Tráfego mobile atingiu pico recorde na Black Friday. Média de descontos não foi além dos 28%
Em todo o mundo, são muitas as marcas e as empresas a esfregar as mãos de satisfação. Este ano, as vendas online da Black Friday aumentaram 8% a nível global, […]
Luis Batista Gonçalves
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Em todo o mundo, são muitas as marcas e as empresas a esfregar as mãos de satisfação. Este ano, as vendas online da Black Friday aumentaram 8% a nível global, chegando aos 70,9 mil milhões de dólares, cerca de 64,8 mil milhões de euros, revela um estudo da Salesforce, CRM de inteligência artificial (IA). Depois de analisar os comportamentos aquisitivos de mil milhões de consumidores a nível global, a companhia identificou alterações substanciais na Europa e fora dela.
Em termos de percentagens de crescimento de vendas online, as três principais europeias ficam aquém das globais. Em todo o planeta, o calçado registou um aumento de 23%, o setor da saúde e da beleza subiu 21% e o dos cuidados para a pele valorizou 20%. Na Europa, os produtos mais adquiridos integram a área da saúde e da beleza, registando um aumento da procura na ordem dos 20%. Em segundo lugar, figuram as malas de senhora e o calçado, com 22%.
A terceira categoria que mais aumentou a faturação foi a de mobiliário e decoração, com um crescimento de 10%, apenas metade da percentagem que ocupa a mesma posição no ranking global. Em termos de descontos médios, mantém-se a mesma tendência. Em todo o mundo, a maquilhagem viu os preços descerem 40%, o pronto a vestir com reduções de 34% e o vestuário desportivo a cair 34%.
Pronto a vestir tradicional com descontos mais atrativos
Na Europa, as melhores oportunidades encontravam-se no pronto a vestir tradicional, com as etiquetas a exibirem reduções de 27%, seguidas de muito perto pela roupa desportiva, pelo calçado e pelas malas de luxos, todos com menos 26%. “Os descontos aumentaram, chegando à média de 28% a nível global, o valor mais alto até ao momento nesta temporada de compras”, garante, todavia, a Salesforce, em comunicado de imprensa.
“Os consumidores utilizaram os seus telemóveis para as compras online desta Black Friday. Após uma trégua durante a pandemia, altura em que os consumidores, em casa, trocaram a conveniência dos telemóveis, pela melhor experiência do computador, o tráfego mobile atingiu um pico recorde na Black Friday deste ano”, revela ainda o documento. Em cinco anos, aumentou 12%.
Em 2018, era responsável por 67% desse tráfego. Em 2019, atingiu os 76%. Nos dois anos seguintes, baixou para os 75%. Em 2022, voltou a subir, novamente para os 76%. Este ano, atingiu o pico recorde de 79%. “As vendas excederam as expetativas de qualquer executivo de retalho. As marcas não se deixaram ficaram e aumentaram os descontos, com os consumidores a responderem positivamente”, refere Rob Garf, vice-presidente e diretor-geral de retalho na Salesforce.