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Pedro Mata, director de marketing e comunicação da Fnac Portugal

Protagonista :: Marketing

“O retalho enfrenta a alteração do seu modelo tradicional com o crescimento do online”

Pedro Mata, que assumiu no início do Verão o cargo de director de marketing e comunicação da Fnac Portugal, explica a estratégia da marca, que anunciou entretanto que vai abrir novas lojas em Setúbal, Faro e Oeiras até Dezembro.

Pedro Durães

Pedro Mata, director de marketing e comunicação da Fnac Portugal

Protagonista :: Marketing

“O retalho enfrenta a alteração do seu modelo tradicional com o crescimento do online”

Pedro Mata, que assumiu no início do Verão o cargo de director de marketing e comunicação da Fnac Portugal, explica a estratégia da marca, que anunciou entretanto que vai abrir novas lojas em Setúbal, Faro e Oeiras até Dezembro.

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Pedro Mata, director de marketing e comunicação da Fnac Portugal

Pedro Mata chegou há três meses, vindo do sector automóvel em Espanha, para assumir um novo cargo na Fnac Portugal, que fundiu a direcção de marketing com a direcção de comunicação. Apesar de quebras nas vendas, generalizadas no mercado, Pedro Mata adianta que o grupo inverteu este ano a tendência e cresceu, e garante que as empresas de gestão de espaços comerciais continuam a contactar a Fnac quando pensam abrir um novo centro comercial porque a loja é um driver de visitas, como provou a loja das Amoreiras. A empresa anunciou entretanto que vai abrir novas lojas em Setúbal, Faro e Oeiras até Dezembro.

Meios & Publicidade (M&P): Que mudanças já teve oportunidade de introduzir na estrutura de marketing da Fnac?

Pedro Mata (PM): Houve uma integração das áreas de marketing de natureza mais comercial com o marketing de natureza mais institucional. Existe agora uma visão integrada ao nível da comunicação e da projecção da marca Fnac no mercado, quer seja num âmbito de PR, quer num âmbito mais comercial para o cliente. Isso também vem de várias conversas que temos tido e de exemplos como o da Apple, que combina sempre um momento de PR com uma comunicação de marketing mais comercial por trás. Foi nesse contexto que se decidiu também tomar esta decisão de fundir estas áreas.

M&P: Para fora, para o cliente, qual tem sido o seu enfoque?

PM: A outra mudança esteve muito relacionada com o meu perfil e tem a ver com um enfoque maior ao nível dos analytics, ao nível da forma de se fazer marketing, nomeadamente no entendimento da base comportamental dos clientes Fnac e, a partir daí, tentar organizar um plano muito mais orientado às recorrências da compra, à fidelização e, essencialmente, à personalização de conteúdos da Fnac para com os seus consumidores. Foi aí o meu maior enfoque, acabámos de rever toda a estratégia de segmentação, bem como o modelo de suporte estratégico sobre como vamos abordar o cliente de forma mais pró-activa. Um dos grandes desafios que o retalho enfrenta é a alteração do seu modelo tradicional com o crescimento do online. Até aqui o modelo do retalho a nível mundial passava por ter uma loja bonita, com os produtos bem expostos, em que se criava ao nível do marketing um impulso para ir à loja e depois na própria loja os produtos estavam expostos de forma a que o cliente sentisse vontade de comprar. O que se está passar com o advento da internet é que hoje o consumidor quando quer informação de produto vai à internet e pesquisa. É uma tendência que irá crescer, o que faz com que a estratégia de marketing essencialmente baseada na promoção e no desconto para levar o cliente a ir à loja deixe de ser, por si só, um incentivo à compra porque o cliente vai ao computador, consulta e sabe onde é mais barato. Se a marca não acrescenta mais valor à relação, o consumidor acaba por comprar online, até é mais cómodo. É essencial, por isso, a personalização de conteúdos no sentido de que o cliente que compra na Fnac tem níveis adicionais de valor na sua relação com a Fnac. Isto junta-se à visão da Fnac de que a loja deve ser um espaço de experiência, é uma experiência de consumo.

M&P: O modelo de retalho focado nas lojas já não é sustentável?

PM: Quer queiramos quer não, com a conjuntura que vivemos nos últimos anos, as margens tendencialmente caem e o modelo de retalho com as lojas e marketing de pendor mais comercial tem uma estrutura de custos que, quando se tem uma quebra na margem marginal mesmo mantendo volume ou a crescer, cria uma diminuição dos rácios financeiros e obriga a novas regras na relação com o cliente.

M&P: Em relação à decisão de fundir as direcções de marketing e comunicação, na prática o que é que isso significa na estratégia da marca?

PM: A parte institucional também tinha a seu cargo a gestão de todas as iniciativas ao nível de cultura, que é o primeiro pilar de diferenciação da Fnac e faz com que as nossas lojas não sejam meramente um local de consumo. E era esta área institucional que fazia a gestão destas iniciativas, como os novos talentos de música, de literatura, contos, por exemplo. O que estamos a tentar fazer é uma coerência entre a capacidade que a Fnac tem de gerar conteúdos e fazer uma fusão na forma como disponibilizamos esses conteúdos à nossa base de clientes. A ideia é alavancar cada vez mais a nossa estratégia de comunicação para fora, também com base naquilo em que mais nos diferenciamos, ou seja, a ligação ao universo cultural português e a forma como o disponibilizamos a todos nas comunidades onde as lojas estão inseridas.

M&P: A recolha de dados dos utilizadores do vosso cartão de fidelização vai ser agora mais aproveitada na definição da estratégia comercial?

PM: As empresas têm uma visão muito mercantilista na sua relação com os clientes, no sentido de tentar pressionar e fazer o push da venda. Com a internet e as redes sociais, o poder da tomada de decisão está a sair das empresas e está a ir claramente para o consumidor e é muito fácil uma má experiência ser propagada. Então, o posicionamento que as marcas e empresas devem ter vai no sentido de acrescentar valor na relação. Se tenho um cliente que compra essencialmente livros de poesia, teatro ou arquitectura, se é esse o seu padrão de compra nos últimos dois anos, não faz sentido estar agora a aborda-lo a dizer tenho aqui 15 por cento de desconto num mega computador, porque ele está a dizer-nos que a relação que tem com a Fnac não tem a ver com tecnologia. Neste caso, o que posso é aproveitar para promover junto deste cliente o investimento da Fnac no projecto Estante, com conteúdos específicos no mundo da literatura. E não estamos aqui com uma estratégia de push comercial. Ou, por exemplo, temos clientes que são grandes fãs de gaming, pelo que devem ser privilegiados nos pré-lançamentos ou quando organizamos um torneio, são esses que devo convidar primeiro. Ou seja, há uma base mercantilista por baixo, mas estamos a acrescentar valor à relação. Temos de ser mais pró-activos e não reactivos como o retalho era até aqui.

M&P: Quando assumiu o cargo afirmou que um dos desafios passava por “dar coerência e consistência” à comunicação/relação com o cliente em todos os canais. Este é um aspecto que não tem sido bem conseguido?

PM: Não diria que não estava a ser bem conseguido, mas possivelmente não estávamos a comunicar de forma coerente para este universo de clientes que temos, muito relacionados com o mundo da cultura, todas as iniciativas que temos. Fazíamos as iniciativas e deixávamos que os clientes que fluíam pelas lojas usufruíssem delas mas não estávamos a alavancar essas iniciativas para todo o universo de clientes Fnac. O que procuramos agora fazer é criar um sistema de sinergias entre o nosso site de cultura, o nosso canal de YouTube, o Facebook e as nossas campanhas promocionais e na loja online e fazer com que tudo esteja mais interligado de forma coerente.

M&P: Na área da cultura a Fnac tem essa mais valia para o trabalho de comunicação, mas na área da tecnologia e entretenimento a vossa concorrente Worten, por exemplo, tem uma comunicação mais agressiva em media. Vão tentar estar mais presentes em mass media nessas áreas para dar resposta?

PM: A Worten é estruturalmente mais agressiva do que nós, basta ver o plano de investimento que eles fazem em media. Estamos a falar de dígitos de diferença multiplicados por dois dígitos. Mas, naturalmente, que também temos de estar em media porque não nos podemos dar ao luxo de não dar a percepção ao consumidor, até mesmo aquele que não é cliente Fnac, de que a marca não tem um preço apetecível. Não podemos deixar de trabalhar a dimensão preço, senão a Fnac começa a ser percepcionada como uma marca cara e isso não é verdade. Foi das primeiras empresas a apostar nos preços mínimos e nos preços verdes. Essa parte está integrada no nosso plano estratégico e temos de continuar a comunicar preço porque estamos numa situação de mercado que assim o exige. Iremos continuar a fazê-lo. Temos é que, sobre isso, que é o básico da estratégia de comunicação do retalho, o preço e a promoção, termos de ir adicionando layers que passam por reconhecer o cliente e valorizá-lo. Não podemos comunicar só num sentido porque apanhamos uma franja dos consumidores mas se calhar estamos a perder os outros consumidores que nos diferenciam. Temos de segmentar e olhar para cada “tribo” de consumo de forma particular. Mas nós estamos em televisão também um terço a metade do ano. Não temos é o investimento em GRP de outras marcas que têm uma capacidade de investimento muito maior. Mas no caso particular da Worten, se formos analisar, eles tiveram resultados antes de impostos no primeiro trimestre negativos. É preciso ver que nós fazemos parte de uma multinacional e o nosso orçamento de marketing tem de ser potenciado para um valor máximo de retorno num curto prazo.

M&P: As lojas físicas têm perdido volume de vendas para sites como a Amazon. É o vosso principal concorrente neste momento, mais até do que outras livrarias como a Bertrand e Bulhosa ou cadeias como a Worten?

PM: É expectável que uma Amazon, que já está em Espanha, França e Inglaterra, também possa vir para Portugal. O que temos de fazer é apresentar um vector de diferenciação, dizer que as pessoas podem comprar online mas também podem ter uma experiência de loja, daí esta parte toda de investir na cultura, nos conteúdos, nos showcases. É algo que um puro player online nunca vai conseguir oferecer, uma experiência conjunta, o poder ter uma cara, a cara do vendedor. Temos alguns dados engraçados, como o facto de que cada cliente não tem apenas uma loja. Cada cliente Fnac frequenta entre 1.6 a 2.4 lojas, o que significa que as próprias pessoas gostam de frequentar as lojas e experienciar os diferentes espaços. Uma loja do Chiado tem uma forma de estar diferente de ir à loja do Colombo ou do Norte Shopping. Agora, os dados mostram que o site da Amazon tem mais visitas a partir de Portugal do que qualquer outro site de e-commerce em Portugal, isso prova que essa concorrência existe de facto e há compras. Tivemos sorte que eles agora mudaram o sistema operativo e não vem de Londres, vem de Espanha, há problemas e isso gera reclamações, mas reconhecemos que a Amazon é, de facto, um grande attacker.

M&P: É nesse âmbito da viragem ao digital que se insere também esta estratégia de abrir agora lojas mais pequenas, como foi o caso da das Amoreiras?

PM: Estamos a procurar que Portugal seja também espaço de algumas experiências. A loja do aeroporto, por exemplo, é muito um conceito de Fnac Travel, que já existia em França. A loja das Amoreiras tem por base um conceito de proximidade e correu bastante bem, a Mundicenter ficou muito satisfeita e o centro comercial, com a implementação da loja, aumentou o número de visitas. Foram mais oportunidades tácticas mas o grupo continua disponível para investir em Portugal.

M&P: Além das lojas e do site e-commerce, lançaram também a app da Fnac. Tem números relativamente aos downloads e ao volume de vendas via app ou mobile?

PM: Os downloads correram bastante bem e, como em tudo, é uma curva de experiência. Mas sinto, é uma convicção que tenho, que a parte mobile em 2017 vai ter um peso quase tão grande ou maior do que o PC. Diria que vai ser inevitável que, com os novos smartphones e os phablets, o mobile ganhe cada vez mais peso na relação comercial com os clientes. Isto não vai ser agora de um dia para o outro o Santo Graal das vendas mas vai permitir que a Fnac comece a acelerar a aprendizagem daquilo que vai ser uma tendência mundial inevitável dentro de três anos.

M&P: Pouco antes da sua chegada arrancou a revista Estante. De que forma é que a revista se enquadra na estratégia de marketing da Fnac?

PM: Eu já estava em conversações quando o projecto Estante começa a ser discutido e introduzido nas lojas. O primeiro número foi exclusivamente em loja, e quando é lançado o segundo, em Junho, já estou aqui formalmente e já se tomou a decisão de lançar em banca e alargar a disponibilização de conteúdos. Isto vem muito na linha de que falei em que a diferenciação da marca tem de passar pelos conteúdos e pela capacidade que a Fnac tem de gerar conteúdos que sejam exclusivos e que acrescentem valor a uma tipologia de consumidor que valoriza este tipo de conteúdos ligados à literatura. O projecto passa muito por tentar criar uma revista de culto no âmbito da literatura e tem uma visão estratégica de conteúdos que quero criar e proporcionar aos meus clientes. É o maior projecto de marketing da Fnac este ano e passa efectivamente por fazer com que a livraria Fnac possa ter conteúdos com a sua própria chancela e que sejam diferenciadores.

M&P: Porquê a decisão, logo no segundo número, de lançarem a revista também nas bancas?

PM: A qualidade da revista é muito boa, tem conteúdos que são únicos e exclusivos, porque não oferecer isto de uma forma generalizada aos consumidores? Porque há bancas que estão em zonas onde a Fnac não tem uma loja, mas isso não quer dizer que não possamos oferecer às pessoas dessas comunidades a possibilidade de aceder a estes conteúdos.

M&P: Como é que correu este primeiro número em banca?

PM: Tem corrido muito bem, estamos à espera dos resultados de Agosto. Mas foi uma surpresa que em Junho e Julho conseguimos fazer o mesmo volume de vendas em banca que fizemos nas lojas.

M&P: O objectivo é que a publicação seja rentável ou é assumido como um investimento de marketing?

PM: Nasceu como investimento de marketing mas naturalmente que sempre que conseguirmos colocar uma vertente mais rentável no projecto melhor, daremos as bases da sua sustentabilidade. O que queremos agora garantir é que conseguimos criar as bases para proporcionar uma coerência entre a experiência física e a digital da revista, para dar mais continuidade uma vez que é uma revista trimestral e o digital nos permite manter a oferta mais actual.

 

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“As marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

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As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

Os compromissos assumidos pela empresa compradora, a Live Nation Entertainment, reforçam uma política comercial de utilização da Meo Arena “aberta, transparente e não discriminatória”, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o “congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a Autoridade da Concorrência

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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Bar Ogilvy cria campanha para época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC

A profissional espanhola regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. O português, até agora diretor de talentos e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, é o novo diretor de operações globais

Tiago Vidal (na foto, à dir.) é o novo diretor de operações globais da LLYC. Além de continuar a liderar as áreas de talento e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, o anterior diretor de talentos e tecnologia passa a supervisionar o marketing, a comunicação, a governança ambiental, social e corporativa (ESG) e a equipa de integração, procurando maximizar os retornos dos investimentos em crescimento inorgânico.

“A nomeação de Tiago Vidal consolida a nossa estratégia de talento, tecnologias de informação, comunicação e integração numa mesma área, com o objetivo de continuar a impulsionar a nossa estratégia de crescimento e avançar no processo de transformação da empresa”, explica Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A promoção do responsável português ocorre na altura em que a espanhola Luisa García (na foto, à esq.) regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. No novo cargo, irá focar-se na inovação e na integração da oferta de soluções de ‘corporate affairs’, num portefólio que já conta com uma componente de tecnologia e inteligência artificial (IA) aplicada.

“Esta área de atuação engloba serviços como reputação corporativa e liderança, comunicação financeira e operações corporativas, gestão de crises e riscos, ESG, pessoas, talento e cultura, bem como assuntos públicos, assuntos europeus, ‘advocacy’ e diplomacia corporativa, contribuindo com 60% do total das nossas receitas operacionais”, refere a LLYC no documento.

Luisa García, que acaba de ser considerada uma das mulheres mais influentes de Espanha pelas publicações espanholas Forbes e Yo Dona, continua a exercer o cargo que ocupava no conselho de administração da LLYC, que integra desde 2021.

“É com grande entusiasmo que lidero a melhor equipa de especialistas em comunicação e assuntos públicos em Espanha, Portugal, Bruxelas, América Latina e Estados Unidos. Acompanhados pelos melhores profissionais em criatividade e com toda a potencialidade dos desenvolvimentos da IA da LLYC, o nosso compromisso é ajudar os nossos clientes a tomar decisões conscientes e audazes num contexto cada vez mais desafiante, em que a incerteza veio para ficar”, afirma a nova CEO global de assuntos corporativos.

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‘Outlets’ superam retalho nas vendas de produtos de luxo

“O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company

Os ‘outlets’ já superam o retalho tradicional nas vendas de produtos de luxo, afirma um estudo internacional da consultora Bain & Company, realizado em parceria com a associação de marcas de luxo italiana Altagamma.

A base global de clientes de luxo está a encolher, face à contínua incerteza económica, ao aumento de preços e ao declínio na lealdade dos clientes às marcas, particularmente entre as gerações mais jovens, refere a Bain em comunicado de imprensa.

“Numa altura em que as lojas retalhistas de luxo estão a verificar uma queda acentuada do tráfego de visitantes, o canal de ‘outlet’ está a ter um desempenho superior, impulsionado pela busca dos consumidores por compras de valor. O canal está a ganhar popularidade como uma entrada preferida no mercado”, aponta o estudo.

À beira da primeira desaceleração desde a grande recessão de 2009, o mercado de bens pessoais de luxo deverá desvalorizar 2% em comparação com o ano passado. Ainda assim, deverá registar vendas a rondar os €1,5 mil milhões em 2024. “Este mercado permanece relativamente estável face a 2023, com uma taxa de crescimento anual estimada entre -1% e 1%”, revela o documento.

As áreas de crescimento identificadas no segmento do luxo são a hospitalidade e a gastronomia, apesar de a redução da procura por parte da geração Z, a menos leal às marcas, se estar a acentuar. “O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos, por opção ou por terem sido forçados a deixar de consumir estes bens. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o estudo, as experiências de luxo continuam a manter-se em alta, à medida que os consumidores transferem os gastos para experiências de viagem e eventos sociais, favorecendo tratamentos pessoais e bem-estar, em detrimento de bens tangíveis. A cosmética e o ‘eyewear’ são as exceções à regra.

“Os produtos de beleza, particularmente as fragrâncias, continuam a ter um bom desempenho, numa altura em que os consumidores gravitam em direção a pequenas indulgências. O mercado ótico também está a viver um momentum positivo, com os consumidores atraídos pela crescente criatividade das marcas e por marcas especializadas de alta qualidade”, salienta o estudo.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

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Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative, o spot (na foto) foi realizado por Pedro Varela. Além da televisão e da rádio, a campanha é divulgada em digital e nos supermercados Pingo Doce

O bolo-rei da Versailles, que este an0 está à venda no Pingo Doce, é a estrela do anúncio de Natal da cadeia de grande distribuição da Jerónimo Martins.

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative Media, o filme publicitário, realizado por Pedro Varela, mostra um avô numa aldeia a recordar o período em que vivia em Lisboa e celebrava o Natal com um bolo-rei da Versailles. O septuagenário é surpreendido pela neta, que o informa que já não precisa de ir à capital para se voltar a deliciar com o bolo-rei da Versailles.

Além da televisão e da rádio, a campanha está a ser divulgada em digital e nos supermercados do retalhista. O filme terá declinações ao longo das próximas semanas, divulgando a oferta de produtos que o Pingo Doce tem para esta época.

“Esta campanha tem como protagonista o bolo-rei, criado em parceria com a Versailles, mas possui a elasticidade para conseguir abranger outros produtos tradicionais da época, como o bacalhau, o peru ou as iguarias de Natal da nossa marca. Acima de tudo, queremos reforçar que somos o supermercado de proximidade e que as famílias podem confiar em nós para encontrarem tudo o que necessitam para esta altura do ano, com produtos de qualidade e as melhores oportunidades de poupança”, explica Luís Lobato Almeida, diretor de marca do Pingo Doce, citado em comunicado de imprensa.

A edição especial do bolo-rei da Versailles está à venda, em exclusivo, nas lojas Pingo Doce desde dia 17. “Quando surgiu esta ideia de o criarmos em conjunto, fez-nos todo o sentido porque, desta forma, conseguimos levar um pouco da nossa história e da pastelaria tradicional a todo o país, em parceria com uma marca que partilha dos mesmos valores que nós”, refere Sérgio Nunes, sócio-gerente da Versailles.

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