Edição digital
PUB
BRANDED

Gestão de pessoas é o maior desafio para as lideranças de organizações cada vez mais dependentes da tecnologia

Estudo da consultora QSP, organizadora do QSP SUMMIT, realizado a propósito da 17ª edição do evento, que vai decorrer de 2 a 4 de julho de 2024, no Porto – Matosinhos, com o mote ‘Rethinking Organizations’

Brand SHARE
BRANDED

Gestão de pessoas é o maior desafio para as lideranças de organizações cada vez mais dependentes da tecnologia

Estudo da consultora QSP, organizadora do QSP SUMMIT, realizado a propósito da 17ª edição do evento, que vai decorrer de 2 a 4 de julho de 2024, no Porto – Matosinhos, com o mote ‘Rethinking Organizations’

Brand SHARE
Sobre o autor
Brand SHARE
Artigos relacionados
Garnier é a nova patrocinadora oficial do Meo Kalorama 2024
Marketing
Campanha global da Dove que questiona padrões de beleza gerados por IA chega a Portugal (com vídeo)
Publicidade
Rodrigo Freixo assume direção executiva de negócio da Coca-Cola na VML
Marketing
Apple é alvo das primeiras acusações ao abrigo do novo Regulamento de Mercados Digitais
Digital
Grupo Republica é parceiro oficial do programa TikTok Creative Exchange
Marketing
Medialivre conclui aquisição da Rádio SBSR e da Rádio Festival
Media
Só 44% do ‘branded content’ é considerado relevante, revela estudo
Marketing
Marco Agency assume comunicação nacional da Mangopay
Comunicação
Crédito Agrícola promove sustentabilidade em campanha institucional da Branding Key
Publicidade
Anunciantes já têm planos de contingência para enfrentar proibição do TikTok nos EUA
Digital
  • Modelos de educação e formação desajustados face às necessidades das organizações são um dos principais problemas identificados pelos profissionais do tecido empresarial.
  • Principais desafios para a gestão está nas pessoas, seja pela dificuldade de engagement dos colaboradores, seja pela de retenção de talento nas empresas.
  • Reconhecimento e valorização dos colaboradores (63,7%), comunicação aberta e transparente (52,6%), e uma liderança inspiradora (50,4%) são as três características consideradas mais importantes na gestão das organizações.
  • Gestores valorizam as pessoas, mas reconhecem a importância da tecnologia para o sucesso das organizações. A inteligência artificial (AI) será a tecnologia com maior impacto na gestão organizacional.

Quais são os principais desafios para o futuro empresarial? Como é que as organizações se estão a adaptar? E como é que os colaboradores sentem estas mudanças nas empresas onde trabalham? A QSP – Marketing Management & Research procurou responder a estas e outras questões, através de um estudo realizado no âmbito do lançamento de mais uma edição do QSP SUMMIT, junto de profissionais do tecido empresarial, sobretudo quadros médios e superiores, que partilham a sua visão sobre as mudanças e desafios inerentes ao mundo empresarial.

PUB

Para a grande maioria dos gestores que partilharam a sua visão sobre o mundo empresarial neste estudo, as pessoas assumem-se como o principal desafio de gestão. Tanto pela dificuldade de incutir uma cultura organizacional e o engagement dos colaboradores (apontada 60% dos inquiridos), como pela dificuldade de atrair e reter profissionais qualificados nos seus quadros (53,3%), uma preocupação com grande relevância para as organizações já que estes são cada vez mais escassos. 77% dos profissionais consideram os modelos de educação e formação atuais desajustados face às necessidades das organizações. Em contraponto, apenas 14,1% consideram ajustados, com os restantes 8,9% a não saberem.

Pedro Carneiro, Head of Marketing Research da QSP, entidade organizadora do QSP SUMMIT, refere que “estes valores demonstram que há um claro desconforto com os modelos educacionais atuais e uma vontade de reformulação de forma a corresponder melhor às necessidades das organizações, seja pela prioridade dada ao conteúdo teórico em detrimento do saber fazer, pela desconsideração das soft skills, ou mesmo pela pouca ligação ao mundo empresarial, como os resultados do estudo indicam. Os desafios que as organizações enfrentam, num ambiente de concorrência feroz e em constante mutação leva a que, principalmente os gestores de topo, sintam que os recém-formados devam estar mais preparados para as dinâmicas do mundo empresarial ”.

A agilidade na adaptação às mudanças do mercado, outro dos muitos temas debatidos ao longo dos três dias da edição deste ano do QSP SUMMIT, que decorre de 2 a 4 de julho, surge como o terceiro maior desafio atual da gestão (52,6%) para os inquiridos do estudo.

Valorizam colaboradores, mas falta investimento na diversidade e na sustentabilidade

Quais são as três características consideradas mais importantes na gestão das organizações? Os profissionais inquiridos destacam o reconhecimento e valorização dos colaboradores (63,7%), a comunicação aberta e transparente (52,6%), a liderança inspiradora (50,4%) e a agilidade organizacional (35,6%). A QSP procurou então perceber se estas características são promovidas nas organizações e percebe-se que em 25,2%, 20%, 22,3% e 26,7% dos casos, respetivamente, são pouco ou nada promovidas.

Embora assumam a valorização dos colaboradores como um fator importante na gestão, os inquiridos dão pouca relevância à inclusão, diversidade e equidade dentro das organizações. É vista como a característica mais importante na gestão das organizações por apenas 11,9% dos profissionais, sendo pouco ou nada promovida por 20,8% dos inquiridos do estudo realizado pela QSP.

Também a responsabilidade social e a sustentabilidade merecem pouco destaque pelos gestores. É destacada por apenas 20%, mas também há 23,7% que referem não ser promovida internamente nas organizações onde trabalham. Nos casos em que efetivamente há uma promoção, ainda que moderada, da sustentabilidade e responsabilidade social (76,3%), as iniciativas mais referidas como prioritárias em termos de responsabilidade social corporativa são a ética nos negócios (59,2%), a transparência (49,5%), a redução do impacto ambiental (48,5%) e a promoção da diversidade e inclusão (39,8%).

Para além da tecnologia, as pessoas são o centro da mudança

O estudo realizado pela QSP revela que 97,8% dos profissionais consideram a inovação essencial para o sucesso das organizações e 85,2% defendem que a tecnologia está a impactar positivamente a forma como as organizações operam. Nos próximos anos, espera-se que a inteligência artificial (AI) seja a tecnologia com maior impacto na gestão organizacional segundo 83% dos inquiridos. E, embora 18,8% não discriminem, espera-se que tanto a inteligência artificial generativa (57,1%), como a preditiva (50,9%) venham a ter um impacto significativo. Pedro Carneiro realça que “tratando-se de temas pouco difundidos no léxico dos portugueses, é natural haver alguma confusão nos conceitos do que é AI generativa e AI preditiva, porém fica claro que a inteligência artificial marcará o futuro da gestão organizacional”.

Há também 63% que acreditam que a Big Data e a análise de dados venha a ser a tecnologia com mais impacto no futuro a curto/médio prazo e 40,7% que apontam a automação. Outras tecnologias, como a Internet of Things (21,5%), a blockchain (14,1%), a realidade aumentada e virtual (9,6%) e o metaverso (8,9%) também são referidas.

No entanto, nem todas as empresas parecem estar preparadas para a mudança. 16,3% dos profissionais indicam que a sua organização tem uma capacidade baixa, ou até muito baixa, de adaptação à mudança e 43% veem a sua organização com uma capacidade moderada. No prisma oposto, 40,7% acreditam que a sua organização tem uma capacidade de adaptação à mudança elevada ou até muito elevada.

O estudo da QSP indica ainda que, atualmente, o foco no cliente e nas necessidades do mercado parece ser a estratégia prioritária da maioria das empresas, no entanto os inquiridos acreditam que, embora isso seja muito importante, o foco deveria estar principalmente no desenvolvimento de habilidades e competências dos colaboradores e também na flexibilidade organizacional e agilidade na tomada de decisões. O investimento em tecnologia e inovação, embora seja indicado por 33,3% dos profissionais como área prioritária atual nas suas empresas, deveria ser prioritária para 46,7%, demonstrando que ainda há um longo caminho a percorrer e que o investimento em tecnologia e inovação ainda não é o suficiente.

Para Pedro Carneiro, “mais uma vez, e ainda que o investimento em tecnologia e inovação seja visto como muito relevante e uma realidade cada vez mais premente para as organizações, os profissionais destacam o desenvolvimento de habilidades e competências dos colaboradores, demonstrando que, hoje, as pessoas continuam a estar no centro das organizações e a preocupação maior do tecido empresarial passa por garantir quadros valiosos e preparados para as mudanças que se adivinham”.

Rethinking Organizations

Os resultados do estudo realizado pela QSP – Marketing Management & Research, realizado junto de mais de 130 profissionais do tecido empresarial, permitiram fazer uma primeira análise sobre a temática do evento, explorando o cenário evolutivo do mundo empresarial e as estratégias que vêm a reformular as organizações como as conhecemos.

A 17ª edição do QSP SUMMIT, que vai decorrer de 02 a 04 de julho de 2024, no Porto – Matosinhos, será o palco para o debate e a partilha de conhecimento. Sob o tema ‘Rethinking Organizations’, mais de três mil e quinhentos participantes terão a oportunidade de ouvir durante os três dias do evento mais de 90 oradores a debater sobre as tendências da dinâmica organizacional e como as empresas estão a adaptar-se para enfrentar os desafios do mundo atual.

Mais informações podem ser consultadas no website oficial do evento http://www.qspsummit.pt/.

Sobre o autorBrand SHARE

Brand SHARE

Mais conteúdos
Artigos relacionados
Garnier é a nova patrocinadora oficial do Meo Kalorama 2024
Marketing
Campanha global da Dove que questiona padrões de beleza gerados por IA chega a Portugal (com vídeo)
Publicidade
Rodrigo Freixo assume direção executiva de negócio da Coca-Cola na VML
Marketing
Apple é alvo das primeiras acusações ao abrigo do novo Regulamento de Mercados Digitais
Digital
Grupo Republica é parceiro oficial do programa TikTok Creative Exchange
Marketing
Medialivre conclui aquisição da Rádio SBSR e da Rádio Festival
Media
Só 44% do ‘branded content’ é considerado relevante, revela estudo
Marketing
Marco Agency assume comunicação nacional da Mangopay
Comunicação
Crédito Agrícola promove sustentabilidade em campanha institucional da Branding Key
Publicidade
Anunciantes já têm planos de contingência para enfrentar proibição do TikTok nos EUA
Digital
PUB
Marketing

Garnier é a nova patrocinadora oficial do Meo Kalorama 2024

A marca estará presente com um stand, onde vai oferecer brindes e máquinas de jogos para proporcionar experiências interativas, promovendo os seus produtos e as práticas sustentáveis. Além do stand, a Garnier terá ainda uma pista de skate, a ser personalizada em tempo real pela Underdogs Gallery, e contando com a participação de skaters nacionais

A Garnier é uma das novas patrocinadoras oficiais do festival Meo Kalorama 2024,  festival de música, arte e cultura, que decorre de 29 a 31 de agosto, no Parque da Bela Vista, em Lisboa. Destacar as gamas de produtos ecologicamente responsáveis, reforçando a mensagem de que “é possível cuidar de si e do planeta ao mesmo tempo”, é o objetivo da Garnier com a associação ao festival.

A marca estará presente com um stand, onde vai oferecer brindes e máquinas de jogos para proporcionar aos festivaleiros atividades e experiências interativas, promovendo os seus produtos e a importância das práticas sustentáveis. Além do stand, a Garnier terá ainda uma pista de skate, a ser personalizada em tempo real pela Underdogs Gallery, e contando com a participação de vários skaters nacionais que irão realizar performances ao longo dos dias do festival.

“A Garnier é uma marca ‘fun’, que adora o espírito outdoor e, por isso, a nossa ligação com festivais de verão como o MEO Kalorama é natural. Este evento é não só um palco para a diversão e a boa música, mas também um referência em termos de sustentabilidade, algo com o qual a Garnier se identifica e apoia plenamente”, destaca Tiago Melo, diretor-geral da Garnier em Espanha e Portugal.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Publicidade

Campanha global da Dove que questiona padrões de beleza gerados por IA chega a Portugal (com vídeo)

Desenvolvida pela agência brasileira Soko, com direção criativa executiva de Vinícius Chagas, Rafael Alves e Marina Cota, direção de arte de Heloísa Lima, Pedro Miranda e Eduardo Diniz e redação de Lucas Abreu e Vitoria Ferrari, a campanha The Code (na foto) foi adaptada internamente pela Dove, para o mercado nacional

Lançada internacionalmente em abril, chega agora a Portugal a campanha publicitária The Code da Dove, desenvolvida pela agência criativa Soko, adquirida pela Accenture a 11 de junho. No ano em que assinala os 20 anos da promoção do conceito que valoriza a beleza real das mulheres, a marca alerta agora para os padrões estéticos gerados por inteligência artificial (IA), que tendem a apresentar rostos e silhuetas com padrões irrealistas, o que afeta a autoestima de milhares de consumidoras, de acordo com um estudo da Dove.

“Uma em cada cinco mulheres perderia um ano de vida para atingir o seu ideal de beleza e uma em cada cinco raparigas até aos 18 anos estaria disposta a sacrificar até cinco anos de vida para atingir o mesmo ideal”, informa a Dove em comunicado de imprensa. O inquérito realizado revela ainda que oito em cada 10 mulheres sentem ansiedade por causa das redes sociais e que, até aos 22 anos, metade das inquiridas dizem ser influenciadas a experimentar os produtos e tratamentos cosméticos que as influenciadoras digitais recomendam nas redes sociais.

A problemática vai ser discutida a 29 e 30 de junho, no Jardim da Estrela, em Lisboa, entre as 10h e as 18h, num evento de entrada gratuita. Além de aulas de ioga, workshops de cerâmica, sessões fotográficas e atividades para crianças, estão agendados quatro debates sobre beleza, autoestima, saúde mental e IA, moderados pela atriz e psicóloga Carla Andrino, que irá estar à conversa com nomes como Teresa Burnay, Ana Borges, Maria Seruya, José Sobral, Isabel Silva e Carolina Deslandes, que encerra o evento com um miniconcerto, no domingo.

O evento servirá também para fazer o lançamento oficial de The Code em Portugal. Com direção criativa executiva de Vinícius Chagas, Rafael Alves e Marina Cota, a nova campanha publicitária multimeios da agência brasileira Soko, que por via da aquisição da Accenture integra agora a Droga5, tem produção executiva de Marcelo Altschuler e Carol Pessini, direção de arte de Heloísa Lima, Pedro Miranda e Eduardo Diniz e redação de Lucas Abreu e Vitoria Ferrari. Barbara Alvarez assina a direção de fotografia.

Os materiais que a integram a campanha, com edição de Amy Rosenberg, de Malu Leopassi e da Cut + Run, têm produção da Saigon, efeitos visuais da The Mill e pós-produção visual da Nash. O filme publicitário foi adaptado internamente para o mercado nacional pela Dove, dando continuidade à estratégia de valorização feminina que a insígnia tem vindo a empreender desde 2004, com a ambição de combater estigmas e preconceitos que continuam a afetar a população feminina.

“Nos primeiros anos, a mensagem era sobretudo dirigida aos media e à indústria publicitária, mas, com a transferência do poder da criação de conteúdos a passar para a ponta dos nossos dedos, tornou-se imperativo educar e sensibilizar a população para a necessidade de não ajudar a propagar padrões de beleza irrealistas. Hoje, todos contribuímos com os conteúdos que partilhamos, quer seja no uso de editores de imagem, filtros ou no recurso à IA, que é uma ameaça real que afeta a autoestima das mulheres”, refere Maria Matos, diretora de marketing da Dove.

 

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Marketing

Rodrigo Freixo assume direção executiva de negócio da Coca-Cola na VML

Na nova função, o profissional (na foto), formado em comunicação e jornalismo pela Universidade Lusófona de Lisboa, tem a responsabilidade de liderar a equipa da VML que trabalha as marcas da The Coca-Cola Company na área comercial e de experiência de marca e do cliente

Rodrigo Freixo assume a direção executiva de negócio da The Coca-Cola Company através da agência VML, onde é diretor de experiência de marca. O profissional, que desde o início do ano acumula este cargo na VML com a direção de desenvolvimento de negócios na WPP Portugal, tem agora a responsabilidade de liderar a equipa da VML que vai trabalhar a área comercial e de experiência de marca e do cliente das marcas da The Coca-Cola Company.

“Tenho a responsabilidade de gerir uma equipa unida e criar soluções completas para a The Coca-Cola Company que ultrapassem barreiras geográficas, operacionais e de capacidades. Tudo isto integrado no Open X, solução criada pelo grupo quando ganhou a conta global e que tem revelado um êxito incrível ano após ano”, revela Rodrigo Freixo, em declarações ao M&P.

Formado em comunicação e jornalismo pela Universidade Lusófona de Lisboa, Rodrigo Freixo começou o percurso profissional na McDonald’s Portugal, como gestor de relações públicas. Posteriormente, integrou o grupo Impresa, onde trabalhou durante nove anos como jornalista, fotógrafo e editor de vídeo.

Quando troca o jornalismo pela gestão, Rodrigo Freixo vai para a Grey London, agência de publicidade onde ascende a coordenador internacional da Team Volvo. Posteriormente, entra no Grey Group como diretor global, sendo promovido a diretor-geral executivo. Até janeiro de 2024, assumiu o cargo de CEO da VML Portugal.

“O desafio é enorme e super entusiasmante, sobretudo numa altura em que a The Coca-Cola Company aposta numa transformação de todo o seu marketing que passa muito por mudar o ‘mindset’, mais do que aplicar novos processos. Estamos já a fazer algumas campanhas globais para a empresa com a nossa equipa na Europa e conseguimos estar nos maiores palcos mundiais, como o Tribeca Festival, com a campanha de Natal, e Cannes, entre outros. O objetivo é ir ainda mais longe e atingir a excelência criativa ano após ano”, refere o diretor executivo de negócio da The Coca-Cola Company através da VML.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
Digital

Apple é alvo das primeiras acusações ao abrigo do novo Regulamento de Mercados Digitais

Se for considerada culpada, a Apple poderá ter de pagar uma multa de até 10% dos €357 mil milhões anuais de receitas globais que gera. A coima pode ser aumentada para 20% das receitas globais, se a infração for repetida

A Comissão Europeia (CE) acusou a Apple de violar o novo Regulamento dos Mercados Digitais por impedir os programadores de aplicações na App Store de encaminharem livremente os consumidores para serviços mais baratos. As acusações, apresentadas a 24 de junho, são as primeiras a serem decretadas ao abrigo do novo regulamento europeu.

O Digital Markets Act (DMA), que entrou em vigor no início de 2024, estabelece uma lista de regras destinadas a assegurar que todos, incluindo as grandes empresas tecnológicas, cumprem as regras do mercado digital em condições de concorrência equitativas. As conclusões preliminares da CE resultam de uma investigação aberta em março de 2024.

Se for considerada culpada, a Apple poderá ter de pagar uma multa de até 10% dos €357 mil milhões anuais de receitas globais que gera, destaca a CE em comunicado de imprensa. A coima pode ser aumentada para 20% das receitas globais da empresa, se a infração for repetida.

Em reação às acusações da CE, a Apple argumenta que efetuou as alterações necessárias nos últimos meses, para cumprir o novo regulamento e as exigências d0s criadores de aplicações.

“Hoje, tomamos novas medidas para garantir que a Apple cumpre as regras do Regulamento de Mercados Digitais. Temos razões para crer que as regras da App Store, que não permitem que os criadores de aplicações comuniquem livremente com os seus próprios utilizadores, violam o DMA”, reforça Thierry Breton, comissário europeu de Mercado Interno.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
Marketing

Grupo Republica é parceiro oficial do programa TikTok Creative Exchange

A primeira colaboração com este programa da rede social da ByteDance é com a plataforma de reservas online de restaurantes TheFork. Envolveu a implementação de uma dinâmica criativa e a seleção de sete criadores de conteúdo nacionais, para as campanhas TheFork Summer e TheFork Fest

O Grupo Republica, que detém sete empresas ligadas ao marketing digital, é o novo parceiro oficial do TikTok Creative Exchange. Este programa conecta marcas com agências criativas, para produzir conteúdos orgânicos adaptados ao TikTok e às necessidades de cada marca, garantindo uma nova abordagem das marcas no que toca ao desenvolvimento de campanhas na plataforma digital.

“É uma situação de benefício mútuo, que permite às marcas investir um valor mínimo em meios e ter acesso a criadores de conteúdo para produzir os vídeos da campanha sem custo adicional. Estes conteúdos orgânicos, produzidos com as funcionalidades nativas do TikTok, ajustam-se bem ao que as audiências procuram na plataforma, potenciando os resultados da campanha. O segredo está em identificar os criadores certos para a marca e alinhados com os seus objetivos, sendo sempre necessário recorrer às agências parceiras do programa”, explica Diogo Soares Coelho, vice-presidente de estratégia e operações do Grupo Republica.

A primeira colaboração com este programa da rede social da ByteDance é com a plataforma de reservas online de restaurantes TheFork. Envolveu a implementação de uma dinâmica criativa e a seleção de sete criadores de conteúdo nacionais, para as campanhas TheFork Summer e TheFork Fest. As equipas internas do Grupo Republica analisaram tendências, determinaram a duração ideal dos vídeos e identificaram os criadores de conteúdo mais adequados. Desenvolveram guiões, ‘storytelling’ e finalizaram os conteúdos com ajustes visuais, edição e legendas, garantindo a conformidade com as diretrizes da campanha e o envolvimento do público-alvo.

“Estamos focados em continuar a trabalhar as marcas de uma perspetiva global, sem perder a nossa especialização. Contamos com equipas dedicadas nas áreas de estratégia, design, vídeo, UX/UI, desenvolvimento web e marketing digital, com líderes focados em indústrias específicas”, refere Martim Oliveira, CEO do Grupo Republica.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

Medialivre conclui aquisição da Rádio SBSR e da Rádio Festival

Com a compra, passa a integrar duas rádios e a estar presente em todos os setores da comunicação social, uma semana depois de ter lançado o canal noticioso Now. “Estas aquisições na área da rádio permitem ao grupo estruturar uma nova oferta”, diz Luís Santana, CEO da Medialivre, que detém a CMTV, o Correio da Manhã e a Sábado, entre outros

A Medialivre acaba de anunciar a conclusão da compra da Rádio SBSR e da Rádio Festival, dando continuidade à estratégia de crescimento do grupo de media, que passa a estar presente em todos os setores da comunicação social, integrando imprensa, televisão, digital e rádio. As aquisições permitem à Medialivre passar a ter um posicionamento de 360º graus, “oferecendo aos seus leitores, espetadores e ouvintes opções de qualidade, independência e de inovação”, informa o grupo de media em comunicado de imprensa.

“Há pouco mais de meio ano, quando criámos a Medialivre, anunciámos uma forte aposta na dinamização do setor em Portugal. O Now completou já uma semana de emissões, contribuindo para o aumento da oferta de televisão em Portugal e para a criação de emprego neste setor. Estas aquisições na área da rádio permitem ao grupo estruturar uma nova oferta, num meio que soube manter-se relevante e que é fundamental no panorama dos media nacionais”, defende Luís Santana, CEO da Medialivre, que detém a CMTV, o Correio da Manhã, a Sábado e o Record, entre outros meios de comunicação.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Marketing

Só 44% do ‘branded content’ é considerado relevante, revela estudo

Embora 73% dos portugueses afirmem que estão familiarizados com o formato, a maioria desvaloriza-o, avança o estudo Meaningful Brands, da Havas Media Network. De acordo com a análise da agência, apenas 46% dos consumidores nacionais consideram o ‘branded content’ memorável

Só 44% do ‘branded content’ é considerado relevante pelos consumidores nacionais, revela o estudo Meaningful Brands, conduzido internacionalmente pela Havas Media Network. Segundo a análise da agência, 73% dos portugueses sentem-se familiarizados com o formato promocional, mas só 46% é que o consideram memorável, com 54% dos inquiridos a assumir que, no contexto desafiante que a Europa vive atualmente, valorizam mais as marcas que apostem em conteúdos com mensagens positivas para se promoverem.

“Face à enorme quantidade de conteúdos disponíveis,  a credibilidade e a autenticidade são cruciais para assegurar relevância. Efetivamente, 84% dos portugueses acredita que as marcas devem ser transparentes em relação aos seus compromissos e promessas, logo os conteúdos que forem fiéis aos seus valores serão mais dignos de atenção por parte do público”, refere a Havas Media Network em comunicado de imprensa.

Segundo o estudo, 63% dos consumidores nacionais assumem que esperam que as insígnias apostem em comunicações que os ajudem a simplificar o seu dia a dia, enquanto 61% valorizam conteúdos que lhes indiquem formas de economizar tempo e dinheiro. Para 56%, o ideal é que essas comunicações apresentem novas ideias, “através da disponibilização de conteúdos que incluam novidades que sejam surpreendentes”, refere o documento, que salienta que “os conteúdos positivos serão mais facilmente notados”.

Quando são bem executadas, as propostas de ‘branded content’ tendem a inspirar as pessoas, levando-as a querer aprofundar os conhecimentos sobre as marcas e a partilhá-lo posteriormente com os que as rodeiam, defende a agência. “Os consumidores, quando se cruzam com conteúdos com os quais se identificam, procuram saber mais sobre o produto ou sobre a própria marca, e, sempre que tal sucede, são mais propensos a partilhá-los junto da sua comunidade”, garante a Havas Media Network.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Comunicação

Marco Agency assume comunicação nacional da Mangopay

A agência de comunicação, sediada em Espanha e com escritórios em 18 países, incluindo Portugal, vai tratar da estratégia de comunicação e assessoria de imprensa da tecnológica francesa em território nacional.

A Marco Agency expande o seu portefólio de clientes em Portugal, com a prestação de serviços à Mangopay, empresa de infraestruturas de pagamentos para plataformas de comércio eletrónico. A agência de comunicação, sediada em Espanha e com escritórios em 18 países, incluindo Portugal, vai tratar da estratégia de comunicação e assessoria de imprensa da tecnológica francesa em território nacional.

“O contexto de forte aceleração na adoção de plataformas digitais, devido ao surgimento e à expansão do comércio eletrónico, permite-nos traçar novas estratégias de comunicação, conjugando a capacidade da agência nos setores B2B, B2C e tecnológico”, refere Diana Castilho, diretora da Marco Agency, agência que também comunica marcas como a Action, a Prime Video, o Spotify, a Subway, a Ringana e a Autodoc e organizações como a Friends of Glass Portugal e o Banco de Investimento Europeu.

A Mangopay, que conquistou o prémio Best Platform and Marketplace Provider nos Merchant Payments Ecosystem Awards com uma solução de prevenção de fraudes e um Fintech Breakthrough Award, em março de 2024, apoia cerca de 250 milhões de utilizadores finais e já processou mais de €100 mil milhões em transações desde que foi criada, em 2013.

“O conhecimento da agência em estratégias de comunicação e relações públicas será fundamental para amplificar a nossa presença e relevância no mercado português, e conectar-nos localmente de forma mais eficaz com os nossos clientes e parceiros”, afirma Nuno Póvoas, diretor comercial da Mangopay em Portugal.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Publicidade

Crédito Agrícola promove sustentabilidade em campanha institucional da Branding Key

Produzida pela Rocky Studio, a campanha conta com direção criativa de Luísa Toffolo Rossit e direção de produção de Pedro Domingos, e está presente em rádio, imprensa, publicidade exterior, redes sociais e nas agências do banco

O Crédito Agrícola está a promover a sustentabilidade com a nova campanha institucional Valores Que Fazem Girar o Mundo, tendo por base os valores que o banco apoia. A campanha criada pela Branding Key integra-se na estratégia de comunicação para o triénio 2022-2024, sob o mote ‘Estamos cá por um bem maior’.

Os anúncios mostram pessoas em situações reais, que traduzem proximidade, solidariedade, competitividade e responsabilidade, sentimentos escolhidos com base nos investimentos sociais do Crédito Agrícola nestas áreas. Os múpis apresentam mensagens como ‘Proximidade faz girar o mundo’, ‘Solidariedade faz girar o mundo’, ‘Competitividade faz girar o mundo’ e ‘Sustentabilidade faz girar o mundo’, acompanhadas pela referência aos respetivos montantes investidos em cada uma delas.

A campanha, produzida pela Rocky Studio, conta com direção criativa de Luísa Toffolo Rossit e direção de produção de Pedro Domingues, e está presente em rádio, imprensa, publicidade exterior, redes sociais e nas agências do Crédito Agrícola. A locução é feita por Diogo Faria, José Pedro Vasconcelos e Luís Gaspar

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Digital

Anunciantes já têm planos de contingência para enfrentar proibição do TikTok nos EUA

Com mais de mil milhões de utilizadores em todo o mundo, a rede social da ByteDance é parte integrante das estratégias de marketing de inúmeras marcas. No entanto, segundo o Financial Times, os anunciantes estão a incluir cláusulas de rescisão que os protejam nos contratos que estão a assinar

As agências que trabalham com os maiores anunciantes do TikTok estão a preparar planos de contingência, para fazerem face à proibição da rede social nos Estados Unidos, prevista para janeiro de 2025. As medidas adotadas têm em conta cláusulas de rescisão nos contratos de investimento em publicidade que permitam cancelar o investimento, caso a plataforma chinesa da ByteDance venha a ser proibida no país, e redirecionar o investimento para outras plataformas.

O diretor de uma agência publicitária, citado pelo Financial Times, avança que a ameaça de proibição está a causar apreensão entre alguns anunciantes e até a ter um efeito inibidor nos investimentos de algumas marcas, mas apela à moderação. “É preciso manter uma certa distância”, refere o responsável, relembrando que “não existe falta de espaços para promover”. “O que acontece é que é no TikTok que muitos deles estão a investir mais neste momento”, refere a mesma fonte não-identificada.

Outro responsável de uma agência publicitária refere que a possível proibição está a condicionar os planos de investimento dos clientes, defendendo que as outras redes sociais vão certamente beneficiar com a eventual redistribuição de anúncios. “As audiências vão ter de ir para algum lado e o nosso investimento vai acompanhá-las”, afirma a fonte anónima.

Mesmo que os Estados Unidos não tomem nenhuma medida para banir a plataforma digital chinesa, os efeitos da publicidade negativa já afetaram negativamente a reputação do TikTok perante alguns anunciantes, o que terá repercussões ao longo dos próximos meses, refere um diretor de publicidade, questionado pelo Financial Times. “Há mais marcas a considerar o impacto negativo dos investimentos e o retorno que obtêm nesta rede social”, acrescenta.

O TikTok, que conta com mais de mil milhões de utilizadores em todo o mundo, é uma parte integrante das estratégias de marketing de diversas marcas, devido à sua popularidade entre as audiências mais jovens, menos propensas à publicidade tradicional.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.