60% dos utilizadores LGBTQI+ está a voltar costas às redes sociais
Para fugir à toxicidade de muitos comentários e/ou até por temerem ameaças à sua integridade física, 60% dos utilizadores membros da comunidade LGBTQI+ estão a voltar costas às redes sociais […]
Luis Batista Gonçalves
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Para fugir à toxicidade de muitos comentários e/ou até por temerem ameaças à sua integridade física, 60% dos utilizadores membros da comunidade LGBTQI+ estão a voltar costas às redes sociais mainstream, como Facebook, Instagram, Twitter e TikTok, revela um estudo financiado pela associação Communia, divulgado na passada segunda-feira.
Entre os dias 20 e 22 de junho, foram inquiridas 2.058 pessoas e quase duas em cada três assumiu que passa atualmente menos horas ligada a essas plataformas para evitar comentários depreciativos e até possíveis confrontos por causa da sua orientação sexual. Na comunidade heterossexual, essa percentagem não vai além dos 34%.
De acordo com o estudo, 46% dos utilizadores da comunidade LGBTQI+ sente-se inseguro online nos tempos que correm. Desses, 24% apontam razões que se prendem com questões de privacidade e de partilha de dados. 73% temem abusos ou novos abusos, até porque uma grande parte já foi vítima de intimidação nas redes.
“Os resultados deste inquérito deveriam encorajar as grandes empresas tecnológicas, os governos e os próprios consumidores a adotarem estratégias para melhorar o universo digital, tornando-o mais seguro e isento de comportamentos predatórios, de discursos de ódio e de outras formas de abuso”, refere Olivia DeRamus, Fundadora da Communia.
Segundo um estudo da Deep Digital Business, unidade da LLYC, empresa de consultoria de comunicação, marketing digital e assuntos públicos, que analisou mais de 169 milhões de publicações em 12 países, o discurso de ódio contra este grupo aumentou quase 10% em apenas quatro anos. Em Portugal, cresceu 184,85% entre 2019 e 2022.