectadores, como sexo, idade e comportamento, exibindo anúncios personalizados com base no comportamento do espectador, com a integração de soluções externas que implicam um pagamento adicional. Também fornece relatórios de análise sobre a eficácia esperada desses anúncios.

A LG Pro: Centric Stay, por seu lado, é uma nova solução criada especificamente para empresas de alojamento local, complementando ‘a linha existente de soluções de ‘software’ disponíveis na plataforma, como o sistema de gestão de conteúdo de sinalética digital LG Super Sign Cloud, a LG Pro: Centric Cloud para televisões de hotéis e o LG Connected Care. “Adaptadas a diversos ambientes B2B, estas inovadoras ferramentas ajudam a garantir uma maior eficiência e flexibilidade na gestão das soluções de sinalética”, argumenta a LG.

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Só um terço dos portugueses tem em conta impacto ambiental nas decisões de compra

“Muitos consumidores ainda não traduzem esta intenção em ações concretas no momento da compra, devido a constrangimentos financeiros ou à falta de informação”, justifica Carlos Elavai, diretor executivo e sócio do Boston Consulting Group em Lisboa

Só um terço dos portugueses (32%) têm em conta o impacto ambiental nas decisões de compra, ainda que a maioria (57%) assuma estar disposta a pagar um valor extra para garantir a sustentabilidade do que adquire, um crescimento de 15 pontos percentuais face a 2023, avança o estudo ‘Consumer Sentiment Survey 2024’, da consultora Boston Consulting Group (BCG).

Em média, os consumidores estão dispostos a desembolsar até mais 10% por sustentabilidade em qualquer categoria de produto. A energia (57%), os bens alimentares (56%), os produtos de higiene (55%) e a roupa e acessórios (53%) são as categorias em que os portugueses estão dispostos a pagar mais por opções mais sustentáveis.

Em Portugal, onde foram inquiridos mil consumidores, é na faixa etária composta pelos adultos com mais de 64 anos, que a predisposição é maior, atingindo os 41%, face à media de 32% dos que evidenciam uma maior consciencialização.

“Os dados de Portugal mostram que a sustentabilidade está a ganhar relevância como fator nas decisões de consumo, com uma parcela significativa da população a afirmar que está disposta a pagar mais por opções sustentáveis em categorias essenciais”, refere Carlos Elavai, diretor executivo e sócio do Boston Consulting Group em Lisboa, citado em comunicado de imprensa.

O estudo avança ainda que um em cada dez inquiridos revela não estar ciente do impacto das escolhas que faz. “Embora na teoria haja esta disponibilidade, na prática muitos portugueses ainda não traduzem esta intenção em ações concretas no momento da compra, muitas vezes devido a constrangimentos financeiros ou à falta de informação”, justifica o responsável.

A média europeia de consumidores que tem em conta o impacto ambiental nas decisões de compra (37%), apesar de superior à portuguesa, não difere muito da nacional (32%). “Este cenário representa uma oportunidade significativa para as organizações. Ao desenvolverem e promoverem produtos e serviços sustentáveis mais atrativos e acessíveis, poderão impulsionar escolhas mais conscientes e contribuir para uma transformação sustentável”, defende Carlos Elavai.

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Ivity aposta em design “sino-matográfico” para a marca Braga (com vídeo)

“O sino é Braga que se expressa numa metáfora visual de movimento e multiplicidade, eco e expansão. A cidade soa a futuro e Portugal precisa de marcas assim, vibrantes”, justifica Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp (na foto)

Braga tem uma nova marca de promoção turística e territorial, com um design “sino-matográfico” que pretende posicionar a cidade como “a capital mais vibrante do país”, explica em comunicado de imprensa a Ivity Brand Corp, empresa de design e gestão de marcas responsável pelo ‘rebranding’. A decisão sobre o conceito a seguir é tomada após uma “alargada auscultação da alma de um território que cresceu a ouvir os sinos da Sé da Braga”, acrescenta a Ivity.

No novo logótipo, o primeiro A da palavra Braga é substituído por um sino estilizado. “Escolhemos o sino como o símbolo de Braga porque é, de alguma forma, a voz do céu que nos acorda e liga à terra. Esta é uma marca que toca e que nos toca; uma marca em estado de vibração gráfica. A marca de um Portugal vibrante que soa a futuro”, explica Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp, citado no documento.

A campanha vai ser usada para promover o evento Braga 25 – Capital Portuguesa da Cultura, que se antevê que atraia milhares de turistas à cidade, até dezembro. “O sino é Braga que se expressa numa metáfora visual de movimento e multiplicidade, eco e expansão. A cidade soa a futuro e Portugal precisa de marcas assim, vibrantes”, justifica Carlos Coelho. A tipografia usada é inspirada na própria cidade, remetendo para o Santuário do Bom Jesus do Monte, para o Arco da Porta Nova e para a Sé de Braga, três atrações turísticas do município.

“Trazemos uma marca baseada na sensorialidade, onde as características visuais e sonoras de Braga se corporizam numa linha gráfica capaz de representar a cidade ao mesmo passo que produzir mutações, um sentido de expansão e ecos interiores, que oscilam entre a presença e a transitoriedade. Afinal, o som é a única coisa que pode fazer a ponte entre tempo e espaço entre lugares, entre o tangível e o intangível”, refere também Diana Carvalhido, diretora criativa e sócia da Ivity Brand Corp, citada no documento.

Para além do YouTube, a campanha publicitária que revela a nova imagem de promoção da cidade, apresentada publicamente a 25 de janeiro, está a ser divulgada em imprensa, redes sociais e exterior. O novo logótipo também já está incorporado no site da Câmara Municipal de Braga.

 

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