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Especial Bancos de imagem – As marcas têm uma imagem a manter

Uma imagem continua a valer mais do que mil palavras na publicidade.

Pedro Durães
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Especial Bancos de imagem – As marcas têm uma imagem a manter

Uma imagem continua a valer mais do que mil palavras na publicidade.

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Uma imagem continua a valer mais do que mil palavras na publicidade. Poucas são as campanhas publicitárias que podem passar sem imagens. Mas é justamente o facto de valer mais do que mil palavras que faz com que os preços de uma produção fotográfica própria sejam elevados e, havendo alternativas de baixo custo, a tornem um dos alvos a abater em tempo de crise e cortes orçamentais no processo de concepção de campanhas publicitárias. Embora continue a haver procura para a produção própria (ver caixa), muitos clientes optam pelo recurso a bancos de imagem como uma forma mais económica de avançar com as suas peças publicitárias. “É um facto que cada vez mais se opta pelos bancos de imagem dada a redução nos budgets. Os profissionais descobriram que podem ter acesso a imagens com uma qualidade idêntica à das produtoras fotográficas a preços muito competitivos”, confirma Fernanda Basílio, directora da Fotolia Portugal e Brasil, que afirma ser “precisamente por isso que temos cada vez mais procura de agências de publicidade conceituadas que desistiram das produtoras fotográficas devido à grande variedade de imagens de alta definição que podem encontrar online, com preços muito inferiores”. Também José Pereira Pacheco, director-geral do Fotobanco, banco de imagens da Atlântico Press, refere que “os budgets mais curtos provocam uma maior procura por imagens mais económicas ou por soluções mais racionais, como os planos de assinaturas, em que quase não há limite de uso de imagens, a um preço muito equilibrado”. No entanto, apesar de esta tendência ser reconhecida por vários players do sector, continua a haver espaço para todos.

“Continua a verificar-se um pouco de tudo, isto é, havendo budget, o cliente gosta sempre de produzir as suas próprias imagens de fotografia e filme. Muitas vezes, as imagens de banco servem para complementar essas mesmas produções”, afirma Maria Guimarães, directora-executiva do Arquivo Internacional de Cor (AIC) e da VMI/Corbis, que refere que “também se verificam muitos casos em que as imagens ou determinadas situações são impossíveis de criar e aí a escolha recai necessariamente no banco de imagens. Continuamos a ter também inúmeros exemplos de consultas e licenciamentos em que o cliente tem uma verba para gastar e gere esse budget de acordo com as suas limitações recorrendo ao banco de imagens na íntegra”. Os operadores do sector pretendem desmistificar a ideia de que bancos de imagem é sinónimo de budget reduzido. Paulo Fernandes, director-geral da Casa da Imagem, lembra que “os bancos de imagem sempre disponibilizaram imagens de excelente qualidade, produzidas pelos melhores fotógrafos e agências produtoras, sempre com preços adequados a cada realidade e necessidade dos clientes. Nesta conjuntura isso não é diferente”. “Para determinados projectos é perfeitamente natural que se recorra mais a bancos de imagem em detrimento da produção própria, mas se o projecto o exigir a produção própria não será substituída por imagens de arquivo”, clarifica o responsável, apresentando as duas áreas como complementares.

A crise em imagens

Perante este cenário, em que alguns dos operadores reconhecem ter havido maior procura como solução para atenuar os custos da produção publicitária, como é que o sector está a atravessar a conjuntura de crise económica? Estarão os bancos de imagem a sentir aqui uma oportunidade para crescer ou o actual momento assume também uma imagem negra para o sector? “O sector está em plena expansão devido à crise que se vive, o que tem vindo a aumentar a concorrência, facto que obriga os bancos de imagem a actualizar constantemente os serviços propostos nos sites e a optimizar as novas tecnologias”, considera Fernanda Basílio. Fechado o primeiro semestre do ano, a responsável da Fotolia revela que “o impacto da crise continua a ser muito positivo para nós, dado que as nossas vendas estão em constante crescimento”. Consideração em que Fernanda Basílio parece estar sozinha, já que os restantes players contactados pelo M&P assumem uma postura mais cautelosa. “O mercado da comunicação, seja na área da media seja no advertising, está também a sofrer as consequências do abrandamento em termos de investimento, o que por consequência arrasta um inúmero conjunto de circunstâncias que afectam o mercado dos bancos de imagem. Fundamentalmente, bugdets limitados ocasionam um decréscimo na utilização de imagens e/ou levam à procura de soluções a preços mínimos”, aponta Maria Guimarães. Também José Pereira Pacheco considera que a crise nunca poderia passar ao lado do sector. “Sabe-se que a utilização de conteúdos dos banco de imagem é um dos termómetros mais rigorosos da saúde económica das sociedades mais dinâmicas. A publicidade, o design, o marketing, as RP ou o publishing editorial, que são no fundo todos os nossos clientes, são o espelho diário do que se passa.” O director da Casa da Imagem, Paulo Fernandes, diz que o sector sofreu com a crise e teve de se adaptar a uma situação nova: “Existem hoje outros players que surgiram com outros modelos de negócio, como as assinaturas de imagens e os microstock, por exemplo, e que obrigaram a que os bancos de imagem tradicionais tivessem que repensar a sua forma de estar no mercado.” Também Jo Crosby, director do departamento de relações públicas da Getty Images, afirma que “não é possível negar que a crise financeira afectou o sector. No entanto, manteve-se forte e tem assistido a um arranque positivo nesta primeira metade de 2010. Muitas empresas optaram por consolidar em 2009 e os budgets encolheram. Agora, muitas estão à procura de expandir e fazer crescer o negócio e isto traz novas oportunidades”. Ainda assim, o responsável refere que “continua a haver um clima de cautela, sendo que um dos mais duradouros impactos da recessão é o facto de as pessoas quererem gastar de forma mais inteligente e alcançar um retorno maior para os seus investimentos”. Em relação à avaliação do actual momento do sector, José Pereira Pacheco aproveita ainda para deixar uma crítica: “Não podemos escamotear que tudo isto se passa num país onde o uso de imagens na generalidade dos sites institucionais, sejam privados ou da esfera governamental, continua a ser possível sem identificação do copyright e dos seus autores, sem respeito pelos criativos, pelos fotógrafos, ao contrário daquilo que se passa noutros países. Claro que esta prática generalizada promove o uso de conteúdos não licenciados, prejudicando todos os parceiros desta actividade”, alerta.

Em termos de facturação, o impacto da crise parece começar agora a abrandar, com os operadores a darem conta de um primeiro semestre entre a estabilização e o arranque de algum crescimento para o sector. Paulo Fernandes acredita que “não houve grandes alterações relativamente ao ano anterior, o que nos leva a pensar que teremos um ano de estabilização”. Com expectativas semelhantes está Maria Guimarães ao indicar que, quer da parte do AIC – StockFood Portugal (banco de imagem germano-americano representado em Portugal pela AIC), quer da parte da VMI/Corbis, “os resultados do primeiro semestre estão sensivelmente idênticos aos resultados do mesmo período do ano anterior, o que nos leva a esperar que o ano de 2010 seja em tudo idêntico a 2009”. Um pouco mais optimista, José Pereira Pacheco considera que “os sinais que nos chegam do primeiro semestre de 2010 deixam antever alguma bonança, recuperação e um moderado optimismo”.

O retrato da procura

Os budgets encolhem e os clientes, face à necessidade de continuar a comprar imagens, procuram racionalizar ao máximo essas compras. Afinal, em que factores os cortes orçamentais se reflectem mais e quais os novos parâmetros da procura? “A crise reflecte-se numa nova forma de gastar, ou melhor, de poupar e estruturar custos, com um apurado critério e racionalidade”, afirma José Pereira Pacheco, que exemplifica dizendo que “uma campanha que, no passado, se fazia por 100 euros, terá que fazer-se hoje por 70 ou mesmo por 50 euros. Para isso, há que descobrir novas soluções de ajuda ao cliente, mesmo que não sejam tão exclusivas”. “Vendem-se hoje mais imagens, mas a um custo mais baixo por unidade. O aumento da oferta de providers de imagens não será alheio a isso. O custo unitário de cada imagem terá baixado uma percentagem significativa nos últimos anos, com os clientes a mostrarem-se mais exigentes em busca de imagens novas, diferenciadoras, fortes, mas mais económicas, claro”, aponta o director do Fotobanco. Já Paulo Fernandes explica que a tendência de contenção de despesas se tem “verificado algumas vezes na diminuição do número de imagens a utilizar, assim como na racionalização muito maior no formato da imagem a adquirir, onde o cliente compra somente a imagem na resolução que efectivamente vai precisar e não naquela que eventualmente possa perspectivar para a sua utilização”. “O problema é quando o mercado se rege mais pelo preço e não pela qualidade, isso é que me preocupa”, confessa o responsável. Por seu lado, Jo Crosby sublinha que “alguns clientes enfrentam um verdadeiro paradoxo já que os budgets foram reduzidos mas é-lhes exigido que encontrem ainda mais imagens, por exemplo, para manter sites constantemente actualizados e refrescados”, situação que, explica, faz com que “os clientes exijam mais escolha e a preços mais baixos, mas mantêm a procura pelo mesmo nível de qualidade”.

E ao nível de temas? Sendo um espelho da própria sociedade, as escolhas temáticas da publicidade e do trabalho editorial no que diz respeito à composição visual estarão a reflectir a actual conjuntura e as actuais preocupações, como os estilos de vida ou ambiente? “A temática da preocupação ambiental, a do bem-estar, o estilo de vida e a nova lógica de consumo que lhe está associada, assim como o enfoque nas emoções humanas, são temáticas muito fortes nos dias de hoje”, adianta José Pereira Pacheco. Também Paulo Fernandes refere que “tudo o que envolva imagens com pessoas nas mais variadas situações, como sejam o mundo dos negócios, os estilos de vida, a saúde e bem-estar, ou o meio ambiente são áreas temáticas em que as agências produtoras têm tido especial incidência. E tudo isto retratando o real people, ou seja, produções em que se tenha especial cuidado em mostrar situações reais do nosso quotidiano”. “Os temas mais procurados nestes últimos tempos são os relacionados com catástrofes naturais (sismos, marés negras, tempestades, cheias, erupções vulcânicas), a crise (falências, desemprego, greves, sem-abrigo) e a terceira idade (reforma activa, saúde, invalidez, solidão, família)”, aponta, por seu turno, Fernanda Basílio. Já Maria Guimarães, além de todas as áreas clássicas, tradicionalmente best-sellers, destaca o Mundial de Futebol, evento que aumentou de “imagens associadas a futebol, como relvados, claques, acessórios, balizas, vitórias, jogadores, etc”.

– Publicidade ou área editorial?

O sector dos bancos de imagem não ficou alheio à crise, mas qual foi o segmento mais afectado, o da imagem para publicidade ou o da produção editorial? “Podemos dizer que os clientes da área da publicidade representam a fatia que mais reduziu mas, curiosamente, registou-se um acréscimo na procura de imagens de ilustração na área da imprensa”, regista José Pereira Pacheco, justificando o paradoxo com o facto de que “a crise na imprensa levou também as empresas jornalísticas a reduzir os custos com a sua auto-produção e a procurar novas soluções de ilustração editorial prontas a usar, sem custos humanos acrescidos”. “Tanto um como outro sofreram algum abaixamento e existe hoje uma maior negociação na aquisição de imagens por parte dos clientes, assim como uma definição muito mais precisa no formato e quantidades de que necessitam”, considera Paulo Fernandes. Posição partilhada por Jo Crosby, da Getty Images, que reconhece que “todos os sectores foram afectados. Os media tiveram de lidar com um decréscimo nas receitas publicitárias e as agências também foram afectadas à medida que os seus clientes reduziam os budgets”, situação que se reflectiu de igual forma na procura dos serviços de banco de imagem. Também Maria Guimarães acredita que “o cenário de crise é transversal a ambos os segmentos, tendo-se verificado tanto o encerramento de determinadas publicações como o desaparecimento e insolvência de algumas empresas no mercado da comunicação”.

– Será que as produtoras ficam bem na fotografia?

O mercado da produção fotográfica acaba por se cruzar, de alguma forma, com o sector dos bancos de imagem. Em períodos de crise como aquele que o sector publicitário atravessa, com os budgets de comunicação a encolher e a ser necessário fazer opções quando chega o momento de desenvolver uma campanha publicitária, será que a produção fotográfica é relegada para segundo plano com os clientes a optar por bancos de imagem na tentativa de encontrar soluções mais baratas? “Em alguns casos, noto que o recurso ao banco de imagem está a ser cada vez mais frequente”, confirma Alexandra Dias, produtora fotográfica da Garage. “Por outro lado, também temos clientes que preferem apostar na produção de uma imagem singular associada à sua marca, preferem comunicar com menos frequência mas acrescentando mais valor à imagem da sua marca”, acrescenta. No entanto, esta opinião não é partilhada por Rogério Serrasqueiro, director-geral da Krypton Photo: “Não sentimos que essa tendência, se é que existe, possa interferir no nosso trabalho”, afirma, explicando que “o trabalho desenvolvido pela Krypton Photo nunca se confundiu com o tipo de imagens disponíveis nas empresas de bancos de imagem. O nosso trabalho é desenvolvido especificamente para um determinado cliente, de acordo com um briefing específico e feito por encomenda”. “O mercado publicitário está bastante oscilante. Mas, se por um lado os bancos de imagem são uma resposta apelativa, por outro há clientes que ainda apostam numa boa produção fotográfica. O recurso às sessões fotográficas em acompanhamento de filmagens também tem vindo a crescer como forma de aproveitar sinergias e baixar os custos”, adianta a responsável da área fotográfica da Garage. “Não tenho sentido quebras de procura”, diz. Contudo, Alexandra Dias admite: “Tenho sentido é que muitos projectos ficam pelo caminho por falta de budget”.

Quando se fala do actual momento do mercado de produção fotográfica, Rogério Serrasqueiro mostra-se mais optimista e acredita que o pior já terá passado. “O mercado da fotografia publicitária está a regressar em forte crescimento. O primeiro semestre de 2010 foi, sem dúvida, uma agradável surpresa e, se se mantiver assim, prevemos uma forte melhoria face ao mesmo período de 2009”, aponta. No entanto, o director da Krypton Photo lamenta, apesar da melhoria relativamente ao último ano, “a falta de horizonte de trabalho a médio prazo. Hoje trabalhamos com uma previsão de dois meses de trabalho enquanto no ano passado tivemos momentos em que o horizonte se reduzia ao mês em questão. Em 2008, e nos anos anteriores, tínhamos uma previsão de trabalho de quatro ou cinco meses de distância”. No campo das dificuldades sentidas, Alexandra Dias aponta o dedo à “grande pressão sobre os preços da produção, muitas vezes incompatível com uma produção de qualidade”. Questionado sobre a necessidade de rever preços ou avançar com descontos e pacotes promocionais para assegurar clientes, Rogério Serrasqueiro afasta essa solução, referindo que “a qualidade é o nosso forte e o preço terá de ser uma consequência dessa qualidade, nunca fomos obrigados a fazer preços especiais ou promoções”. Ainda assim, reconhece ser “verdade que nos dias de hoje se pensa de uma forma mais global e, na maioria das vezes, o preço é o factor mais importante. Se o nosso forte for a qualidade, e o forte dos nossos clientes o preço, estou certo de que chegaremos a acordo”, concede. Alexandra Dias considera que “hoje em dia, para além da necessidade de fechar pacotes, é necessário, cada vez mais, que os produtores encontrem soluções de produção mais criativas e alternativas, que façam com que os projectos possam ser concretizados”.

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“As marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

Os compromissos assumidos pela empresa compradora, a Live Nation Entertainment, reforçam uma política comercial de utilização da Meo Arena “aberta, transparente e não discriminatória”, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o “congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a Autoridade da Concorrência

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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Bar Ogilvy cria campanha para época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC

A profissional espanhola regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. O português, até agora diretor de talentos e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, é o novo diretor de operações globais

Tiago Vidal (na foto, à dir.) é o novo diretor de operações globais da LLYC. Além de continuar a liderar as áreas de talento e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, o anterior diretor de talentos e tecnologia passa a supervisionar o marketing, a comunicação, a governança ambiental, social e corporativa (ESG) e a equipa de integração, procurando maximizar os retornos dos investimentos em crescimento inorgânico.

“A nomeação de Tiago Vidal consolida a nossa estratégia de talento, tecnologias de informação, comunicação e integração numa mesma área, com o objetivo de continuar a impulsionar a nossa estratégia de crescimento e avançar no processo de transformação da empresa”, explica Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A promoção do responsável português ocorre na altura em que a espanhola Luisa García (na foto, à esq.) regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. No novo cargo, irá focar-se na inovação e na integração da oferta de soluções de ‘corporate affairs’, num portefólio que já conta com uma componente de tecnologia e inteligência artificial (IA) aplicada.

“Esta área de atuação engloba serviços como reputação corporativa e liderança, comunicação financeira e operações corporativas, gestão de crises e riscos, ESG, pessoas, talento e cultura, bem como assuntos públicos, assuntos europeus, ‘advocacy’ e diplomacia corporativa, contribuindo com 60% do total das nossas receitas operacionais”, refere a LLYC no documento.

Luisa García, que acaba de ser considerada uma das mulheres mais influentes de Espanha pelas publicações espanholas Forbes e Yo Dona, continua a exercer o cargo que ocupava no conselho de administração da LLYC, que integra desde 2021.

“É com grande entusiasmo que lidero a melhor equipa de especialistas em comunicação e assuntos públicos em Espanha, Portugal, Bruxelas, América Latina e Estados Unidos. Acompanhados pelos melhores profissionais em criatividade e com toda a potencialidade dos desenvolvimentos da IA da LLYC, o nosso compromisso é ajudar os nossos clientes a tomar decisões conscientes e audazes num contexto cada vez mais desafiante, em que a incerteza veio para ficar”, afirma a nova CEO global de assuntos corporativos.

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‘Outlets’ superam retalho nas vendas de produtos de luxo

“O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company

Os ‘outlets’ já superam o retalho tradicional nas vendas de produtos de luxo, afirma um estudo internacional da consultora Bain & Company, realizado em parceria com a associação de marcas de luxo italiana Altagamma.

A base global de clientes de luxo está a encolher, face à contínua incerteza económica, ao aumento de preços e ao declínio na lealdade dos clientes às marcas, particularmente entre as gerações mais jovens, refere a Bain em comunicado de imprensa.

“Numa altura em que as lojas retalhistas de luxo estão a verificar uma queda acentuada do tráfego de visitantes, o canal de ‘outlet’ está a ter um desempenho superior, impulsionado pela busca dos consumidores por compras de valor. O canal está a ganhar popularidade como uma entrada preferida no mercado”, aponta o estudo.

À beira da primeira desaceleração desde a grande recessão de 2009, o mercado de bens pessoais de luxo deverá desvalorizar 2% em comparação com o ano passado. Ainda assim, deverá registar vendas a rondar os €1,5 mil milhões em 2024. “Este mercado permanece relativamente estável face a 2023, com uma taxa de crescimento anual estimada entre -1% e 1%”, revela o documento.

As áreas de crescimento identificadas no segmento do luxo são a hospitalidade e a gastronomia, apesar de a redução da procura por parte da geração Z, a menos leal às marcas, se estar a acentuar. “O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos, por opção ou por terem sido forçados a deixar de consumir estes bens. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o estudo, as experiências de luxo continuam a manter-se em alta, à medida que os consumidores transferem os gastos para experiências de viagem e eventos sociais, favorecendo tratamentos pessoais e bem-estar, em detrimento de bens tangíveis. A cosmética e o ‘eyewear’ são as exceções à regra.

“Os produtos de beleza, particularmente as fragrâncias, continuam a ter um bom desempenho, numa altura em que os consumidores gravitam em direção a pequenas indulgências. O mercado ótico também está a viver um momentum positivo, com os consumidores atraídos pela crescente criatividade das marcas e por marcas especializadas de alta qualidade”, salienta o estudo.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

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Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative, o spot (na foto) foi realizado por Pedro Varela. Além da televisão e da rádio, a campanha é divulgada em digital e nos supermercados Pingo Doce

O bolo-rei da Versailles, que este an0 está à venda no Pingo Doce, é a estrela do anúncio de Natal da cadeia de grande distribuição da Jerónimo Martins.

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative Media, o filme publicitário, realizado por Pedro Varela, mostra um avô numa aldeia a recordar o período em que vivia em Lisboa e celebrava o Natal com um bolo-rei da Versailles. O septuagenário é surpreendido pela neta, que o informa que já não precisa de ir à capital para se voltar a deliciar com o bolo-rei da Versailles.

Além da televisão e da rádio, a campanha está a ser divulgada em digital e nos supermercados do retalhista. O filme terá declinações ao longo das próximas semanas, divulgando a oferta de produtos que o Pingo Doce tem para esta época.

“Esta campanha tem como protagonista o bolo-rei, criado em parceria com a Versailles, mas possui a elasticidade para conseguir abranger outros produtos tradicionais da época, como o bacalhau, o peru ou as iguarias de Natal da nossa marca. Acima de tudo, queremos reforçar que somos o supermercado de proximidade e que as famílias podem confiar em nós para encontrarem tudo o que necessitam para esta altura do ano, com produtos de qualidade e as melhores oportunidades de poupança”, explica Luís Lobato Almeida, diretor de marca do Pingo Doce, citado em comunicado de imprensa.

A edição especial do bolo-rei da Versailles está à venda, em exclusivo, nas lojas Pingo Doce desde dia 17. “Quando surgiu esta ideia de o criarmos em conjunto, fez-nos todo o sentido porque, desta forma, conseguimos levar um pouco da nossa história e da pastelaria tradicional a todo o país, em parceria com uma marca que partilha dos mesmos valores que nós”, refere Sérgio Nunes, sócio-gerente da Versailles.

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