Mário Ferreira, presidente do Conselho de Administração da Media Capital
Administração da Media Capital considera “adequado” o valor da OPA de Mário Ferreira
O valor da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada por Mário Ferreira sobre 69,78% do capital da dona da TVI foi considerado “adequado” pelo Conselho de Administração da Media Capital. A contrapartida da OPA, lançada pelo empresário através da Pluris Investments, recorde-se, não poderá ser inferior a 0,67 cêntimos por acção.
Pedro Durães
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O valor da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada por Mário Ferreira sobre 69,78% do capital da dona da TVI foi considerado “adequado” pelo Conselho de Administração da Media Capital. A contrapartida da OPA, lançada pelo empresário através da Pluris Investments, recorde-se, não poderá ser inferior a 0,67 cêntimos por acção. “No que respeita à contrapartida da oferta, o Conselho de Administração considera que o valor da contrapartida da Oferta é adequado; no caso de o resultado da avaliação que está a ser levada a cabo por auditor independente designado pela CMVM, divergir em termos substanciais da contrapartida financeira oferecida pelo oferente, o Conselho de Administração reservar-se-á a faculdade de poder ter um entendimento diverso”, aponta a Media Capital em comunicado enviado esta domingo à noite à CMVM.
“No que respeita ao plano estratégico a ser prosseguido pela oferente relativamente à actuação da sociedade visada e dos seus negócios, o Conselho de Administração acolhe favoravelmente os termos da oferta”, refere ainda a dona da TVI na comunicação endereçada ao regulador dos mercados, onde salienta entender que “o tempo de execução da oferta não é indiferente para efeitos da aferição sobre o mérito da mesma, uma vez esta se protele significativamente no tempo, caso em que, o decurso do tempo pode afectar a razoabilidade dos termos da oferta agora analisada”.
Já relativamente à oportunidade da oferta, o Conselho de Administração entende “não dever pronunciar-se uma vez que se trata de uma oferta obrigatória lançada na sequência de uma deliberação do regulador, pelo que não lhe cabe avaliar da oportunidade de uma oferta desta natureza”.
Recorde-se que Mário Ferreira avançou no passado dia 25 de Novembro com o anúncio preliminar da OPA sobre 69,78% da Media Capital, cumprindo o determinado pela CMVM. “Com esta decisão, a Pluris entende estar a agir contra a incerteza e a instabilidade que têm revestido o processo de recuperação da Media Capital, que ontem conheceu um importante marco. Com esta operação, transparente e aberta ao mercado, defendemos e protegemos da incerteza milhares de postos de trabalho e um projecto comunicacional da maior relevância para a sociedade portuguesa”, referia a Pluris em comunicado.
De acordo com a documentação enviada à CMVM, “a contrapartida oferecida pelas acções objecto da oferta, a pagar em numerário, será a que resultar da determinação do auditor independente acrescida de 2% (dois por cento), desde que não inferior a €0,67 (sessenta e sete cêntimos) caso em que será este o valor da contrapartida, em conformidade com os termos da deliberação e o disposto nos artigos 185.º, n.º 5, e 188.º, ambos do CdVM”.
“Esta oferta irá permitir que outros accionistas minoritários da Media Capital possam por sua livre vontade optar permanecer ou alienar as suas participações, não se vendo forçados a acompanhar a Pluris neste caminho. Só assim será possível evitar-se mais especulação sobre um projecto que requer de forma urgente a reposição da normalidade para permitir novas perspectivas de futuro para a Media Capital”, apontava então Mário Ferreira, em comunicado enviado aos jornalistas imediatamente após o anúncio da OPA.
Na nova estrutura accionista da Media Capital, a Pluris Investments detém 30,22%, seguida da Triun, com 23%, Biz Partners (11,97%), CIN (11,20%), Zenithodyssey (10%), Fitas & Essências (3%), DoCasal Investimentos (empresa detida por Cristina Ferreira, apresentadora e directora de entretenimento e ficção da TVI), com 2,5%, e NCG Banco (5,05%).
Em curso está igualmente uma OPA da Cofina, que, reiterava aquando do anúncio da OPA da Pluris, “continua disponível para fazer parte de uma solução de viabilidade e crescimento para o grupo Media Capital, no respeito pela Lei e pelo Estado de Direito Democrático”.