Origem dos produtos pesa na escolha de quase três quartos dos portugueses
Estudo mostra que 72% dos consumidores portugueses consideram a origem importante na escolha dos produtos e 31% estão dispostos a pagar mais por produtos de origem nacional.
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O ShopperTrends da Nielsen reflecte as principais tendências de compra dos consumidores portugueses. A origem dos produtos é um dos factores determinantes: 72% dos consumidores portugueses consideram a origem importante na escolha dos produtos e 31% estão dispostos a pagar mais por produtos de origem nacional. Já para 60% dos consumidores a opção pelos produtos de origem portuguesa apenas ocorre se estes produtos tiverem o mesmo preço.
A preocupação com uma alimentação saudável é importante para 70% dos compradores portugueses. Esta preocupação reflecte-se na compra de produtos como frutas e legumes, carnes brancas e peixe. Os shoppers evitam a compra de produtos com alto teor de gordura e açúcar, assim como comida processada. Para além disso, 34% assumem beber muita água.
De acordo com o estudo, 69% dos consumidores consideram que compensa o esforço de escolher a loja certa, sendo 46% fiéis a uma só loja. Ana Rei, client development manager da Nielsen, refere que “a escolha da loja onde comprar vai para além de bons preços e boas promoções, sendo os produtos frescos e a conveniência factores determinantes. Os frescos (peixe/marisco, carne e frutas e vegetais) são críticos para os retalhistas pois são as categorias que os shoppers consideram ser mais importantes na escolha da loja”. “Os shoppers procuram ainda que o processo de compra seja fácil e rápido. O ShopperTrends mostra-nos que os atributos ‘ter tudo o que preciso’ e ‘ser fácil e rápido de encontrar’ são dos mais relevantes para a escolha da loja”, acrescenta.
“Apesar de continuarem a ser sensíveis aos preços e às promoções, os shoppers portugueses estão mais dispostos a pagar um valor extra por drivers como a conveniência (54%) e a qualidade (68%) e há uma maior adesão à inovação (aumentam os shoppers que gostam de experimentar novos produtos/marcas – 19% vs. 13% no ano anterior)”, refere ainda Ana Rei.