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‘Estamos perante uma nova ordem mundial’

Considerado pela Advertising Age como “uma das pessoas mais influentes do mundo na área da comunicação”, Khai Meng,

Pedro Durães
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‘Estamos perante uma nova ordem mundial’

Considerado pela Advertising Age como “uma das pessoas mais influentes do mundo na área da comunicação”, Khai Meng,

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Considerado pela Advertising Age como “uma das pessoas mais influentes do mundo na área da comunicação”, Khai Meng, director criativo mundial da Ogilvy & Mather, esteve em Lisboa para um encontro de directores criativos da network e falou com o M&P sobre as tendências que estão a moldar o sector.

Meios & Publicidade (M&P): Quando olha para o mercado publicitário encontra razões para estar optimista?

Khai Meng (KM): O mercado mudou muito nos últimos dois a três anos. Penso que a crise económico-financeira acabou por se transformar numa crise de confiança e, por isso, ainda estamos a combater a falta de confiança dos consumidores, que precisa de ser reposta. E o que aconteceu é que, por causa desta falta de confiança, os produtos não estão a sair das prateleiras. Os clientes adoptaram uma postura defensiva, pelo que o último ano foi brutal para todos os mercados, ninguém foi poupado. Mas, olhando para o futuro, estamos cuidadosamente optimistas, porque sentimos que o mercado está a mexer, a crise começa a passar. Vemos já algum movimento positivo, particularmente nos mercados asiáticos e na América Latina. O mercado brasileiro está em ebulição, vem aí o Campeonato do Mundo (2014), bem como os Jogos Olímpicos (2016), e isso vai originar crescimento. China, Índia, toda a área da Ásia-Pacífico também vão crescer. Há aqui muitos desafios. Na América do Norte começamos também a vislumbrar algum crescimento.

M&P: O mercado publicitário não está a desmoronar-se, como alguns vaticinam?

KM: Não, de maneira nenhuma. Muito pelo contrário. O mais interessante é que toda a gente está a falar do digital, mas, apesar de este ser um mercado de grande crescimento, continuamos sempre a precisar de uma boa ideia, mesmo no espaço digital. Por isso, uma empresa pode ter os melhores webdesigners e engenheiros, mas no final de contas vai precisar sempre de uma ideia que vá ao encontro daquilo que os clientes necessitam.

M&P: As ferramentas do digital e as novas tecnologias não colocam as agências de publicidade em pé de igualdade com as pequenas agências digitais?

KM: Não, isso não faz sentido nenhum. A maneira como eu vejo o digital e o new media não é essa. O digital, por mais importância que tenha hoje em dia, é uma das letras do alfabeto. Quantas letras temos no alfabeto? Vinte e seis? O digital está lá no meio. E o mais interessante é que o digital está a desenvolver-se e começa a conectar-se com todos os outros meios e espaços de publicidade. O Google, por exemplo, anunciou em televisão durante o Super Bowl. Por aqui podemos ver que começa a estar tudo ligado. Por outras palavras, continuamos a precisar de uma ideia integrada, aquilo a que chamamos comunicação 360º. O que estas ideias integradas têm de poderoso é que o total é muito maior do que a soma de todas as suas partes. O impacto, a eficácia do global, é muito mais significativo do que a soma das suas partes. Com isto, quero dizer que a ideia integrada consegue chegar a todos os espaços, desde activação e acções de marketing de rua, posters, imprensa, televisão, digital… e todos estão interligados. Por isso, se a ideia é verdadeiramente boa e relevante para a marca, ela respira e ganha vida própria no conjunto da estratégia de comunicação.

M&P: A criatividade continua então a ser a chave para uma boa campanha publicitária?

KM: Claro que sim. E, à medida que formos avançando, vai desempenhar um papel cada vez mais importante. A criatividade vai ser cada vez mais determinante para uma marca se destacar.

M&P: Essa importância é maior hoje, tendo em conta as quebras no investimento publicitário, que ocorrem em todo o mundo, e com os budgets cada vez mais apertados?

KM: É cada vez mais importante porque é preciso cortar caminho, é preciso destacar e diferenciar as marcas. Se a publicidade for bem feita, se tiver criatividade, vai conseguir sobressair no meio da desordem e destacar-se. Caso contrário, significa que o dinheiro que o cliente gasta em publicidade não está a ser gasto de forma inteligente e sensata.

M&P: Neste cenário de crise, quais são as soluções para uma campanha de comunicação eficaz?

KM: A criatividade é importante mas é apenas um dos aspectos da publicidade. A criatividade e a publicidade são apenas um dos aspectos do marketing. Há a distribuição, as vendas, a activação, a forma como o produto está a ser testado no mercado, as acções no ponto de venda, o que o fabricante faz no mercado para activar as vendas… O nosso trabalho passa por criar notoriedade para a marca, criar uma ligação entre a marca e o consumidor. Mas isto é apenas uma parte do marketing. Não é um bala de prata que resolva todos os problemas.

M&P: Para onde considera que deve caminhar o mercado publicitário? Será o digital, o new media, o caminho a seguir?

KM: Hoje em dia tudo é digital, a televisão é digital. Penso que o digital e o new media desempenham um papel muito importante, é um mercado em crescimento. Mas continua a ser necessário ter uma boa ideia. Mesmo no meio digital, não é possível escapar a isso. Podemos simplesmente colocar um vídeo no YouTube, mas alguém vai vê-lo? Não me parece. Por isso, para se conseguir criar uma verdadeira ligação entre a marca e o consumidor, continua a ser precisa uma ideia que seja excelente. A ideia tem de ser capaz de agarrar a pessoa, tem de ser capaz de fazer rir ou chorar, ou fazer com que a pessoa aprenda alguma coisa com ela. Tem de conseguir desencadear uma resposta emocional. E tem de ser relevante para a marca. Para continuarmos à frente do jogo, continuamos a precisar de sobressair e fazer algo relevante para a marca, porque somos construtores de marcas. Não estamos aqui pelo curto prazo, estamos aqui para uma corrida de fundo, não se trata daquilo que é preciso ou não, trata-se de servir os clientes da melhor maneira possível.

M&P: Muitos clientes estão a virar-se para as pequenas agências digitais, focadas em new media e marketing interactivo. As grandes agências como a Ogilvy têm capacidade para dar conta da parte digital das campanhas e manter a competitividade face às pequenas agências digitais?

KM: Temos essa capacidade. Mas os clientes estão a querer experimentar algo novo, algo mais pequeno, há aquela ideia feita de que as pequenas agências reagem mais rapidamente. Nada podia estar mais longe da verdade. Parece-me que muitos clientes estão agora a começar a tomar consciência desta situação e estão a regressar às grandes agências para essa parte do trabalho. Claro que as pequenas agências estão a bater à porta dos nossos grandes clientes mas, no final de contas, fazem um ou dois projectos e as marcas voltam-se novamente para nós. Continuamos a ser os guardiães das grandes marcas, continuamos a querer trabalhar e construir as grandes marcas e temos o expertise e as pessoas com capacidade para o fazer. Hoje em dia, tudo tem a ver com talento. E eu acredito que temos as pessoas certas. Porque esse é o nosso ideal, a Ogilvy acredita que o mundo pode ser melhor se conseguirmos fazer sobressair a excelência interior de cada pessoa. É isso que fazemos, quer com as nossas pessoas, quer com as nossas marcas.

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M&P: Quais são as tendências que identifica actualmente no mundo da publicidade?

KM: Uma das coisas que é realmente interessante é vermos marketing de causas. O consumidor quer fazer o bem quando gasta dinheiro. O consumidor quer saber que está a gastar três euros numa garrafa de água mas que um euro vai ser utilizado para ajudar pessoas no Haiti. Se souberem isso, estão dispostos a pagar três euros por uma garrafa de água por uma causa maior. Foi por isso que lançámos a Ogilvy Earth, que serve esse propósito, e que conta já com clientes como a SAP, Coca-Cola, Siemens. O próprio claim da Coca-Cola, Live Positively (Vive Positivamente), tem tudo a ver com este conceito de sustentabilidade. Não estamos a falar de marketing verde, o marketing de causas é algo mais profundo. Toda a gente está a tentar fazer marketing verde, mas o que é realmente importante é o marketing de causas, onde se faz o bem enquanto se gasta. Não se trata apenas de parecer bem, mas de fazer bem. Uma outra tendência que identifico é a crescente importância das relações públicas e da comunicação ao nível dos governos. Os governos recorrem cada vez mais à ajuda do marketing e das relações públicas. A imagem de um país ao nível internacional é importante. Nenhum país consegue existir por si só, tem de estar ligado aos países a quem quer vender os seus produtos. Isto faz com que o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros seja um dos mais importantes, é uma espécie de ministro do marketing do país. Esse é também, em parte, o papel de um primeiro-ministro.

M&P: Falou há pouco nos mercados emergentes. Como vê esses mercados, como é o caso do Brasil, da América Latina ou África?

KM: Vejo trabalho de grande qualidade a vir do Brasil. É um país cheio de optimismo, há um sentimento poderoso que vem de cidades como São Paulo ou Rio de Janeiro. Depois, com os grandes eventos desportivos que aí vêm vai haver mais crescimento. Com isso vem a confiança. Hoje em dia, falar inglês não significa necessariamente que se domina a área das ideias. As ideias transcendem as línguas e as linguagens, e não estão a vir de países de língua inglesa. Pelo menos exclusivamente não. Podemos dizer que são as ideias a língua internacional. Quando vemos a resposta emocional a um anúncio, em que podemos rir ou chorar, aprender algo ou ficar simplesmente a pensar sobre um assunto, percebemos que isso é universal. E isso não muda, nunca vai mudar. Isso continua a ser a natureza humana. Todos somos movidos pelos mesmos gatilhos emocionais, todos procuramos as mesmas coisas.

M&P: Parece-lhe que os grandes mercados, como os Estados Unidos e Europa, começam a perder importância?

KM: Não me parece. Os EUA continua a ser um grande mercado, a Europa é um mercado gigantesco, seguidos do mercado asiático e América Latina. Estão em crescimento mas ainda não mercados maduros como é o caso da Europa. Mas nem lhes chamaria mercados emergentes, são mercados re-emergentes. A China está a voltar a emergir.

M&P: Estes mercados podem, em breve, tornar-se a “premier league” do mercado publicitário, como referiu recentemente Martin Sorrell?

KM: Acredito que é perfeitamente possível. Porque são mercados movidos pelo crescimento das classes médias, pelo consumismo. A China, por exemplo, já ultrapassou o Japão enquanto segunda maior economia no mundo. Só no primeiro trimestre deste ano, a China registou um crescimento do PIB a rondar os 11 por cento. Isso é um verdadeiro crescimento e está a conduzir aos crescimento daquela área. Na Índia acontece o mesmo.

M&P: São estas duas características, a emergência de novos mercados e despontar do digital, que estão a marcar a evolução do mercado publicitário?

KM: Sim, não se trata de uma moda ou de uma tendência que está para acontecer. Isto está a acontecer agora e é algo que chegou para ficar. E vai continuar a crescer e a evoluir neste sentido. É a nova ordem mundial. Já nem pensamos no digital como algo que está a entrar nas nossas vidas, é assim que vivemos. O digital é já omnipresente na nossa forma de vida. Tudo está a convergir, tudo é digital, desde o Blackberry aos bilhetes electrónicos. A ficção científica tornou-se realidade. Temos, por exemplo, a tecnologia de realidade aumentada, em que podemos projectar uma imagem com um telemóvel, que pode ter todo o tipo de informação. Está a ser testada uma tecnologia em que, por exemplo, apontamos um telemóvel para um hotel e conseguimos saber que eventos estão a decorrer naquele espaço. Por isso, a ficção científica está a tornar-se realidade. Isto é incrível, é o melhor momento para estar vivo (risos).

M&P: É o melhor momento para fazer publicidade?

KM: Obrigado por perguntar isso. É, sem dúvida, o melhor momento para fazer aquilo que fazemos. Está tudo ao alcance do poder da nossa imaginação. Imaginamos, gostamos, temos o que é preciso para o fazer, o cliente gosta, é relevante para o ADN da marca… O que é que nos impede de avançar?

– De Singapura para o mundo

Foi esse o trajecto profissional percorrido por Khai Meng no negócio da publicidade. Corria o ano de 1999 quando se juntou à divisão Ásia/Pacífico da Ogilvy & Mather, tendo entrado em 2005 para o conselho de administração da network. Durante o período em que ocupou o cargo de director criativo executivo regional na divisão Ásia/Pacífico, a agência subiu nos rankings e alcançou o estatuto de network criativa do ano pela Campaign Brief Asia por sete anos (entre 2001 e 2008), um período no qual Khai Meng foi considerado director criativo do ano. Daí para um cargo mundial foi um passo inevitável, assumindo a função de director criativo mundial da Ogilvy & Mather e a presidência do conselho criativo da Ogilvy. A campanha Hopenhagen, a propósito da conferência sobre alterações climáticas na capital dinamarquesa, foi da sua autoria.

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

A empresa compradora, a Live Nation Entertainment, aceita o compromisso de uma política comercial “aberta, transparente e não discriminatória” na Meo Arena, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o seu “congelamento” nos próximos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

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Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC

A profissional espanhola regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. O português, até agora diretor de talentos e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, é o novo diretor de operações globais

Tiago Vidal (na foto, à dir.) é o novo diretor de operações globais da LLYC. Além de continuar a liderar as áreas de talento e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, o anterior diretor de talentos e tecnologia passa a supervisionar o marketing, a comunicação, a governança ambiental, social e corporativa (ESG) e a equipa de integração, procurando maximizar os retornos dos investimentos em crescimento inorgânico.

“A nomeação de Tiago Vidal consolida a nossa estratégia de talento, tecnologias de informação, comunicação e integração numa mesma área, com o objetivo de continuar a impulsionar a nossa estratégia de crescimento e avançar no processo de transformação da empresa”, explica Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A promoção do responsável português ocorre na altura em que a espanhola Luisa García (na foto, à esq.) regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. No novo cargo, irá focar-se na inovação e na integração da oferta de soluções de ‘corporate affairs’, num portefólio que já conta com uma componente de tecnologia e inteligência artificial (IA) aplicada.

“Esta área de atuação engloba serviços como reputação corporativa e liderança, comunicação financeira e operações corporativas, gestão de crises e riscos, ESG, pessoas, talento e cultura, bem como assuntos públicos, assuntos europeus, ‘advocacy’ e diplomacia corporativa, contribuindo com 60% do total das nossas receitas operacionais”, refere a LLYC no documento.

Luisa García, que acaba de ser considerada uma das mulheres mais influentes de Espanha pelas publicações espanholas Forbes e Yo Dona, continua a exercer o cargo que ocupava no conselho de administração da LLYC, que integra desde 2021.

“É com grande entusiasmo que lidero a melhor equipa de especialistas em comunicação e assuntos públicos em Espanha, Portugal, Bruxelas, América Latina e Estados Unidos. Acompanhados pelos melhores profissionais em criatividade e com toda a potencialidade dos desenvolvimentos da IA da LLYC, o nosso compromisso é ajudar os nossos clientes a tomar decisões conscientes e audazes num contexto cada vez mais desafiante, em que a incerteza veio para ficar”, afirma a nova CEO global de assuntos corporativos.

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‘Outlets’ superam retalho nas vendas de produtos de luxo

“O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company

Os ‘outlets’ já superam o retalho tradicional nas vendas de produtos de luxo, afirma um estudo internacional da consultora Bain & Company, realizado em parceria com a associação de marcas de luxo italiana Altagamma.

A base global de clientes de luxo está a encolher, face à contínua incerteza económica, ao aumento de preços e ao declínio na lealdade dos clientes às marcas, particularmente entre as gerações mais jovens, refere a Bain em comunicado de imprensa.

“Numa altura em que as lojas retalhistas de luxo estão a verificar uma queda acentuada do tráfego de visitantes, o canal de ‘outlet’ está a ter um desempenho superior, impulsionado pela busca dos consumidores por compras de valor. O canal está a ganhar popularidade como uma entrada preferida no mercado”, aponta o estudo.

À beira da primeira desaceleração desde a grande recessão de 2009, o mercado de bens pessoais de luxo deverá desvalorizar 2% em comparação com o ano passado. Ainda assim, deverá registar vendas a rondar os €1,5 mil milhões em 2024. “Este mercado permanece relativamente estável face a 2023, com uma taxa de crescimento anual estimada entre -1% e 1%”, revela o documento.

As áreas de crescimento identificadas no segmento do luxo são a hospitalidade e a gastronomia, apesar de a redução da procura por parte da geração Z, a menos leal às marcas, se estar a acentuar. “O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos, por opção ou por terem sido forçados a deixar de consumir estes bens. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o estudo, as experiências de luxo continuam a manter-se em alta, à medida que os consumidores transferem os gastos para experiências de viagem e eventos sociais, favorecendo tratamentos pessoais e bem-estar, em detrimento de bens tangíveis. A cosmética e o ‘eyewear’ são as exceções à regra.

“Os produtos de beleza, particularmente as fragrâncias, continuam a ter um bom desempenho, numa altura em que os consumidores gravitam em direção a pequenas indulgências. O mercado ótico também está a viver um momentum positivo, com os consumidores atraídos pela crescente criatividade das marcas e por marcas especializadas de alta qualidade”, salienta o estudo.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

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Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative, o spot (na foto) foi realizado por Pedro Varela. Além da televisão e da rádio, a campanha é divulgada em digital e nos supermercados Pingo Doce

O bolo-rei da Versailles, que este an0 está à venda no Pingo Doce, é a estrela do anúncio de Natal da cadeia de grande distribuição da Jerónimo Martins.

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative Media, o filme publicitário, realizado por Pedro Varela, mostra um avô numa aldeia a recordar o período em que vivia em Lisboa e celebrava o Natal com um bolo-rei da Versailles. O septuagenário é surpreendido pela neta, que o informa que já não precisa de ir à capital para se voltar a deliciar com o bolo-rei da Versailles.

Além da televisão e da rádio, a campanha está a ser divulgada em digital e nos supermercados do retalhista. O filme terá declinações ao longo das próximas semanas, divulgando a oferta de produtos que o Pingo Doce tem para esta época.

“Esta campanha tem como protagonista o bolo-rei, criado em parceria com a Versailles, mas possui a elasticidade para conseguir abranger outros produtos tradicionais da época, como o bacalhau, o peru ou as iguarias de Natal da nossa marca. Acima de tudo, queremos reforçar que somos o supermercado de proximidade e que as famílias podem confiar em nós para encontrarem tudo o que necessitam para esta altura do ano, com produtos de qualidade e as melhores oportunidades de poupança”, explica Luís Lobato Almeida, diretor de marca do Pingo Doce, citado em comunicado de imprensa.

A edição especial do bolo-rei da Versailles está à venda, em exclusivo, nas lojas Pingo Doce desde dia 17. “Quando surgiu esta ideia de o criarmos em conjunto, fez-nos todo o sentido porque, desta forma, conseguimos levar um pouco da nossa história e da pastelaria tradicional a todo o país, em parceria com uma marca que partilha dos mesmos valores que nós”, refere Sérgio Nunes, sócio-gerente da Versailles.

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