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Como é a vida de João Coutinho em Nova Iorque

“Logo a seguir a Cannes grandes clientes baterem à porta da agência”

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Como é a vida de João Coutinho em Nova Iorque

“Logo a seguir a Cannes grandes clientes baterem à porta da agência”

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O projecto Guns with History, que consistia numa loja em Nova Iorque com armas ligadas a histórias trágicas, rendeu 14 leões na edição deste ano do festival de Cannes. Um argumento de peso para que João Coutinho, director criativo na Grey NY, fosse eleito Personalidade de Publicidade do Ano nos Prémios M&P

“Logo a seguir a Cannes grandes clientes baterem à porta da agência”


A conversa entre João Coutinho e o M&P decorreu numa segunda-feira às nove da manhã, durante o percurso a pé que o director criativo da Grey Nova Iorque fez entre a sua casa e a agência, localizada na 5th Avenue, mesmo frente ao icónico Flatiron Building. Temperatura ambiente: dois graus. Antes de instalar-se nos EUA, no início de 2014, João Coutinho esteve na Ogilvy São Paulo, onde conquistou em 2013 um grande prémio em Cannes pelo case Fãs Imortais para o Sport Clube Recife. Mudou-se para a Grey, com a dupla Marco Pupo, depois de receber convites do Brasil, Espanha, Europa de Leste e Dubai.

Meios & Publicidade (M&P): Como vai ser esta semana de trabalho?
João Coutinho (JC): Tenho uma campanha de lançamento de um modelo novo da Volvo nos Estados Unidos. Vamos também lançar na semana que vem, na segunda-feira, uma campanha nova, que é um vídeo online de música para Bosch. Chego à agência entre as nove e as nove e meia. Demoro 10 minutos a pé de casa até ao escritório. As reuniões começam, por vezes as nove e meia ou dez horas e só acabam às 18h. A diferença que noto para Portugal, Brasil e Espanha, que foram os países onde trabalhei, é que aqui há muitas reuniões.

M&P: Por que há tantas reuniões?
JC: Aqui o pessoal é muito organizado. Marca-se reuniões, às vezes, para se falar de uma reunião. Estou envolvido neste momento nuns 16 projectos. Esses dois de que falei são os maiores desta semana mas tenho outros projectos não tão grandes para outras marcas.

M&P: Que marcas trabalha regularmente?
JC: Essas duas trabalho regularmente. Durante quase dois anos trabalhei para a Canon, a marca é mais conhecida pelas câmaras, mas tem muito mais coisas. Fizemos um projecto chamado The Trailer, que demorou um ano e tal com o realizador Ron Howard e o Josh Hutcherson do Hunger Games. As pessoas podiam fazer os seus trailers no site, que ainda está online, com o trailer vencedor produzíamos uma curta.

M&P: São sempre trabalhos que se prolongam por um ano?
JC: Vendemos na semana passada um trabalho pequeno para a Volvo que vamos filmar amanhã. Há coisas em que se trabalha um ano ou um ano e meio, depois há outras que parecem Portugal, são processos super-rápidos.

M&P: Do lado do cliente, que diferenças encontrou face à realidade do Brasil ou de Portugal?
JC: Aqui ainda têm algum respeito pelas agências, pelos criativos e pela criatividade. Em Portugal ou no Brasil, para fazer uma campanha, tinha de apresentar três realizadores e três orçamentos. Aqui, se quero fazer a campanha com o realizador que acho indicado, falo com o cliente e explico o porquê. Normalmente ele confia na agência e evita assim envolver pessoas que depois não vão trabalhar connosco. Mas também há clientes que têm um esquema semelhante ao de Portugal. Aqui também há clientes conservadores, como em todo o lado.

M&P: Por que confiam os clientes mais nas agências?
JC: É uma questão cultural. O mercado é bem maduro. Saí de Portugal em 2011 e sentia com a crise o que está a acontecer agora no Brasil, tal como já acontecia em Portugal desde 2008. Os clientes começam a cortar budget, as contas vão todas a concurso, as agências começam a fazer tudo para manter o cliente, a qualidade do trabalho cai drasticamente.

M&P: Nos Estados Unidos o ciclo económico é neste momento outro. Está-se a viver um ambiente positivo?
JC: Sim. Aqui não se nota crise nenhuma. A economia vai bastante bem. Há trabalhos em que temos 30 mil dólares para fazer uma coisa pequena, mas no ano passado fiz essa campanha para a Canon, que eram três filmes online, que custaram cerca de quatro milhões de dólares – e nem sequer foi para a televisão. São budgets que, para um europeu, tirando os ingleses que estão habituados a estes números, são um pouco surreais.

M&P: Como se chega a esses valores? É um cliente que diz que tem esse orçamento ou para clientes com certa dimensão o dinheiro não é assunto?
JC: O cliente diz logo quanto dinheiro tem. Por exemplo, para essa campanha foram sete dias de filmagens, trabalhámos com a Park Pictures, que é uma produtora top 5 nos Estados Unidos, trabalhámos com o director de fotografia mexicano Rodrigo Prieto, que fez o Lobo de Wall Street, Babel, Brokeback Mountain. Tudo isso paga-se.

M&P: Como correu a adaptação a Nova Iorque? Sentiu algum choque cultural face a São Paulo?
JC: Senti mais dificuldades quando fui para o Brasil. Trabalhava na Lowe em Lisboa, que devia ter 40 pessoas, e fui para a Ogilvy São Paulo, que devia ter umas 600. É uma diferença em todos os sentidos. Aqui foi uma adaptação completamente tranquila. A diferença é que aqui os clientes confiam mais nas agências, os budgets são maiores, as coisas são mais organizadas, as pessoas são pontuais, as coisas resolvem-se, cada pessoa tem uma função definida. Dentro da organização os papéis são bem claros. Na Grey Nova Iorque somos mil pessoas, pode haver zonas cinzentas em termos de funções, mas é muito raro.

M&P: No vosso site (www.joao-and-marco.com) referem que os vossos colegas estranham que escovem os dentes a seguir ao almoço.
JC: (risos) Eles detestam que alguém escove os dentes na casa de banho, mas a nós também faz confusão que comam algumas coisas à secretária, como pasta com queijo mal-cheiroso.

M&P: A metodologia e organização da Grey é muito diferença da da Ogilvy São Paulo?
JC: A Ogilvy, quando estive lá, já trabalhava contas globais, mas em termos de organização é mais latina, aquele latino a que estamos habituados. Trabalhávamos algumas contas internacionais, havia vários estrangeiros na agência em vários departamentos, o que é raro no Brasil. Aqui o ambiente é mais competitivo no bom sentido, no final ganha o bom trabalho. No Brasil há muito talento, é uma coisa cultural. Lá existem os publicitários-celebridade, como o Nizan Guanaes, o Marcello Serpa ou o Washington Olivetto. São celebridades que vão a programas de televisão. Aqui isso não existe, o publicitário é uma pessoa normal.

M&P: A Grey NY foi considerada a segunda agência mais criativa do mundo em Cannes este ano. Isso teve impacto no negócio?
JC: Teve. Em 2013 a Grey foi considerada agência do ano pela Adweek e em 2014 pela AdAge. Há uns três ou quatro anos que a agência está num momento muito bom, mas este foi o melhor ano de sempre, quer no escritório de Nova Iorque quer da network. É o resultado do trabalho do Tor Myhren, que é o presidente e o global creative director da network. Ele entrou na Grey há seis ou sete anos quando a Grey era o patinho feio das networks, para onde ninguém queria ir. Conseguiu transformá-la numa agência sexy com quem os clientes querem trabalhar e para onde os melhores criativos querem ir. Este ano notou-se logo a seguir a Cannes com grandes clientes a baterem à porta da agência a passar briefings para trabalharem connosco.

 


“Com a crise, os clientes começam a cortar budget, as contas vão todas a concurso, as agências começam a fazer tudo para manter o cliente, a qualidade do trabalho cai drasticamente”

 




M&P: Presumo então que foi aumentado a meio do ano.
JC: Fui. Aqui é automático, nem é preciso pedir.

M&P: A partir de quantos leões é que se tem direito a aumento?
JC: Não sei os valores de cor, mas estão definidos para grand prix, ouro… recebemos um bónus. Eu ganhei sete ouros e sete pratas, foram 14 leões. A agência de Nova Iorque ganhou 25. Tivemos um bónus mas acabamos por dividi-lo pelas pessoas mais fundamentais na equipa. A equipa era eu e o meu dupla que fomos os directores criativos e os criativos, uma account que é também directora de contas global da Gillette, um produtor da agência, o departamento de design e o de PR, que foi muito importante. Acabamos por dividir o bónus, que era só para nós, por toda a equipa.

M&P: Por que foram tão generosos?
JC: Foi a ideia mais difícil que já fiz na minha carreira e já la vão vinte anos a trabalhar. Foi muito, muito difícil. Quando dissemos que íamos abrir uma loja de armas em Nova Iorque, diziam-nos: “Are you crazy?” Foi esse o nome que demos à palestra que demos há um mês em São Paulo, pela quantidade de vezes que ouvimos essa frase.

M&P: Esse é então o trabalho mais importante da sua carreira?
JC: No Brasil fiz a campanha dos Fãs Imortais para o Sport Clube Recife que ganhou um grand prix e seis leões em Cannes. Foi esse que me deu visibilidade e me fez vir para Nova Iorque. Agora, o vídeo deste case das armas já passou os 50 milhões de views, foi falado em mais de 100 países, passou nas notícias e gerou um grande debate nos Estados Unidos, com pessoas contra e outras a favor. Foi a campanha de prevenção do uso de armas mais eficaz de sempre nos Estados Unidos.

M&P: Faz dupla com o brasileiro Marco Pupo. Quando é que se apercebeu de que era o parceiro certo?
JC: Estamos a trabalhar juntos há dois anos e meio. Começamos na Ogilvy em meados de 2013. Estávamos a trabalhar juntos há uns seis ou sete meses, quando surgiu a possibilidade de vir para cá, perguntei-lhe se estava numa de vir. Aceitou e viemos os dois. Quando há química é como nos namoros, os critérios são parecidos, temos uma maneira de ver quer a carreira e a vida muito parecida. É uma dupla para durar, espero eu. Conseguimos gerar boas ideias e, ainda por cima, divertimo-nos.

M&P: Quando estão no processo criativo, ainda falam e pensam em português?
JC: Falamos sempre em português, mas escrevemos em inglês. Só conseguimos criar à noite. De dia, como somos directores criativos, passamos o dia em reuniões e a ver trabalho de duplas. Não saio tarde da agência, cerca das 19h, mas também depende do dia, na sexta-feira saí à uma da manhã. O que acontece é que cada um vai para casa, deito os meus filhos, e partir das 21h/21h30, cada um em sua casa, começamos a trocar ideias e trabalhamos.

M&P: No Brasil trabalha-se muito para os prémios. Em Nova Iorque pensa-se muito em criar cases para levar a festivais?
JC: Não. A prioridade é fazer bom trabalho real, com clientes reais. Mas o trabalho do controlo de armas é para um cliente pro-bono que, por si só, garantiu 14 leões à agência. A agência investiu nesta ideia, foi um exemplo de que um cliente pro-bono pode ser tão positivo para o cliente como para a agência. Todos os outros leões que a agência ganhou este ano em Cannes foram com trabalho pedido pelos clientes.

M&P: No próximo ano vai levar a Cannes algum case que possa ter um impacto semelhante?
JC: Para já não tenho nada que sinta que tenha o mesmo impacto. Temos algumas coisas com potencial para ganhar, mas nada como este ano.

M&P: Como vê esta contradição de os criativos portugueses estarem a ganhar mais prémios do que nunca em Cannes mas as agências portuguesas atravessarem um do piores momentos nesta matéria?
JC: Há vários factores. Talento em Portugal não falta e a prova disso é que os portugueses vão dando cartas nas agências dos mais variados países onde estão. Na nossa indústria em Portugal o problema começa com uma coisa básica: não há dinheiro, muitas vezes nem para pagar salários. Se não há dinheiro não se pode desenvolver ideias nem inscrevê-las em festivais. A Ogilvy gastava à volta de 200 mil dólares em inscrições, deve ser o dinheiro que todas as agências em Portugal investem. Se tivermos boas ideias, se conseguirmos que os clientes as aprovem, se as produzimos bem e depois as inscrevemos em várias categorias, aumenta a possibilidade de ganharmos mais leões. As agências em Portugal têm também pouca gente, têm outras prioridades mais importantes que os prémios e é uma bola de neve. Em Cannes houve logo grandes clientes a dizer que iam bater à porta da agência porque queriam trabalhar connosco. Os prémios atraem negócio. Já tinha essa noção. Por exemplo, na campanha Real Beauty Sketches que o Hugo Veiga fez para a Dove, o cliente foi bater à porta da agência, porque a Ogilvy tinha ganho esse ano 16 leões em Cannes, incluindo ouro com duas campanhas para marcas da Unilever, como a Hellmann’s, e outro ouro para a Sprite, marca da Coca-Cola. A Ogilvy já trabalhava localmente Dove mas foi assim que entrou esse negócio global. O negócio da Hellmann’s era local e passou a global. Estamos a falar de negócios de milhões e milhões de dólares. A história dos leões fantasma, que havia nos anos 90 com campanhas de print… Ainda há agências que fazem isso no Brasil e no Dubai, mas tem os dias contados.

M&P: De vez em quando deve receber propostas de outras agências. O que faria a si e ao Marco mudar de agência?
JC: Depois de Cannes, recebemos propostas de bastantes agências dos Estados Unidos e de Londres. Fomos agora promovidos na Grey a group creative directors e temos uma excelente relação com o Thor, com o Andreas [Dahlqvist], que é o CCO de Nova Iorque. Já temos o nosso espaço conquistado. Tudo o que são trabalhos mais importantes, nós costumamos estar envolvidos. Gosto bastante de trabalhar na Grey. Para sair, teria de ser uma proposta, não só de dinheiro, mas para fazer alguma coisa absolutamente fabulosa. Sentimos que as coisas ainda agora começaram, somos queridos e valorizados aqui.

M&P: Costuma ter contactos de criativos portugueses para irem para os EUA?
JC: No Brasil tinha mais. Tento sempre manter o contacto com o mercado português. Algum dia gostava de voltar. Portugal, além de ser o meu país, tem uma qualidade de vida que não se tem em mais lado nenhum.

M&P: Mas vê-se a trabalhar numa agência portuguesa?
JC: Para já não, confesso. Seria complicado pela situação actual e porque estou aqui a meio de um projecto. Nós acabámos de contratar um português, o director de arte Daniel Soares, que vem trabalhar para o meu grupo e estava na R/GA. Já está nos EUA há uns três anos. Conheci-o na Lisbon Ad School quando dei lá aulas. É o primeiro português que contrato. Vamos ser dois portugueses na agência.

M&P: No meio de mil pessoas.
JC: (risos) Pois. Brasileiros há vários. Aliás, quando eu o Marco entramos chamavam-nos “brazilians”, e eu dizia que não, que era um português que vivia em São Paulo. Agora já sabem que sou português, mas mesmo no nosso meio há pessoas que não fazem ideia onde fica Portugal, pensam que é na América do Sul ou ao lado do Panamá.

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Milk&Black reforça portefólio com 11 novos clientes

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional, trabalhando diferentes setores de atividade”, refere Diana Taveira, CEO da agência de comunicação e marketing de influência

A Milk&Black está a desenvolver a comunicação e a assessoria de imprensa de 11 novos clientes. Além da Fidelidade (seguros), da NAU Hotels & Resorts (hotelaria), do Palácio do Governador (hotelaria), do Monte Santo Resort (hotelaria), do Cascade Wellness Resort (hotelaria), do Senses (restauração), do Po Tat (restauração) e do Volta do Mar (restauração), também conquistou as contas de três marcas de moda internacionais, Merrell, Buffalo e Palladium, nos últimos dois meses.

Mitsubishi Motors, Fuso Trucks Portugal, Unicâmbio, Unimoney e Royal Canin são outras das insígnias que a agência de comunicação e marketing de influência está a comunicar desde o início do ano, juntando-se a uma lista que também inclui marcas como a New Balance, a WTF e a Segafredo e eventos como o Festival F e o Blissfest.

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional. Acima de tudo, gostamos do desafio de trabalhar em diferentes setores e é um orgulho ver marcas nacionais e internacionais a integrar cada vez mais o nosso portefólio”, refere Diana Taveira, CEO da agência da Milk&Black, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o documento, a agência, fundada em 2016 por Diana Taveira e Diogo Dias, ex-apresentadores da MTV Portugal, conta atualmente com mais de 80 clientes ativos, entre contratos anuais, ações pontuais e campanhas. Além da assessoria de imprensa e do marketing de influência, a Milk&Black, que conta com uma equipa de 30 trabalhadores, gere redes sociais, produz conteúdos de fotografia e vídeo e organiza e promove eventos para marcas e empresas.

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Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)

Com criatividade da Born e produção da Mother, o filme publicitário está a ser divulgado nos canais digitais dos centros comerciais e nas redes sociais da influenciadora digital, integrado numa estratégia de amplificação que contempla múpis interiores e digital

A influenciadora digital Madalena Abecasis é a protagonista da campanha de Natal da Sonae Sierra. Apelando ao consumo consciente, refletido e planeado, o filme publicitário cruza a criatividade e o humor, apresentando dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses na época natalícia, obtidos através de um estudo da Sonae Sierra.

“A campanha ‘Pensa bem, oferece melhor’ demonstra a estratégia de marketing dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra em aliar ‘insights’ de consumo a uma abordagem criativa e emocional, potenciando o ‘engagement’ com o público-alvo e reforçando os valores da marca. Esta iniciativa integra uma comunicação omnicanal e contribui para uma mensagem de sustentabilidade e reflexão no ato de consumo”, explica Joana Moura e Castro, diretora de marketing ibérica da Sonae Sierra, citada em comunicado de imprensa.

A informação obtida no estudo permitiu identificar perfis de comportamentos típicos nos 18 centros comerciais abrangidos. Os cinco estereótipos mais comuns foram interpretados por Madalena Abecasis no filme publicitário, com criatividade da Born e produção da Mother.

Além dos consumidores que dependem de instruções de terceiros para escolher presentes, o anúncio retrata os que os escolhem com base nos seus próprios gostos, os que priorizam a estética para os ‘unboxings’ das redes sociais, os que deixam as compras para a última hora e os que compram qualquer coisa, sem refletir, porque, se o destinatário não gostar, pode sempre trocar.

“De acordo com os dados do estudo, 42% dos portugueses não utilizam os presentes que recebem e três milhões recebem presentes de que não gostam, o que confirma que as pessoas não dedicam o tempo necessário a pensar naquilo que o outro gostaria de receber. Além disso, cerca de dois milhões de portugueses só fazem as suas compras de Natal em dezembro”, refere a Sonae Sierra no documento.

A campanha é divulgada nos canais digitais dos centros comerciais da empresa em vídeo, com declinações em ‘key visuals’ e múpis interiores. Até ao Natal, é amplificada através de ativações e de conteúdos interativos, no digital, nos sites e nas redes sociais dos centros comerciais, em newsletters e através de marketing de influência, nas redes sociais de Madalena Abecasis.

A intenção é promover comportamentos de compra mais conscientes, que evitem deslocações adicionais, para trocas desnecessárias, aos centros comerciais geridos pela empresa, como o Atrium Saldanha, Albufeira Terrace, AlgarveShopping, ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, CoimbraShopping, Estação Viana Shopping, Fórum Barreiro, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MaiaShopping, MadeiraShopping, NorteShopping, Nova Arcada, Parque Atlântico e ViaCatarina Shopping.

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Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)

No filme de Natal da marca de cafés, o empresário e ex-futebolista inglês joga à bola com um boneco de neve. Para os eletrodomésticos norte-americanos (na foto) prepara a refeição da consoada para a família

David Beckham é o rosto da campanha de Natal global multimeios da Nespresso. Produzido pela Studio 99, produtora audiovisual criada pelo ex-futebolista e empresário inglês em parceria com Nicola Howson e David Gardner em 2019 para produzir documentários desportivos, o filme publicitário mostra o antigo desportista a jogar à bola com um boneco de neve num dia de inverno.

Divulgado em televisão, digital e redes sociais, o ‘spot’ promove a nova cápsula de café Peanut and Roasted Sesame, uma das edições especiais da Nespresso para o Natal de 2024, além da máquina Vertuo Creatista e da caneca Vertuo Mug, outro dos produtos que a insígnia suíça comercializa.

Enquanto saboreia a bebida, David Beckham, que é embaixador da Nespresso desde novembro de 2023, observa a paisagem pela janela e, ao aperceber-se da presença de um boneco de neve inacabado com uma expressão triste, decide inverter a situação. Depois de o finalizar, recorrendo a uma cápsula de café para lhe criar um nariz, utiliza-o como guarda-redes.

Além do anúncio da Nespresso, David Beckham também é a estrela do filme publicitário natalício da SharkNinja, que marca a estreia da marca de eletrodomésticos norte-americana nas campanhas multimeios globais. Enquanto prepara a refeição da consoada para a família, o ex-desportista vai utilizando alguns dos novos lançamentos da insígnia.

Divulgado em digital e em televisão em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Escandinávia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Médio Oriente e Estados Unidos, o anúncio é amplificado através de publicações nas redes sociais e painéis digitais em praças centrais de Nova Iorque, Los Angeles, Miami e Londres.

As receitas natalícias preferidas de David Beckham, que é o embaixador global da SharkNinja, estão disponíveis num site dedicado. Para além de aumentar a notoriedade da marca a nível internacional, a contratação do ex-futebolista e empresário inglês pretende potenciar as vendas da insígnia globalmente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Amazon lança concorrente ao Temu e Shein

Os produtos comprados na Amazon Haul são entregues em uma ou duas semanas. Em Portugal, a Amazon está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado com IA generativa, que responde a perguntas sobre produtos e apresenta recomendações

A Amazon tem uma nova experiência de compras para os consumidores dos Estados Unidos, que consiste na venda apenas de produtos que custam 20 dólares (€19) ou menos, para competir com as ofertas de retalhistas como Temu e Shein. A Amazon Haul está disponível apenas através do smartphone e apresenta-se com preços competitivos, em produtos como vestuário, eletrónica e equipamento de cozinha.

“Todos os artigos têm um preço inferior a 20 dólares (€19), sendo que a maioria tem um preço igual ou inferior a dez dólares (€9,50) e alguns artigos custam apenas um dólar (€0,95)”, segundo avança a empresa em comunicado de imprensa. Os clientes também vão poder usufruir de descontos, quando adicionam mais artigos a uma única encomenda, com 5% de desconto em encomendas de 50 dólares (€47,50) ou mais e 10% de desconto em encomendas de 75 dólares (€71,24) ou mais, à semelhança das práticas das plataformas concorrentes.

A contrapartida da nova aposta da Amazon são os prazos de entrega, diferentes dos da Amazon Prime. Em vez disso, os produtos comprados na Amazon Haul chegam a casa do consumidor, por norma, em uma ou duas semanas, à semelhança do que acontece com a Temu e outras plataformas semelhantes.

A empresa liderada por Andy Jassy salienta que os utilizadores devem gastar pelo menos 25 dólares (€23,75) para receberem o envio gratuito, mesmo que subscrevam o serviço Prime. Caso contrário, o custo de envio é de 3,99 dólares (€3,79). São, no entanto, oferecidas devoluções gratuitas em todas as compras efetuadas na Amazon Haul acima de três dólares (€2,85) dentro de 15 dias após a entrega.

Em paralelo, em Portugal, a Amazon já está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado por inteligência artificial generativa, através da aplicação da Amazon, por enquanto apenas em versão ‘beta’ e para clientes selecionados. Este assistente de compras virtual pretende melhorar a experiência de compra online, permitindo aos utilizadores interagirem com a plataforma de maneira mais eficiente, conseguindo responder a perguntas relacionadas com produtos e apresentar recomendações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

A empresa compradora, a Live Nation Entertainment, aceita o compromisso de uma política comercial “aberta, transparente e não discriminatória” na Meo Arena, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o seu “congelamento” nos próximos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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