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“Quis ficar em Portugal e lutar por este mercado”

A 004 define-se agora como uma agência de serviço integrado “no bullshit” e que procura “fucking ideas”. João Gomes de Almeida explica por que mudou o posicionamento da empresa com a sua entrada para director criativo

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A 004 define-se agora como uma agência de serviço integrado “no bullshit” e que procura “fucking ideas”. João Gomes de Almeida explica por que mudou o posicionamento da empresa com a sua entrada para director criativo

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A 004 define-se agora como uma agência de serviço integrado “no bullshit” e que procura “fucking ideas”. João Gomes de Almeida explica por que mudou o posicionamento da empresa com a sua entrada para director criativo


É o novo director criativo da 004, dirigida por Patrícia Reis, que se apresenta agora como uma agência de serviço integrado, deixando para trás o perfil de atelier de design. João Gomes de Almeida (28 anos) passou pela BAR e foi, até final do ano passado, director criativo da Nylon, que chegou a Agência do Ano nos Prémios Comunicação M&P. “Acredito piamente que os prémios são um bom barómetro do potencial criativo das agências. Por isso mesmo serão obviamente uma aposta da 004 a médio prazo”, defende.

Meios & Publicidade (M&P): Em termos práticos, o que está a mudar na 004 para que, com a sua entrada, a agência se apresente agora como uma agência de serviço integrado?
João Gomes de Almeida (JGA): Muita coisa, na verdade. Antes de mais mudou o nosso posicionamento, deixámos de ser um atelier para passarmos a usar a assinatura de “Fucking Ideas”. Esta assinatura demonstra efectivamente a forma como nos queremos afirmar no mercado: sabemos como ter boas ideias e sabemos que as boas ideias são as únicas que são capazes de criar uma boa relação entre


o consumidor e a marca. Paralelamente mudaram também os processos. O bom da 004 é que há 18 anos que já temos o tão bem afamado “design thinking”. O que estamos a fazer agora é adaptar esta metodologia também à publicidade, à activação e ao digital. Para além do posicionamento e dos processos, estamos também a construir uma nova filosofia de agência. Queremos ser a agência mais ágil, mais versátil, mais rápida e mais criativa do mercado – para isso estamos a cortar gorduras, fazer co-criação com os responsáveis das marcas, criar atalhos e abolir burocracias. Somos uma agência verdadeiramente “no bullshits”.

M&P: Uma agência “no bullshit”? Há muito “bullshit” na relação agência-clientes?
JGA: Com a crise as agências tiveram que se reinventar e isso trouxe coisas boas e coisas más. Uma das coisas más foi o facto de muitas terem tirado o foco da ideia, para o colocarem do lado da estratégia (algumas) e outras do lado da tecnologia. Muitas agências criativas são hoje em dia tudo menos criativas, porque realmente criatividade é o que menos interessa lá dentro

 

 


M&P: E qual o papel dos marketeers?
JGA: De um momento para o outro, os marketeers começaram a dirigir-se às agências para comprar criatividade e no balcão encontraram alguém com a filosofia de um vendedor de bomba de gasolina, que rapidamente começou a tentar impingir-lhes um monte de coisas que eles não queriam nem precisavam, apenas porque parecia mais barato comprar em pack. Chegou o momento de dizer: Back to the basics! Na 004 respeitamos o trabalho dos marketeers, queremos aprender com eles sobre as suas marcas, queremos respeitar a visão que têm da sua marca, procurar insights brilhantes, ter “fucking ideas”, desafiá-los a colocarmos em conjunto a ideia na rua e no final conseguirmos resultados brutais. Quanto mais simples e honesto for o negócio da publicidade, mais bonito também se tornará.

M&P: Pode fazer uma radiografia da 004 neste momento? Quem são os principais clientes?
JGA: A 004 tem neste momento uma equipa de oito profissionais de topo e acabámos de contratar um novo elemento para a equipa de contacto. É uma equipa extraordinariamente sénior, eu sou o segundo mais novo, e que está em mutação. É natural que nos próximos meses entrem mais pessoas, mas isso irá depender obviamente da evolução do negócio. Quanto aos principais clientes é algo sobre o qual não me vou debruçar agora. Acabámos de fechar hoje mesmo um novo cliente para um trabalho de above-the-line. É cedo ainda para falar disto, mas posso dizer que temos uma interessante carteira e com um longo historial de trabalho em parceria. A juntar a isto estamos também em new business. Aproveito o espaço para – passo o pleonasmo – desafiar os marketeers a desafiarem-nos.

M&P: O que é que a 004 pode oferecer de diferente a uma marca, face às restantes agências instaladas do mercado? Há realmente interesse por uma “boutique criativa”?
JGA: De diferente podemos oferecer tudo. Em primeiro lugar todas as marcas que trabalhamos têm o mesmo nível de prioridade, o mesmo carinho e a mesma dedicação da nossa parte. Eu estou envolvido em todo o processo, gosto de envolver os clientes na criação, temos tempo para os ouvir e o contacto é feito sempre que necessário directamente com os decisores criativos. Temos menos intermediários e por isso somos mais rápidos e diria que melhores. Em segundo lugar não temos a pretensão de achar que conhecemos uma marca melhor do que os profissionais de marketing que a trabalham diariamente. Na 004 queremos trabalhar ao lado das marcas, sem ter o tique e a arrogância de pensar que estamos muito à frente em relação a elas. Em terceiro e último, não vendemos tretas. O nosso trabalho é ter grandes ideias e que sejam efectivas nos resultados que tragam para as marcas. Os nossos orçamentos não têm, nem nunca vão ter, alíneas esquisitas sobre as quais o cliente não sabe o que está a pagar. Quanto ao interesse pelas boutiques criativas, é um facto que estão na moda em todo o mundo e Portugal certamente não é excepção. Não sei é se as agências instaladas têm interesse em que apareçam novas agências a porem em causa a sua suposta superioridade criativa e “estratégica”.

M&P: Em termos internacionais ou locais, que “boutiques criativas” podem servir de inspiração para a 004?
JGA: Há vários exemplos a nível internacional. A que mais me identifico é a Pereira & O’Dell, que foi uma agência que vingou quer em negócio, e que trabalha, por exemplo Intel, Coca-Cola, Dell, Skype e Uber, quer ao nível de prémios, já que a AdAge nomeou-a 2015 Stand Out Advertising Agency of the year. Paralelamente o PJ Pereira é ele mesmo um revolucionário. É um programador que virou copy, é um criativo digital que há anos que diz que não faz sentido falar de digital e é o pioneiro do brand entertainment.


“Os marketeers começaram a dirigir-se às agências para comprar criatividade e no balcão encontraram alguém com a filosofia de um vendedor de bomba de gasolina”

 

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M&P: Pela sua experiência na Nylon e na BAR, acha que os clientes estão mesmo interessados no potencial das ideias? Há margem no mercado para arriscar?
JGA: Quer na Nylon quer na BAR tive a oportunidade de levar para a frente grandes ideias. Há cada vez mais margem para arriscar. Este risco tem é que ser partilhado entre o anunciante e a agência, por isso é que a co-criação é tão importante. Não se pode arriscar só porque sim, só para fazer uma coisa maluca – a criatividade tem que estar alinhada com a estratégia da marca, só estando alinhada é que não corre o risco de se tornar refém da mesma.

M&P: Durante pouco mais de um ano foi director criativo da Nylon. O que o levou a ficar tão pouco tempo na agência?
JGA: Quando fui para a Nylon prometi a quem me contratou que ia fazer da agência uma referência do ponto de vista criativo em Portugal. Desde sempre pensei que esse processo demoraria 2 ou 3 anos a tornar-se realidade. Em apenas um ano a Nylon ganhou 29 prémios nacionais e internacionais de criatividade, contando só com os trabalhos criados com a minha direcção criativa. Fomos Agência do Ano nos Prémios de Comunicação Meios & Publicidade, os trabalhos que criámos foram notícia em todo o mundo e a Nylon tornou-se indiscutivelmente uma das referências criativas nas novas agências de publicidade em Portugal. Obviamente que não consegui tudo isto sozinho, foi um trabalho de toda a equipa. Mas a verdade é que um ano após a minha entrada o objectivo estava cumprido. Não sou um profissional de se acomodar e ficar parado. Por isso é que decidi sair e comunicar essa decisão ao CEO da agência. Precisava de um novo desafio, onde tivesse um papel mais activo na definição da filosofia e dos processos da agência. Aproveito para referir que a Nylon e o seu CEO sempre se comportaram exemplarmente ao longo deste processo.


M&P: Pouco tempo depois de sair da Nylon, o grupo YoungNetwork anunciou que iria deixar a estrutura accionista da agência. Existe alguma relação entre estes dois factos?
JGA: Penso que não. Respondi sempre directamente ao CEO da Nylon e nunca tive nenhuma reunião ou qualquer tipo de contacto com os decisores da YoungNetwork.


M&P: Quando entrou para a Nylon era logo um objectivo inicial coloca-la na rota dos prémios e dos festivais? Pretende fazer o mesmo na 004?
JGA: Entrei para a publicidade como gestor de redes sociais na BAR, passados uns meses ganhei um Ouro e uma Prata nos Young Lions e virei copywriter. Para mim os prémios sempre foram um objectivo e também o resultado do bom trabalho criativo que tentei sempre desenvolver – não só na Nylon como também na BAR. Acredito piamente que os prémios são um bom barómetro do potencial criativo das agências. Por isso mesmo serão obviamente uma aposta da 004 a médio prazo.


M&P: Teve outras ofertas em cima da mesa antes de avançar para a 004?
JGA: Tive algumas propostas em Portugal e fui sondado no Brasil. Por uma questão de decoro não vou falar sobre essas propostas, seria deselegante da minha parte e não acrescentaria nada a esta entrevista. Posso apenas dizer que sempre quis ficar em Portugal e lutar por este mercado. Acredito mesmo na criatividade portuguesa feita em Portugal.


M&P: Foi cinco vezes premiado nos Cannes Young Lions Portugal, duas delas com ouro e tem mais de 70 prémios em festivais nacionais e internacionais. Considera-se um dos criativos-estrela da sua geração?
JGA: Para ser criativo-estrela em Portugal teria que trabalhar em Londres, Reykjavik ou São Francisco. Em 2015 fui jurado no FIAP (México), FIP (Buenos Aires), El Ojo (Buenos Aires), Creativity International Awards (Louisville), AME Awards (Nova Iorque) e New York Festival. Na última semana fui convidado para ser jurado em mais dois festivais internacionais, um dos quais novamente em Nova Iorque e outro na Europa. Sabe de quantos prémios fui jurado em Portugal? Apenas dos jovens criativos do Eurobest… Isto para dizer que esse conceito do criativo-estrela infelizmente já não existe em Portugal. Embora sinta, isso sim, reconhecimento do meu trabalho por parte dos clientes, alguns colegas e dos media da área. Isso é o que realmente importa.

 

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Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)

Com criatividade da Born e produção da Mother, o filme publicitário está a ser divulgado nos canais digitais dos centros comerciais e nas redes sociais da influenciadora digital, integrado numa estratégia de amplificação que contempla múpis interiores e digital

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A influenciadora digital Madalena Abecasis é a protagonista da campanha de Natal da Sonae Sierra. Apelando ao consumo consciente, refletido e planeado, o filme publicitário cruza a criatividade e o humor, apresentando dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses na época natalícia, obtidos através de um estudo da Sonae Sierra.

“A campanha ‘Pensa bem, oferece melhor’ demonstra a estratégia de marketing dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra em aliar ‘insights’ de consumo a uma abordagem criativa e emocional, potenciando o ‘engagement’ com o público-alvo e reforçando os valores da marca. Esta iniciativa integra uma comunicação omnicanal e contribui para uma mensagem de sustentabilidade e reflexão no ato de consumo”, explica Joana Moura e Castro, diretora de marketing ibérica da Sonae Sierra, citada em comunicado de imprensa.

A informação obtida no estudo permitiu identificar perfis de comportamentos típicos nos 18 centros comerciais abrangidos. Os cinco estereótipos mais comuns foram interpretados por Madalena Abecasis no filme publicitário, com criatividade da Born e produção da Mother.

Além dos consumidores que dependem de instruções de terceiros para escolher presentes, o anúncio retrata os que os escolhem com base nos seus próprios gostos, os que priorizam a estética para os ‘unboxings’ das redes sociais, os que deixam as compras para a última hora e os que compram qualquer coisa, sem refletir, porque, se o destinatário não gostar, pode sempre trocar.

“De acordo com os dados do estudo, 42% dos portugueses não utilizam os presentes que recebem e três milhões recebem presentes de que não gostam, o que confirma que as pessoas não dedicam o tempo necessário a pensar naquilo que o outro gostaria de receber. Além disso, cerca de dois milhões de portugueses só fazem as suas compras de Natal em dezembro”, refere a Sonae Sierra no documento.

A campanha é divulgada nos canais digitais dos centros comerciais da empresa em vídeo, com declinações em ‘key visuals’ e múpis interiores. Até ao Natal, é amplificada através de ativações e de conteúdos interativos, no digital, nos sites e nas redes sociais dos centros comerciais, em newsletters e através de marketing de influência, nas redes sociais de Madalena Abecasis.

A intenção é promover comportamentos de compra mais conscientes, que evitem deslocações adicionais, para trocas desnecessárias, aos centros comerciais geridos pela empresa, como o Atrium Saldanha, Albufeira Terrace, AlgarveShopping, ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, CoimbraShopping, Estação Viana Shopping, Fórum Barreiro, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MaiaShopping, MadeiraShopping, NorteShopping, Nova Arcada, Parque Atlântico e ViaCatarina Shopping.

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Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)

No filme de Natal da marca de cafés, o empresário e ex-futebolista inglês joga à bola com um boneco de neve. Para os eletrodomésticos norte-americanos (na foto) prepara a refeição da consoada para a família

David Beckham é o rosto da campanha de Natal global multimeios da Nespresso. Produzido pela Studio 99, produtora audiovisual criada pelo ex-futebolista e empresário inglês em parceria com Nicola Howson e David Gardner em 2019 para produzir documentários desportivos, o filme publicitário mostra o antigo desportista a jogar à bola com um boneco de neve num dia de inverno.

Divulgado em televisão, digital e redes sociais, o ‘spot’ promove a nova cápsula de café Peanut and Roasted Sesame, uma das edições especiais da Nespresso para o Natal de 2024, além da máquina Vertuo Creatista e da caneca Vertuo Mug, outro dos produtos que a insígnia suíça comercializa.

Enquanto saboreia a bebida, David Beckham, que é embaixador da Nespresso desde novembro de 2023, observa a paisagem pela janela e, ao aperceber-se da presença de um boneco de neve inacabado com uma expressão triste, decide inverter a situação. Depois de o finalizar, recorrendo a uma cápsula de café para lhe criar um nariz, utiliza-o como guarda-redes.

Além do anúncio da Nespresso, David Beckham também é a estrela do filme publicitário natalício da SharkNinja, que marca a estreia da marca de eletrodomésticos norte-americana nas campanhas multimeios globais. Enquanto prepara a refeição da consoada para a família, o ex-desportista vai utilizando alguns dos novos lançamentos da insígnia.

Divulgado em digital e em televisão em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Escandinávia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Médio Oriente e Estados Unidos, o anúncio é amplificado através de publicações nas redes sociais e painéis digitais em praças centrais de Nova Iorque, Los Angeles, Miami e Londres.

As receitas natalícias preferidas de David Beckham, que é o embaixador global da SharkNinja, estão disponíveis num site dedicado. Para além de aumentar a notoriedade da marca a nível internacional, a contratação do ex-futebolista e empresário inglês pretende potenciar as vendas da insígnia globalmente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Amazon lança concorrente ao Temu e Shein

Os produtos comprados na Amazon Haul são entregues em uma ou duas semanas. Em Portugal, a Amazon está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado com IA generativa, que responde a perguntas sobre produtos e apresenta recomendações

A Amazon tem uma nova experiência de compras para os consumidores dos Estados Unidos, que consiste na venda apenas de produtos que custam 20 dólares (€19) ou menos, para competir com as ofertas de retalhistas como Temu e Shein. A Amazon Haul está disponível apenas através do smartphone e apresenta-se com preços competitivos, em produtos como vestuário, eletrónica e equipamento de cozinha.

“Todos os artigos têm um preço inferior a 20 dólares (€19), sendo que a maioria tem um preço igual ou inferior a dez dólares (€9,50) e alguns artigos custam apenas um dólar (€0,95)”, segundo avança a empresa em comunicado de imprensa. Os clientes também vão poder usufruir de descontos, quando adicionam mais artigos a uma única encomenda, com 5% de desconto em encomendas de 50 dólares (€47,50) ou mais e 10% de desconto em encomendas de 75 dólares (€71,24) ou mais, à semelhança das práticas das plataformas concorrentes.

A contrapartida da nova aposta da Amazon são os prazos de entrega, diferentes dos da Amazon Prime. Em vez disso, os produtos comprados na Amazon Haul chegam a casa do consumidor, por norma, em uma ou duas semanas, à semelhança do que acontece com a Temu e outras plataformas semelhantes.

A empresa liderada por Andy Jassy salienta que os utilizadores devem gastar pelo menos 25 dólares (€23,75) para receberem o envio gratuito, mesmo que subscrevam o serviço Prime. Caso contrário, o custo de envio é de 3,99 dólares (€3,79). São, no entanto, oferecidas devoluções gratuitas em todas as compras efetuadas na Amazon Haul acima de três dólares (€2,85) dentro de 15 dias após a entrega.

Em paralelo, em Portugal, a Amazon já está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado por inteligência artificial generativa, através da aplicação da Amazon, por enquanto apenas em versão ‘beta’ e para clientes selecionados. Este assistente de compras virtual pretende melhorar a experiência de compra online, permitindo aos utilizadores interagirem com a plataforma de maneira mais eficiente, conseguindo responder a perguntas relacionadas com produtos e apresentar recomendações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

A empresa compradora, a Live Nation Entertainment, aceita o compromisso de uma política comercial “aberta, transparente e não discriminatória” na Meo Arena, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o seu “congelamento” nos próximos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

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