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“Temos claramente um ou dois trabalhos que podem ganhar ouro”

O festival Cannes Lions arranca este fim-de-semana. Em entrevista ao M&P, Vasco Perestrelo, CEO da MOP e representante do festival em Portugal, fala sobre o estado da criatividade nacional e […]

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“Temos claramente um ou dois trabalhos que podem ganhar ouro”

O festival Cannes Lions arranca este fim-de-semana. Em entrevista ao M&P, Vasco Perestrelo, CEO da MOP e representante do festival em Portugal, fala sobre o estado da criatividade nacional e […]

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O festival Cannes Lions arranca este fim-de-semana. Em entrevista ao M&P, Vasco Perestrelo, CEO da MOP e representante do festival em Portugal, fala sobre o estado da criatividade nacional e antecipa o que podemos esperar da performance das agências nacionais

 


“É imprescindível fazermos melhor.” É desta forma que Vasco Perestrelo, CEO da MOP e representante em Portugal do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, responde perante as expectativas para este ano. Em 2014 Portugal conquistou apenas um leão de bronze. Nas palavras do profissional, “temos claramente um ou dois trabalhos que podem ganhar ouro” e para pratas e bronzes “há muitos candidatos potenciais”. Ainda assim, Vasco Perestrelo reconhece que a criatividade nacional ainda não está ao nível dos anos áureos da publicidade, antes da crise. “Temos de voltar a ganhar essa capacidade de querer arriscar, de querer ganhar, de querermos ser bons”, exorta, lamentando o facto de que “a crise legitimou a cadeia de valor de não arriscar”.

Meios&Publicidade (M&P): No último ano tivemos um dos piores desempenhos de sempre em Cannes com apenas um leão de bronze [em Design para a This is Pacifica]. Este ano podemos estar mais optimistas?

Vasco Perestrelo (VP): Tivemos uma crise e isso afectou a criatividade. O que a crise fez, além de um impacto financeiro muito importante no mercado em geral e de publicidade em Portugal, que nos últimos cinco a seis anos caiu 35 a 40 por cento, foi levar o mercado todo a retrair-se, começando na cadeia de valor dos anunciantes até aos publishers. Isso aconteceu porque uma crise como a que tivemos faz com que as marcas tenham de pensar no essencial e a publicidade não é o essencial. Devia ser mas não é. Isso fez com que se retirasse um nível de risco, aumentando a aversão ao risco e reduzindo a capacidade de inovação, o que se reflectiu não só no nível de inscrição de candidatos como também na qualidade dos trabalhos. A crise legitimou a cadeia de valor de não arriscar. Nesses anos caímos muito, quer ao nível do volume de inscrições que no numere de candidatos. Em 2013 crescemos um pouco mas penso que teve a ver um pouco com o efeito Eurobest em Portugal, agora voltámos a crescer (os números finais apontam uma subida de 14 por cento nas inscrições portuguesas) e, portanto, nota-se que a publicidade, os prémios e a capacidade de risco está a voltar.

M&P: Mais do que o volume de inscrições, o fraco desempenho terá tido mais a ver com os projectos que existiam e a falta de capacidade das marcas portuguesas em arriscar? O único leão foi, aliás, para um projecto desenvolvido para um estúdio alemão.

VP: Exactamente. Telecomunicações tem sido talvez o mercado mais competitivo em Portugal do ponto de vista da comunicação, mas o mercado de cada marca caiu muito e isso teve um impacto natural na capacidade de investimento, apesar de aí, porque a concorrência ainda é muito dura, ainda houve, principalmente pelo movimento de concentração da NOS e pela força do Meo, uns vestígios de criatividade boa, arriscada, como consequência de o mercado ser muito competitivo. Mas há outros mercados que não são tão competitivos. Quando as marcas chegam à conclusão de que podem, no limite, sentar-se à mesa e chegar a um acordo para cada uma baixar os seus investimentos em x por cento e ficam as duas na mesma em termos relativos, estamos em maus lençóis. Significa que a crise é de tal ordem que faz com que as marcas cheguem a conversar em vez de concorrerem umas com as outras.


“Quando as marcas chegam à conclusão de que podem, no limite, sentar-se à mesa e chegar a um acordo para cada uma baixar os seus investimentos em x por cento e ficam as duas na mesma em termos relativos, estamos em maus lençóis”

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M&P: E do lado das agências criativas? Acha que a necessidade que muitas sentiram de reter clientes lhes retirou essa capacidade de propor coisas arriscadas?

VP: Completamente. Há dois níveis de crise, um sustentado em que todo o mercado sofre mas depois existem algumas agências que, por terem uma cultura diferente, vêem nisso uma oportunidade, muitas vezes até são mais ousadas e fazem mais e melhor criatividade para se distinguirem e tirarem partido dessa homogeneização do mercado. Mas há um segundo nível de crise, que infelizmente foi aquele a que chegámos, em que é tão grande e o impacto nas empresas é de tal ordem que esse efeito de curto prazo vai embora também. As agências são feitas de pessoas e, quando se cai 20, 30, 40 ou 50 por cento de receitas, isso tem um impacto imediato no principal custo, que são as pessoas. E não havendo recursos, há uma tendência para que menos pessoas tenham de fazer o mesmo número de trabalhos e isso acaba por homogeneizar o trabalho. Há menos tempo e o exercício criativo é um exercício que precisa de tempo e de reflexão. A crise retirou tudo isso e a consequência foi o trabalho ser bastante mais mediano.

M&P: E neste momento as agências já têm esse tempo?

VP: Ainda não. O grande problema da crise é que vamos demorar mais tempo a recuperar a situação que tínhamos antes. O mercado caiu muito depressa e vai demorar duas a três vezes mais o tempo que tivemos de perda para recuperar os níveis do passado. Mas há coisas boas no meio disto, porque no meio desta revolução consequente da crise, houve a revolução digital, a revolução dos media, várias revoluções ao mesmo tempo, que fazem com que os paradigmas estejam a mudar de uma forma muito mais abrupta. Há muitas agências novas que apareceram já nestas condições e são muito mais elásticas, mais flexíveis, a fazer coisas sem ser nos standards das grandes agências, sempre num modelo muito enraizado nos tempos do analógico.

M&P: A criatividade nacional já está num nível de qualidade semelhante ao dos anos em que trouxemos mais leões de Cannes?

VP: Acho que não, tenho que ser sincero. A crise balizou-nos a todos, a começar pelo anunciante e até chegar a nós, tirou-nos a todos este capacidade de risco e nós somos bichos humanos e acomodámo-nos a isso. Temos de voltar a ganhar essa capacidade de querer arriscar, de querer ganhar, de querermos ser bons. Os resultados da publicidade em Cannes, relativamente a Portugal, durante muitos anos foram melhores do que a nossa posição relativa em relação ao mundo. Em muitos outros rankings não estávamos tão bem como em Cannes em termos criativos, o que mostra que é um sector ambicioso. Isso perdeu-se um bocadinho. É preciso agora que as pessoas que estão à frente das agências voltem a ter esse sentido de querer arriscar e vencer.

 

 


M&P: Ao nível das inscrições, no último ano tivemos apenas 10 inscrições em Filme, metade das do ano anterior. Na competição dos Young Lions, pela primeira vez, este ano as inscrições em Cyber superaram as de Filme. É uma tendência esta diminuição das inscrições em Filme a a aposta cada vez maior no digital?

VP: Acho que sim. Há duas tendências a acontecer em filme. Também há filme em Cyber e há muitas coisas low budget que, como vão depois para YouTube, estão a ir para a categoria de digital. Enquanto em Filme tem sido mais o filme tradicional, e aí ainda são grandes produções. E a nossa crise deu cabo disso, com excepção dos filmes da NOS, que tiveram, por força da fusão, a circunstância de ter um grande budget. Mas onde se gastava mais dinheiro numa campanha era na produção do filme e, portanto, isso teve um impacto de curto prazo. Mas há um efeito paralelo, os custos de produção também estão a cair. Hoje em dia consegue-se fazer um filme como telemóvel, o exercício dos Young Lions em Filme em Cannes é com telemóvel. Portanto, há aqui um efeito que vai começar a ter peso a médio prazo, vão começar a aparecer grandes ideias, talvez com níveis de produção muito altos, mas que custam muito menos. Vai dar outra vez um boost à produção de filmes. Mas muitas vezes os filmes mais low budget não vão a televisão porque ainda é caro e vão parar a Cyber. Se continuar a haver essa separação, é natural que o Cyber cresça muito e o Filme não tanto, mais para Portugal. Se a categoria passar a ter mais a ver com o filme em si e não com o meio onde é divulgado, vai crescer como um todo porque estamos numa era, sobretudo no digital, de grande boom do vídeo, vai crescer aí nitidamente.

M&P: Tendo em conta os trabalhos que tem visto e os que foram inscritos, quais as categorias onde lhe parece que os trabalhos portugueses têm mais hipóteses de trazer um leão?

VP: É difícil. Inibo-me sempre um bocadinho de dizer, tenho os meus preferidos, como é óbvio. Há uma campanha que adoro, do Teatro Maria Matos e do São Luiz (projecto criado pela Leo Burnett). Mas aí está um caso que, em termos internacionais, vai ser muito difícil passar porque aquilo é muito nosso, há ali um lado emocional de ser português que nós valorizamos muito mas que tenho receio que tenha dificuldade de passar em Cannes. Espero que não. É um case global, que faz o pleno em termos de comunicação. O que sinto é isso, cada vez mais as agências a especializarem-se não só nas suas áreas tradicionais mas a irem buscar outras áreas, isso vai continuar a ser uma tendência.

M&P: Sem especificar em termos de projectos, quais as categorias com melhores hipóteses?

VP: Diria que temos possibilidades em Design, nas tradicionais temos sempre bons trabalhos e nas áreas digitais também temos coisas muito interessantes. Nas áreas completamente novas, como Innovation e Branded Entertainment, não tenho a certeza se temos alguma coisa inscrita. O que também mostra uma tendência que ainda não chegou cá e que é trabalho também da representação portuguesa, que é ir buscar toda a área tecnológica, startups e isso passou a ter um espaço em Cannes. É para isso o leão em Inovação, para ideias tecnológicas e não tanto para criatividade. Há que ir buscar todo esse sector que, em Portugal e especialmente em Lisboa e em alguns pólos, está muito pujante. Vamos, com o passar do tempo, ver esses pólos entrar em Cannes, o que é bom. A nossa ideia é que no próximo Cannes Lions Review, já este ano, já tenhamos espaço para toda essa gente.

M&P: Se tivesse de apostar numa previsão, o que diria? No último ano foi apenas um e de bronze. É fácil fazer melhor este ano?

VP: É imprescindível fazermos melhor. Temos claramente um ou dois trabalhos que podem ganhar ouro, gostava muito que pudéssemos trazer ouros. A partir daí acho que para pratas e bronzes há muitos candidatos potenciais. Embora não seja decisivo, é importante em termos relativos o que vai aparecer dos outros países. Para o ouro isso não é importante, quando um trabalho é ouro é ouro, mas para prata há uma tendência para se equilibrar um bocadinho, ver o que se está a fazer em termos mundiais. Mas acho que temos aí muitas hipóteses, shortlist então muitas mais, mas gostava de ter no mínimo dois, três, quatro leões e, se possível, um ou dois leões de ouro.


Inscrições portuguesas em Cannes crescem 14% para 241 projectos


LDepois de terem caído cerca de 31% no último ano, fixando-se em 211 projectos inscritos, as inscrições portuguesas no festival Cannes Lions voltaram este ano a crescer na ordem dos 14% de acordo com os números oficiais agora divulgados. Este ano estarão a concurso no festival de criatividade 241 projectos de agências nacionais (235 mais seis projectos inscritos no festival Lions Health), ainda assim aquém dos 313 projectos submetidos em 2009, o ano com maior volume de inscrições desde que rebentou a crise no mercado publicitário.
Em termos de categorias, Imprensa continua a ser a mais concorrida pelas agências nacionais, com 41 projectos inscritos, seguida de Outdoor com 29. Empatadas em terceiro lugar estão as categorias de Media e Promo & Activação, ambas com 23 inscrições. Logo a seguir, com 22, surge a categoria Cyber, seguida de Filme e Direct com 18 e 17 projectos nacionais a concurso, respectivamente. Com 12 inscrições estão as categorias de Design e Filme Craft e com 11 as de Rádio e RP. Branded Content & Entertainment conta com 9 projectos de agências nacionais, enquanto Design de Produto e Mobile registam apenas 5 e 2 respectivamente. Nas categorias de Titanium & Integrated, Eficácia Criativa e Glass Lions, assim como no novo festival Innovation Lions, não há projectos nacionais a concurso. No festival Lions Health Portugal conta com 6 inscrições, 3 em Pharma e 3 em Health & Wellness.
No total de todos os países, o festival bateu este ano novo recorde com 37,426 inscrições, a que se somam 1862 nos Lions Health e 845 nos Innovation Lions.

 


Previsões para Cannes

 



M&P: Esses dois projectos de que fala com hipóteses de ganhar ouro, pode adiantar quais são?

VP: Não, como representante não gosto de dizer. Também já me enganei, houve pelo menos um ano em achei que ia ganhar e nao aconteceu. O meu critério já falhou. A meu favor tenho o facto de que em todos os outros anos acertei sempre, como foram os casos da Microsoft e O Escritório ou da campanha da Fuel. Mas acho que vamos ganhar alguma coisa de ouro.

M&P: E a nível internacional? Quais os cases que se destacam e que estão na frente da corrida pelos leões?

VP: Há uma campanha internacional para o National Geographic, um filme em que só usam locução de uma pessoa conhecida, o Kevin Spacey, em que, no fundo, fazem uma analogia à nossa destruição do planeta. E os filmes são lindos. Estou a dar este exemplo porque é um exemplo completamente tradicional, em que a pureza de uma história bem contada, com um copy bem escrito, tem um efeito extraordinário. Depois há todo um conjunto de casos virais que são extraordinários.

 

 


O estado da criatividade nacional

 

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Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)

No filme de Natal da marca de cafés, o empresário e ex-futebolista inglês joga à bola com um boneco de neve. Para os eletrodomésticos norte-americanos (na foto) prepara a refeição da consoada para a família

Luis Batista Gonçalves

David Beckham é o rosto da campanha de Natal global multimeios da Nespresso. Produzido pela Studio 99, produtora audiovisual criada pelo ex-futebolista e empresário inglês em parceria com Nicola Howson e David Gardner em 2019 para produzir documentários desportivos, o filme publicitário mostra o antigo desportista a jogar à bola com um boneco de neve num dia de inverno.

Divulgado em televisão, digital e redes sociais, o ‘spot’ promove a nova cápsula de café Peanut and Roasted Sesame, uma das edições especiais da Nespresso para o Natal de 2024, além da máquina Vertuo Creatista e da caneca Vertuo Mug, outro dos produtos que a insígnia suíça comercializa.

Enquanto saboreia a bebida, David Beckham, que é embaixador da Nespresso desde novembro de 2023, observa a paisagem pela janela e, ao aperceber-se da presença de um boneco de neve inacabado com uma expressão triste, decide inverter a situação. Depois de o finalizar, recorrendo a uma cápsula de café para lhe criar um nariz, utiliza-o como guarda-redes.

Além do anúncio da Nespresso, David Beckham também é a estrela do filme publicitário natalício da SharkNinja, que marca a estreia da marca de eletrodomésticos norte-americana nas campanhas multimeios globais. Enquanto prepara a refeição da consoada para a família, o ex-desportista vai utilizando alguns dos novos lançamentos da insígnia.

Divulgado em digital e em televisão em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Escandinávia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Médio Oriente e Estados Unidos, o anúncio é amplificado através de publicações nas redes sociais e painéis digitais em praças centrais de Nova Iorque, Los Angeles, Miami e Londres.

As receitas natalícias preferidas de David Beckham, que é o embaixador global da SharkNinja, estão disponíveis num site dedicado. Para além de aumentar a notoriedade da marca a nível internacional, a contratação do ex-futebolista e empresário inglês pretende potenciar as vendas da insígnia globalmente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Amazon lança concorrente ao Temu e Shein

Os produtos comprados na Amazon Haul são entregues em uma ou duas semanas. Em Portugal, a Amazon está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado com IA generativa, que responde a perguntas sobre produtos e apresenta recomendações

A Amazon tem uma nova experiência de compras para os consumidores dos Estados Unidos, que consiste na venda apenas de produtos que custam 20 dólares (€19) ou menos, para competir com as ofertas de retalhistas como Temu e Shein. A Amazon Haul está disponível apenas através do smartphone e apresenta-se com preços competitivos, em produtos como vestuário, eletrónica e equipamento de cozinha.

“Todos os artigos têm um preço inferior a 20 dólares (€19), sendo que a maioria tem um preço igual ou inferior a dez dólares (€9,50) e alguns artigos custam apenas um dólar (€0,95)”, segundo avança a empresa em comunicado de imprensa. Os clientes também vão poder usufruir de descontos, quando adicionam mais artigos a uma única encomenda, com 5% de desconto em encomendas de 50 dólares (€47,50) ou mais e 10% de desconto em encomendas de 75 dólares (€71,24) ou mais, à semelhança das práticas das plataformas concorrentes.

A contrapartida da nova aposta da Amazon são os prazos de entrega, diferentes dos da Amazon Prime. Em vez disso, os produtos comprados na Amazon Haul chegam a casa do consumidor, por norma, em uma ou duas semanas, à semelhança do que acontece com a Temu e outras plataformas semelhantes.

A empresa liderada por Andy Jassy salienta que os utilizadores devem gastar pelo menos 25 dólares (€23,75) para receberem o envio gratuito, mesmo que subscrevam o serviço Prime. Caso contrário, o custo de envio é de 3,99 dólares (€3,79). São, no entanto, oferecidas devoluções gratuitas em todas as compras efetuadas na Amazon Haul acima de três dólares (€2,85) dentro de 15 dias após a entrega.

Em paralelo, em Portugal, a Amazon já está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado por inteligência artificial generativa, através da aplicação da Amazon, por enquanto apenas em versão ‘beta’ e para clientes selecionados. Este assistente de compras virtual pretende melhorar a experiência de compra online, permitindo aos utilizadores interagirem com a plataforma de maneira mais eficiente, conseguindo responder a perguntas relacionadas com produtos e apresentar recomendações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

A empresa compradora, a Live Nation Entertainment, aceita o compromisso de uma política comercial “aberta, transparente e não discriminatória” na Meo Arena, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o seu “congelamento” nos próximos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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Marketing

JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

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Comunicação

Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC

A profissional espanhola regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. O português, até agora diretor de talentos e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, é o novo diretor de operações globais

Tiago Vidal (na foto, à dir.) é o novo diretor de operações globais da LLYC. Além de continuar a liderar as áreas de talento e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, o anterior diretor de talentos e tecnologia passa a supervisionar o marketing, a comunicação, a governança ambiental, social e corporativa (ESG) e a equipa de integração, procurando maximizar os retornos dos investimentos em crescimento inorgânico.

“A nomeação de Tiago Vidal consolida a nossa estratégia de talento, tecnologias de informação, comunicação e integração numa mesma área, com o objetivo de continuar a impulsionar a nossa estratégia de crescimento e avançar no processo de transformação da empresa”, explica Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A promoção do responsável português ocorre na altura em que a espanhola Luisa García (na foto, à esq.) regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. No novo cargo, irá focar-se na inovação e na integração da oferta de soluções de ‘corporate affairs’, num portefólio que já conta com uma componente de tecnologia e inteligência artificial (IA) aplicada.

“Esta área de atuação engloba serviços como reputação corporativa e liderança, comunicação financeira e operações corporativas, gestão de crises e riscos, ESG, pessoas, talento e cultura, bem como assuntos públicos, assuntos europeus, ‘advocacy’ e diplomacia corporativa, contribuindo com 60% do total das nossas receitas operacionais”, refere a LLYC no documento.

Luisa García, que acaba de ser considerada uma das mulheres mais influentes de Espanha pelas publicações espanholas Forbes e Yo Dona, continua a exercer o cargo que ocupava no conselho de administração da LLYC, que integra desde 2021.

“É com grande entusiasmo que lidero a melhor equipa de especialistas em comunicação e assuntos públicos em Espanha, Portugal, Bruxelas, América Latina e Estados Unidos. Acompanhados pelos melhores profissionais em criatividade e com toda a potencialidade dos desenvolvimentos da IA da LLYC, o nosso compromisso é ajudar os nossos clientes a tomar decisões conscientes e audazes num contexto cada vez mais desafiante, em que a incerteza veio para ficar”, afirma a nova CEO global de assuntos corporativos.

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