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Paulo Campos Costa: “Não vamos ter cortes no orçamento”

Eleito Personalidade de Marketing do Ano nos Prémios M&P, Paulo Campos Costa analisa o trabalho recente da EDP e as perspectivas de investimento para o próximo ano. As funções globais e o novo ciclo político não foram esquecidos

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Paulo Campos Costa: “Não vamos ter cortes no orçamento”

Eleito Personalidade de Marketing do Ano nos Prémios M&P, Paulo Campos Costa analisa o trabalho recente da EDP e as perspectivas de investimento para o próximo ano. As funções globais e o novo ciclo político não foram esquecidos

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Eleito Personalidade de Marketing do Ano nos Prémios M&P, Paulo Campos Costa analisa o trabalho recente da EDP e as perspectivas de investimento para 2016. As funções globais e o novo ciclo político não foram esquecidos


A direcção de marca e comunicação da EDP, coordenada por Paulo Campos Costa, foi extinta, passando agora a estar dividida em direcção de comunicação, a cargo de Rui Cabrita, e em direcção de marca, assumida por Ana Sofia Vinhas. O profissional fica com a direcção de coordenação global de marca, marketing e comunicação em todos o mercados onde a EDP está presente. “É um desafio para que as coisas funcionem ainda melhor, para que haja um maior alinhamento para que nos projectos pensados em Portugal, Espanha, Brasil ou Estados Unidos possa ver-se qual a aplicabilidade em termos globais, de forma a usar os menores recursos possíveis”, explica Paulo Campos Costa, em entrevista realizada no rescaldo dos Prémios Meios & Publicidade 2015.

Meios & Publicidade (M&P): Um dos argumentos para a sua nomeação como Personalidade de Marketing do Ano foi a campanha 1 Século de Energia, porque tinha várias características inéditas, foi realizada por Manoel de Oliveira. Foi uma forma de muito portugueses contactarem com a obra do realizador. Em termos práticos, que resultados é que este projecto trouxe para a marca?
Paulo Campos Costa (PCC): Quando pensamos em fazer uma campanha disruptiva e diferente, que é algo que lançamos sempre à agência que trabalha connosco, tentámos ver o que se está a fazer de melhor e o que é que o mercado quer ver. Esta campanha teve uma infeliz coincidência, em termos de timing de lançamento, porque foi adiada um pouco para não ser em cima do falecimento do Manoel de Oliveira.


Mas é algo que vai ficar na história de quem faz cinema e de quem faz publicidade. Foi um marco desafiar Manoel de Oliveira para algo que ele tinha dito que nunca iria fazer, que era uma campanha de publicidade. Houve regras. Não foi uma campanha qualquer. Tivemos de respeitar a forma como o Manoel de Oliveira via o mundo. Houve aqui felizes coincidências, uma delas foi quando decidimos dar o nome 1 Século de Energia, que foi o nome da própria campanha, em que desafiamos os portugueses que tivessem uma família com várias gerações, que nos enviassem vídeos que nos mostrassem qual era a energia que os fazia mover. Chegaram dezenas de vídeos de Norte a Sul do país, vários relacionados com o desporto. O que foi eleito foi o de uma família que há quatro gerações dança folclore. A reportagem que passou nos Prémios Meios & Publicidade é real, se calhar muitas pessoas que estavam a ver pensavam que era encenado. A equipa da EDPOn foi lá cima e foi comunicar no local que eram a família vencedora. Quando se candidatou, a família disse que ensaiava todas as sextas-feiras. Chegamos lá e vimos que era verdade.

M&P: Essa família acabou por ganhar energia grátis para o resto da vida. Entretanto, o documentário realizado por Manoel de Oliveira vai entrar no circuito dos festivais de cinema internacionais?
PCC: Vai. Aliás, já esteve no festival de Madrid e está inscrito em mais. É isso que está combinado com a família. Aqui os louros do filme são de Manoel de Oliveira. Sempre fizemos questão de dizer que é um filme de Manoel de Oliveira e da família.

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M&P: Foi um projecto mais caro do que uma campanha normal da EDP?
PCC: Pelo contrário, como Manoel de Oliveira nunca tinha feito um filme de publicidade, não foi a parte de quanto podia ganhar [que o convenceu]. Não foi por aí. Ele fez isto, não se pode dizer pro bono, porque há os custos de produção do filme, mas foi uma campanha que ficou abaixo dos custos normais de um filme. Ele queria fazer este filme. Há aqui uma coisa que tem a ver com o pai dele. Se o pai de Manoel de Oliveira não tivesse estado na construção de uma barragem, se calhar, este projecto não poderia ter chegado a bom porto como chegou.

M&P: Já desempenhava funções de âmbito global para a comunicação da EDP, mas assumiu agora a coordenação global de marketing, marca e comunicação. Em termos práticos o que significa este cargo? O que acrescenta às funções anteriores?
PCC: É mais uma tentativa de estarmos um passo à frente do mercado. A estrutura da EDP em Portugal é diferente da de outras empresas portuguesas, mas também em termos internacionais. É um desafio para que as coisas funcionem ainda melhor, para que haja um maior alinhamento para que nos projectos pensados em Portugal, Espanha, Brasil ou Estados Unidos possa ver-se qual a aplicabilidade em termos globais, de forma a usar os menores recursos possíveis. Aqui as palavras serão: alinhamento e partilha de experiências. Por muito recursos tecnológicos que existam hoje ao nosso dispor, como as teleconferências, nada substitui a partilha pessoal, de uma pessoa ir aos EUA ou ao Brasil. Já fazíamos reuniões, mas agora vamos fazer com outros moldes porque juntamos estas áreas de marketing, marca e comunicação e toda esta área da empresa ligada ao cliente. Nós existimos por causa do cliente. Vamos envolver também a área do cliente para percebermos quais são as suas necessidades.

M&P: Nesta nova estrutura, Ana Sofia Vinhas e Rui Cabrita vão ter autonomia real para desenvolver os projectos das respectivas áreas?
PCC: Eles já a tinham. Sempre houve liberdade, há agora uma autonomia formal. Desde 1 de Outubro de 2015 que são directores de duas direcções da holding. A antiga direcção de marketing e comunicação foi extinta e passou a existir uma direcção de comunicação com o Rui Cabrita como director e uma direcção de marca com a Ana Sofia como directora. Esta autonomia foi importante para mostrar que as coisas mexem e que dentro da EDP há oportunidades.

M&P: Foi uma forma de motivar as equipas?
PCC: Sem dúvida. Numa organização as pessoas têm de se sentir motivadas. Há oportunidades dentro da EDP. As pessoas mudam, vão de um lado para o outro. Este ano, por exemplo, tive cinco intercâmbios com o Brasil.

M&P: Nos mercados internacionais a relação com o cliente não é tão apurada como em Portugal?
PCC: É diferente. No Brasil somos incumbentes em Guarulhos, São José dos Campos e no estado do Espírito Santo. No Brasil produzimos muito mais energia do que aquela que distribuímos. Nos EUA começámos em 2015 a fazer venda a grandes clientes, como a Amazon ou o Walmart. Há grandes clientes que começam a trabalhar com uma empresa que não tinha clientes finais. Até aqui produzíamos energia e vendíamos à rede. Houve uma grande viragem. Temos clientes finais, não estamos a falar de consumidor doméstico, mas de grandes indústrias que têm grandes necessidades em termos de energia. Em Portugal e Espanha é diferente. Fornecemos energia, gás e electricidade. É um mercado que não tem como crescer e tivemos de nos reinventar e oferecer produtos e serviços. Mais uma vez estamos a tentar inovar e a liderar a tendência de mercado a nível ibérico.

M&P: A nível ibérico pode haver alinhamento a nível de comunicação?
PCC: Já existe. Em 2015 as campanhas já foram feitas para Portugal e Espanha. Um exemplo recente esteve em televisão, o Funciona. Foi um produto que nasceu em Espanha e quando nasceu já se estava a pensar na sua aplicabilidade em Portugal. Depois há as especificidades de cada mercado. Para o Funciona aqui fiz televisão e lá só outdoor e mupis. Temos de ver o budget e a possibilidade que temos em cada um dos mercados.


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M&P: No caso da energia, o mercado espanhol é mais sofisticado?
PCC: Nestes dois mercados há praticamente os mesmos players. Só que enquanto em Portugal éramos o incumbente e agora estamos no mercado livre e a maior parte dos clientes estão no mercado liberalizado, no mercado espanhol entramos e tivemos de ir conquistando. Onde entramos lideramos e, no caso do gás, o nosso crescimento tem sido muito grande. Agora é diferente com os clientes. Aqui tenho de procurar uma maior relação de proximidade e de fidelização. Em Espanha, primeiro, tenho de conquistá-los.

M&P: Segundo o ranking da Brand Finance, a EDP é a marca mais valiosa e costuma ser apresentada como a maior multinacional portuguesa. Comunicam a portugalidade da EDP nos mercados internacionais?
PCC: Isso sabem, até por causa do próprio nome. EDP são Energias de Portugal. Além do Brand Finance, na Forbes estamos a meio da tabela das 500 marcas mais valiosas e lá aparece EDP Energias de Portugal. Hoje o capital está disperso, somos uma empresa 100 por cento cotada, não há capitais públicos mas ser português é algo que nos honra. Temos de ter atenção de que hoje a EDP é dos accionistas e são eles que têm a palavra a dizer em relação à estratégia e aos planos. Quando éramos uma empresa 100 por cento pública havia um conjunto de directrizes. Agora é feito um plano de negócios e tem de ser cumprido.

M&P: Na área da comunicação interna, a EDP deve ser a empresa portuguesa que mais investe em comunicação interna ou estou errado?
PCC: Isso deve ser verdade. Uma das mais importantes decisões tomadas aqui dentro pelo conselho de administração executivo foi a aposta na comunicação interna. A cultura de uma empresa não se faz de um dia para o outro, vai-se construindo. A área da comunicação gere de forma editorial as ferramentas que tem à disposição. Nós temos a intranet, a TV, a rádio e a revista e temos um conjunto de newsletters usadas de forma criteriosa para momentos importantes de comunicação. Essas ferramentas foram um dos suportes mais importantes para criar uma cultura de grupo. A EDP é uma empresa nacional presente em muitas geografias e a cultura dentro da EDP hoje é idêntica nas diversas geografias. Se estiver no Brasil e me sentar à secretária, entro no computador como se tivesse sentado em Lisboa, Madrid, Houston ou Oviedo. Isto foi uma construção que não se fez de um dia para o outro. As ferramentas de comunicação são hoje um importante instrumento de partilha de conhecimento e informação. Antigamente as pessoas sabiam as notícias pelos jornais, hoje sabem por dentro. Todas as pessoas têm hoje acesso às ferramentas internas.

M&P: Essas ferramentas já foram várias vezes distinguidas em festivais internacionais…
PCC: Tanto em Portugal, como na Europa e na América Latina, como o melhor canal de TV corporativo. É um canal feito por pouca gente e com pessoas que têm de saber um pouco de tudo. Por exemplo, quem faz o canal faz também a rádio. A partir de Janeiro os colaboradores vão poder aceder à diversa ferramentas de comunicação interna a partir de um dispositivo móvel, independente de onde estiverem.


“Temos de aumentar as sinergias nas diversas áreas dentro das empresas do grupo nas diversas geografias, de forma a que daí resultem poupanças que nos permitam fazer mais”


“No futebol tenho a certeza de que é totalmente impossível a EDP estar presente”

 



M&P: Já informou algum parceiro de que poderá haver cortes no orçamento para 2016?
PCC: Este ano não vamos ter cortes, isso significava que andava a mentir. Se no ano passado se cortou 10 por cento e no anterior 10… daqui a pouco estávamos a zero. Para o próximo ano não está previsto corte, vamos analisar e realinhar as prioridades. A criação da direcção global de comunicação é muito importante porque através de pequenas poupanças conseguimos fazer mais. Se o budget aumentasse conseguíamos fazer mais, o que não quer dizer que fizéssemos melhor. Agora o desafio é ao contrário. Temos de aumentar as sinergias nas diversas áreas dentro das empresas do grupo nas diversas geografias, de forma a que daí resultem poupanças que nos permitam fazer mais.

M&P: Entramos num novo ciclo político. De que forma a EDP encara este novo governo?
PCC: A EDP é hoje uma empresa 100 por cento privada e as decisões são definidas pelos accionistas. Há um conselho geral de supervisão que supervisiona o que o conselho de administração executivo faz. Nós vamos continuar a fazer bem o que fazemos e a entregar os resultados com que nos comprometemos. A política aqui não interfere.

M&P: No acordo entre o PS e o Bloco consta a medida de retirar a taxa o audiovisual da conta da luz…
PCC: Também não comentamos propostas, nem projectos de decreto-lei. Nós limitamo-nos a cumprir o jogo com as regras definidas.

M&P: Puxava a questão política porque, muitas vezes, os comentários negativos que podem pôr em causa a reputação da EDP acabam por vir da área política, seja pelos custos da energia ou a construção de barragens.
PCC: Se os partidos concordassem todos, seriam todos iguais. Os programas e os objectivos dos partidos são diferentes. A EDP é um player que vai continuar a jogar da mesma forma de sempre: trabalhar e produzir energia, distribuir energia, comercializá-la e continuar a dar bons resultados aos accionistas, mas sempre tendo em conta um conjunto de stakeholders. Os políticos são stakeholders importantes para a EDP.

 

 


“Estamos a ver se há espaço para um festival EDP criado de raiz”


A poucos meses do regresso do Rock in Rio, Paulo Campos Costa explica porque está a olhar para novas oportunidades
na área da música e afasta a ideia de que tenha um dos maiores orçamentos de comunicação do país. “Adorava que fosse verdade”


M&P: Na nomeação para os Prémios M&P foi referida a coerência da aposta da EDP na música e no desporto. Tendo em conta que o Rock in Rio está próximo e tem um acordo para os mercados onde o evento decorre, acha que o festival continua a funcionar bem em termos de plataforma de comunicação?

PCC: A música continua a funcionar bem em termos de plataforma de comunicação, mas por estarmos nos festivais não quer dizer que continuemos. Depende sempre de quem organiza e das condições que são dadas aos patrocinadores para que haja visibilidade e retorno e se consiga impactar quem lá vai e se perceba, no meu caso, que está lá a EDP. Eu não tenho um produto que possa distribuir, a energia eléctrica não é palpável. O desafio que lanço internamente é qual a forma de nos posicionarmos em cada um dos festivais. Estamos a fechar o nosso posicionamento em relação ao próximo ano. Isto não tem a ver apenas com um lado, tem a ver também com o lado da organização que tem de nos dar as condições para lá estarmos. Se começar a ser uma confusão de marcas e uma anarquia em que não existam regras, não vale a pena continuarmos na música. Mas a música é um excelente território, foi uma boa aposta que fizemos na altura certa. No Brasil, este ano, os resultados foram muito bons para nós em termos de activação no local. Agora, estamos a falar de um continente com 200 milhões de habitantes em que somos conhecidos, como disse, em duas zonas. Fora daí há um trabalho que tem de ser feito que não se faz de um dia para o outro, a não ser que tivéssemos um budget enorme e fizéssemos uma aposta massiva a divulgar a marca EDP.

M&P: No mercado português estão então a reavaliar se continuam com os mesmos festivais?
PCC: Em princípio, em 2016, vamos continuar com os mesmos festivais. Foi isso que colocámos nos nossos planos. Agora, estamos a falar com as organizações de festivais, que são várias, para definir o nosso posicionamento.

M&P: Quanto gastam em patrocínios de festivais?
PCC: Nunca respondemos a essa questão. Pode-se dizer que em termos de orçamento disponível para patrocínios não estamos a falar em mais que 10 ou 12 por cento. Se tivesse um grande festival, com o naming EDP… Nós temos um que é o EDP Cool Jazz, que este ano foi muito mais forte do que no passado e em que o retorno para a marca foi maior, mas não tenho ainda um festival de raiz criado para a EDP. Para 2016 não está previsto, mas, para o futuro, estamos a ver se há espaço para um.

M&P: O que seria um festival de raiz?
PPC: É um festival que ainda não existe, com naming nosso e onde iriamos fazer as coisas de forma diferente. Não posso dizer agora qual seria essa forma, mas teríamos de ser diferenciadores. Quando decidimos apostar no território da música fizemos um trabalho com mais de um ano e meio para ver todas as áreas e modalidades, incluindo futebol e basquetebol, onde é que havia espaço e não houvesse confusão de marcas, para conseguirmos ganhar alguma identificação positiva junto dos nossos clientes. Vimos que havia espaço. Andámos no primeiro e segundo anos a aprender. Não entrámos neste território para sair. Não estamos só nos festivais, que é aquele evento que acontece todos os anos, e no caso do Rock in Rio de dois em dois anos.


M&P: No desporto têm-se fixado no atletismo.

PCC: Somos o patrocinador mais antigo de maratonas. No dia 13 de Dezembro temos a prova mais antiga do país, que não tinha apoios nem visibilidade, e que vamos apoiar esta prova que tem uma causa social.

M&P: Porque não a aposta em futebol?
PCC: Aí estamos a falar de outros valores. Uma empresa como a EDP para entrar no futebol tinha de dominar e ser visível como outras marcas o foram no passado. Mas estamos a falar de valores que não cabem, de forma alguma, dentro do nosso orçamento.


M&P: Chegaram a analisar as abertura de patrocínio ao FC Porto e ao Sporting?

PCC: Não, porque uma das coisas definidas pelos accionistas é que não estamos no futebol. Não temos budget. Não temos orçamento mesmo que largássemos tudo o resto para estar no futebol. Estamos a falar de outros valores. O retorno, não sei se é maior, é diferente. Agora, não temos orçamento para estar no futebol.


M&P: Quando no mercado se comenta que tem um dos maiores orçamentos de comunicação do país não é verdade?

PCC: Adorava que fosse verdade. Já passei por outras empresas e tenho o conhecimento de qual era o orçamento na altura. Agora, temos um orçamento em que tentamos chegar ao maior número de eventos dentro do que está definido como nossas prioridades em termos de apoios. Agora, no futebol, tenho a certeza de que é totalmente impossível a EDP estar presente.

 

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Milk&Black reforça portefólio com 11 novos clientes

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional, trabalhando diferentes setores de atividade”, refere Diana Taveira, CEO da agência de comunicação e marketing de influência

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A Milk&Black está a desenvolver a comunicação e a assessoria de imprensa de 11 novos clientes. Além da Fidelidade (seguros), da NAU Hotels & Resorts (hotelaria), do Palácio do Governador (hotelaria), do Monte Santo Resort (hotelaria), do Cascade Wellness Resort (hotelaria), do Senses (restauração), do Po Tat (restauração) e do Volta do Mar (restauração), também conquistou as contas de três marcas de moda internacionais, Merrell, Buffalo e Palladium, nos últimos dois meses.

Mitsubishi Motors, Fuso Trucks Portugal, Unicâmbio, Unimoney e Royal Canin são outras das insígnias que a agência de comunicação e marketing de influência está a comunicar desde o início do ano, juntando-se a uma lista que também inclui marcas como a New Balance, a WTF e a Segafredo e eventos como o Festival F e o Blissfest.

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional. Acima de tudo, gostamos do desafio de trabalhar em diferentes setores e é um orgulho ver marcas nacionais e internacionais a integrar cada vez mais o nosso portefólio”, refere Diana Taveira, CEO da agência da Milk&Black, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o documento, a agência, fundada em 2016 por Diana Taveira e Diogo Dias, ex-apresentadores da MTV Portugal, conta atualmente com mais de 80 clientes ativos, entre contratos anuais, ações pontuais e campanhas. Além da assessoria de imprensa e do marketing de influência, a Milk&Black, que conta com uma equipa de 30 trabalhadores, gere redes sociais, produz conteúdos de fotografia e vídeo e organiza e promove eventos para marcas e empresas.

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Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)

Com criatividade da Born e produção da Mother, o filme publicitário está a ser divulgado nos canais digitais dos centros comerciais e nas redes sociais da influenciadora digital, integrado numa estratégia de amplificação que contempla múpis interiores e digital

A influenciadora digital Madalena Abecasis é a protagonista da campanha de Natal da Sonae Sierra. Apelando ao consumo consciente, refletido e planeado, o filme publicitário cruza a criatividade e o humor, apresentando dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses na época natalícia, obtidos através de um estudo da Sonae Sierra.

“A campanha ‘Pensa bem, oferece melhor’ demonstra a estratégia de marketing dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra em aliar ‘insights’ de consumo a uma abordagem criativa e emocional, potenciando o ‘engagement’ com o público-alvo e reforçando os valores da marca. Esta iniciativa integra uma comunicação omnicanal e contribui para uma mensagem de sustentabilidade e reflexão no ato de consumo”, explica Joana Moura e Castro, diretora de marketing ibérica da Sonae Sierra, citada em comunicado de imprensa.

A informação obtida no estudo permitiu identificar perfis de comportamentos típicos nos 18 centros comerciais abrangidos. Os cinco estereótipos mais comuns foram interpretados por Madalena Abecasis no filme publicitário, com criatividade da Born e produção da Mother.

Além dos consumidores que dependem de instruções de terceiros para escolher presentes, o anúncio retrata os que os escolhem com base nos seus próprios gostos, os que priorizam a estética para os ‘unboxings’ das redes sociais, os que deixam as compras para a última hora e os que compram qualquer coisa, sem refletir, porque, se o destinatário não gostar, pode sempre trocar.

“De acordo com os dados do estudo, 42% dos portugueses não utilizam os presentes que recebem e três milhões recebem presentes de que não gostam, o que confirma que as pessoas não dedicam o tempo necessário a pensar naquilo que o outro gostaria de receber. Além disso, cerca de dois milhões de portugueses só fazem as suas compras de Natal em dezembro”, refere a Sonae Sierra no documento.

A campanha é divulgada nos canais digitais dos centros comerciais da empresa em vídeo, com declinações em ‘key visuals’ e múpis interiores. Até ao Natal, é amplificada através de ativações e de conteúdos interativos, no digital, nos sites e nas redes sociais dos centros comerciais, em newsletters e através de marketing de influência, nas redes sociais de Madalena Abecasis.

A intenção é promover comportamentos de compra mais conscientes, que evitem deslocações adicionais, para trocas desnecessárias, aos centros comerciais geridos pela empresa, como o Atrium Saldanha, Albufeira Terrace, AlgarveShopping, ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, CoimbraShopping, Estação Viana Shopping, Fórum Barreiro, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MaiaShopping, MadeiraShopping, NorteShopping, Nova Arcada, Parque Atlântico e ViaCatarina Shopping.

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Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)

No filme de Natal da marca de cafés, o empresário e ex-futebolista inglês joga à bola com um boneco de neve. Para os eletrodomésticos norte-americanos (na foto) prepara a refeição da consoada para a família

David Beckham é o rosto da campanha de Natal global multimeios da Nespresso. Produzido pela Studio 99, produtora audiovisual criada pelo ex-futebolista e empresário inglês em parceria com Nicola Howson e David Gardner em 2019 para produzir documentários desportivos, o filme publicitário mostra o antigo desportista a jogar à bola com um boneco de neve num dia de inverno.

Divulgado em televisão, digital e redes sociais, o ‘spot’ promove a nova cápsula de café Peanut and Roasted Sesame, uma das edições especiais da Nespresso para o Natal de 2024, além da máquina Vertuo Creatista e da caneca Vertuo Mug, outro dos produtos que a insígnia suíça comercializa.

Enquanto saboreia a bebida, David Beckham, que é embaixador da Nespresso desde novembro de 2023, observa a paisagem pela janela e, ao aperceber-se da presença de um boneco de neve inacabado com uma expressão triste, decide inverter a situação. Depois de o finalizar, recorrendo a uma cápsula de café para lhe criar um nariz, utiliza-o como guarda-redes.

Além do anúncio da Nespresso, David Beckham também é a estrela do filme publicitário natalício da SharkNinja, que marca a estreia da marca de eletrodomésticos norte-americana nas campanhas multimeios globais. Enquanto prepara a refeição da consoada para a família, o ex-desportista vai utilizando alguns dos novos lançamentos da insígnia.

Divulgado em digital e em televisão em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Escandinávia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Médio Oriente e Estados Unidos, o anúncio é amplificado através de publicações nas redes sociais e painéis digitais em praças centrais de Nova Iorque, Los Angeles, Miami e Londres.

As receitas natalícias preferidas de David Beckham, que é o embaixador global da SharkNinja, estão disponíveis num site dedicado. Para além de aumentar a notoriedade da marca a nível internacional, a contratação do ex-futebolista e empresário inglês pretende potenciar as vendas da insígnia globalmente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Amazon lança concorrente ao Temu e Shein

Os produtos comprados na Amazon Haul são entregues em uma ou duas semanas. Em Portugal, a Amazon está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado com IA generativa, que responde a perguntas sobre produtos e apresenta recomendações

A Amazon tem uma nova experiência de compras para os consumidores dos Estados Unidos, que consiste na venda apenas de produtos que custam 20 dólares (€19) ou menos, para competir com as ofertas de retalhistas como Temu e Shein. A Amazon Haul está disponível apenas através do smartphone e apresenta-se com preços competitivos, em produtos como vestuário, eletrónica e equipamento de cozinha.

“Todos os artigos têm um preço inferior a 20 dólares (€19), sendo que a maioria tem um preço igual ou inferior a dez dólares (€9,50) e alguns artigos custam apenas um dólar (€0,95)”, segundo avança a empresa em comunicado de imprensa. Os clientes também vão poder usufruir de descontos, quando adicionam mais artigos a uma única encomenda, com 5% de desconto em encomendas de 50 dólares (€47,50) ou mais e 10% de desconto em encomendas de 75 dólares (€71,24) ou mais, à semelhança das práticas das plataformas concorrentes.

A contrapartida da nova aposta da Amazon são os prazos de entrega, diferentes dos da Amazon Prime. Em vez disso, os produtos comprados na Amazon Haul chegam a casa do consumidor, por norma, em uma ou duas semanas, à semelhança do que acontece com a Temu e outras plataformas semelhantes.

A empresa liderada por Andy Jassy salienta que os utilizadores devem gastar pelo menos 25 dólares (€23,75) para receberem o envio gratuito, mesmo que subscrevam o serviço Prime. Caso contrário, o custo de envio é de 3,99 dólares (€3,79). São, no entanto, oferecidas devoluções gratuitas em todas as compras efetuadas na Amazon Haul acima de três dólares (€2,85) dentro de 15 dias após a entrega.

Em paralelo, em Portugal, a Amazon já está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado por inteligência artificial generativa, através da aplicação da Amazon, por enquanto apenas em versão ‘beta’ e para clientes selecionados. Este assistente de compras virtual pretende melhorar a experiência de compra online, permitindo aos utilizadores interagirem com a plataforma de maneira mais eficiente, conseguindo responder a perguntas relacionadas com produtos e apresentar recomendações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

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Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

A empresa compradora, a Live Nation Entertainment, aceita o compromisso de uma política comercial “aberta, transparente e não discriminatória” na Meo Arena, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o seu “congelamento” nos próximos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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