Titãs em competição pelo Monopólio de Consumidores e Portagem na Ponte
Os (actuais) principais players mundiais na criação e definição dos caminhos futuros na era digital são a Apple, Google, Microsoft, Nokia, Sony e Amazon.
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Nuno Ribeiro – Director de eBusiness & Multimedia @ Controlinveste
Os (actuais) principais players mundiais na criação e definição dos caminhos futuros na era digital são a Apple, Google, Microsoft, Nokia, Sony e Amazon. Todos eles criaram ecossistemas, não compatíveis, e tentam ganhar a maior quota em vários mercados e sub-mercados em que actuam, e apostam forte na alavancagem de posições entre os vários sectores. Por isso, a diversificação de negócios é vital para conseguirem posições dominantes, mas aumenta fortemente a complexidade na gestão.
A gestão estratégica e operacional em cada um dos sub-mercados onde actuam é um factor determinante para garantir o sucesso.
Perseguem aquilo que Warren Buffett apelidou de Monopólio de Consumidores e Portagem na Ponte. Sabem que The Winner Takes it All, e por isso, não poupam esforços, tempo e investimentos porque pode não haver prémio para o segundo. Sabendo, no entanto, que haverá alguns mercados onde poderão existir fortes concorrentes (por exemplo, o caso da RIM com os Smartphones Blackberry).
Nesta corrida, um factor determinante é a simbiose entre dispositivos e serviços (online), como forma de defender e fechar aos concorrentes a capacidade de entrar junto dos clientes captados.
Os consumidores passam a ter barreiras à saída. A integração de serviços entre os vários dispositivos da marca garantem maior fidelização e menor elasticidade sobre o preço do lado da procura. Por isso, o objectivo neste momento é conseguir a maior quota em cada um dos mercados e criar efeitos de alavanca entre eles. A concorrência é feroz, a contínua evolução tecnológica associada à possibilidade de entrada de novos players e as rápidas alterações de consumo de media são variáveis importantes e a considerar por qualquer um dos referidos titãs.
Estes “titãs” vão marcar os próximos anos, mas tal como noutras indústrias nem sempre os poderosos sobrevivem, como alerta o Prof. Jim Collins no seu último livro How the Mighty Fall and Why Some Companies Never Give In.
Uma coisa é certa, quem vai ganhar são as sociedades e os consumidores.