Quebra do sector dos festivais e eventos terá atingido os 80% em 2020
Numa altura em que o sector dos festivais, eventos e espectáculos antecipa o embate de novo confinamento, estima-se que o ano de 2020 tenha encerrado com quebras na ordem dos 80 por cento.
Pedro Durães
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Numa altura em que o sector dos festivais, eventos e espectáculos antecipa o embate de novo confinamento, estima-se que o ano de 2020 tenha encerrado com quebras na ordem dos 80 por cento. “Estamos a reunir números, porque as vendas de facturação de Dezembro fecharam há dois dias, mas tudo indica que a nossa quebra em 2020 foi de 80 por cento”, avançou Álvaro Covões, da Associação de Promotores de Espectáculos, Festivais e Eventos (APEFE). O empresário defendeu, em declarações à agência Lusa, que o sector precisa de “uma bazuca” de apoios para enfrentar uma situação “sem precedentes”.
“Apesar de se pensar que o sector cultural podia trabalhar, a verdade é que, desde Junho, os equipamentos culturais estão limitados a lotações de 50 por cento”, recorda Álvaro Covões, sublinhando que se trata de um sector que “não funciona em take-away, teletrabalho ou delivery”.
Segundo números da APEFE, só entre meados de Março e final de Abril do último ano terão sido cancelados cerca de 27 mil espectáculos e, de acordo com a Associação Portuguesa de Festivais de Música (Aporfest), estima-se que a ausência de festivais de Verão no último ano terá representado perdas na ordem dos 1,6 mil milhões de euros, valor que contrasta com dois mil milhões gerados no ano anterior.
A reunião na qual as associações e promotoras de espectáculos iram apresentar ao governo as suas propostas para tornar viável a realização dos festivais e eventos de música no contexto da pandemia, que estava agendada para esta quarta-feira, acabou por ser entretanto adiada.
Promotores vão apresentar ao Governo propostas para “tornar possível a retoma dos festivais”