Tecnologia, sociedade sem tempo e sociedade dos extremos são tendências ou ‘hype’? (com vídeo)
O ‘Trend ou Hype’ “é um projeto que traz uma nova lente para olhar fenómenos sociais que reconhecemos no nosso dia a dia”, diz Patrícia Araújo, diretora de estratégia do Publicis Groupe Portugal, responsável pelo estudo que identifica tendências, modas passageiras e fenómenos normalizados

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Três dos dez fenómenos sociais abordados no estudo ‘Trend ou Hype’, do Publicis Groupe Portugal, dividem-se entre tendência (tecnologia: amiga ou inimiga?), ‘hype’ (sociedade sem tempo) e fenómeno normalizado (sociedade dos extremos). Este estudo estratégico feito agora em Portugal, em parceria com a consultora Scopen, procura entender fenómenos sociais e conta já com duas edições em Espanha.
Apresentada a 28 de janeiro no MAAT Central – Museu da Eletricidade, em Lisboa, a primeira edição em Portugal do estudo ‘Trend ou Hype’ é “um projeto estratégico inovador que procura distinguir o que é verdadeiramente uma tendência, do que se trata apenas de um ‘hype’, e contribuir para trazer clareza nas decisões que são necessárias tomar no atual mundo de marcas e pessoas”, refere o Publicis Groupe Portugal em comunicado de imprensa.
Patrícia Araújo, diretora de estratégia do Publicis Groupe Portugal, considera que “este é um projeto que traz uma nova lente para olhar
fenómenos sociais que reconhecemos no nosso dia a dia e que nos convida a uma reflexão sobre comportamentos e dinâmicas com um papel estruturante no desenvolvimento de uma sociedade”.
O ‘Trend ou Hype’, que abrange dez fenómenos sociais estudados em Portugal, surge de uma reflexão sobre como a sobrecarga de informação atua como fator limitador para os clientes do Publicis Groupe. A proliferação de relatórios de tendências anuais, sem uma orientação clara, turva a visão estratégica, dificulta o discernimento e transforma a tomada de decisões num desafio adicional para os ‘marketers’, criando a necessidade de distinguir entre o que é tendência do que é uma moda passageira ou um fenómeno normalizado.
“Neste contexto, propusemo-nos ajudá-los a resolver a dúvida metódica que a incerteza cria, sob a pergunta: ‘Am I thinking straight?’, fornecendo-lhes uma ferramenta sólida para tomarem decisões orientadas”, explica o comunicado. Através de uma metodologia proprietária que combina dados estatísticos e determinísticos, apoiada por especialistas da indústria de comunicação, foi criada uma ferramenta que preenche a lacuna entre a perceção e a realidade, proporcionando uma compreensão mais profunda do consumidor e da sociedade, que inspira uma abordagem centrada no cliente para melhores decisões comerciais para as marcas.
Este estudo tem como ambição ajudar os profissionais de marketing a melhorar a ligação com os clientes, atuais e potenciais, e a criar marcas culturalmente relevantes. Neste sentido, a parte final do projeto centra-se no dimensionamento da visão dos profissionais de marketing, para compreender onde estão, a que distância estão dos seus consumidores e até onde têm de ir para se ligarem a eles. Para tal, o estudo fornece métricas de alinhamento dos profissionais com o mercado, refletindo a forma como abordam cada fenómeno social estudado e o nível de implementação que lhes conferem nas decisões de marketing.
O evento de apresentação contou com um painel de oradores composto por Alexandra Machás, diretora-geral da Scopen Portugal, Anselmo
Crespo, jornalista e diretor de novos conteúdos da CNN / TVI, Carlos Capela, neurologista e diretor do Centro de Responsabilidade Integrado de Esclerose Múltipla da ULS de São José, e José Maria Pimentel, economista, professor e ‘host’ do podcast 45 Graus.