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O Brasil está na boca do mundo. Da política à economia, passando pelo futebol. A publicidade não é excepção e a frase da canção de bossa nova de Sérgio Mendes ouve-se em dois sentidos:

Pedro Durães
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O Brasil está na boca do mundo. Da política à economia, passando pelo futebol. A publicidade não é excepção e a frase da canção de bossa nova de Sérgio Mendes ouve-se em dois sentidos: do lado do Brasil, que mostra ser capaz de arrepiar caminho entre os gigantes, e do lado daqueles que se acotovelam para marcar presença num dos mercados mais promissores do momento, com um potencial que não deixa ninguém indiferente no sector. Um crescimento impulsionado pelas políticas do presidente Lula, que levaram à ascensão da nova classe média (ver caixa) e inflacionado pela conquista da organização dos dois maiores eventos desportivos do mundo no espaço de apenas dois anos: o Campeonato do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. Mas há uma coisa de que todos falam quando se pergunta qual a maior força atractiva do país: o optimismo e a força contagiante. Palavras que correm mundo, seja na boca do líder do maior grupo de comunicação do mundo, Martin Sorrell da WPP, que considera ser esta “a década da América Latina”, em especial do Brasil, “um país onde a energia e entusiasmo são incríveis”, seja através de acções de expansão de grandes grupos como a Interpublic ou a WPP, que têm avançado com aquisições de agências locais para reforçar posição naquele mercado, seja até mesmo na imprensa mais reputada ao nível internacional, com é o caso da revista Monocle, que dedica a capa deste mês ao Brasil, numa reportagem em que se mostra “por que razão o amarelo e verde são os novos vermelho, branco e azul da diplomacia internacional”. O M&P foi tentar perceber as razões que justificam todo este buzz em torno do país, que está a fazer com que empresas como a Brandia Central, a Laranja Mecânica e Mybrand tenham anunciado a vontade de entrar no país.

“O Brasil é a última Coca-Cola no deserto”, ilustra Marcelo Lourenço. A imagem escolhida pelo director criativo da Fuel resume os motivos que levam meio mundo a querer marcar presença neste mercado. O publicitário brasileiro explica que o país “sempre foi interessante para qualquer publicitário, não é de hoje que se faz lá boa publicidade. A diferença é que agora há mais dinheiro no Brasil enquanto o resto do mundo está praticamente falido. E quem fazia coisas interessantes na época das vacas magras, o Brasil até ontem, tem mesmo que arrasar nesta época de bonança”. Edson Athayde, que esteve vários anos em Portugal, tendo passado pela direcção criativa da Y&R, da então FCB e da Ogilvy & Mather, e voltou à publicidade no Brasil onde passou recentemente a assumir a vice-presidência criativa da agência Master, lembra que “a publicidade vive de investimento, dinheiro, novas ideias e mercado consumidor em expansão. Tudo isso se encontra no Brasil. Não sendo o paraíso, é a coisa mais parecida com isso que há neste momento”, considera. Já Tico Morais, outro profissional brasileiro que esteve por terras lusas em agências como a EdsonFCB, Y&R ou Partners e rumou ao Brasil para lançar o projecto Nuts Studio com o fotógrafo Rudy Huhold, aponta o crescimento do país com a principal razão para tanto buzz: “O Brasil não se abalou com a crise económica. O governo incentivou, fez a engrenagem girar com incentivo ao consumo e deu condições para que as pessoas pudessem fazê-lo. O povo tem acesso a informação que não tinha antes e isto faz com que seja cada vez mais exigente, até na forma como uma marca o interrompe com os intervalos da novela.” “Essa atracção é potenciada pelo crescimento económico do país, que parece estar finalmente a abandonar o seu estatuto de ‘eterno país do futuro’. A estabilidade económica possibilita algo que até há pouco tempo era impossível se fazer: um planeamento a médio/longo prazo”, acrescenta Mário Mandacaru, brand design manager da Brandia Central e presidente do Clube de Criativos de Portugal. Opinião que é partilhada por Diogo Mello. O director criativo executivo da Fischer Portugal refere que “o Brasil tem vindo a reforçar as bases da sua economia e a pôr de pé, aos poucos, o gigante que sempre teve potencial para ser. É uma referência do continente americano, com imensos recursos, um mercado consumidor enorme e ainda assim muito jovem e com muito espaço para crescer”.

Do lado português, Frederico Saldanha, que desempenha funções de director criativo na Ogilvy São Paulo, não tem dúvidas quanto à aposta no país canarinho. “É o país do futuro. Simplesmente tudo conspirou para essa situação”, aponta, lembrando como “emblemática” do momento que se vive a recente capa da revista The Economist, onde se vê o Cristo Redentor a levantar voo com o título Brazil Takes Off. “O Brasil convive há anos com uma política económica responsável e tem a vantagem de ser um dos maiores produtores e exportadores de alimentos e commodities. Isso foi a base para a criação de uma classe C fortíssima, com grande poder de consumo e hoje alvo publicitário de grandes marcas. Sem falar que é um país com quase 200 milhões de consumidores. Aliás, a capa da revista Veja desta semana é sintomática: ‘6 brasileiros de classe média se tornam milionários a cada hora’”, lembra.

Um modelo de negócio que favorece as agências

Ricardo Monteiro, CEO da Euro RSCG, entre outros mercados, para Portugal e Brasil, aponta razões mais pragmáticas para o sucesso do mercado publicitário brasileiro: “Não há mistério nenhum. O Brasil manteve o antigo modelo em que os clientes se vêem obrigados a comprar meios através das suas agências de publicidade, estando proibidas as centrais de compra, o que resulta em rentabilidades acima da média e que permitem o pagamento de salários muito, muito elevados”. No entanto, Ricardo Monteiro não considera, apesar do domínio das agências brasileiras nos festivais internacionais, que estas sejam melhores do que em outros países, deixando uma dura crítica: “Impera uma certa complacência oriunda na protecção que, sobretudo os dois grandes grupos de comunicação (Globo e Abril) outorgam ao actual modelo. É fácil entender que, para eles, é preferível lidar com dezenas de agências de poder disperso a ter que enfrentar o poder das grandes centrais. Desta forma, as agências no Brasil são totalmente tradicionais, pouco inovadoras, dominadas pelo antigo modelo de CEO-estrela e director criativo sabe-tudo.”

Se há qualidade unânime é esta. “No Brasil acredita-se que Deus é brasileiro desde sempre, mesmo quando a inflação mensal chegava aos 100 por cento, quando o FMI ameaçava fechar o país ou quando perdemos o Mundial para o Paolo Rossi [em 1982]”, atira Marcelo Lourenço, que acredita que “anos e anos de crise e dinheiro curto ensinaram o Brasil a fazer milagres, a ‘tirar leite de pedra e dar nó em pingo d’água’ como se diz por lá.” “Boa disposição nunca fez mal a ninguém, optimismo é o primeiro passo para se tentar uma aventura, para se arriscar. Um país optimista é necessariamente melhor para se trabalhar em publicidade e marketing do que o seu contrário”, acredita Edson Athayde. “Sem dúvida que o brasileiro tem um espírito alegre e guerreiro”, afirma Diogo Mello, que diz sempre ter acreditado no “poder da atracção, ou seja, os bons pensamentos atraem boas coisas e vice-versa. Quem sabe está aí o segredo dos brasileiros, pensar que no fim vai tudo acabar bem e se não está bem é porque ainda não acabou. É uma forte característica de um povo que sempre soube que se o ano inteiro não foi bom não tem problema, em Fevereiro tem Carnaval”. “A verdade é que quando surge a pergunta de como é que pretendemos lidar com este ano de crise, normalmente respondemos com ‘Ué, mas houve algum ano que não foi de crise?’. Acredito que viver na adversidade, com poucos recursos mas com optimismo e vontade de fazer sempre o melhor, desenvolveu nos brasileiros uma criatividade acima da média.”, diz o director criativo da Fischer. “O Brasil tem uma energia contagiante. E inesgotável. Comenta-se muito sobre as riquezas naturais do país, mas sinto que a maior delas é o espírito empreendedor. Ele tem um talento nato para criar, produzir e inovar, de fazer acontecer”, frisa Frederico Saldanha, ironizando que “a risada que se ouve no happy hour reflecte-se no bom humor do mercado de acções. Optimismo é a palavra-chave. Nem as crises económicas, nem um mundial de futebol perdido ou os constantes casos de corrupção e impunidade política, nada, mas nada mesmo, matou esse jeito de ser do brasileiro. Ele lamenta-se em dois segundos e dá a volta por cima em menos tempo”, sublinha.

Quero ir para o Brasil

Mas afinal, o que leva os grandes grupos de comunicação globais a fazer fila para entrar neste mercado, com grandes nomes como Martin Sorrell a tecer elogios ao país? “Sorrell e outros quejandos só agora é que se deram conta de que o Brasil é um país optimista. Sempre o foi, mesmo quando não era a economia pujante que é hoje. É natural, como bons anglo-saxões, acharam que, até à recente crise, o mundo se limitava ao eixo Londres-Nova Iorque”, critica Ricardo Monteiro. Para Frederico Saldanha, “hoje chovem mil milhões de dólares de investidores estrangeiros porque também acreditam nessa força positiva, alegre e empreendedora do brasileiro”. Tico Morais acredita que “o Brasil volta a ter o glamour de quando o mundo descobriu a bossa nova. São marcas brasileiras a investir cada vez mais nos meios estrangeiros e isto desperta cada vez mais a curiosidade sobre este país do optimismo”. “O interessante é que muita gente quer ir para lá, falam disso como loucos”, refere André Rabanea, director da Torke, que, quando questionado sobre os motivos do interesse dos grandes grupos, responde desta forma: “Os grandes líderes dos grupos publicitários têm dois interesses: dinheiro e glamour. Dinheiro porque o país é muito grande e tem um potencial enorme em termos de crescimento económico, os custos de mão-de-obra comparados à Europa e EUA são mais baixos e assim podem montar um cluster de criatividade para ganhar leões. Glamour pois são as melhores festas do mundo, com cerveja, churrasco e gajas de biquini”.

– A nova classe média

O economista Edmar Bacha criou em 1974 a metáfora Belíndia para descrever a estrutura social do Brasil. Existia um grupo de privilegiados que tinham um estilo de vida semelhante ao dos belgas e uma multidão que se encontravam ao mesmo nível dos indianos. Durante décadas esta imagem serviu para descrever o fosso que separava as classes mais altas das mais baixas. No entanto, nos últimos anos, o país assistiu a uma revolução na distribuição do rendimento das famílias. Desde 2005 que 19,3 milhões de brasileiros saíram do limiar da pobreza. Ao mesmo tempo 32 milhões entraram para as classes ABC. “O crescimento da renda per capita dos pobres de 2001 a 2008 foi de 72 por cento. Fazendo uma conta simples, dá quase 10 por cento ao ano”, refere Marcelo Neri, responsável pelo centro de estudos da Fundação Getúlio Vargas. O que contribuiu para este resultado? Os estudos indicam que foram decisivos os sucessivos aumentos nos últimos 15 anos do salário mínimo nacional e a criação por parte do governo de Lula do programa Bolsa Família (uma espécie de rendimento social de inserção).

A classe C é agora responsável por 46,5 por cento do rendimento disponível do país, enquanto as classes A e B, somadas, valem 43 por cento. A chamada nova classe média brasileira está, pela primeira vez, a comprar carro, micro-ondas, plasma ou a planear férias. Isto significa que os marketeers estão a mudar a forma como projectam os alvos para os seus produtos. “A classe C passa a ser estratégica para as empresas em suas decisões”, considera Marcelo Neri, em declarações ao Estado de São Paulo. Foi por isso que a Procter & Gamble criou o programa Living It, onde researchers vivem durante três dias em casa dos consumidores para perceberem como é que comem, se vestem, falam e o que pretendem das marcas. É que as classes A e B já não servem de modelo para comunicar, agora que a base de potenciais consumidores alargou.

Sobre o autorPedro Durães

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Instagram testa reposição de algoritmo de recomendações

A funcionalidade destina-se a utilizadores que sentem que as recomendações de conteúdos já não correspondem aos seus interesses, permitindo-lhes recomeçar do zero e treinar novamente o algoritmo da aplicação sobre os conteúdos que querem ver

O Instagram está a testar a possibilidade de os utilizadores reporem as suas recomendações, funcionalidade que permite recomeçar do zero e treinar novamente o algoritmo da aplicação, em relação aos conteúdos que querem ver na página Explore, no Feed e no Reels. A funcionalidade destina-se a utilizadores que sentem que as recomendações de conteúdos já não correspondem aos seus interesses.

Adam Mosseri, diretor do Instagram, publicou um vídeo na rede social em que refere que a nova funcionalidade não se destina a ser utilizada com frequência, sendo que foi concebida apenas para os casos em que se pretende uma renovação total. “Quero deixar claro que estamos a falar de uma mudança significativa”, enfatiza Adam Mosseri. A nova funcionalidade será lançada a nível mundial em breve, de acordo com o comunicado de imprensa do Instagram.

Caso um utilizador reponha o seu algoritmo, as recomendações de conteúdo vão começar a ser personalizadas novamente ao longo do tempo, com base nas publicações e contas com as quais o utilizador interage. É ainda dada a opção de rever a lista de contas que seguem, para deixarem de seguir contas que partilham conteúdos que já não lhes interessa.

“No início, vai tornar o Instagram muito menos interessante para o utilizador, porque vamos tratá-lo como se não soubéssemos nada sobre os seus interesses e vai demorar algum tempo a reaprendê-los. Por isso, não é algo que recomende que seja feito a toda a hora, mas caso o utilizador não se sinta bem com a sua experiência, isto fornece-lhe uma alternativa”, acrescenta o diretor do Instagram, no vídeo publicado no Instagram.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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TLC funde operações em Portugal e Espanha e cria TLC Worldwide Iberia

Miguel Lobo (na foto, à dir.) mantém-se na liderança da operação nacional da TLC Worldwide e assume o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe (à esq.) continua a liderar a empresa em Espanha e é o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia

A TLC Worldwide está a fundir as operações em Espanha e Portugal, para formar um novo ‘cluster’ que reforça a presença e atuação na Península Ibérica, com a criação da TLC Worldwide Iberia. A fusão marca um momento da expansão e consolidação da agência e pretende fortalecer a oferta de soluções de ‘reward’ marketing e programas de fidelização.

A estrutura operativa e estratégica mantém-se em ambos os países, com escritórios em Madrid e Lisboa, mas a fusão irá criar um modelo de trabalho mais coeso entre ambas as agências, com a incorporação dos perfis ibéricos e das equipas especializadas. “Temos identificado inúmeras sinergias entre ambos os mercados e, ao combinar os pontos fortes das nossas equipas e direção, acreditamos que iremos alcançar níveis superiores de sofisticação e eficácia. Ao combinar o nosso conhecimento e experiência dos mercados espanhol e português, otimizamos os recursos e melhoramos a capacidade de desenhar e implementar campanhas e estratégias de marketing que se adaptam perfeitamente às necessidades das marcas em ambos os países”, enfatiza Miguel Lobo, CEO da TLC Worldwide Iberia.

Agora, as marcas que trabalham com a TLC Worldwide vão poder tirar partido de uma experiência mais fluida ao lançarem iniciativas a nível ibérico, beneficiando de uma coordenação mais precisa e de um aproveitamento superior dos recursos.

A equipa diretiva que estará na liderança deste ‘cluster’ conta com Miguel Lobo, que continua a liderar a operação nacional da TLC Worldwide, assumindo o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe, por seu lado, continua a liderar a empresa em Espanha e será o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia, com a responsabilidade de supervisionar a estratégia geral e garantir a fluidez da operação na região.

José Cerdeira assume a função de diretor de estratégia ibérica, focando-se em desenhar estratégias competitivas que potenciem o crescimento do ‘cluster’, alinhando os objetivos de negócio com as necessidades do mercado. Miguel Fernandes de Oliveira, por sua vez, fica com a direção de desenvolvimento do negócio ibérico, liderando a expansão comercial, fortalecendo as relações com os clientes atuais e explorando novas oportunidades para consolidar a presença da agência na região.

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El Corte Inglés fica azul, em combate contra cancro da próstata

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro

O El Corte Inglés está a promover a campanha Novembro Azul, que pretende sensibilizar para o tema do cancro da próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Para assinalar o arranque da campanha, na semana em que se assinala o Dia Mundial de Combate ao Cancro da Próstata, a 17 de Novembro, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto estão iluminadas de azul.

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro.

De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, o cancro da próstata é uma doença geralmente silenciosa e é, atualmente, o cancro mais frequente nos homens. Detetar a doença numa fase precoce é essencial, permitindo tratar com uma taxa de cura muito elevada.

Em outubro, o El Corte Inglés esteve iluminado de cor-de-rosa, no seguimento da campanha Outubro Rosa, para conscientizar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do cancro da mama.

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Milk&Black reforça portefólio com 11 novos clientes

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional, trabalhando diferentes setores de atividade”, refere Diana Taveira, CEO da agência de comunicação e marketing de influência

A Milk&Black está a desenvolver a comunicação e a assessoria de imprensa de 11 novos clientes. Além da Fidelidade (seguros), da NAU Hotels & Resorts (hotelaria), do Palácio do Governador (hotelaria), do Monte Santo Resort (hotelaria), do Cascade Wellness Resort (hotelaria), do Senses (restauração), do Po Tat (restauração) e do Volta do Mar (restauração), também conquistou as contas de três marcas de moda internacionais, Merrell, Buffalo e Palladium, nos últimos dois meses.

Mitsubishi Motors, Fuso Trucks Portugal, Unicâmbio, Unimoney e Royal Canin são outras das insígnias que a agência de comunicação e marketing de influência está a comunicar desde o início do ano, juntando-se a uma lista que também inclui marcas como a New Balance, a WTF e a Segafredo e eventos como o Festival F e o Blissfest.

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional. Acima de tudo, gostamos do desafio de trabalhar em diferentes setores e é um orgulho ver marcas nacionais e internacionais a integrar cada vez mais o nosso portefólio”, refere Diana Taveira, CEO da agência da Milk&Black, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o documento, a agência, fundada em 2016 por Diana Taveira e Diogo Dias, ex-apresentadores da MTV Portugal, conta atualmente com mais de 80 clientes ativos, entre contratos anuais, ações pontuais e campanhas. Além da assessoria de imprensa e do marketing de influência, a Milk&Black, que conta com uma equipa de 30 trabalhadores, gere redes sociais, produz conteúdos de fotografia e vídeo e organiza e promove eventos para marcas e empresas.

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Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)

Com criatividade da Born e produção da Mother, o filme publicitário está a ser divulgado nos canais digitais dos centros comerciais e nas redes sociais da influenciadora digital, integrado numa estratégia de amplificação que contempla múpis interiores e digital

A influenciadora digital Madalena Abecasis é a protagonista da campanha de Natal da Sonae Sierra. Apelando ao consumo consciente, refletido e planeado, o filme publicitário cruza a criatividade e o humor, apresentando dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses na época natalícia, obtidos através de um estudo da Sonae Sierra.

“A campanha ‘Pensa bem, oferece melhor’ demonstra a estratégia de marketing dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra em aliar ‘insights’ de consumo a uma abordagem criativa e emocional, potenciando o ‘engagement’ com o público-alvo e reforçando os valores da marca. Esta iniciativa integra uma comunicação omnicanal e contribui para uma mensagem de sustentabilidade e reflexão no ato de consumo”, explica Joana Moura e Castro, diretora de marketing ibérica da Sonae Sierra, citada em comunicado de imprensa.

A informação obtida no estudo permitiu identificar perfis de comportamentos típicos nos 18 centros comerciais abrangidos. Os cinco estereótipos mais comuns foram interpretados por Madalena Abecasis no filme publicitário, com criatividade da Born e produção da Mother.

Além dos consumidores que dependem de instruções de terceiros para escolher presentes, o anúncio retrata os que os escolhem com base nos seus próprios gostos, os que priorizam a estética para os ‘unboxings’ das redes sociais, os que deixam as compras para a última hora e os que compram qualquer coisa, sem refletir, porque, se o destinatário não gostar, pode sempre trocar.

“De acordo com os dados do estudo, 42% dos portugueses não utilizam os presentes que recebem e três milhões recebem presentes de que não gostam, o que confirma que as pessoas não dedicam o tempo necessário a pensar naquilo que o outro gostaria de receber. Além disso, cerca de dois milhões de portugueses só fazem as suas compras de Natal em dezembro”, refere a Sonae Sierra no documento.

A campanha é divulgada nos canais digitais dos centros comerciais da empresa em vídeo, com declinações em ‘key visuals’ e múpis interiores. Até ao Natal, é amplificada através de ativações e de conteúdos interativos, no digital, nos sites e nas redes sociais dos centros comerciais, em newsletters e através de marketing de influência, nas redes sociais de Madalena Abecasis.

A intenção é promover comportamentos de compra mais conscientes, que evitem deslocações adicionais, para trocas desnecessárias, aos centros comerciais geridos pela empresa, como o Atrium Saldanha, Albufeira Terrace, AlgarveShopping, ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, CoimbraShopping, Estação Viana Shopping, Fórum Barreiro, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MaiaShopping, MadeiraShopping, NorteShopping, Nova Arcada, Parque Atlântico e ViaCatarina Shopping.

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Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)

No filme de Natal da marca de cafés, o empresário e ex-futebolista inglês joga à bola com um boneco de neve. Para os eletrodomésticos norte-americanos (na foto) prepara a refeição da consoada para a família

David Beckham é o rosto da campanha de Natal global multimeios da Nespresso. Produzido pela Studio 99, produtora audiovisual criada pelo ex-futebolista e empresário inglês em parceria com Nicola Howson e David Gardner em 2019 para produzir documentários desportivos, o filme publicitário mostra o antigo desportista a jogar à bola com um boneco de neve num dia de inverno.

Divulgado em televisão, digital e redes sociais, o ‘spot’ promove a nova cápsula de café Peanut and Roasted Sesame, uma das edições especiais da Nespresso para o Natal de 2024, além da máquina Vertuo Creatista e da caneca Vertuo Mug, outro dos produtos que a insígnia suíça comercializa.

Enquanto saboreia a bebida, David Beckham, que é embaixador da Nespresso desde novembro de 2023, observa a paisagem pela janela e, ao aperceber-se da presença de um boneco de neve inacabado com uma expressão triste, decide inverter a situação. Depois de o finalizar, recorrendo a uma cápsula de café para lhe criar um nariz, utiliza-o como guarda-redes.

Além do anúncio da Nespresso, David Beckham também é a estrela do filme publicitário natalício da SharkNinja, que marca a estreia da marca de eletrodomésticos norte-americana nas campanhas multimeios globais. Enquanto prepara a refeição da consoada para a família, o ex-desportista vai utilizando alguns dos novos lançamentos da insígnia.

Divulgado em digital e em televisão em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Escandinávia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Médio Oriente e Estados Unidos, o anúncio é amplificado através de publicações nas redes sociais e painéis digitais em praças centrais de Nova Iorque, Los Angeles, Miami e Londres.

As receitas natalícias preferidas de David Beckham, que é o embaixador global da SharkNinja, estão disponíveis num site dedicado. Para além de aumentar a notoriedade da marca a nível internacional, a contratação do ex-futebolista e empresário inglês pretende potenciar as vendas da insígnia globalmente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Amazon lança concorrente ao Temu e Shein

Os produtos comprados na Amazon Haul são entregues em uma ou duas semanas. Em Portugal, a Amazon está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado com IA generativa, que responde a perguntas sobre produtos e apresenta recomendações

A Amazon tem uma nova experiência de compras para os consumidores dos Estados Unidos, que consiste na venda apenas de produtos que custam 20 dólares (€19) ou menos, para competir com as ofertas de retalhistas como Temu e Shein. A Amazon Haul está disponível apenas através do smartphone e apresenta-se com preços competitivos, em produtos como vestuário, eletrónica e equipamento de cozinha.

“Todos os artigos têm um preço inferior a 20 dólares (€19), sendo que a maioria tem um preço igual ou inferior a dez dólares (€9,50) e alguns artigos custam apenas um dólar (€0,95)”, segundo avança a empresa em comunicado de imprensa. Os clientes também vão poder usufruir de descontos, quando adicionam mais artigos a uma única encomenda, com 5% de desconto em encomendas de 50 dólares (€47,50) ou mais e 10% de desconto em encomendas de 75 dólares (€71,24) ou mais, à semelhança das práticas das plataformas concorrentes.

A contrapartida da nova aposta da Amazon são os prazos de entrega, diferentes dos da Amazon Prime. Em vez disso, os produtos comprados na Amazon Haul chegam a casa do consumidor, por norma, em uma ou duas semanas, à semelhança do que acontece com a Temu e outras plataformas semelhantes.

A empresa liderada por Andy Jassy salienta que os utilizadores devem gastar pelo menos 25 dólares (€23,75) para receberem o envio gratuito, mesmo que subscrevam o serviço Prime. Caso contrário, o custo de envio é de 3,99 dólares (€3,79). São, no entanto, oferecidas devoluções gratuitas em todas as compras efetuadas na Amazon Haul acima de três dólares (€2,85) dentro de 15 dias após a entrega.

Em paralelo, em Portugal, a Amazon já está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado por inteligência artificial generativa, através da aplicação da Amazon, por enquanto apenas em versão ‘beta’ e para clientes selecionados. Este assistente de compras virtual pretende melhorar a experiência de compra online, permitindo aos utilizadores interagirem com a plataforma de maneira mais eficiente, conseguindo responder a perguntas relacionadas com produtos e apresentar recomendações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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