Salário continua a ser o fator mais crucial para reter talentos nas organizações
Embora existam (muitos) outros fatores que levam um colaborador a permanecer numa organização, o ordenado que leva para casa ao fim do mês continua a ser um dos mais relevantes, […]
Luis Batista Gonçalves
Audiências semanais: TVI regressa à liderança
A Padaria Portuguesa recorre ao recrutamento sénior para mudar paradigma
Marcas estão a falhar no planeamento de meios
NetAudience: TVI reforça liderança em mês de queda da Global Media
Grupo L’Oréal quer captar talento jovem
Maurizio Vitale lidera marketing, distribuição e estratégia da AMC
Omnicom associa-se à Amazon para identificar intenções de compra dos consumidores
Lamine Yamal é o novo embaixador global da Oppo (com vídeo)
ROI médio das campanhas publicitárias está a subir
CCP lança Brief Aberto com Betclic e abre inscrições para o festival
Embora existam (muitos) outros fatores que levam um colaborador a permanecer numa organização, o ordenado que leva para casa ao fim do mês continua a ser um dos mais relevantes, garante o estudo “A retenção de talentos na era digital”, realizado pela Factorial. “Ficou claro que, para a grande maioria dos inquiridos (56%), um salário competitivo e justo é a melhor ação para reter talentos”, assegura a empresa que desenvolve e comercializa software para a gestão de recursos humanos em comunicado.
“Promover o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais (49%) vem em segundo lugar, seguindo-se outras ações como dar feedback honesto e construtivo (47%), a preocupação com a saúde mental (45%) e a flexibilidade de horário e local de trabalho (45%)”, refere ainda o documento.
Em relação à perceção existente quanto à retenção de talentos nas empresas portuguesas, “mais de metade dos inquiridos (52%) acredita que as suas empresas conseguem fazê-lo, quase um terço (31%) expressou preocupação sobre este tema e 17% preferiu não responder. Foi também possível perceber que a perceção da retenção do talento é proporcional à dimensão das empresas e que, quanto maiores são, mais céticos são os colaboradores quanto à capacidade destas para reter talento”, defende a Factorial.
Em termos de estratégias prioritárias para a retenção do talento em 2024, tanto da perspetiva dos diretores e gestores, como da perspetiva dos departamentos de recursos humanos (RH), as opiniões não coincidem totalmente.
“Os primeiros indicaram que as suas estratégias-chave devem passar pela atualização do salário, disponibilização de bonificações por desempenho, por implementar avaliações de desempenho eficazes, criar programas de benefícios adaptados às necessidades específicas das equipas e ainda investir no desenvolvimento das competências profissionais”, refere a empresa.
“Já os profissionais de RH dão importância primordial à atualização do pacote salarial, ao desenvolvimento de competência com foco na construção de planos de carreira, à melhoria do ambiente de trabalho com atividades de team building frequentes, à melhoria da comunicação entre a administração das empresas e os colaboradores e, finalmente, à criação de programas de reconhecimento e valorização das pessoas”, apurou ainda a firma.
“Em Portugal, a retenção de talentos na era digital é um equilíbrio delicado entre desafios e oportunidades. É por isso que este estudo da Factorial é importante, pois indica o caminho a seguir para as empresas que queiram melhorar a sua estratégia de retenção de talentos: [devem] por exemplo, apostar em salários competitivos, planos de carreira bem definidos e o equilíbrio entre o trabalho e a vida laboral”, defende Catarina Valente, marketing specialist da Factorial.