Partilha de publicações terá custado mais de 3,5 milhões de euros à imprensa portuguesa só em Julho
Num único mês, tomando por base uma análise realizada pela Visapress durante o mês de Julho, a imprensa portuguesa terá registado perdas superiores a 3,5 milhões de euros.
Pedro Durães
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Num único mês, tomando por base uma análise realizada pela Visapress durante o mês de Julho, a imprensa portuguesa terá registado perdas superiores a 3,5 milhões de euros. É este o impacto da partilha de jornais e revistas nas redes sociais, aponta entidade responsável pela gestão colectiva dos direitos de autor imanentes dos jornais, revistas e jornalistas, que apela ao governo para “rapidamente assumir um compromisso pela liberdade de imprensa através da criação de leis que permitam o combate à pirataria e partilha de conteúdos editoriais, em particular nas redes sociais”.
A partir de uma análise aos principais grupos de Telegram que partilham jornais e revistas, a Visapress estima em 3,5 milhões de euros as perdas da imprensa, com uma média de 88 publicações partilhadas todos os dias. Além do valor devido aos jornais e revistas, a entidade chama ainda a atenção para o facto de que também o estado é lesado, não tendo arrecadado, potencialmente, mais de 200 mil euros em IVA no último mês.
“A partilha de jornais e revistas de forma ilegal é um crime que a Visapress está comprometida em combater. Ainda assim, a velocidade do digital e do modelo jurídico vigente tardam em estar adequados”, alerta Carlos Eugénio, director executivo da Visapress, relembrando que “foi interposta uma Providência Cautelar contra o Telegram em Novembro de 2020, e que é imprescindível que o Projecto-Lei 706, para combate à pirataria, que está neste momento a ser discutido na especialidade na Assembleia da República, suba a plenário para votação final”.