Campanhas omnicanal adaptadas às jornadas de consumo de media são mais eficazes
Quando as mensagens e a sua frequência são otimizadas em todos os canais, as campanhas omnicanal são 1,5 vezes mais persuasivas e 2,2 vezes menos saturantes, indica o estudo da The Trade Desk com a PA Consulting e a Brainsights
Daniel Monteiro Rahman
Só 31,9% das pesquisas de produtos online têm confiabilidade alta
Lisbon Digital School ensina a criar agência de marketing digital (com vídeo)
Portugueses compram menos presentes, mas gastam mais dinheiro
EssenceMediacom e JCDecaux dão vida a experiência de Natal da Coca-Cola
Campanha de Natal da Missão Continente angaria €1,5 milhões
IPG Mediabrands prevê crescimento de 6% do investimento publicitário nacional em 2025
Conheça cinco tendências de podcasts no mercado nacional
Imprensa em Portugal perde 124 mil leitores em 2024
As campanhas omnicanal são mais eficazes quando as marcas adaptam os planos de meios de acordo com as necessidades dos consumidores, em termos de meios de comunicação ao longo do dia, de acordo com o estudo da The Trade Desk com a PA Consulting e a Brainsights, analisado pelo World Advertising Research Center (WARC).
“Os canais são mais eficazes quando estão ligados entre si. Este estudo prova que a integração de vários canais numa estratégia omnicanal não só melhora o desempenho dos profissionais de marketing, como também cria uma experiência mais fluida e envolvente para as audiências”, explica Sara Picazo, diretora de investigação e ‘insights’ da The Trade Desk.
Os resultados revelam que as campanhas omnicanal, em que as mensagens e a sua frequência são otimizadas em todos os canais, são 1,5 vezes mais persuasivas e 2,2 vezes menos saturantes do que campanhas multicanais ‘desconectadas’. As campanhas ‘ligadas’ obtiveram 1,4 vezes mais atenção, 1,9 vezes mais ligação emocional e 1,2 vezes mais codificação da memória a longo prazo.
O estudo, desenvolvido para compreender a forma como os consumidores se envolvem com campanhas omnicanal, inclui uma experiência de ‘neuro-insight’ de três horas, na qual os participantes se envolveram com campanhas em televisão, áudio, publicidade exterior, digital e redes sociais.
Para os dados quantitativos, o estudo recorre a um quadro de espaços dinâmicos de envolvimento, para compreender o envolvimento da audiência nos meios de comunicação. São avaliadas três dimensões: mentalidades (as motivações emocionais e racionais subjacentes à forma como as pessoas se envolvem com os meios de comunicação), momentos (os contextos em que os meios de comunicação são utilizados e o que as pessoas estão a fazer nesse momento específico) e meios (media escolhidos, com base na mentalidade e momento em que as pessoas se encontram).
Com base neste quadro, são identificados oito espaços de envolvimento com os meios de comunicação, pelos quais as audiências navegam ao longo do dia, bem como os fatores que levam as audiências a envolverem-se com diferentes tipos de meios de comunicação social nesses espaços.
Tendo isto em conta, a análise da The Trade Desk propõe uma nova estrutura para a criação de planos omnicanal (ver infografia). Partindo da audiência (no centro), os anunciantes devem considerar em primeiro lugar os espaços de envolvimento dos meios de comunicação e as escolhas de meios de comunicação dentro destes, e depois começar a atribuí-los aos canais relevantes no plano de meios.
A ideia é ajudar as marcas a alcançar os principais resultados de uma campanha, incluindo a atenção, a ligação emocional, a imersão e a codificação.