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Audiências mensais: Consumo televisivo cresce 2% em dezembro

Dezembro é o mês que regista os níveis de audiência média mais elevados do ano. Entre os canais FTA, a TVI, com um ‘share’ de 15,3%, mantém a liderança, à frente da SIC, que termina o mês com uma quota de 13,7%. A RTP ocupa o terceiro lugar, com 11,2% de ‘share’

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Audiências mensais: Consumo televisivo cresce 2% em dezembro

Dezembro é o mês que regista os níveis de audiência média mais elevados do ano. Entre os canais FTA, a TVI, com um ‘share’ de 15,3%, mantém a liderança, à frente da SIC, que termina o mês com uma quota de 13,7%. A RTP ocupa o terceiro lugar, com 11,2% de ‘share’

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A análise de audiências de televisão da agência de meios Initiative, que integra o grupo Mediabrands, revela que em dezembro de 2024 o consumo televisivo regista um crescimento de 2%, face ao mês de novembro. No global, o consumo de televisão mantém a tendência de crescimento, tendo o mês de dezembro sido aquele com os níveis de audiência média mais elevados do ano.

Entre os canais FTA (RTP1, SIC e TVI), a TVI, com um ‘share’ de 15,3%, mantém a liderança. A SIC e RTP1, com quotas de 13,7% e 11,2%, ocupam a segunda e a terceira posição da tabela, respetivamente, não se tendo verificado alterações face ao mês anterior.

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Num mês marcado pelas férias escolares, destaque para a tipologia Outros (visionamento em diferido de alguns canais não auditados e outras utilizações de televisão, como ‘streaming’ ou consolas), que é a mais beneficiada, aumentando um ponto percentual face ao último mês. Em sentido contrário, evolui a tipologia de ‘pay-tv’, registando uma diminuição de um ponto percentual em comparação com o mês de novembro.

Do top canais do cabo, a CMTV, apesar de uma diminuição (menos sete pontos percentuais face a novembro), mantém-se como o canal preferido dos portugueses na ‘pay-tv’. Num mês em que muitos portugueses aproveitam para tirar férias, os canais de filmes e séries são os que mais crescem durante as semanas que antecedem o Natal.

Entre os canais que exibem este tipo de produções, o destaque vai para os canais Star Movies (mais três pontos percentuais face a novembro), Hollywood (mais dois pontos percentuais em comparação com o mês de novembro) e Star Life (mais dois pontos percentuais face a novembro).

Em dezembro, o programa mais visto é o ‘Secret Story – O Vencedor’. O programa que coroou o vencedor do ‘reality show’ da TVI, transmitido durante a noite de passagem de ano, conta com uma audiência média de 1,2 milhões de telespetadores, com um ‘share’ de 35,6%.

Na segunda posição está o jogo da Taça de Portugal entre o Sporting CF e o CD Santa Clara, com uma audiência média de 1,129 milhões de telespetadores, a que corresponde um ‘share’ de 23,8%.

O programa de televisão ‘Secret Story’ representa nove dos dez programas mais vistos do mês, sendo a única exceção o jogo de futebol transmitido pela RTP1, com a aproximação da reta final do programa a provocar um maior interesse dos portugueses no ‘reality show’.

Relativamente às audiências por período horário, no mês de dezembro, a SIC lidera apenas durante o período do almoço, com a transmissão do bloco informativo ‘Primeiro Jornal’, tendo verificado um ‘share’ de 20,4%, contra o de 17,6% registado pela TVI no mesmo período.

A TVI mantém a liderança nos períodos da manhã e da tarde, no ‘prime time’ e no ‘late night’. Contudo, é durante o período do primeiro ‘prime time’ onde a diferença face à SIC é menor (16,2% da TVI face a 15,6% da SIC). A RTP1, com a transmissão do concurso ‘O Preço Certo’, lidera durante o ‘pré-prime’ com alguma vantagem sobre a TVI (16,1% da RTP1 face a 14,4% da TVI), sendo este o período do dia o único durante o qual consegue liderar.

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Criatividade e IA estão no centro do Boost 2025 sobre marketing de turismo

Roberto Antunes (na foto), diretor executivo do NEST, salienta que “o Boost vai levar-nos numa viagem pelos vários estágios de criação da experiência do consumidor, desde a ideação e comunicação, até à ativação de ‘touch-points phygitais’, pesquisa e relações com clientes”

O Centro de Incubação de Base Tecnológica do Turismo e a Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril recebem a 17 de janeiro o Boost – The Experience, evento promovido pelo Centro de Inovação do Turismo (NEST), que vai reunir líderes e especialistas para explorar o impacto da inteligência artificial (IA) no marketing e recursos humanos do setor do turismo, entre outros temas.

O tema central do Boost 2025 é o papel da IA na redefinição do turismo, na criação de experiências mais personalizadas para viajantes e na otimização de operações no setor, por exemplo, com destaque para as apresentações de Álvaro Meléndez, criativo, contador de histórias e fundador da startup de IA CRANT, que demonstrará como a IA pode ser uma poderosa ferramenta na construção de marcas e na criação de narrativas envolventes para estratégias de marketing. Duncan Wardle, antigo líder criativo da Disney, por seu lado, falará sobre formas de desbloquear a criatividade no trabalho e criar experiências memoráveis que inspiram colaboradores e clientes.

Entre os nomes internacionais que marcam presença encontram-se Barry Rogers, chefe da Unidade de Turismo da Cidade de Dublin, e Hany Abdelkawi, diretor de vendas de viagens e crescimento internacional da Google, entre outros. No que se refere a profissionais nacionais, participam António Sacavém e Ana Sacavém, parceiros e consultores da Leadership and Communication Academy e cofundadores da marca Linguagem Corporal, bem como Patrícia Araújo, representante da Biosphere Portugal, entre outros por anunciar.

“Com os olhos postos nas tendências atuais, o Boost pretende, mais uma vez, apoiar o progresso do setor do turismo através da aceleração e reinvenção, discutir caminhos de crescimento e captar bons exemplos nacionais e internacionais para aplicação no tecido empresarial português, afirmando-se como o maior fórum de discussão sobre inovação no setor alguma vez realizado em Portugal”, refere Roberto Antunes, diretor executivo do NEST, que acrescenta que “o Boost vai levar-nos numa viagem pelos vários estágios de criação da experiência do consumidor, desde a ideação e comunicação, até à ativação de ‘touch-points phygitais’, pesquisa e relações com clientes”.

Quanto à agenda, de manhã decorrem as sessões sobre tendências futuras, como o impacto da IA e da economia da experiência, com contributos de empresas globais como a Google e a Mastercard. Durante a tarde, há painéis sobre destinos sustentáveis, workshops de IA aplicados ao turismo e experiências imersivas promovidas pelo Centro Avançado de Saúde Mental e Investigação.

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IA beneficia negócios mas leva ao esgotamento, alerta investigação

Investir em inteligência artificial é vantajoso, porque aumenta o retorno sobre o investimento, apesar dos riscos para a saúde mental dos colaboradores. 63% sentem-se desmotivados com a redução do trabalho criativo, segundo o estudo da consultora EY, a que o M&P teve acesso

A utilização de inteligência artificial (IA) nas empresas tende a ser benéfica para a generalidade dos negócios, mas leva ao esgotamento dos colaboradores, alerta um estudo internacional da consultora EY, a que o M&P teve acesso, elaborado com base nas respostas de 500 executivos norte-americanos a um inquérito.

Embora estimule a inovação no desenvolvimento de produtos e serviços, aumente o grau de satisfação dos consumidores e amplifique o retorno sobre o investimento, o uso regular de IA generativa afeta a saúde mental dos colaboradores, aponta o estudo da empresa Upwork, feito junto de uma amostra de 2.500 colaboradores, que serviu de base à análise comparativa da EY.

Além de 73% dos inquiridos se sentirem frustrados por considerarem que não têm formação suficiente para trabalhar com os programas de IA, 63% sentem-se desmotivados com a redução do trabalho criativo. E 53% queixam-se do excesso de informação com que têm de lidar na sequência da utilização de IA. Este grau de insatisfação faz com que 54% dos executivos sintam que estão a falhar enquanto líderes.

“Pressionados para obterem resultados rapidamente, os inquiridos dizem estar menos confiantes nas suas capacidades de liderança, ao passo que os colaboradores se sentem-se sobrecarregados e preocupados com o impacto dessa utilização nos custos [para as empresas] e na sustentabilidade”, refere o estudo comparativo da EY.

Segundo o documento, as organizações onde 95% dos inquiridos trabalham já investem em IA, com 84% dos gestores a usá-la para aumentar a eficiência operacional, 82% para aumentar a produtividade, 77% para aumentar a vantagem competitiva, 75% para aumentar a satisfação dos clientes e 75% para aumentar a inovação de produto.

“Esta investigação confirma que a IA já está a acrescentar um valor substantivo que merece um investimento contínuo”, refere Dan Diasio, diretor global de consultoria em inteligência artificial da EY. Ainda que 90% dos inquiridos afirmem que são incentivados a utilizar regularmente a IA, 80% reclamam da falta de formação adequada para o fazer.

“À medida que o uso de IA generativa se intensifica, há executivos que se esquecem da gestão da mudança e do processo de transformações necessárias a uma evolução como a que está a acontecer”, critica Dan Diasio, que, além do aumento da formação em IA, também recomenda priorização da construção de infraestruturas de dados para agilizar processos.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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ERC defende alteração do regime de publicidade das deliberações autárquicas

“Apesar de não ter sido previamente auscultada, a ERC entende ser pertinente pronunciar-se sobre a proposta, à data já objeto de aprovação parlamentar na generalidade”, refere o parecer enviado à Assembleia da República

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) é a favor da mudança do regime de divulgação das tomadas de decisão dos órgãos autárquicos, na comunicação social. Num parecer sobre a proposta de lei que altera o regime jurídico das autarquias locais em matéria de publicidade das deliberações, o regulador dos media mostra-se adepto de um novo quadro legislativo.

“Apesar de não ter sido previamente auscultada, a ERC entende ser pertinente pronunciar-se sobre a proposta, à data já objeto de aprovação parlamentar na generalidade, no quadro da competência consultiva prevista no artigo 25º dos seus estatutos, uma vez que a matéria em causa se insere na sua esfera de responsabilidades”, refere a deliberação, com data de 8 de janeiro, enviada para o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco.

O regulador dos media também informa o Governo da deliberação. “Está em causa o artigo 56º do diploma, nunca aplicado em mais de uma década, que prevê a publicação das deliberações dos órgãos das autarquias locais em meios de comunicação de âmbito local e regional”, esclarece o documento.

No intuito de contribuir para a melhoria da proposta de lei, a ERC questiona alguns dos aspetos que poderão constituir um entrave aos objetivos pretendidos, como o recurso “a termos imprecisos ou equívocos, suscetíveis de gerar dificuldades na interpretação e aplicação dos seus dispositivos”, considerando que “o regime ora projetado se mostra densificado e confuso, evidenciando ainda uma falta de rigor técnico e terminológico, que, naturalmente, não deixará de se refletir na futura interpretação e aplicação do diploma”.

Segundo o regulador, “a lei distingue apenas as publicações de âmbito nacional, regional e as destinadas às comunidades portuguesas. Já as denominadas publicações periódicas locais e os chamados jornais digitais não têm consagração legal expressa”, adverte a ERC, salientando que a proposta em discussão “não tem em conta as especificidades associadas às publicações periódicas exclusivamente disponíveis online nem as implicações destas decorrentes, nomeadamente em sede de registos”.

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Natacha Costa assume direção-geral da Redken em Espanha e Portugal

“O meu objetivo é impulsionar a inovação e o crescimento no mercado da beleza profissional, alinhando a estratégia da Redken com as expetativas dos clientes da marca”, refere Natacha Costa (na foto), que sucede a Alexandra Rios, no cargo entre 2020 e 2024

Natacha Costa é a nova diretora-geral da Redken em Espanha e Portugal. Além de consolidar a marca nos dois mercados, a nova responsável tem a missão de reforçar a presença da Redken em mercados-chave do território ibérico e desenvolver novas oportunidades no setor da beleza profissional em ambos os países.

“O meu objetivo é impulsionar a inovação e o crescimento no mercado da beleza profissional, alinhando a estratégia da Redken com as expetativas dos clientes da marca”, refere Natacha Costa, citada em comunicado de imprensa.

Com cerca de 18 anos de experiência no seio do grupo L’Oréal, onde entra através do programa ‘Brandstorm’, foi diretora de vendas nacional e diretora de marketing para a Europa Ocidental da divisão de produtos de luxo, gerindo equipas e um portefólio de marcas que inclui a Prada, a Yves Saint Laurent, a Giorgio Armani e a Kiehl’s.

A trajetória profissional permitiu-lhe consolidar a experiência na gestão de marcas internacionais e no desenvolvimento de estratégias comerciais, contribuindo para os resultados de vendas globais em Espanha, França, Portugal, Reino Unido e Irlanda.

“A nomeação de Natacha Costa para uma marca tão estratégica para a nossa divisão é uma oportunidade única para consolidar a nossa posição no setor dos cabeleireiros e cuidados capilares. O desafio, agora, é continuar a liderar o mercado através da inovação, adaptando-se às novas exigências e oferecendo soluções que excedam as expetativas dos profissionais e dos consumidores”, sublinha Ainhoa Aramburu, diretora-geral da divisão de produtos profissionais da L’Oréal em Espanha e Portugal, citada no documento.

Natacha Costa sucede a Alexandra Rios, que ocupou o cargo entre 2020 e 2024. “É de facto inspirador acompanhar o impacto que o talento nacional tem no panorama internacional, bem como a forma como a L’Oréal em Portugal contribui para formar pessoas que crescem e conquistam posições de liderança a nível global”, refere Gonçalo Nascimento, coordenador nacional e diretor de mercado da divisão de produtos profissionais da L’Oréal em Portugal, citado no comunicado.

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Disney abre inventário de anúncios desportivos em direto para compras programáticas em tempo real

“Esta medida vai abrir mais espaços publicitários no mercado dos desportos em direto”, revela Jamie Power, vice-presidente de vendas da Disney Advertising. Com a fusão da Hulu+ com a Fubo, a Disney aumenta o alcance em termos de audiências e o potencial de venda de publicidade

A Disney está a expandir a oferta publicitária nos desportos ao vivo para anunciantes programáticos na Disney+, através da criação de um novo programa de certificação com plataformas programáticas (DSP) selecionadas — Display & Video 360 da Google, The Trade Desk e Yahoo —, que permitem às marcas comprar espaços publicitários através desses parceiros em tempo real, noticia a Ad Age.

A Disney está a atualizar os canais programáticos para poder gerir os leilões de anúncios em tempo real, através do seu servidor de anúncios, durante os eventos de transmissão em direto, o que pode levar mais marcas a participar em licitações durante eventos desportivos e outros tipos de entretenimento. A compra de anúncios por licitação destina-se a anunciantes que compram em tempo real, evitando a necessidade de reservar antecipadamente o espaço publicitário.

A Disney vai encarregar os seus parceiros de tecnologia publicitária do controlo de qualidade dos anúncios provenientes dos leilões em tempo real e, eventualmente, outras DSP poderão também obter a certificação, refere Jamie Power, vice-presidente de vendas da Disney Advertising, em declarações à Ad Age.

A Disney tem vindo a construir lentamente um servidor próprio de anúncios, que gere as operações programáticas nas suas plataformas de ‘streaming’, avança Jamie Power, acrescentando que “esta medida vai abrir mais espaços publicitários no mercado dos desportos em direto”.

De acordo com este responsável, a Disney tem a meta de automatizar 75% do seu negócio de publicidade até 2027, o qual se encontra atualmente automatizado a 50%. “A nova dinâmica de compra está a afetar a negociação antecipada, uma vez que as marcas querem a flexibilidade de atuar nos mercados publicitários sem estarem presas a espaços garantidos”, argumenta o vice-presidente sénior de vendas da Disney Advertising.

“Estamos definitivamente a assistir a um declínio na programática garantida em favor da licitável”, considera ainda Jamie Power, referindo que “costumávamos ter um rácio de 30% de anúncios licitáveis e 70% de programáticos garantidos, portanto, estamos a assistir a uma mudança, e cada vez mais anunciantes estão a começar a comprar em tempo real”.

A Disney já tem um negócio de anúncios programáticos nas plataformas de ‘streaming’,  Disney+, ESPN+ a Hulu+, esta última que acaba de se fundir com a Fubo, formando um dos maiores serviços de televisão por assinatura do mundo. A Disney passa a ser proprietária de 70% da Fubo, cabendo à atual equipa de gestão da Fubo a responsabilidade de operar a nova parceria.

O acordo permite à Disney desenvolver uma nova plataforma dedicada ao desporto e às transmissões, aumentando o alcance das audiências e, por conseguinte, as oportunidades de venda de inventário publicitário.

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BBDO e Hearts&Science continuam a comunicar Novobanco

“É o terceiro concurso do Novobanco consecutivo ganho pela BBDO, após ter vencido o ‘pitch’ de rebranding em 2021 e de, em 2022, ter conquistado, também com a Hearts&Science, o concurso de media e comunicação integrada vigente até ao final de 2024”, informa a agência

A BBDO e a Hearts&Science vão continuar a comunicar o Novobanco, dando seguimento à parceria iniciada em 2024. Em consórcio, as duas agências venceram o concurso lançado pela instituição bancária em outubro do ano passado.

“A BBDO terá a seu cargo, a partir de 2025, a estratégia e desenvolvimento de todas as disciplinas de comunicação, ‘above’, ‘below’, digital e criação de conteúdos, em estreita colaboração com a Hearts&Science, que garante media, ‘data’ e ‘analytics'”, esclarece a agência em comunicado de imprensa.

A parceria entre BBDO e o banco mantém-se ininterrupta desde 2014. “É o terceiro concurso do Novobanco consecutivo ganho pela BBDO, após ter vencido o ‘pitch’ de ‘rebranding’ em 2021 e de, em 2022, ter conquistado, também com a Hearts&Science, o concurso de media e comunicação integrada vigente até ao final do ano de 2024”, salienta o documento.

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RTP vai continuar a ter publicidade depois de 2027

“Democraticamente fomos, em certo sentido, obrigados a desistir dessa ideia original”, assume Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares, em entrevista à CNN Portugal, admitindo que “a RTP deve tendencialmente nos próximos anos” deixar de exibir anúncios

A RTP vai continuar a ter publicidade depois de 2027, ao contrário do que o Governo anunciou na apresentação do plano de ação para a comunicação social, em outubro. “Tínhamos uma intenção original de libertar a RTP da publicidade comercial” mas “o Parlamento travou isso” e, “democraticamente, fomos, em certo sentido, obrigados a desistir dessa ideia original”, assume Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares, em entrevista à CNN Portugal.

Apesar do recuo, o Governo continua a defender o fim da publicidade na RTP. “Tínhamos uma medida que era impositiva e agora é uma recomendação”, refere o governante, revelando que o contrato de concessão do serviço público de rádio e de televisão da empresa estatal entra em consulta pública a 8 de janeiro.

“A RTP deve tendencialmente [deixar de ter publicidade] nos próximos anos, não temos um prazo, mas deve caminhar num sentido que a RTP1 deixe de ser financiada por publicidade comercial”, defende Pedro Duarte, relembrando que os órgãos de administração da empresa “sabem qual a orientação da tutela” e que, “se e quando entenderem que é conveniente podem, a partir deste momento, tomar a decisão de acabar com a publicidade na RTP1”.

A Assembleia da República aprovou, a 22 de novembro de 2024, com os votos favoráveis de toda a oposição, a proposta do Bloco de Esquerda que trava a redução de publicidade na RTP este ano, como sugeria inicialmente o plano de ação para a comunicação social do Governo. O documento previa a redução progressiva da publicidade a partir de 2025, com o fim definitivo a entrar em vigor em 2027.

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Adclick Group integra Auto Regulação Publicitária

“A ética e a transparência são pilares da nossa atuação e queremos fortalecer estes valores junto dos nossos parceiros, construindo um mercado digital mais responsável e confiável”, refere Bruno Salomão (na foto), CEO do Adclick Group

O Adclick Group, especializado em criação de conteúdo, marketing de influência e performance, junta-se à Auto Regulação Publicitária (ARP) para fortalecer a ética e a transparência no marketing digital e na publicidade. A intenção é promover práticas responsáveis que elevem os padrões do setor e que garantam que as campanhas publicitárias respeitam os direitos dos consumidores e as normas de leal concorrência.

“Este é um passo natural para nós. A ética e a transparência são pilares da nossa atuação e queremos fortalecer estes valores junto dos nossos parceiros, construindo um mercado digital mais responsável e confiável”, refere Bruno Salomão, CEO do Adclick Group, citado em comunicado de imprensa.

Fundada há cerca de 30 anos, a ARP promove a autorregulação no setor da comunicação comercial e a defesa da liberdade de expressão comercial, da leal concorrência e dos direitos dos consumidores nacionais. “A adesão do Adclick Group ao sistema independente de autorregulação é um passo importante para fomentar práticas publicitárias responsáveis e transparentes”, diz Bruno Salomão.

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Júlia Almeida é a nova diretora de relações públicas da Public’

“Liderar a área de relações públicas numa agência que acaba de nascer e que está completamente alinhada com a minha forma de pensar é uma oportunidade única”, assume Júlia Almeida (na foto). Bwin, Pingo Doce, Nacional e AEG figuram entre os primeiros clientes

Júlia Almeida é a nova diretora de relações públicas da Public’. Com cerca de 25 anos de experiência na área da comunicação e relações públicas, a nova responsável tem a ambição de posicionar a agência como uma referência no setor.

“Liderar a área de relações públicas numa agência que acaba de nascer e que está completamente alinhada com a minha forma de pensar é uma oportunidade única. Acredito que o setor das relações públicas em Portugal tem um enorme potencial para crescer e impactar positivamente as marcas e os seus públicos”, revela Júlia Almeida, citada em comunicado de imprensa.

Apresentada em outubro de 2024, a Public’ é a uma agência de comunicação focada na autenticidade das marcas, criada pela Luvin’. “Esta nova área é fundamental para o desenvolvimento de estratégias que combinem criatividade e resultados mensuráveis, fortalecendo a presença e reputação dos clientes junto dos seus públicos-alvo, num momento em que o mercado valoriza cada vez mais uma comunicação autêntica e eficaz”, informa a Public’, revelando que “da carteira de clientes, nesta área em particular, fazem parte marcas como Pingo Doce, Bwin, BacanaPlay, BodyConcept, DepilConcept, Nacional, AEG, Associação Smart Waste Portugal, entre outros”.

Licenciada em comunicação e jornalismo, Júlia Almeida passou por várias agências, incluindo a GCI e a UPPartner, onde coordenou equipas e projetos de consultoria estratégica, gestão de crise e marketing de influência. Entre 2012 e 2015, integrou o XIX Governo de Portugal como assessora do secretário de Estado da Agricultura.

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Meta acaba com verificação de factos, em nome da liberdade de expressão

Nas redes sociais da Meta passa a haver liberdade para criticar, por exemplo, pessoas da comunidade LGBTQ+ e caracterizar a homossexualidade como uma doença mental, mas não é previsível que os anunciantes as abandonem, devido ao alcance da publicidade no Facebook e Instagram

A Meta, dona do Facebook, Instagram e Threads, vai pôr termo à verificação de factos de terceiros, o que constitui uma alteração significativa à política de moderação de conteúdos da empresa, noticia o The Washington Post. A empresa liderada por Mark Zuckerberg revela que vai adotar um modelo de notas da comunidade, semelhante ao do X, que permite aos utilizadores adicionar contexto ou desmentir afirmações em notas que aparecem ao lado das publicações.

Repetindo pontos de vista há muito utilizados por Donald Trump seus aliados, Mark Zuckerberg justifica a medida num vídeo publicado nas redes sociais, argumentando que a abordagem da empresa à moderação de conteúdos resulta, com frequência, em “censura”. A Meta também vai abolir as restrições impostas aos temas mais polémicos, como a imigração e a identidade de género, concentrando-se em violações consideradas ilegais ou de alta gravidade.

A alteração é acompanhada por mudanças nas políticas de comunidade da Meta, que dão mais liberdade para criticar pessoas da comunidade LGBTQ+ e outros grupos marginalizados. As novas regras permitem publicações que apelam a restrições com base no género em casas de banho, desportos e escolas específicas, ou que caracterizam a homossexualidade como uma doença mental, por exemplo.

A decisão da Meta reflete a estratégia de Elon Musk quando comprou o Twitter, mas não se espera que os anunciantes abandonem as redes sociais da empresa, tal como sucedeu após as mudanças na política de moderação de conteúdos do X.

A Meta é uma plataforma muito maior e mais importante para os profissionais de marketing do que o X e tem resistido a controvérsias relativas ao teor dos seus conteúdos. Alguns dos principais anunciantes avançam ao The Wall Street Journal que não estão a planear reduzir os investimentos após as alterações, dado que os anúncios publicados na Meta lhes oferecem um retorno que não podem recusar.

“Ao contrário do X, a Meta é uma plataforma essencial para os anunciantes e será muito mais difícil abandonarem os investimentos, mesmo que as preocupações ligadas à segurança da marca aumentem”, explica Jasmine Enberg, vice-presidente e analista executiva da empresa de estudos de mercado eMarketer, em declarações ao The Washington Post.

Mark Zuckerberg reconhece que as alterações são um “compromisso” que permitirá a circulação de mais “conteúdos negativos” nas plataformas da Meta, aludindo a um “ponto de viragem cultural” estimulado pela vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais, que se tem manifestado frequentemente contra a verificação de factos, por considerar que esta constitui um impedimento à liberdade de expressão.

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