Os nossos leões
A um dia de serem conhecidos os vencedores de filme, Portugal já se preparava para trazer para casa quatro leões.
Carla Borges Ferreira
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A um dia de serem conhecidos os vencedores de filme, Portugal já se preparava para trazer para casa quatro leões. Número muito distinto das 11 estatuetas conseguidas no ano passado, em que obteve o melhor resultado de sempre, mas que está longe de envergonhar e já ultrapassa por exemplo os resultados de 2008, competição em que a Ogilvy trouxe um ouro e tanto a Euro RSCG como a McCann um bronze. E acaba por ser ainda melhor se pensarmos que, em contra-ciclo com os números globais do festival que mostram um crescimento de sete por cento, as inscrições lusas diminuíram 23 por cento em relação ao ano passado.
Mas dizer que Portugal vai trazer pelo menos quatro leões é injusto para a Fischer Portugal (agora Fischer Bus, entrevista nas págs. 12 e 13) e para a Leo Burnett, já que na realidade o trabalho destas duas agências é que foi distinguido, como de resto já aconteceu na última edição do festival. No M&P da semana passada, Elisabete Vaz Mena, directora criativa da Grey e jurada em imprensa, dizia a respeito do número de inscrições que “existem três maneiras de ir à caça: com muitas munições, com muita pontaria ou com as duas”. A Fischer, com 15 inscrições, optou mais pela segunda. A Leo Burnett, com 74 inscrições, apostou também no reforço de munições. As duas estão de parabéns. E pelo segundo ano consecutivo.
“No papel os próximos tempos são de resistência. No digital são de experimentação e descoberta.” A frase é de Henrique Monteiro, director do Expresso, e dá inicio ao Especial Imprensa Generalista que publicamos nesta edição (págs. 17 a 21). No trabalho, onde os responsáveis dos principais títulos do país não escondem que o momento é complicado, é visível a importância de três conceitos: resistência, inovação e diversificação. E são também de destacar os elogios de Miguel Gaspar, director-adjunto do Público, e Nuno Azinheira, director do 24Horas, ao I. Não pelas palavras usadas, nem por o I não ser merecedor de elogios. Mas porque é raro, bastante raro, elogiar publicamente concorrentes, e mais ainda quando não se sabe se há espaço para todos.