EGEAC abre concurso para criação da identidade de novo teatro em Lisboa
A EGEAC acaba de lançar um processo de consulta pública, que se traduzirá num investimento na ordem dos 100 mil euros, para o projecto de identidade visual e gráfica do novo Teatro do Bairro Alto.
Pedro Durães
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A EGEAC acaba de lançar um processo de consulta pública, que se traduzirá num investimento na ordem dos 100 mil euros, para o projecto de identidade visual e gráfica do novo Teatro do Bairro Alto. Com abertura prevista ainda durante esta temporada de 2019-2020, o novo espaço cultural é descrito como um novo teatro municipal de Lisboa que se pretende “dedicado à criação e apresentação de projectos artísticos experimentais, bem como à reflexão sobre os seus modos, tempos e espaços”. O processo de consulta, de acordo com o anúncio publicado esta quinta-feira em Diário da República, destina-se à “aquisição de criações conceptuais que consistem na concretização e desenvolvimento da identidade visual e gráfica do Teatro do Bairro Alto”.
“Atendendo à estratégia de comunicação de lançamento do Teatro do Bairro Alto, que abrirá na temporada 2019-2020, a entidade adjudicante pretende celebrar um contrato de prestação de serviços para a criação e desenvolvimento da identidade visual e gráfica do TBA”, pode ler-se no caderno de encargos do concurso, onde se justifica ainda que, “sendo um novo teatro municipal, com bastantes desafios no que diz respeito à afirmação de marca, torna-se indispensável um trabalho de continuidade, numa perspectiva de construção evolutiva de identidade visual e gráfica com uma equipa que, por causa deste contexto, não tem apenas valências operacionais mas também criativas”.
Nesse sentido, o preço base referido prevê, não só a criação de identidade do espaço mas também a escolha de um parceiro para assegurar a comunicação do Teatro do Bairro Alto por um período de três anos. “O objectivo do trabalho criativo evolutivo é conseguir garantir, após o término da prestação, que a marca TBA ganhe notoriedade suficiente para ser reconhecível e associável à sua nova missão, acompanhando, neste período de três anos, o seu novo perfil de programação e respectiva divulgação integrando-a como estratégia de comunicação também institucional e de desenvolvimento de público”, esclarece o caderno de encargos.
Desta forma, o preço base do procedimento no valor de 99 mil euros (a que acresce o IVA), será repartido em duas partes. Numa primeira fase, 9 mil euros para o “desenvolvimento do logótipo e identidade formal e manual de normas, desenvolvimento das peças centrais do plano de meios do TBA e desenvolvimento da campanha de arranque da temporada, incluindo os grafismos digitais para implementação no novo website”. Após o arranque, o contrato prevê que os restantes 90 mil euros se destinem ao “desenvolvimento e concretização do design, grafismo, maquetização e arte finalização dos materiais de comunicação e do website”, valor que corresponde a fee mensal de 2500 euros ao longo dos 36 meses do contrato.
A primeira fase do projecto, onde se inclui não só o logótipo e identidade mas também o estacionário, grafismos digitais (para vídeos, podcast e redes sociais), letreiro do teatro e sinaléticas internas e externas de comunicação com o público, deverá ficar concluída até ao próximo dia 31 de Agosto. Já o trabalhado correspondente ao fee contractual será definido “mensalmente e de acordo com as solicitações da entidade adjudicante ou de quem esta designar para o efeito, até ao termo do prazo do contrato, incluindo renovações: desenvolvimento e concretização do design, grafismo, maquetização e arte finalização dos materiais de comunicação e do website”, indica o caderno de encargos.
Numa nota publicada no seu site, a EGEAC descreve o Teatro do Bairro Alto como um espaço de cruzamento de “artistas novos e estabelecidos, portugueses e estrangeiros, das várias disciplinas das artes performativas (teatro, dança, música e artes sonoras, performance), com um público a quem serão propostas ferramentas para ser aventuroso e querer voltar”. “O trabalho do TBA terá, portanto, também uma vertente discursiva e de produção de pensamento, com publicações, conferências, debates e workshops”, acrescenta, apontando que “sendo um espaço destinado à experimentação e ao risco, a comunicação e o design deverão traduzir a sua missão”.