Not Agency desafia status quo. Nova agência adota posicionamento irreverente para seduzir o mercado
Há uma nova agência a operar no mercado português. Chama-se Not Agency e não é só disruptiva no nome. A própria abordagem com que se apresenta ao setor difere da […]
Luis Batista Gonçalves
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Há uma nova agência a operar no mercado português. Chama-se Not Agency e não é só disruptiva no nome. A própria abordagem com que se apresenta ao setor difere da tradicional. “Num cenário onde a ousadia é regra e a disrupção é o caminho, surgimos para abalar os alicerces do quotidiano”, assegura Ricardo Paiágua, fundador da nova organização, “um movimento audacioso, que recusa a mera etiqueta de agência e desafia as tradicionais big four”, como o descreve.
“Num contexto em que as consultoras adquirem agências de renome, um exemplo notável sendo a aquisição da Droga5 por uma das quatro maiores, e as agências almejam competências mais amplas, a Not Agency emerge como um híbrido destemido, determinado a criar um novo setor”, justifica o cofundador da uppOut, que ao longo da vida profissional passou pela Worten e pela Randstad, onde desbravou terreno com a criação da Randstad Tech Digital Marketing.
“Não acreditamos nos gastos das empresas atualmente. O mundo está em constante transformação. Para quê investir em conteúdos nas redes sociais se ninguém se envolve? Para quê alocar recursos em meios digitais se os resultados não são mensuráveis? Estamos presos a métodos obsoletos quando deveríamos estar a adotar estratégias diferentes. Vivemos num mundo que é o parecer ser sem o ser. Precisamos sair da nossa zona de conforto”, condena Ricardo Paiágua.
“Precisamos de dizer que não e fazer as coisas de maneira distinta. Não apenas para agradar ao chefe. Afinal, é o cliente que paga o salário. Usamos tantos jargões, mas muitas vezes só gostamos de os apresentar em [Microsoft] PowerPoint. Fazemos posts nas redes e não implementamos o que dizemos”, sublinha. “Tive um grande chefe que me ensinou: Ricardo, estuda as reclamações da empresa”, recorda ainda o empreendedor, que também tem experiência em responsabilidade social.
“Temos que ir às bases, criar estratégias de acordo com o posicionamento e unificar com tecnologia todos os pontos de contato. Para quê implementar algo cool se o cliente não é alvo de uma comunicação unificada e humana?”, questiona ainda Ricardo Paiágua. “A Not Agency chega ao mercado com um espírito de revolta, questionando as normas vigentes, desafiando o status quo e adotando uma abordagem assente na eficiência e na inovação”, esclarece ainda o fundador da nova estrutura.