Edição digital
PUB
Destaque M&P Exclusivo

Nuno Pinto de Magalhães

No último ano o ICAP analisou sete denúncias. Nuno Pinto de Magalhães explica por que tem o sector a ganhar em dar força à auto-regulação. Código de Auto-Regulação para Produtos Cosméticos pode estar para breve

Meios & Publicidade
Destaque M&P Exclusivo

Nuno Pinto de Magalhães

No último ano o ICAP analisou sete denúncias. Nuno Pinto de Magalhães explica por que tem o sector a ganhar em dar força à auto-regulação. Código de Auto-Regulação para Produtos Cosméticos pode estar para breve

Sobre o autor
Meios & Publicidade
Artigos relacionados
Milk&Black reforça portefólio com 11 novos clientes
Comunicação
Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)
Publicidade
Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)
Publicidade
Amazon lança concorrente ao Temu e Shein
Digital
Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024
Publicidade
Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto
Marketing
Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce
Marketing
Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)
Publicidade
Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico
Marketing
Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)
Publicidade

No último ano o ICAP analisou sete denúncias. Nuno Pinto de Magalhães explica por que tem o sector a ganhar em dar força à auto-regulação. Código de Auto-Regulação para Produtos Cosméticos pode estar para breve
“Melhor auto-regulação, significa menos legislação”


O director de comunicação e relações institucionais da Sociedade Central de Cervejas, Nuno Pinto de Magalhães, assumiu no fim de 2014 a presidência do Instituto Civil da Autodisciplina da Comunicação Comercial (ICAP), em representação da APAN. Em entrevista, Nuno Pinto de Magalhães questiona a vontade do anterior governo em impor um visto prévio à publicidade de telecomunicações. “Porquê sobrecarregar o Estado de recursos administrativos e financeiros se o sistema complementar que o ICAP preconiza poderia exercer essa função de triagem com maior celeridade e qualidade?”

Meios & Publicidade (M&P): A auto-regulação pode ser considerada uma forma de as marcas evitarem maiores ou novas restrições legais à sua comunicação comercial?
Nuno Pinto de Magalhães (NPM): É mesmo esse um dos principais objectivos da auto-regulação.
A actividade legislativa do Estado só deve ser exercida em última instância e incidir sobre sectores conturbados que mereçam ser regulados. Se a auto-regulação estiver adequadamente implementada, como é o caso de Portugal, através do ICAP, na comunicação comercial, esvazia-se o fundamento da intervenção do legislador porquanto está salvaguardada a defesa dos direitos em causa. No fundo, melhor auto-regulação para menos legislação.

M&P: Qual a abordagem do ICAP quando lhe é solicitava, por parte de uma entidade pública ou associação, uma opinião ou parecer sobre determinada matéria ou alteração legislativa?
NPM: De total abertura e disponibilidade. Aliás, determinadas entidades públicas convidam o ICAP a pronunciar-se. E não é de estranhar se tivermos em conta que o ICAP se encontra enriquecido pela sua especialidade em matéria de publicidade e outras formas de comunicação comercial.


M&P: O Código da Publicidade proposto pelo governo PSD/CDS consagrava pela primeira vez a auto-regulação, no entanto, impunha um visto prévio a todas as campanhas de telecomunicações. É sinal que o legislador desconfia da auto-regulação?
NPM: A previsão da consagração legal da auto-regulação foi uma manifestação inequívoca do reconhecimento das vantagens que o Estado, consumidores e agentes económicos poderiam beneficiar com a auto-regulação. Por outro lado, tal consagração reflectia tão só aquilo que numerosas directivas europeias vêm sugerindo aos Estados membros. Sobre o visto prévio do regulador nas campanhas das telecomunicações, como também sucede noutros sectores de actividade, estamos em plena discordância. Porquê sobrecarregar o Estado de recursos administrativos e financeiros se o sistema complementar que o ICAP preconiza poderia exercer essa função de triagem com maior celeridade, e mesmo qualidade se atendermos à especialização dos membros da estrutura do ICAP, o Júri de Ética e o Gabinete Técnico-Jurídico. Releve-se que isto não representa uma intromissão nas competências do regulador, pois este sempre poderia conduzir uma monitorização, de preferência implacável, junto de eventuais infractores. Todavia, sabendo que o ICAP analisaria as campanhas com base em normas éticas e que estas são mais restritivas do que as legais, duvido que os houvesse.


M&P: Que expectativas tem para esta matéria em relação ao novo governo?
NPM: De que irá apostar efectivamente na auto-regulação numa perspectiva de futuro e de reconhecimento de que esta a todos aproveitará.


M&P: Em Outubro de 2014 foi assinado o Código de Auto-Regulação da Comunicação Comercial em Matéria de Bebidas Alcoólicas – Vinhos e Espirituosas. É já possível fazer um balanço desta iniciativa?
NPM: De facto, faltava para termos todo o sector de bebidas alcoólicas abrangido, depois do sector cervejeiro, o dos vinhos e das espirituosas. Foi um grande passo reconhecido por todos, autoridades incluídas, nacionais e estrangeiras, sendo este código considerado, em termos de princípios, com pre-clearence no caso dos vinhos e monitorização no caso das espirituosas e cervejas, um best practice ao nível europeu. O balanço é, quanto a nós, muito positivo. O ano de 2015 foi de adaptação dos diversos subscritores aos mecanismos que se impunham. “O caminho faz-se caminhando”, estando certo que 2016 iremos continuar a ajustar o modus operandi.


M&P: Estão a trabalhar neste momento em mais algum código de auto-regulação? Há algum sector em que poderia ser interessante as empresas criarem um conjunto de regras de auto-regulação?
NPM: Destacamos o Código de Auto-Regulação da Publicidade e Outras Formas de Comunicação Comercial em Matéria de Produtos Cosméticos, projecto que já fizemos chegar à AIC – Associação dos Industriais de Cosmética, Perfumaria e Higiene Pessoal. Quanto a outros normativos éticos, que temos em carteira e em diálogo com os intervenientes adequados e cuja divulgação não é oportuna, reiteramos a nossa disponibilidade para os adoptar e implementá-los, a bem da auto-regulação. O ICAP tem um Código de Conduta transversal e agregador de múltiplas disciplinas e formas de comunicação. Desafiamos incessantemente a indústria a nos fazerem chegar os receios sectoriais que porventura sintam.


“Um dos factores do decréscimo do número de reclamações pode resultar do aumento significativo dos copy-advices”



M&P: Em termos de disputa entre anunciantes, quantos casos analisou o ICAP no ano passado? Em relação a anos anteriores, como tem evoluído o número de deliberações?
NPM: O ano passado registaram-se sete queixas. Da evolução é-nos difícil falar. De facto, tem vindo a ser demonstrado que o número de queixas é imprevisível de ano para ano. A título exemplificativo mas relevante, um dos factores do decréscimo do número de reclamações pode resultar do aumento significativo dos copy-advices. Ao abrigo do princípio da transparência, para além do site do ICAP que detém toda a informação, inclusivamente das partes envolvidas sobre as queixas interpostas, passámos também este ano a ter uma newsletter electrónica, que vai para todos os nossos associados e outros stakeholders, com a mesma informação em tempo útil.


M&P: Mas os anunciantes ou agências recorrem ao sistema de copy advice do ICAP que permite o aconselhamento jurídico sobre o anúncio de uma campanha publicitária antes da sua difusão? Quantos recorreram no ano passado?
NPM: A possibilidade de os associados do ICAP poderem recorrer, gratuitamente, ao copy advice prévio, é uma ferramenta que gostaríamos que fosse ainda mais utilizada, nomeadamente pelas agências de publicidade, pois seria mais eficaz na prevenção de inconformidades e pouparia certamente custos aos associados, nomeadamente com a necessidade de apoio jurídico específico. Mesmo assim, em 2015 tivemos 81 pedidos de copy advices o que significou um aumento de cerca de 17 por cento em termos de variação homóloga. Estes dados, que estamos aqui pela primeira vez a comunicá-los em termos públicos, traduzem a crescente responsabilidade de todos os agentes publicitários, anunciantes, meios e agências, e contribuem para a dignificação da sua actividade e respeito pelos consumidores.


M&P: Costuma ser apontado ao ICAP que, muitas vezes, as deliberações só são divulgadas depois de as campanhas não estarem no ar, impedindo assim a eficácia da deliberação. Concorda com esta crítica?
NPM: Não como crítica. Estes casos acontecem essencialmente em campanhas de curta duração, veiculadas em TV ou em digital. Daí recomendarmos o copy advice, conforme expliquei antes. Devemos ter presente sobre esta contingência que o ICAP está sujeito a uma tramitação específica que garanta a defesa de todas as partes envolvidas. A saber: a observância do princípio do contraditório, o que quer dizer que o júri não pode deliberar sem a defesa da parte visada, e a interposição da queixa ser por nós recepcionada quando a publicidade foi, faz tempo, veiculada.


M&P: A generalidade do consumidor comum desconhece a existência do ICAP. Quantas queixas receberam de cidadãos comuns no ano passado? Pretendem divulgar mais o ICAP junto da sociedade civil?
NPM: O comportamento tradicional dos consumidores portugueses, em tudo o que interage com os seus direitos, é de algum laxismo nas reclamações/queixas. Mas este comportamento está a mudar e ainda bem. Temos de continuar no caminho seguido nos últimos anos e que consta do nosso Plano de Actividades de campanhas de notoriedade do ICAP, que permita ao consumidor saber da possibilidade de nos utilizar, a par de outras organizações existentes, para se fazer ouvir e valer em tudo o que considere que a comunicação comercial/publicitária feriu os seus direitos e salvaguarda. Em 2015 não existiram queixas formais de consumidores, ao contrário de anos anteriores, não obstante os numerosos contactos de esclarecimento e não só que os particulares nos dirigiram. Quer isto dizer que estes, apesar de terem um formulário de simples preenchimento no site do ICAP e de poderem contar com o apoio do secretariado, acabam por não formalizar as reclamações, pois, muitas vezes, os contados havidos com o ICAP esclarecem as suas dúvidas ou processos de intenção. Note-se que estas potenciais queixas são gratuitas para os consumidores e para as associações que os representam, com as quais temos vindo a desenvolver um profícuo inter-relacionamento.


M&P: É inevitável perguntar-lhe, enquanto head of corporate affairs da Sociedade Central de Cervejas, como viu a decisão do júri do ICAP de impedir a Sagres de se afirmar como “A Cerveja Oficial do Futebol”.
NPM: Apesar de eu ter, para este efeito, estes “dois casacos”, é a prova provada que o Júri de Ética é um órgão completamente independente da direcção do ICAP.

ICAP

Cinco decisões do ICAP analisadas à lupa

O M&P esteve a ler as deliberações do Júri de Ética ICAP referentes a 2015. Seguem-se as disputas mais relevantes, atravessando os sectores das bebida, azeite, detergentes e telecomunicações

 

Não há cerveja oficial do futebol
Uma guerra comercial clássica: Super Bock vs Sagres. A Unicer apresentou queixa contra a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas pelo facto de a Sagres ter usado numa publicidade em TV a frase “A Cerveja Oficial do Futebol”. A empresa da Super Bock alegava que se estava perante uma “publicidade ilícita, falsa e enganosa, com violação das normas que consagram os princípios da honestidade e da veracidade da publicidade, que proíbem, em especial, a publicidade enganosa”, já que a marca da Unicer tem contratos de patrocínio nesta modalidade.
A Sagres alegou que a campanha esteve apenas presente em estádios de futebol, e não na televisão, e que era realizada no âmbito de “contratos de patrocínio validamente celebrados com as entidades detentoras de tais direitos”, englobando a Liga Portuguesa de Futebol, Primeira Liga, Taça da Liga e competições profissionais das selecções. Além disso, a Sagres relembrou que era “a marca mais espontaneamente associada em Portugal a este tipo de desporto”.
O júri considerou que a expressão “cerveja oficial” não comporta qualquer ambiguidade, isto é, o título teria de ser atribuído pelas autoridades competentes como um direito exclusivo. Desta forma, a expressão “oficial” correspondia a uma utilização não autorizada e só poderia ser aplicada caso patrocinasse em exclusivo todos os eventos e acções da modalidade. “A expressão é susceptível de induzir em erro o consumidor médio quanto à qualidade do anunciante, no sentido de um reconhecimento ou aprovação oficiais”, refere o júri. Resultado: a Sagres não pode apresentar-se como “A Cerveja Oficial do Futebol”.

maxresdefault

 

O tamanho do olival da Oliveira da Serra
Outra disputa, agora nos azeites: Gallo Worldwide vs Sovena Portugal. O ICAP analisou quatro expressões após queixa da Gallo contra a Sovena: “Nasceu no maior olival do mundo”, “Cresceu no melhor lagar do mundo”, “E conquistou os maiores especialistas em todo o mundo” e “Oliveira da Serra, a marca portuguesa de azeite mais premiada do mundo”. A primeira deliberação do júri do ICAP é longa, mas a conclusão é peremptória: “É susceptível de induzir o consumidor médio em erro quanto à superioridade do prestígio mundial da marca de azeite Oliveira da Serra consubstanciando, assim, uma prática de publicidade enganosa.”
A publicidade em causa seria para suspender. No entender do júri, o anúncio da Oliveira da Serra não apresentava nem remetia para quaisquer provas, dados, estudos ou investigações que comprovassem ou permitissem inferir as tais conclusões de superioridade. A título de exemplo, a publicidade não apresentava a qualquer estudo que demonstrasse ser a Oliveira da Serra a marca portuguesa de azeite mais premiada do mundo. “Tal não é verdade, nem sequer verosímil”, considerará o ICAP já no texto de recurso, já que a Oliveira da Serra foi registada em 1969, enquanto a Gallo “existe no mercado há mais de cem anos, ganhando prémios recorrentemente desde 1908”.
A Sovena recorreu da decisão, a argumentação foi reforçada e o júri mudou parcialmente a decisão. Assim, como justifica a Sovena, de acordo com o World Best Olive Oils, organização que classifica num ranking os azeites premiados por instituições credíveis em todo o mundo, a Oliveira da Serra é a marca portuguesa mais galardoada e a Sovena a empresa que tem o maior lagar de azeite do mundo. Desta forma, as referências de superioridade em relação ao lagar e aos prémios ficaram fundamentadas, mas o que aconteceu ao “maior olival do mundo”? Entendeu o júri que a Sovena se abastece não em um mas em três olivais situados em concelhos alentejanos diferentes (Ferreira do Alentejo, Elvas e Avis). Além disso, “não foi prova nem esta Comissão de Apelo dispõe de qualquer informação de que não exista olival maior em toda a superfície da Terra”, pode ler-se na deliberação. A expressão, não pode ser usada, portanto. Fica também o recado para os jornalistas que têm escrito nos últimos anos que “o maior olival do mundo é português”. É melhor confirmarem as fontes.

oliveira da serra

O folheto da Vodafone
A DECO não gostou do que leu num folheto da Vodafone TV NET Voz. Alegava a associação da defesa do consumidor que o preço de 25,90 euros por mês não correspondia aos serviços publicitados. No folheto eram prometidos mais de 100 canais, que, na verdade, não eram todos de televisão, o tráfego de internet até 50 Mbps não estava garantido e para usufruir da oferta de 25 euros (20 euros em videoclube e cinco para karaoke) era necessário alugar o equipamento TvBox, o que acarretaria um encargo mensal de 4,50 euros (ADSL) ou 5,50 euros (fibra).
O júri, que detectou várias imprecisões na queixa da DECO, deliberou que “o folheto reúne, detalhadamente e de forma objectiva toda a informação necessária à tomada de decisão de compra informada por parte do consumidor, não induzindo nem sendo susceptível de o induzir em erro”. A DECO não tinha, portanto, qualquer razão.

vodafone

Cuidado com as comparações
A Unicer lançou uma campanha publicitária, com três spots, à marca Água das Pedras. O mote era “Porquê beber Pedras e não uma água com gás qualquer?” e tinha como assinatura “Cuidado com as aparências. Pedras é Pedras. Tudo o resto é só água com gás.” A Água de Luso torceu o nariz e considerou que se estava perante publicidade comparativa ilícita e publicidade enganosa.
Na argumentação, a Unicer chega a considerar que “a postura da queixosa é surpreendente, pelos argumentos aduzidos e pela forma agressiva com que os mesmos são apresentados, parecendo mais preocupada em atacar e esconder algo do que alertar para potenciais ou eventuais erros ou lapsos de um concorrente”. Tiro ao lado. O ICAP deu razão à Água de Luso já que as mensagens veiculadas violavam os princípios da veracidade, comprovação, comparação e denegrição do Código de Conduta do ICAP. O caso foi analisado já depois de a campanha ter saído do ar.

pedras salgadas

A guerra de cápsulas
Não se trata de cafés, mas da comparação de cápsulas de detergentes para a roupa. No spot do Persil Power Mix Caps, da Henkel, protagonizado por uma criança, era apresentada uma “mistura revolucionária” da responsabilidade da “melhor cápsula do mercado”. Surgia também uma espécie de gráfico com cinco cápsulas, quatro das quais “implicitamente” identificáveis com produtos concorrentes. A cápsula da Persil obtinha o melhor desempenho nesse gráfico.
A concorrente Unilever Jerónimo Martins, que comercializa Skip, questionou a legalidade da utilização da criança, uma vez que não via qualquer relação directa entre o produto anunciado e target infantil. A empresa referia que as cápsulas de gel tira-nódoas com potenciador em pó não tinham sido lançadas pela primeira vez no mundo pela Henkel e que em Portugal tinham chegado ao mercado ao mesmo tempo que as cápsulas da Skip.
Decisão do júri: não havia qualquer relação directa entre o menor e o produto anunciado (viola o nº 2 do art. 14º do Código da Publicidade), a superioridade do produto anunciado era apresentada sem restrição a circunstâncias nem critérios (feria o princípio da veracidade) e não ficou provado que o produto da Henkel fosse inovador. O júri considerou que se estava perante um caso de publicidade comparativa, infringindo as normas legais e da auto-regulação.

persil-pt_power-mix-packshot
Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Artigos relacionados
Milk&Black reforça portefólio com 11 novos clientes
Comunicação
Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)
Publicidade
Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)
Publicidade
Amazon lança concorrente ao Temu e Shein
Digital
Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024
Publicidade
Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto
Marketing
Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce
Marketing
Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)
Publicidade
Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico
Marketing
Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)
Publicidade
PUB
Comunicação

Milk&Black reforça portefólio com 11 novos clientes

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional, trabalhando diferentes setores de atividade”, refere Diana Taveira, CEO da agência de comunicação e marketing de influência

Meios & Publicidade

A Milk&Black está a desenvolver a comunicação e a assessoria de imprensa de 11 novos clientes. Além da Fidelidade (seguros), da NAU Hotels & Resorts (hotelaria), do Palácio do Governador (hotelaria), do Monte Santo Resort (hotelaria), do Cascade Wellness Resort (hotelaria), do Senses (restauração), do Po Tat (restauração) e do Volta do Mar (restauração), também conquistou as contas de três marcas de moda internacionais, Merrell, Buffalo e Palladium, nos últimos dois meses.

Mitsubishi Motors, Fuso Trucks Portugal, Unicâmbio, Unimoney e Royal Canin são outras das insígnias que a agência de comunicação e marketing de influência está a comunicar desde o início do ano, juntando-se a uma lista que também inclui marcas como a New Balance, a WTF e a Segafredo e eventos como o Festival F e o Blissfest.

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional. Acima de tudo, gostamos do desafio de trabalhar em diferentes setores e é um orgulho ver marcas nacionais e internacionais a integrar cada vez mais o nosso portefólio”, refere Diana Taveira, CEO da agência da Milk&Black, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o documento, a agência, fundada em 2016 por Diana Taveira e Diogo Dias, ex-apresentadores da MTV Portugal, conta atualmente com mais de 80 clientes ativos, entre contratos anuais, ações pontuais e campanhas. Além da assessoria de imprensa e do marketing de influência, a Milk&Black, que conta com uma equipa de 30 trabalhadores, gere redes sociais, produz conteúdos de fotografia e vídeo e organiza e promove eventos para marcas e empresas.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Publicidade

Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)

Com criatividade da Born e produção da Mother, o filme publicitário está a ser divulgado nos canais digitais dos centros comerciais e nas redes sociais da influenciadora digital, integrado numa estratégia de amplificação que contempla múpis interiores e digital

A influenciadora digital Madalena Abecasis é a protagonista da campanha de Natal da Sonae Sierra. Apelando ao consumo consciente, refletido e planeado, o filme publicitário cruza a criatividade e o humor, apresentando dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses na época natalícia, obtidos através de um estudo da Sonae Sierra.

“A campanha ‘Pensa bem, oferece melhor’ demonstra a estratégia de marketing dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra em aliar ‘insights’ de consumo a uma abordagem criativa e emocional, potenciando o ‘engagement’ com o público-alvo e reforçando os valores da marca. Esta iniciativa integra uma comunicação omnicanal e contribui para uma mensagem de sustentabilidade e reflexão no ato de consumo”, explica Joana Moura e Castro, diretora de marketing ibérica da Sonae Sierra, citada em comunicado de imprensa.

A informação obtida no estudo permitiu identificar perfis de comportamentos típicos nos 18 centros comerciais abrangidos. Os cinco estereótipos mais comuns foram interpretados por Madalena Abecasis no filme publicitário, com criatividade da Born e produção da Mother.

Além dos consumidores que dependem de instruções de terceiros para escolher presentes, o anúncio retrata os que os escolhem com base nos seus próprios gostos, os que priorizam a estética para os ‘unboxings’ das redes sociais, os que deixam as compras para a última hora e os que compram qualquer coisa, sem refletir, porque, se o destinatário não gostar, pode sempre trocar.

“De acordo com os dados do estudo, 42% dos portugueses não utilizam os presentes que recebem e três milhões recebem presentes de que não gostam, o que confirma que as pessoas não dedicam o tempo necessário a pensar naquilo que o outro gostaria de receber. Além disso, cerca de dois milhões de portugueses só fazem as suas compras de Natal em dezembro”, refere a Sonae Sierra no documento.

A campanha é divulgada nos canais digitais dos centros comerciais da empresa em vídeo, com declinações em ‘key visuals’ e múpis interiores. Até ao Natal, é amplificada através de ativações e de conteúdos interativos, no digital, nos sites e nas redes sociais dos centros comerciais, em newsletters e através de marketing de influência, nas redes sociais de Madalena Abecasis.

A intenção é promover comportamentos de compra mais conscientes, que evitem deslocações adicionais, para trocas desnecessárias, aos centros comerciais geridos pela empresa, como o Atrium Saldanha, Albufeira Terrace, AlgarveShopping, ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, CoimbraShopping, Estação Viana Shopping, Fórum Barreiro, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MaiaShopping, MadeiraShopping, NorteShopping, Nova Arcada, Parque Atlântico e ViaCatarina Shopping.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Publicidade

Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)

No filme de Natal da marca de cafés, o empresário e ex-futebolista inglês joga à bola com um boneco de neve. Para os eletrodomésticos norte-americanos (na foto) prepara a refeição da consoada para a família

David Beckham é o rosto da campanha de Natal global multimeios da Nespresso. Produzido pela Studio 99, produtora audiovisual criada pelo ex-futebolista e empresário inglês em parceria com Nicola Howson e David Gardner em 2019 para produzir documentários desportivos, o filme publicitário mostra o antigo desportista a jogar à bola com um boneco de neve num dia de inverno.

Divulgado em televisão, digital e redes sociais, o ‘spot’ promove a nova cápsula de café Peanut and Roasted Sesame, uma das edições especiais da Nespresso para o Natal de 2024, além da máquina Vertuo Creatista e da caneca Vertuo Mug, outro dos produtos que a insígnia suíça comercializa.

Enquanto saboreia a bebida, David Beckham, que é embaixador da Nespresso desde novembro de 2023, observa a paisagem pela janela e, ao aperceber-se da presença de um boneco de neve inacabado com uma expressão triste, decide inverter a situação. Depois de o finalizar, recorrendo a uma cápsula de café para lhe criar um nariz, utiliza-o como guarda-redes.

Além do anúncio da Nespresso, David Beckham também é a estrela do filme publicitário natalício da SharkNinja, que marca a estreia da marca de eletrodomésticos norte-americana nas campanhas multimeios globais. Enquanto prepara a refeição da consoada para a família, o ex-desportista vai utilizando alguns dos novos lançamentos da insígnia.

Divulgado em digital e em televisão em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Escandinávia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Médio Oriente e Estados Unidos, o anúncio é amplificado através de publicações nas redes sociais e painéis digitais em praças centrais de Nova Iorque, Los Angeles, Miami e Londres.

As receitas natalícias preferidas de David Beckham, que é o embaixador global da SharkNinja, estão disponíveis num site dedicado. Para além de aumentar a notoriedade da marca a nível internacional, a contratação do ex-futebolista e empresário inglês pretende potenciar as vendas da insígnia globalmente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
PUB
Digital

Amazon lança concorrente ao Temu e Shein

Os produtos comprados na Amazon Haul são entregues em uma ou duas semanas. Em Portugal, a Amazon está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado com IA generativa, que responde a perguntas sobre produtos e apresenta recomendações

A Amazon tem uma nova experiência de compras para os consumidores dos Estados Unidos, que consiste na venda apenas de produtos que custam 20 dólares (€19) ou menos, para competir com as ofertas de retalhistas como Temu e Shein. A Amazon Haul está disponível apenas através do smartphone e apresenta-se com preços competitivos, em produtos como vestuário, eletrónica e equipamento de cozinha.

“Todos os artigos têm um preço inferior a 20 dólares (€19), sendo que a maioria tem um preço igual ou inferior a dez dólares (€9,50) e alguns artigos custam apenas um dólar (€0,95)”, segundo avança a empresa em comunicado de imprensa. Os clientes também vão poder usufruir de descontos, quando adicionam mais artigos a uma única encomenda, com 5% de desconto em encomendas de 50 dólares (€47,50) ou mais e 10% de desconto em encomendas de 75 dólares (€71,24) ou mais, à semelhança das práticas das plataformas concorrentes.

A contrapartida da nova aposta da Amazon são os prazos de entrega, diferentes dos da Amazon Prime. Em vez disso, os produtos comprados na Amazon Haul chegam a casa do consumidor, por norma, em uma ou duas semanas, à semelhança do que acontece com a Temu e outras plataformas semelhantes.

A empresa liderada por Andy Jassy salienta que os utilizadores devem gastar pelo menos 25 dólares (€23,75) para receberem o envio gratuito, mesmo que subscrevam o serviço Prime. Caso contrário, o custo de envio é de 3,99 dólares (€3,79). São, no entanto, oferecidas devoluções gratuitas em todas as compras efetuadas na Amazon Haul acima de três dólares (€2,85) dentro de 15 dias após a entrega.

Em paralelo, em Portugal, a Amazon já está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado por inteligência artificial generativa, através da aplicação da Amazon, por enquanto apenas em versão ‘beta’ e para clientes selecionados. Este assistente de compras virtual pretende melhorar a experiência de compra online, permitindo aos utilizadores interagirem com a plataforma de maneira mais eficiente, conseguindo responder a perguntas relacionadas com produtos e apresentar recomendações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
PUB
Publicidade

Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
PUB
Marketing

Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Marketing

Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Publicidade

Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Marketing

Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

A empresa compradora, a Live Nation Entertainment, aceita o compromisso de uma política comercial “aberta, transparente e não discriminatória” na Meo Arena, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o seu “congelamento” nos próximos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Publicidade

Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.