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‘Temos a ambição de ser uma agência de referência’

No dia 1 de Julho arranca formalmente a Fischer Bus, com uma equipa de 32 pessoas.

Rui Oliveira Marques
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‘Temos a ambição de ser uma agência de referência’

No dia 1 de Julho arranca formalmente a Fischer Bus, com uma equipa de 32 pessoas.

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No dia 1 de Julho arranca formalmente a Fischer Bus, com uma equipa de 32 pessoas. A nova agência nasce da fusão entre a Bus e a Fischer Portugal. “Não estamos a divulgar em concreto quais as participações, mas o conceito é uma participação fifty-fifty na gestão da nova Fischer Bus”, refere Pedro Diogo Vaz, director-geral geral da agência que pretende chegar em 2011 aos seis a sete milhões de euros de facturação. Uma das apostas será Angola, mercado onde a Bus está presente com um escritório e que representa 30 por cento da facturação. Neste mercado a Fischer Bus conta com o sócio José Leitão, presidente do grupo Gema e ex-chefe da Casa Civil da Presidência da República de Angola. O objectivo é agora cimentar o triângulo Portugal-Angola-Brasil, aproveitando a força da Totalcom, que detém a network Fischer, no mercado sul-americano.

Meios & Publicidade (M&P): Estamos a poucos dias do arranque formal da Fischer Bus. Como é a agência que está a nascer?

Pedro Diogo Vaz (PDV): A Fischer Bus vai ser uma consultora de comunicação integrada de marcas. Vamos juntar o que era reconhecido à Fischer, que era a excelência da criatividade, àquilo que era reconhecido à Bus, uma empresa com menos notoriedade pública mas com excelência na área de consultoria de comunicação. Este casamento junta a capacidade de perceber os negócios, gerar boas ideias e expressá-las de uma forma bem conseguida. Em termos funcionais junta a publicidade da Fischer ao below the line, eventos e design da Bus. A Fischer Bus vai ter uma capacidade de intervenção mais alargada do que tinham as duas agências individualmente.

M&P: Vai ser também uma agência mais agressiva no mercado?

PDV: Há uma ambição de, tal como a Fischer é no Brasil a primeira rede independente, procurar em Portugal a liderança do mercado entre as agências independentes. Estamos a falar de uma empresa que tem algumas possibilidades de exploração de network graças ao triângulo Brasil-Portugal-Angola. A ambição não é necessariamente sermos mais agressivos em termos de volume. É sermos mais competentes para a actual carteira de clientes. Se passamos a ser mais competentes, passamos a ser mais relevantes para potenciais clientes.

M&P: Quando começou a abordagem à Fischer? Relembro que nos últimos meses tinha saído o director-geral para Portugal e não foi substituído. A Mybrand também saiu do capital da agência…

PDV: Do lado da Fischer houve um fecho de ciclo com um primeiro accionista. Mas houve uma curiosa coincidência de vontades e de caminhos, já que foi principalmente um entendimento entre os accionistas. Do lado da Fischer fazia sentido encontrar um parceiro alinhado com a sua visão para o mercado, nomeadamente com a questão da comunicação integrada. Do lado da Bus havia a necessidade de ganhar massa crítica. Estas questões têm sempre pormenores engraçados. As primeiras conversas decorreram em Londres. Sem nada preparado, conseguiu-se perceber que havia uma grande afinidade entre os dois accionistas. Depois, houve um período de maturação.

M&P: Como é que se juntaram em Londres?

PDV: Havia uma relação pessoal de longa data com um dos accionistas da Totalcom. São daquelas curiosidades da vida. Qualquer um dos nós sabia que havia interesses e negócios na área da comunicação e começou-se a falar da possibilidade de fazer determinados movimentos. Um lado estava em Angola e precisava de ganhar massa crítica, o outro estava a fechar um ciclo e precisava de tomar decisões sobre o mercado português. A primeira conversa foi muito casuística, mas a conversa posterior foi já programada para perceber quais os interesses de ambos os lados.

M&P: Enquanto gestor, está a ser difícil casar as duas agências, que têm origens tão diferentes?

PDV: Esse é o grande desafio quando se coloca a hipótese de fazer uma fusão. É o desafio de conciliar pessoas e metodologias diferentes. Não será difícil de concretizar porque na génese das duas empresas havia ideias comuns. Em primeiro lugar a convicção de que a comunicação tem de ser expressa de uma forma total. A segunda crença é que as agências, mais do que um parceiro de comunicação, são um parceiro de negócio. O trabalho tem de se reflectir nos resultados. Tivemos de fazer um trabalho muito analítico para perceber como eram as duas agências e foi engraçado constatar que, quer a Fischer quer a Bus, têm esse discurso muito presente. Por exemplo, o caso da Fischer e da Sagres de liderança de mercado e de grande enfoque em conseguir resultados. No caso da Bus, trabalhou a Saab antes de ser decidido internacionalmente descontinuar a marca. Portugal era a única companhia do universo da Saab no verde. Mas é óbvio que há maneiras diferentes de trabalhar. Por isso é que existe um período de transição entre o momento em que tomamos a decisão e o momento em que a operação formalmente vai começar. Há equipas a trabalhar para extrair o que há de melhor de um lado e do outro. Estou muito contente com os resultados. Estamos a chegar a formatos inovadores de trabalho e de organização.

M&P: Quem vão ser as pessoas-chave na estrutura Fischer Bus?

PDV: Não posso dizer porque estamos na fase de tomada de decisões. Sabemos é que as pessoas-chave de um lado e do outro irão manter-se. É um compromisso que assumimos com os clientes.

M&P: Quanto é que pretende facturar este ano?

PDV: A junção do volume de negócios das duas unidades dá 4,5 milhões de euros. Os próximos meses serão um ciclo de adaptação, provavelmente haverá algumas sinergias nos mercados português e angolano. Acreditamos que durante 2011 possamos chegar a uma facturação global de seis a sete milhões de euros.

M&P: Referiu que queriam ser líderes entre as agências independentes…

PDV: Quando as empresas se fundem têm de ter uma ambição, senão é apenas mais uma empresa. É essa a ambição dos accionistas, não necessariamente em volume, mas que os clientes reconheçam essa qualidade.

M&P: De qualquer forma, existe um plano de negócios que tenha como objectivo chegar à liderança em determinado ano?

PDV: Nós controlamos o nosso business plan, mas não o das outras agências. Temos a ambição para, nos três primeiros anos de Fischer Bus, ser uma agência de referência do mercado. Quando dizemos estar em primeiro ou entre as primeiras tem a ver com esta vontade de ser uma referência. Se isso se vai reflectir em números… É importante ter saúde do ponto de vista financeiro e isso não é igual ao volume. Não faltam para aí empresas que geram grandes volumes de facturação e não são saudáveis.

M&P: Eduardo Fischer disse a um jornal brasileiro, a propósito deste negócio, que via Angola “como uma saída para o mercado português”. Quer isto dizer que o mercado nacional não tem mais por onde crescer?

PDV: Tem a ver com uma constatação básica que tem legitimado muitos movimentos em vários sectores. Angola é um mercado muito interessante para complementar a presença no mercado português. A Fischer Bus vai permitir, pela primeira vez, a afirmação deste triângulo de forma organizacional. Temos uma excelente presença no Brasil e uma presença que se pretende excelente em Angola e no Brasil. Angola surge como uma possibilidade para fazermos coisas relevantes. Acreditamos que este triângulo nos vai trazer uma vantagem competitiva muito interessante. A criatividade brasileira é muito bem recebida no mercado angolano. Juntando isso à experiência que a Bus tem naquele país desde 2005 vai permitir que seja um dos pólos onde haverá maior crescimento. Quando este casamento de competências for posto em prática em Angola, vamos ter mais visibilidade porque vai ser possível afirmar toda a parte de advertising em que a Bus não entrava activamente em Angola.

M&P: Qual o histórico da Bus em Angola?

PDV: Em Angola assumimos a figura de consultor. Exemplo disso foi o trabalho de rebranding da Endiama (Empresa Nacional dos Diamantes de Angola), que é a segunda maior corporação nacional. O processo começou pelo lançamento de um programa de comunicação interna e culminou no rebranding da Endiama e das sete companhias que fazem parte do grupo. É este o tipo de projecto que a Bus foi fazendo ao longo dos anos. Fizemos o mesmo para a Mundial Seguros. É conhecido que a Fischer tem um óptimo conhecimento no sector cervejeiro, quer em Portugal quer no Brasil. Este é um exemplo da área de consumo onde temos agora ferramentas ao nosso dispor para trabalhar em Angola. Sempre tivemos em Angola uma equipa local. Vamos reforçar a presença porque acreditamos que não faz sentido exportar criatividade para lá. É preciso estar e conhecer para que a comunicação seja relevante.

M&P: Do lado português existe sempre a dúvida se se consegue fazer negócios em Angola graças ao know-how ou ao portfólio ou se é determinante ter uma rede de contactos que permite abrir portas e fazer negócios.

PDV: Em Angola, como em qualquer outro mercado, sentimos que as relações são importantes. Em Portugal também me consta que são importantes e não é só na área das agências que ajudam a fazer negócios. A Endiama é um exemplo em que foi a capacidade de mostrar valor acrescentado e competências que nos permitiu trabalhar. O mercado está cheio de ideias feitas em relação a Angola. Acreditamos que, sendo importantes as relações, que a competência ajuda a vender em Angola, tal como noutros mercados. Estamos preocupados em conseguir colocar lá recursos e quadros, competências, know-how, projectos e exemplos que permitam captar clientes.

M&P: Decorreu recentemente a primeira entrega das Superbrands Angola, de que são representantes para aquele país. Que balanço faz?

PDV: Angola deixou já a fase em que bastava estar nas prateleiras. Há mais que duas, três ou quatro marcas nas prateleiras e as pessoas vão ter de escolher. Nos serviços é a mesma coisa. Há marcas a trabalhar muito bem e que estão a fazer um excelente caminho com promessas e investimentos muito claros. Achámos por isso que era interessante lançar o projecto Superbrands, constituindo o Conselho Superbrands que integrou 12 conselheiros que são directores-gerais, de comunicação, de marketing e de agências que estão a trabalhar no mercado. O processo seguiu as metodologias internacionais da Superbrands. O primeiro ciclo fechou-se com 22 marcas presentes.

M&P: Criou a Bus há cinco anos. Está surpreendido com a dimensão do projecto?

PDV: Ficamos mais orgulhosos do que surpreendidos. Na verdade correspondeu à capacidade de implementar uma estratégia que foi definida inicialmente. O grupo tem no ADN pessoas que vinham das agências, das consultoras e do lado dos clientes. Havia a noção de que era preciso criar um projecto com um enfoque na consultoria de negócio. A agência começou a facturar no primeiro ano 100 mil euros e faz um percurso até chegar aos 2,5 milhões de euros com uma carteira alargada de clientes.

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“As marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

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As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

Os compromissos assumidos pela empresa compradora, a Live Nation Entertainment, reforçam uma política comercial de utilização da Meo Arena “aberta, transparente e não discriminatória”, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o “congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a Autoridade da Concorrência

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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Bar Ogilvy cria campanha para época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

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Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC

A profissional espanhola regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. O português, até agora diretor de talentos e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, é o novo diretor de operações globais

Tiago Vidal (na foto, à dir.) é o novo diretor de operações globais da LLYC. Além de continuar a liderar as áreas de talento e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, o anterior diretor de talentos e tecnologia passa a supervisionar o marketing, a comunicação, a governança ambiental, social e corporativa (ESG) e a equipa de integração, procurando maximizar os retornos dos investimentos em crescimento inorgânico.

“A nomeação de Tiago Vidal consolida a nossa estratégia de talento, tecnologias de informação, comunicação e integração numa mesma área, com o objetivo de continuar a impulsionar a nossa estratégia de crescimento e avançar no processo de transformação da empresa”, explica Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A promoção do responsável português ocorre na altura em que a espanhola Luisa García (na foto, à esq.) regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. No novo cargo, irá focar-se na inovação e na integração da oferta de soluções de ‘corporate affairs’, num portefólio que já conta com uma componente de tecnologia e inteligência artificial (IA) aplicada.

“Esta área de atuação engloba serviços como reputação corporativa e liderança, comunicação financeira e operações corporativas, gestão de crises e riscos, ESG, pessoas, talento e cultura, bem como assuntos públicos, assuntos europeus, ‘advocacy’ e diplomacia corporativa, contribuindo com 60% do total das nossas receitas operacionais”, refere a LLYC no documento.

Luisa García, que acaba de ser considerada uma das mulheres mais influentes de Espanha pelas publicações espanholas Forbes e Yo Dona, continua a exercer o cargo que ocupava no conselho de administração da LLYC, que integra desde 2021.

“É com grande entusiasmo que lidero a melhor equipa de especialistas em comunicação e assuntos públicos em Espanha, Portugal, Bruxelas, América Latina e Estados Unidos. Acompanhados pelos melhores profissionais em criatividade e com toda a potencialidade dos desenvolvimentos da IA da LLYC, o nosso compromisso é ajudar os nossos clientes a tomar decisões conscientes e audazes num contexto cada vez mais desafiante, em que a incerteza veio para ficar”, afirma a nova CEO global de assuntos corporativos.

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‘Outlets’ superam retalho nas vendas de produtos de luxo

“O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company

Os ‘outlets’ já superam o retalho tradicional nas vendas de produtos de luxo, afirma um estudo internacional da consultora Bain & Company, realizado em parceria com a associação de marcas de luxo italiana Altagamma.

A base global de clientes de luxo está a encolher, face à contínua incerteza económica, ao aumento de preços e ao declínio na lealdade dos clientes às marcas, particularmente entre as gerações mais jovens, refere a Bain em comunicado de imprensa.

“Numa altura em que as lojas retalhistas de luxo estão a verificar uma queda acentuada do tráfego de visitantes, o canal de ‘outlet’ está a ter um desempenho superior, impulsionado pela busca dos consumidores por compras de valor. O canal está a ganhar popularidade como uma entrada preferida no mercado”, aponta o estudo.

À beira da primeira desaceleração desde a grande recessão de 2009, o mercado de bens pessoais de luxo deverá desvalorizar 2% em comparação com o ano passado. Ainda assim, deverá registar vendas a rondar os €1,5 mil milhões em 2024. “Este mercado permanece relativamente estável face a 2023, com uma taxa de crescimento anual estimada entre -1% e 1%”, revela o documento.

As áreas de crescimento identificadas no segmento do luxo são a hospitalidade e a gastronomia, apesar de a redução da procura por parte da geração Z, a menos leal às marcas, se estar a acentuar. “O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos, por opção ou por terem sido forçados a deixar de consumir estes bens. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o estudo, as experiências de luxo continuam a manter-se em alta, à medida que os consumidores transferem os gastos para experiências de viagem e eventos sociais, favorecendo tratamentos pessoais e bem-estar, em detrimento de bens tangíveis. A cosmética e o ‘eyewear’ são as exceções à regra.

“Os produtos de beleza, particularmente as fragrâncias, continuam a ter um bom desempenho, numa altura em que os consumidores gravitam em direção a pequenas indulgências. O mercado ótico também está a viver um momentum positivo, com os consumidores atraídos pela crescente criatividade das marcas e por marcas especializadas de alta qualidade”, salienta o estudo.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

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Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative, o spot (na foto) foi realizado por Pedro Varela. Além da televisão e da rádio, a campanha é divulgada em digital e nos supermercados Pingo Doce

O bolo-rei da Versailles, que este an0 está à venda no Pingo Doce, é a estrela do anúncio de Natal da cadeia de grande distribuição da Jerónimo Martins.

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative Media, o filme publicitário, realizado por Pedro Varela, mostra um avô numa aldeia a recordar o período em que vivia em Lisboa e celebrava o Natal com um bolo-rei da Versailles. O septuagenário é surpreendido pela neta, que o informa que já não precisa de ir à capital para se voltar a deliciar com o bolo-rei da Versailles.

Além da televisão e da rádio, a campanha está a ser divulgada em digital e nos supermercados do retalhista. O filme terá declinações ao longo das próximas semanas, divulgando a oferta de produtos que o Pingo Doce tem para esta época.

“Esta campanha tem como protagonista o bolo-rei, criado em parceria com a Versailles, mas possui a elasticidade para conseguir abranger outros produtos tradicionais da época, como o bacalhau, o peru ou as iguarias de Natal da nossa marca. Acima de tudo, queremos reforçar que somos o supermercado de proximidade e que as famílias podem confiar em nós para encontrarem tudo o que necessitam para esta altura do ano, com produtos de qualidade e as melhores oportunidades de poupança”, explica Luís Lobato Almeida, diretor de marca do Pingo Doce, citado em comunicado de imprensa.

A edição especial do bolo-rei da Versailles está à venda, em exclusivo, nas lojas Pingo Doce desde dia 17. “Quando surgiu esta ideia de o criarmos em conjunto, fez-nos todo o sentido porque, desta forma, conseguimos levar um pouco da nossa história e da pastelaria tradicional a todo o país, em parceria com uma marca que partilha dos mesmos valores que nós”, refere Sérgio Nunes, sócio-gerente da Versailles.

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