Inflação e incerteza. Consumidores portugueses acham que 2022 será pior que 2021
A rápida subida da inflação e consequente incerteza financeira estão a preocupar os consumidores portugueses e a determinar mudanças nos hábitos de consumo, que já haviam sofrido alterações com a […]
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A rápida subida da inflação e consequente incerteza financeira estão a preocupar os consumidores portugueses e a determinar mudanças nos hábitos de consumo, que já haviam sofrido alterações com a pandemia da covid-19. Esta é uma das principais conclusões do EY Future Consumer Index, realizado pela terceira vez em Portugal, que mostra que mais de metade dos consumidores acredita mesmo que 2022 será um ano pior do que 2021.
Face a esta perspetiva, 47% dos consumidores mostram-se preocupados com a sua situação financeira, enquanto metade (49%) admite que irá poupar mais, de acordo com a terceira edição portuguesa deste estudo, baseado num inquérito de abrangência nacional a 488 consumidores (52% do sexo feminino e 48% do sexo masculino) com mais de 18 anos, realizado em março, mês em que a taxa de inflação em Portugal aumentou para 5,3%, tendo em abril sido atingido os 7,2%, o nível mais alto dos últimos 28 anos.
“Depois da pandemia da covid-19, assistimos atualmente a outro evento que está a influenciar profundamente o consumo e a desacelerar a recuperação esperada para este ano, que é o crescimento acentuado da inflação. Este aumento do custo de vida está a redirecionar a atenção dos consumidores para a sua situação financeira e a moldar os padrões de consumo mais moderados. O estudo mostra-nos que 58% dos inquiridos serão mais conscientes e cautelosos com as suas despesas no futuro, o que terá certamente um impacto importante em muitas classes de produtos”, afirma Sérgio Ferreira, executive director, consumer products and retail leader da EY Portugal, citado em comunicado.