Portugueses cortam nas compras de Natal. Maioria não quer gastar mais de 215 €
Este ano, os portugueses estimam gastar menos em compras de Natal, avança o Observador Natal 2023, estudo realizado pelo Cetelem, marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance. “Fruto da […]
Luis Batista Gonçalves
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Este ano, os portugueses estimam gastar menos em compras de Natal, avança o Observador Natal 2023, estudo realizado pelo Cetelem, marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance. “Fruto da conjuntura económica, os consumidores estão a rever prioridades e prevê-se contenção. O valor a gastar será o mais baixo dos últimos três anos. Em média, os inquiridos dispõem-se a despender de 215 €, menos 24 € em relação a 2022 e menos 84 € em comparação com 2021”, refere a análise.
Além de 120 € para presentes, 56 € para crianças e 63 € para adultos, os inquiridos não pretendem despender mais de 80 € em mercearia e 15 € em decorações natalícias. “O estudo revela, ainda, que 98% dos inquiridos tenciona oferecer prendas de Natal, mas diz que apenas entram na lista quem lhes é mais próximo (63%)”, sublinha.
“O número médio de ofertas que cada pessoa planeia comprar é de 8,6, registando-se uma ligeira descida comparativamente ao ano passado”, refere ainda a Cetelem. O panorama está longe de ser animador para os retalhistas, uma vez que “9 em cada 10 inquiridos querem poupar nas compras”.
“A poupança parece dominar o pensamento dos inquiridos, que em 2023 enfrentam dificuldades acrescidas, nomeadamente com diminuição do poder de compra e taxas de juro elevadas, sendo que um terço dos inquiridos que tiveram de mudar de casa nos últimos anos indicam que o fizeram por motivos económicos”, sublinha ainda a análise.
Chocolates, biscoitos e bolachas são os presentes mais oferecidos
Perto de 40% da população nacional vive hoje com maiores dificuldades do que aquelas que assumia no final de 2022, infere o estudo financiado pelo BNP Paribas Personal Finance. “No total, 37% dos inquiridos avaliam a situação económica atual como pior do que há um ano”, aponta. “Por isso, não é de estranhar que, no momento de despesas festivas, os inquiridos façam mais contas, de forma a diminuírem as despesas nesta época natalícia”, refere.
O número dos que pondera as aquisições atinge os 93%. Na tentativa de poupar, 49% dizem querer aproveitar descontos e promoções de fidelização. A percentagem dos que só pretendem comprar bens essenciais é igual.
“Na lista de preferências quanto aos presentes a oferecer, os chocolates, biscoitos e bolachas ocupam o primeiro lugar, tal como em 2022, com 84%. Seguem-se as peças de vestuário e acessórios de moda (79%) e os vinhos ou outras bebidas (73%). Neste ranking destaque ainda para os brinquedos que, apesar de surgirem apenas no quinto lugar na intenção total, são os presentes que os inquiridos dão maior certeza de que irão comprar (48%)”, apurou ainda a pesquisa,
“Os resultados [obtidos] desvendam, ainda, que quatro em cada 10 consumidores irão utilizar cartão de crédito neste período entre o Natal e o final de ano, prevendo gastar, em média, cerca de 240 €, menos 10 € do que em 2022”, estima ainda o Observador Natal 2023.