Edição digital
PUB
Edição Impressa

Por onde pode o vinho crescer

Oliveira Salazar chegou a afirmar que beber vinho dava de comer a um milhão de portugueses. O número pode parecer exagerado, mas chegados a 2010 é fácil reconhecer que o […]

Rui Oliveira Marques
Edição Impressa

Por onde pode o vinho crescer

Oliveira Salazar chegou a afirmar que beber vinho dava de comer a um milhão de portugueses. O número pode parecer exagerado, mas chegados a 2010 é fácil reconhecer que o […]

Sobre o autor
Rui Oliveira Marques
Artigos relacionados
Nike homenageia Rafael Nadal em filme publicitário (com vídeo)
Publicidade
Marktest lança serviço de medição de áudio digital
Media
Solução inovadora portuguesa promete revolucionar o futuro da comunicação empresarial
BRANDED
68% dos marketers não estão a atingir agregados familiares unipessoais
Marketing
Beatriz Mesquita lidera gestão de talentos e desenvolvimento de negócio da Global
Comunicação
Há dois finalistas nacionais nos Eurobest Awards 2024
Publicidade
Audiências semanais: cabo é o único em queda
Media
Trabalhadores da TIN ainda não receberam salário de outubro
Media
Publicidade exterior falsa promove nova coleção da Lions of Porches
Publicidade
Jaguar faz anúncio sem carro (com vídeo)
Publicidade

Oliveira Salazar chegou a afirmar que beber vinho dava de comer a um milhão de portugueses. O número pode parecer exagerado, mas chegados a 2010 é fácil reconhecer que o sector vinícola é das áreas do sector primário mais competitivas, tem um peso significativo nas exportações e representa um volume já interessante do trabalho das agências criativas. No entanto, nos últimos dois anos o mercado interno assistiu a quebras de 10 por cento no consumo, o que o coloca ao nível de 2006, pondo também em causa os planos de crescimento das marcas. A análise é de José Luís Reis, professor do IPAM especializado em marketing de vinhos, que põe a tónica na importância dos produtores apostarem na exportação se quiserem desenvolver os seus negócios.“Neste momento estamos a ter sucesso com os vinhos portugueses em mercados como os EUA, Alemanha, Canadá ou Reino Unido. Significa que, apesar da crise, nestes países os vinhos continuaram a ser vendidos. No mercado interno é que há grandes quebras”, constata José Luís Reis.

Os últimos números divulgados pela ViniPortugal, referentes a 2008 e tendo como base os dados AC Nielsen, referiam que o mercado nacional valia 510 milhões de euros. Nos supermercados, o consumo tinha aumentado 6 por cento em volume e 10 por cento em valor, mas no canal horeca sentiam-se quebras de 8,5 por cento em volume e 3 por cento em valor. Ainda de acordo com a ViniPortugal, o país produzia cerca de 7,5 milhões de hectolitros, exportando mais de 30 por cento. As exportações valiam há dois anos 253 milhões de euros (mais 2,2 por cento face a 2007), o que significa que o sector dos vinhos movimenta 760 milhões de euros.

A concorrência mais feroz vem principalmente dos mercados do chamado Novo Mundo: Austrália, Califórnia, Argentina e Chile. “Portugal tem de encontrar o seu caminho. Os australianos tiveram um boom mas estão a ter problemas no mercado. Não devemos buscar exemplos noutros países. Portugal tem quantidade para poder exportar e tem produtos de qualidade para satisfazer as necessidades do mercado”, comenta José Luís Reis, que é também director de sistemas da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes.

Apesar de algum optimismo do lado das exportações, convém ser realista nas projecções para o sector. “No outro dia, num debate, perguntavam-me por que razão alguns produtores não iam para a China. Respondi que existem 350 milhões de chineses a consumir e nos próximos anos serão mais 150 milhões. Nós não temos capacidade para satisfazer esses mercados. Temos de perceber até onde podemos ir. Temos de insistir nos mercados prioritários. Apostar onde não temos a certeza é mais difícil”, comenta José Luís Reis. Mas quais as empresas que podem ser consideradas as mais competitivas quer pela quantidade, quer pela variedade do portfólio? “Sogrape, José Maria Fonseca e a Quinta da Aveleda”, responde o professor universitário. Mas a médio prazo poderá haver mais players relevantes. O Ministério da Agricultura está a fazer “um esforço para que as adegas se unam e tenham mais projecção. Estou convencido de que, no tempo, essa estratégia vai ser vencedora. Se pensarmos em adegas produtivas, poucos nos lembramos das suas marcas. O trabalho que vai ser feito sobre essas marcas vai fazer com que algumas adegas tenham capacidade para ir para mercados onde hoje é difícil entrar”, refere José Luís Reis. Os mesmos movimentos de concentração estão a ocorrer no Douro e na região dos Vinhos Verdes, que ainda têm a paisagem dominada por cerca de 30 mil produtores, que correspondem a pequenas unidades agrícolas.

Mercados prioritários

Em 1997, após indicação do relatório de Michael Porter sobre cluster o vinícola, foi criada a ViniPortugal para promover vinhos, aguardentes e vinagres a nível interno e internacional. A entidade definiu agora como mercados estratégicos os EUA, Angola, Brasil, Alemanha, Reino Unido, Canadá, países nórdicos e o eixo asiático. Ao todo, entre investimento da ViniPortugal e das regiões vitivinícolas, serão gastos entre 20 e 25 milhões de euros por ano a promover o vinho português.

A concorrência internacional é forte. Neste momento, a região vitivinícola da moda é a espanhola de La Rioja, que conseguiu congregar as entidades públicas e privadas da região em torno do vinho. “E tem resultados. Vende cada vez mais no mundo e tem empresas que vendem milhões, coisa que em Portugal poucas empresas têm capacidade”, considera José Luís Reis. Entre as regiões demarcadas nacionais, segundo o professor do IPAM, é a do Douro que parece ter mais potencial. “Não só pela produção do Vinho do Porto, que é o produto que mais vende, mas porque tem uma região vitivinícola que é Património Mundial. O Douro tem produtos de excelência, não só nos vinhos do Porto como nos vinhos tranquilos, por outro lado, tem a capacidade de promover o vinho com a região. As outras regiões também estão a fazer esse esforço com a promoção das rotas vitivinícolas no sentido de associarem o turismo ao vinho. São caminhos que dignificam o próprio sector e a actividade económica.”

Em Fevereiro foi apresentado mais um passo na estratégia de internacionalização: a marca Wines of Portugal, então descrita como o maior esforço realizado até hoje na promoção dos vinhos portugueses. Nos próximos quatro anos serão gastos 50 milhões de euros em promoção, de forma a que, no prazo de cinco anos, se obtenha um aumento de 10 por cento no valor das exportações. Este projecto, que envolve o Instituto da Vinha e do Vinho, o Instituto do Vinho do Douro e Porto, a ViniPortugal, as Comissões Vitivinícolas Regionais e empresas do sector, pretende que a marca Wines Of Portugal seja capaz de aumentar a notoriedade do país como produtor e de enaltecer a qualidade do produto vinícola. Uma estratégia “acertada, que só peca por tardia”, refere ao M&P Marco Carvalho, autor do blogue Marketing de Vinhos. “Temos uma grande vantagem em relação à maioria dos países concorrentes, a diversidade das castas. Embora Portugal não tenha dimensão em termos de quantidade, a aposta terá que ser sempre na qualidade, assente na diversidade e na diferença dos nossos vinhos”, considera o também relações públicas da Quinta da Nespereira. A ViniPortugal, contactada pelo M&P, não se disponibilizou para comentar em que ponto se encontrava a marca Wines of Portugal, assim como outros projectos de divulgação que está a implementar.

Mesmo no mercado interno, os produtores começaram a encontrar “um consumidor mais exigente, mais conhecedor e com um sentido crítico aprofundado”, considera Marco Carvalho, para quem a indústria “teve um crescimento magnífico ao nível da qualidade e do marketing”. Daí que, tal como em qualquer outro produto de grande consumo, a notoriedade de uma marca de vinhos seja determinante no momento em que um consumidor se prepara para comprar um vinho. “Se um vinho se conseguir destacar na mente do consumidor devido à sua reputação, ao seu nome, à qualidade percebida, então o consumidor terá mais facilidade em confiar nessa marca, sem o risco de se sentir defraudado”. Depois, entram em acção os factores preço e embalagem (incluindo rótulo, garrafa e cápsula). “A imagem de um vinho acrescenta valor ao próprio produto e transmite essa sensação para o consumidor, que passa a confiar num vinho com imagem mais agradável do que noutro que possa ser tão bom ou melhor, mas que transmita uma imagem que o desacredita”, remata Marco Carvalho.

– Estratégias a seguir com atenção

No seu blogue Marketing de Vinhos, Marco Carvalho analisa e partilha algumas estratégias seguidas por produtores nacionais e estrangeiros. A pedido do M&P, o autor analisou as marcas que melhor sabem tirar partido do marketing na hora de saber promover os seus produtos. “Pelo rotundo sucesso”, Marco Carvalho destaca o Mateus Rosé. “Curiosamente são os próprios portugueses os seus principais detractores, quando, na verdade, o Mateus Rosé é uma das marcas de vinho mais conhecidas em todo o mundo. É raro o mercado em que não está presente. A estratégia baseou-se em construir uma marca cujo vinho fosse facilmente aceite, pelas suas características de leveza, facilidade de consumo, imagem simples e única e ligada ao divertimento e descontracção. É um vinho fácil de beber para consumidores que muitos deles nem gostavam especialmente de vinho”. Depois, pondo de lado as marcas dos grandes grupos portugueses, que já trabalham com estratégias de marketing “bem delineadas e estruturadas”, Marco Carvalho aponta para mais três exemplos. A marca e produtor Cortes de Cima, do Alentejo, criou um blogue (cortesdecima.com/pt), “excelentemente construído, para além de utilizar as redes sociais, o e-mail marketing e as plataformas dedicadas ao vinho como forma de divulgação a baixo custo das suas marcas de vinho”. Também no Alentejo, o mesmo responsável refere a Herdade da Malhadinha Nova, “pela forma como, através de um projecto de turismo notável, conseguiu transpor essa qualidade para os vinhos que produz, com uma imagem simples mas bastante original”. “Os rótulos são desenhados pelos membros mais novos da família”, completa. A fechar, Marco Carvalho destaca um dos mais “excitantes” produtores do Douro: Nieeport. “A construção da marca gira à volta da personalidade algo excêntrica e curiosa de Nieeport. A forma original como desenha os seus rótulos, a forma descomprometida como comunica as marcas e colabora noutros projectos traduz-se num acrescento de valor para todas as marcas que cria.”

– O exemplo do Vinho 8

Um vinho que começou a ser engarrafado a 8/8/2008 às oito da manhã por oito pessoas só se podia chamar Vinho 8. É esta a proposta da Adega Mayor, que entregou o trabalho de packaging à Ivity e que recebeu o grande prémio na primeira edição dos Prémios de Design Meios & Publicidade e ouro no Clube de Criativos. “Do ponto de vista do marketing é o ponta-de-lança que puxa pelo resto da empresa. Serve para ser divulgado na comunicação social e para chamar a atenção para a Adega. Mas de resto, tem de ter mesmo qualidade, não é pelo packaging que vai lá”, comentou ao M&P Carlos Coelho, responsável pela Ivity. “O Vinho 8 é um vinho muito arriscado porque é engarrafado a uma hora exacta e tem de enfrentar os desafios da natureza porque naquele dia tem de estar bom. Representa uma forma de estar da Adega Mayor que ultrapassa o sentido restrito do vinho, já que acarreta uma dimensão conceptual e estética”, considera Carlos Coelho.

Sobre o autorRui Oliveira Marques

Rui Oliveira Marques

Mais artigos
Artigos relacionados
Nike homenageia Rafael Nadal em filme publicitário (com vídeo)
Publicidade
Marktest lança serviço de medição de áudio digital
Media
Solução inovadora portuguesa promete revolucionar o futuro da comunicação empresarial
BRANDED
68% dos marketers não estão a atingir agregados familiares unipessoais
Marketing
Beatriz Mesquita lidera gestão de talentos e desenvolvimento de negócio da Global
Comunicação
Há dois finalistas nacionais nos Eurobest Awards 2024
Publicidade
Audiências semanais: cabo é o único em queda
Media
Trabalhadores da TIN ainda não receberam salário de outubro
Media
Publicidade exterior falsa promove nova coleção da Lions of Porches
Publicidade
Jaguar faz anúncio sem carro (com vídeo)
Publicidade
PUB
Publicidade

Nike homenageia Rafael Nadal em filme publicitário (com vídeo)

A campanha (na foto), que é uma homenagem aos 23 anos de carreira do ex-tenista e é narrada pelo cofundador da Nike, Phil Knight, foi criada em colaboração com a Wieden & Kennedy London. O filme publicitário é realizado pelo dinamarquês Martin de Thurah

A Nike acaba de lançar uma campanha que homenageia a carreira de Rafael Nadal, que disputou o último jogo da carreira profissional na Taça Davis. A campanha, intitulada ‘Greatness’, é uma colaboração entre a equipa criativa da Nike e a agência criativa Wieden & Kennedy London. O filme publicitário é realizado pelo dinamarquês Martin de Thurah.

A campanha, que é uma homenagem cinematográfica aos 23 anos de carreira do ex-tenista, é narrada pelo cofundador da Nike, Phil Knight. O filme revisita o percurso profissional de Rafael Nadal, que conquistou 22 títulos do Grand Slam, 92 títulos de carreira, duas medalhas de ouro olímpicas e mais de mil vitórias em partidas individuais.

O anúncio também apresenta o lado filantrópico do desportista espanhol, que criou a Fundação Rafa Nadal, uma instituição que apoia jovens através do desporto, em parceria com a Rafa Nadal Academy. O ex-tenista, que é atleta da Nike desde os 13 anos, tem trabalhado em colaboração com as equipas de produto da marca ao longo da carreira para criar modelos de calçado e vestuário que refletem a evolução do seu jogo e estilo.

A Nike não é, no entanto, a única marca a homenagear a carreira de Rafael Nadal. A Telefónica, um dos principais patrocinadores do tenista espanhol, lança, através da Movistar, a campanha ‘Qué Suerte Hemos Tenido’. O guião, de autoria da agência interna da Telefónica, gira em torno do conceito de sorte, elogiando o desportista pelas alegrias desportivas que deu aos espanhóis.

O filme publicitário está a ser divulgado no serviço de ‘streaming’ da operadora, a Movistar Plus, em formato de reportagem especial, fazendo uma retrospetiva da carreira do desportista, nascido em Manacor, em 1986, ao longo dos anos.

Entre as empresas que apoiam Rafael Nadal está também a Kia. A fabricante automóvel sul-coreana nomeou o ex-tenista embaixador mundial da marca em 2006. O contrato, entretanto prolongado, estende-se até 2025. Antes de anunciar o fim da carreira, o atleta também renovou os compromissos com várias empresas espanholas, como é o caso da Telefónica e do Banco Santander.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
PUB
Media

Marktest lança serviço de medição de áudio digital

“Com o Pod_Scope Rank, teremos uma medição independente e auditada para o universo dos podcasts, o que trará mais informação e conhecimento para todos os players da indústria”, afirma José Manuel Oliveira, CEO da Marktest, citado em comunicado de imprensa

Pod_Scope é o novo serviço de medição de áudio digital que a Marktest está a lançar. A Bauer Media Audio Portugal, a Impresa, o Observador e o Grupo Renascença Multimédia integram o projeto, que dá origem um ranking mensal de podcasts.

A listagem é elaborada a partir da análise do número de ‘downloads’ acumulados do mês, de ‘downloads’ médios por semana e de ‘elisteners’ médios por semana. O Pod_Scope Rank inclui também dados de caracterização dos títulos, incluindo o género temático, o nome do ‘publisher’ e o número de novos episódios lançados desde o ranking anterior.

“Este lançamento é um marco importante para o mercado de áudio em Portugal. Com o Pod_Scope Rank, teremos uma medição independente e auditada para o universo dos podcasts, o que trará mais informação e conhecimento sobre estas plataformas para todos os ‘players’ da indústria dos media”, afirma José Manuel Oliveira, CEO da Marktest, citado em comunicado de imprensa.

Segundo o documento, o serviço pode ser subscrito por todos os operadores de ‘podcasting’ a operar no mercado nacional “que utilizem plataformas de distribuição com os requisitos técnicos necessários e adiram aos critérios de contabilização de podcasts do IAB [Interactive Advertising Bureau]”.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
BRANDED

Solução inovadora portuguesa promete revolucionar o futuro da comunicação empresarial

Registered Message é o nome do serviço disponibilizado pela E-goi que entrega a mesma eficiência das cartas registadas e que promete uma economia de 95% ao desmaterializar o correio tradicional.

Brand SHARE

Num escritório no coração de Matosinhos, a equipa da E-goi, empresa portuguesa líder em automação de marketing omnichannel, está a redefinir o futuro da comunicação corporativa. Um dos seus produtos, o Registered Message, promete transformar processos que há décadas permaneciam inalterados.

“Imaginem um mundo onde as cartas registadas são coisa do passado”, explica Miguel Azevedo, Product Manager da E-goi. “É exatamente isso que propomos com este serviço inovador”.

O Registered Message é uma solução digital que permite às empresas enviar comunicações importantes por email e sms, de forma segura e rastreável, em alternativa ao correio registado tradicional. Também chamadas “mensagens registadas”, estas comunicações transacionais enquadram-se no envio de notificações de pagamento, alertas de informações processuais e outros documentos oficiais, via email ou sms, com carácter legal. Mas o que significa isto, na prática?

Desmaterialização: O Fim das Cartas Registadas

Para muitas empresas, o envio de cartas registadas tem sido um processo demorado e custoso. A Credibom, uma instituição financeira líder em Portugal, era uma dessas empresas até recentemente, quando passou a utilizar o serviço Registered Message da E-goi para o envio das suas comunicações.

A instituição financeira trocou o envio das suas tradicionais cartas registadas físicas pelo Registered Message, ferramenta que possibilita a redução de, aproximadamente,  93,4% dos custos com este. Uma mais-valia que trouxe mais eficiência e menos gastos.

Além de simplificar o envio de mensagens, este tipo de comunicação também tem um impacto ambiental positivo ao reduzir significativamente o uso de papel.

Prova de Comunicação: Um Selo Digital de Confiança

Mas e quanto à segurança e validade legal destas comunicações digitais? É aqui que o Registered Message realmente se destaca.

“Cada mensagem enviada através do E-goi Registered Message recebe um selo de certificação da Multicert. Isto fornece uma prova irrefutável de que a comunicação foi enviada, recebida e, em muitos casos, lida pelo destinatário”, destaca Miguel Azevedo.

Este recurso tem-se mostrado particularmente valioso para empresas que lidam com comunicações sensíveis, como notificações de dívidas ou avisos de corte de serviços.

Gestão de Alterações Contratuais: Mais Eficiência para Empresas

Para grandes corporações, a gestão de alterações contratuais sempre foi um desafio logístico, mas com a nova solução da E-goi, isso já não será um problema.

“Com o Registered Message, é possível enviar atualizações contratuais para milhares de clientes de uma só vez, com a certeza de que cada interação será registada e armazenada”, conta Miguel Azevedo.

Olhando para o Futuro

Enquanto o sol se põe sobre Matosinhos, a equipa da E-goi continua a trabalhar, impulsionada pela visão de um futuro digital mais eficiente e seguro.

“O Registered Message é apenas uma das muitas soluções da E-goi”, conclui Miguel Azevedo. “Estamos constantemente a inovar, procurando novas formas de tornar a comunicação empresarial mais eficaz, segura e sustentável.”

À medida que mais empresas adotam soluções como o Registered Message, fica claro que o futuro da comunicação corporativa já chegou. E, pelo que parece, esse futuro é digital, eficiente e, acima de tudo, português.

Sobre o autorBrand SHARE

Brand SHARE

Mais conteúdos
PUB
Marketing

68% dos marketers não estão a atingir agregados familiares unipessoais

De acordo com o estudo Marketer’s Toolkit 2025 do WARC, os marketers estão a viver na ‘era da atomização’, em que as novas tecnologias estão a criar um período de isolamento em massa, que incluem o excesso de personalização e de estilização, bem como de dependência da tecnologia

O número de agregados familiares unipessoais está a aumentar, mas mais de metade (68%) dos profissionais de marketing parece estar a perder a oportunidade de mercado que advém deste grupo demográfico, de acordo com o estudo Marketer’s Toolkit 2025 do WARC (World Advertising Research Center).

Segundo o estudo, que tem por base inquéritos a cerca de mil profissionais de marketing de todo o mundo, entrevistas com especialistas e análises da própria equipa do WARC, os marketers estão a viver na ‘era da atomização’, em que as novas tecnologias estão a criar um período de isolamento em massa. As peculiaridades desta situação incluem o excesso de personalização e de estilização, bem como de dependência da tecnologia.

A análise do WARC revela que em 2023, os agregados familiares com uma só pessoa representavam aproximadamente 20% do total de agregados familiares em todo o mundo. Prevê-se que esta percentagem aumente para 48%, até 2040, ultrapassando a taxa de crescimento de todos os outros tipos de agregados familiares.

O WARC argumenta que este facto está a criar uma oportunidade para as marcas adaptarem os produtos e as mensagens aos consumidores individuais, de modo a responderem às suas necessidades e a estabelecerem uma ligação através de mensagens que se enquadrem no seu estilo de vida.

O estudo revela também que 65% dos profissionais de marketing preveem uma melhoria das condições do mercado em 2025, com uma maior confiança nos gastos dos consumidores, o que conduzirá a uma mudança de abordagem, para um posicionamento orientado para o valor, em vez dos descontos.

“Embora seja improvável um crescimento rápido a nível mundial em 2025, há razões para esperar uma maior estabilidade do que a registada nos últimos anos, à medida que os bancos centrais recuperam o controlo da inflação e as taxas de juro diminuem. O WARC prevê que o investimento publicitário mundial aumente para 1,15 biliões de dólares no próximo ano”, adianta Aditya Kishore, diretor de ‘insight’ do WARC.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
PUB
Comunicação

Beatriz Mesquita lidera gestão de talentos e desenvolvimento de negócio da Global

“Temos o objetivo de continuar a criar campanhas autênticas e inovadoras, com a criatividade sempre em mente, para as marcas e para os influenciadores com os quais trabalhamos”, afirma ao M&P Beatriz Mesquita (na foto)

Beatriz Mesquita acaba de assumir a gestão de talentos e desenvolvimento de negócio da Global, reforçando a equipa da agência de comunicação, relações públicas e estratégia digital. A nova responsável substitui Gonçalo Castilho Pernas, novo diretor de produção da Showbees.

A experiência em marketing de influência em Portugal e no estrangeiro revelou-se decisiva para a contratação, numa altura em que a agência liderada por Isabel Jorge de Carvalho procura expandir uma área de negócio que, há um ano, representava 10% do volume de negócios da agência.

“Temos o objetivo de continuar a criar campanhas autênticas e inovadoras, com a criatividade sempre em mente, para as marcas e para os influenciadores com os quais trabalhamos”, afirma Beatriz Mesquita, em declarações ao M&P.

Licenciada em comunicação e multimédia pela Universidade Lusíada, Beatriz Mesquita trabalha em comunicação e assessoria de imprensa desde 2011. Em 2018, enquanto comunicava a Dockers, marca do grupo Levi Strauss & Co, dá os primeiros passos no marketing de influência.

Em 2021, muda-se para o YoungNetwork Group, assumindo a coordenação da comunicação e do marketing de influência do grupo. Depois de uma passagem pela Media.Monks, em Amesterdão, onde desempenha o cargo de gestora de marketing de influência, regressa a Portugal.

Na IF Comunicação, acumula a liderança do departamento de marketing de influência da agência com a assessoria de imprensa a marcas e empresas, entre maio de 2022 e novembro de 2024.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
PUB
Publicidade

Há dois finalistas nacionais nos Eurobest Awards 2024

Das 20 candidaturas apresentadas ao festival europeu de criatividade e comunicação publicitária, apenas duas podem conquistar prémios. A Dentsu está na ‘shortlist’ com a campanha para a Visa e a Bar Ogilvy pela que concebeu para a Meo

A Bar Ogilvy e a Dentsu Creative são finalistas nos Eurobest Awards 2024. Das 20 candidaturas apresentadas por agências nacionais, as duas agências são as únicas na corrida ao Grande Prémio e aos prémios de Ouro, Bronze ou Prata, nas categorias em que estão nomeadas.

A Bar Ogilvy é finalista na categoria Direct Shortlist, na subcategoria Use Of Humor, com a campanha ‘Filhos do Euro’, da Meo, que divulga uma oferta comercial da operadora. A continuação da campanha ‘Faz Amor Pelo Amor à Seleção’, que incentivava o aumento da natalidade, é a única finalista da categoria.

A Dentsu Creative é um dos finalistas da categoria Entertainment, na subcategoria Diversity & Inclusion In Sport, com a campanha ‘Drawn To Equality’, criada para a Visa e que acaba de ser reconhecida com duas Pratas nos Clio Sports Awards 2024. Divulgada no jornal A Bola, é marcada pela inclusão de uma personagem feminina na tira de banda desenhada que a publicação desportiva apresenta diariamente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
PUB
Media

Audiências semanais: cabo é o único em queda

Na semana de 18 a 24 de novembro, dois jogos de futebol e o ‘Telejornal’ da RTP1, são os programas mais vistos. O consumo global de televisão aumenta ligeiramente, registando um aumento de quatro minutos por dia face à semana anterior

O consumo global de televisão aumenta de forma ligeira esta semana cerca de quatro minutos por dia face à semana anterior, sendo agora de cinco horas e trinta e quatro minutos diárias, face à semana anterior.

Nas contas do ‘share’ de audiência, a RTP1 e o ‘outros’ (visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos) reforçam o valor do seu ‘share’, a SIC e a TVI mantêm o valor da semana anterior, e o cabo é o único canal que regista uma queda da quota de audiência esta semana.

Com o reforço do ‘share’, a RTP1 tem agora 12,4%. A SIC, que mantém o valor que já tinha, continua com 14,0% de ‘share’ e o mesmo acontece com a TVI, que mantém os mesmos 15,5% de quota que já detinha. O cabo desce esta semana até aos 39,1% de quota de audiência, ao contrário do que se verifica com o ‘outros’, que reforça e tem agora 17,9% de quota semanal.

No top 10 dos canais mais vistos do cabo, a SIC Notícias está de regresso ao pódio, que continua a ter nos primeiros lugares a CMTV e a CNN Portugal. Nas posições que se seguem estão os canais Star Channel, Hollywood, Globo, SIC Mulher e Star Movies. Na posição seguinte, destaque para o regresso do Canal 11 à tabela dos mais vistos da semana. A fechar este top 10 encontra-se o V+, antigo TVI Reality.

Esta semana há dose dupla de futebol no topo da tabela da programação global, com a liderança a ser ocupada pela transmissão de ‘Futebol – Liga das Nações/Croácia X Portugal’, feita pela RTP1, e a posição seguinte a pertencer a ‘Futebol – Taça de Portugal Generali Tranquilidade/Benfica X Estrela da Amadora’, também transmitido na RTP1. Seguem-se o ‘Telejornal’, da RTP1, o ‘Jornal da Noite’ da SIC e ainda o reality show da TVI ‘Secret Story’.

O programa informativo ‘Grande Jornal – Noite’, da CMTV, lidera o top dos conteúdos mais vistos da oferta do cabo, sendo seguido por ‘Grande Jornal – Tarde’ e pelo ‘Jornal 7’. Nas restantes posições encontram-se o desportivo ‘Golos: Segunda Parte/Moreirense X FC Porto/Ipswich Town X Manchester Utd’ e o ‘Jornal de Portugal’, ambos conteúdos da CMTV.

 

Data Insights, Havas Media Network

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Media

Trabalhadores da TIN ainda não receberam salário de outubro

“Esta situação, que se prolonga há demasiado tempo, é lamentável. As dificuldades têm sido ainda maiores no que toca aos subsídios”, assume a administração da Trust in News em comunicado

Os trabalhadores da Trust in News (TIN) ainda não receberam os salários de outubro. A administração da empresa comprometeu-se a iniciar o pagamento a 19 de novembro mas, até ao momento, nenhum dos colaboradores contactados pelo M&P tinha a situação regularizada, existindo também subsídios de alimentação e férias por liquidar.

Luís Delgado, proprietário da editora responsável pela publicação de títulos como Visão, Exame, Caras, TV Mais e Prima, contactado pelo M&P, remete as explicações para o comunicado público que a administração da TIN divulgou a 18 de novembro, sem adiantar mais pormenores.

“A administração tem feito todos os esforços para manter em dia os salários e subsídios de todos os trabalhadores, algo que, infelizmente, ainda não conseguiu cumprir integralmente. Esta situação, que se prolonga há demasiado tempo, é lamentável. As dificuldades têm sido ainda maiores no que toca aos subsídios”, refere o documento.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
PUB
Publicidade

Publicidade exterior falsa promove nova coleção da Lions of Porches

A campanha digital (na foto), que está a ser divulgada nas redes sociais da marca, aposta no elemento surpresa e no impacto visual da publicidade exterior falsa

A Lion of Porches está a lançar a sua primeira campanha com publicidade exterior falsa (‘Fake Out Of Home’), em que elementos digitais são representados no mundo real, através de realidade aumentada, para promover a coleção cápsula Lion of Porches x FDI – Portugal.

A campanha, que está a ser divulgada nas redes sociais da marca, aposta no elemento surpresa e no impacto visual da publicidade exterior falsa para captar a atenção do público.

No filme publicitário, turistas que se encontram num passeio de barco pelo rio Tejo são surpreendidos pela aparição de um modelo gigante do casaco técnico, uma das peças de destaque da coleção. A peça surge na água e transforma o cenário ao congelar o rio, enquanto os turistas gravam o acontecimento. De acordo com a marca, citada em comunicado, “o anúncio pretende representar o espírito dos desportos de inverno e refletir a capacidade de inovação da Lion of Porches e o seu espírito vanguardista”.


A nova coleção, desenvolvida em Portugal e em parceria com a Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDI), é concebida para os atletas das seleções nacionais de desportos de inverno e para aqueles que irão participar nas qualificações para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026. A linha de edição limitada está disponível em lojas selecionadas – NorteShopping, loja de rua de Braga, Centro Comercial Amoreiras e Vasco da Gama em Lisboa, e na loja da Covilhã, além da plataforma online da Lion of Porches.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Publicidade

Jaguar faz anúncio sem carro (com vídeo)

Alegada “wokeness” da campanha (na foto) e reposicionamento para um público mais jovem e diverso é alvo de críticas. Em declarações ao Financial Times, Rawdon Glover, diretor-geral da Jaguar, defende o distanciamento da empresa dos “estereótipos tradicionais da indústria automóvel”

A Jaguar está a ser alvo de críticas, após lançar a campanha que dá a conhecer a nova imagem da marca, que a empresa de automóveis considera “destemida, exuberante e atraente”. Tendo em conta as reações nas redes sociais, no entanto, a melhor palavra para a descrever é “polarizadora”.

A marca britânica de automóveis lançou o ‘rebranding’ a par da nova campanha ‘Copy Nothing’, que está a dividir opiniões nas redes sociais, com a Jaguar a ser criticada por ser “woke” e “desequilibrada” devido ao anúncio, que mostra pessoas de etnias diversas e de todas as idades, num ambiente de ficção científica com cores vibrantes .

O filme publicitário apresenta um elenco de pessoas vestidas com roupas futuristas, mas não aparece um único carro da marca. O objetivo da Jaguar com a campanha e a nova imagem, é afastar-se do tradicional e antiquado, que tem como herança, para abraçar valores mais inclusivos, disruptivos e modernos.

Uma das cenas do anúncio mostra um homem a apagar com com um pincel de tinta branca as palavras ‘delete ordinary’. Outra cena mostra uma mulher com um martelo, acompanhada pela frase ‘break moulds’.

A reação levanta questões sobre se a nova marca, destinada a apelar a um público mais jovem e mais diversificado, corre o risco de alienar os clientes fiéis da marca.

Entre as pessoas que ridicularizam o anúncio nas redes sociais, encontra-se o CEO da Tesla e proprietário do X, Elon Musk, que questiona: “vendem carros?”, uma referência ao facto de o vídeo não incluir quaisquer veículos.


Nas redes sociais, a Jaguar não se inibiu de responder às críticas. A marca respondeu a Elon Musk convidando-o para a Semana de Arte de Miami, no início de dezembro, que é patrocinada pela Jaguar e onde a marca planeia apresentar um novo carro concetual.

Em declarações ao Financial Times, Rawdon Glover, diretor-geral da Jaguar, defende o distanciamento da empresa dos “estereótipos tradicionais da indústria automóvel”, acrescentando que, apesar de a reação à campanha, que teve mais de 160 milhões de visualizações nas redes sociais, ter sido “muito positiva”, está desiludido com o “ódio e a intolerância” nos comentários dirigidos às pessoas que aparecem no vídeo.

Quanto ao novo logótipo da Jaguar, que utiliza um tipografia personalizada que combina letras maiúsculas e minúsculas, e que a marca descreve como uma “celebração do modernismo” com a sua “forma geométrica, simetria e simplicidade”, as vozes críticas sugerem que não estava à altura das aspirações ‘premium’ da Jaguar. A paleta de cores da Jaguar também está a mudar, passando a incluir tons de amarelo, vermelho e azul.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.